SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Prof. Dr Manoel Garcia Jr.
Técnicas de análise
microbiológicas
Nutrição Microbiana
• Nutrição: Fornecimento de substâncias nutritivas para o
crescimento bacteriano (Energia e Matéria Plástica)
• Cultura: Propagação do microrganismo em condições
adequadas (Exigências Nutricionais e Ambientais)
Nutrição Microbiana
• De todos os organismos vivos, os microrganismos são os mais
versáteis e diversificados em suas exigências nutricionais.
• Alguns são tão exigentes quanto o homem e outros animais.
• Todos os organismos vivos compartilham algumas
necessidades nutricionais em comum:
o Carbono
o Nitrogênio
o Água
Classificação dos meios de Cultura
•Estado Físico
Líquido
(Turvação do meio)
Sólido
(1,5 a 2,0%) (Colônias)
Semi-Sólido (0,5%)
(Movimento)
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
Agar Sangue
Agar Chocolate
Lowenstein -Jensen
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
(Seletivos)
Agar MacConkey
Agar Manitol Sal
Agar Bacillus cereus
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
(Seletivos)
Eosin Methilen Blue (EMB)
Oxoid Chromogenic Listeria Agar (OCLA)
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
Agar Sangue Padrão de Hemólise Agar Sangue
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
(Seletivos)
Agar MacConkey
(Fermentação da Lactose) Agar Salmonella Shigella
Classificação dos meios de Cultura
•Poder Seletivo e Diferencial
Agar Tríplice Açucar Ferro (TSI) Agar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD)
Classificação dos meios de Cultura
•Enriquecimento
Caldo Lactosado
Caldo Tetrationato
Preparo de meios de Cultura
Importância do Metabolismo
• Avaliar a diversidade e versatilidade bioquímica
• Relação microrganismos e doenças
• Papel dos microrganismos na natureza
• Explorar os microrganismos economicamente
• Cultivo, crescimento e controle dos meios.
• Controle dos processos de deterioração de materiais
• Reciclagem da matéria
Visão Geral do Metabolismo
Crescimento bacteriano
Alguns pesquisadores dividem a história da Microbiologia em Eras:
5000 a.C.
Era dos
MMR
A partir da Era do Cultivo, as primeiras culturas bacterianas eram
realizadas APENAS em meio SÓLIDO e, desde então, descrever a aparência das
colônias vem sendo uma importante ferramenta na microbiologia.
A morfologia é influenciada PELO TIPO DO MEIO E PELAS CONDIÇÕES
DE CRESCIMENTO, cuidados devem ser tomados antes de descrever os
parâmetros. Uma boa determinação da morfologia das colônias depende de
uma boa semeadura pois necessita-se que as colônias sejam bem separadas.
FORMA CIRCULAR
MARGEM INTEIRA
ELEVAÇÃO CONVEXA
Serratia marcescens Staphylococcus aureus
FORMA IRREGULAR
ELEVAÇÃO PLANA
MARGEM ONDULADA
FORMA FILAMENTOSA
ELEVAÇÃO PAPILADA
MARGEM FILAMENTOSA
Mycobacterium smegmatis Streptomyces albus
FORMA CIRCULAR
ELEVAÇÃO PAPILADA
MARGEM INTEIRA
FORMA IRREGULAR
ELEVAÇÃO PLANA
MARGEM LOBULADA
Pasteurella multocida Isolado desconhecido
FORMA RIZOIDE
ELEVAÇÃO PLANA
MARGEM FILAMENTOSA
FORMA CIRCULAR
ELEVAÇÃO PLANA
Nocardia asteroides Pseudomonas aeruginosa
FORMA CIRCULAR
ELEVAÇÃO CONVEXA
MARGEM INTEIRA
Streptococcus salivarius Streptomyces albus
R =(C x c x d)/r
• R = Resultado
• C = número de colônias contadas
• c = número de colônias confirmadas
• r = número de colônias repicadas
• d = diluição utilizada
Resultado final= Rt (colônias típicas) + Ra (colônias atípicas)
Diluição 10-2 = 30 colônias contadas, das quais 20 eram típicas e 10 atípicas.
• Para confirmação, foram repicadas 5 colônias de cada tipo.
• Quatro colônias típicas e duas atípicas apresentaram resultado positivo nos testes
confirmativos.
• Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias típicas:
• RT = ?
• Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias atípicas:
• RA = ?
• O resultado final será igual à soma das colônias típicas e atípicas confirmadas:
• Resultado final = RT + RA = ????????????? UFC/g ou mL.
Ex:
Diluição 10-2 = 30 colônias contadas, das quais 20 eram típicas e 10 atípicas.
• Para confirmação, foram repicadas 5 colônias de cada tipo.
• Quatro colônias típicas e duas atípicas apresentaram resultado positivo nos testes
confirmativos.
• Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias típicas:
• RT = 20 x 4 x 100/5 = 1.600
• Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias atípicas:
• RA = 10 x 2 x 100/5 = 400
• O resultado final será igual à soma das colônias típicas e atípicas confirmadas:
• Resultado final = RT + RA = 1600 + 400 = 2000 = 2,0 x 103 UFC/g ou mL.
Ex:

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Meios de cultura e padrão de colônia (1).pdf

AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx
AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptxAULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx
AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptxIsabellaMacedo19
 
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoGenética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoRoulber Carvalho
 
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).pptAlexAnjos11
 
Aula 2 introducao a microb de alimentos 20140316141849
Aula 2   introducao a microb de alimentos 20140316141849Aula 2   introducao a microb de alimentos 20140316141849
Aula 2 introducao a microb de alimentos 20140316141849Elmo Oliveira
 
Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquelRaquel Freiry
 
Aula 1 Prof Guth Berger
Aula 1 Prof Guth BergerAula 1 Prof Guth Berger
Aula 1 Prof Guth BergerMatheus Yuri
 
Introdução à Biologia.pptx
Introdução à Biologia.pptxIntrodução à Biologia.pptx
Introdução à Biologia.pptxmayklove1
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Tamara Garcia
 
Meios de cultura.ppt
Meios de cultura.pptMeios de cultura.ppt
Meios de cultura.pptAlexAnjos11
 
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdfMarciaRodrigues615662
 
Evolução e mecanismos de especiação
Evolução e mecanismos de especiaçãoEvolução e mecanismos de especiação
Evolução e mecanismos de especiaçãoKim Matheus
 
7 taxonomia procariotas med-vet
7 taxonomia procariotas med-vet7 taxonomia procariotas med-vet
7 taxonomia procariotas med-vetlurdidapk
 

Semelhante a Meios de cultura e padrão de colônia (1).pdf (20)

AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx
AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptxAULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx
AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx
 
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoGenética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiação
 
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Aula 2 introducao a microb de alimentos 20140316141849
Aula 2   introducao a microb de alimentos 20140316141849Aula 2   introducao a microb de alimentos 20140316141849
Aula 2 introducao a microb de alimentos 20140316141849
 
AULA 02 - MICRO.pdf
AULA 02 - MICRO.pdfAULA 02 - MICRO.pdf
AULA 02 - MICRO.pdf
 
Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquel
 
Aula 1 Prof Guth Berger
Aula 1 Prof Guth BergerAula 1 Prof Guth Berger
Aula 1 Prof Guth Berger
 
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do soloNematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
 
Introdução à Biologia.pptx
Introdução à Biologia.pptxIntrodução à Biologia.pptx
Introdução à Biologia.pptx
 
AQUICULTURA
AQUICULTURAAQUICULTURA
AQUICULTURA
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Meios de cultura.ppt
Meios de cultura.pptMeios de cultura.ppt
Meios de cultura.ppt
 
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
 
2016 Frente 3 módulo 12 Relacoes Ecologicas
2016 Frente 3 módulo 12 Relacoes Ecologicas2016 Frente 3 módulo 12 Relacoes Ecologicas
2016 Frente 3 módulo 12 Relacoes Ecologicas
 
Evolução e mecanismos de especiação
Evolução e mecanismos de especiaçãoEvolução e mecanismos de especiação
Evolução e mecanismos de especiação
 
Introdução à microbiologia
Introdução à microbiologiaIntrodução à microbiologia
Introdução à microbiologia
 
7 taxonomia procariotas med-vet
7 taxonomia procariotas med-vet7 taxonomia procariotas med-vet
7 taxonomia procariotas med-vet
 

Último

Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxdoliveira4es
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...FranciscaDamas3
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogerswolfninja1
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfLinabuzios
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOuedamm2019
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisJoyceNogueira11
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIACarlosLinsJr
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxNaira85
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfpamelapsiborges
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayAnaCarolinaLeitePint
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxkassiasilva1571
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisejulimarapires
 

Último (12)

Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 

Meios de cultura e padrão de colônia (1).pdf

  • 1. Prof. Dr Manoel Garcia Jr. Técnicas de análise microbiológicas
  • 2. Nutrição Microbiana • Nutrição: Fornecimento de substâncias nutritivas para o crescimento bacteriano (Energia e Matéria Plástica) • Cultura: Propagação do microrganismo em condições adequadas (Exigências Nutricionais e Ambientais)
  • 3. Nutrição Microbiana • De todos os organismos vivos, os microrganismos são os mais versáteis e diversificados em suas exigências nutricionais. • Alguns são tão exigentes quanto o homem e outros animais. • Todos os organismos vivos compartilham algumas necessidades nutricionais em comum: o Carbono o Nitrogênio o Água
  • 4. Classificação dos meios de Cultura •Estado Físico Líquido (Turvação do meio) Sólido (1,5 a 2,0%) (Colônias) Semi-Sólido (0,5%) (Movimento)
  • 5. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial Agar Sangue Agar Chocolate Lowenstein -Jensen
  • 6. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial (Seletivos) Agar MacConkey Agar Manitol Sal Agar Bacillus cereus
  • 7. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial (Seletivos) Eosin Methilen Blue (EMB) Oxoid Chromogenic Listeria Agar (OCLA)
  • 8. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial Agar Sangue Padrão de Hemólise Agar Sangue
  • 9. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial (Seletivos) Agar MacConkey (Fermentação da Lactose) Agar Salmonella Shigella
  • 10. Classificação dos meios de Cultura •Poder Seletivo e Diferencial Agar Tríplice Açucar Ferro (TSI) Agar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD)
  • 11. Classificação dos meios de Cultura •Enriquecimento Caldo Lactosado Caldo Tetrationato
  • 12. Preparo de meios de Cultura
  • 13. Importância do Metabolismo • Avaliar a diversidade e versatilidade bioquímica • Relação microrganismos e doenças • Papel dos microrganismos na natureza • Explorar os microrganismos economicamente • Cultivo, crescimento e controle dos meios. • Controle dos processos de deterioração de materiais • Reciclagem da matéria
  • 14. Visão Geral do Metabolismo Crescimento bacteriano
  • 15. Alguns pesquisadores dividem a história da Microbiologia em Eras: 5000 a.C. Era dos MMR
  • 16. A partir da Era do Cultivo, as primeiras culturas bacterianas eram realizadas APENAS em meio SÓLIDO e, desde então, descrever a aparência das colônias vem sendo uma importante ferramenta na microbiologia.
  • 17. A morfologia é influenciada PELO TIPO DO MEIO E PELAS CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO, cuidados devem ser tomados antes de descrever os parâmetros. Uma boa determinação da morfologia das colônias depende de uma boa semeadura pois necessita-se que as colônias sejam bem separadas.
  • 18. FORMA CIRCULAR MARGEM INTEIRA ELEVAÇÃO CONVEXA Serratia marcescens Staphylococcus aureus
  • 19. FORMA IRREGULAR ELEVAÇÃO PLANA MARGEM ONDULADA FORMA FILAMENTOSA ELEVAÇÃO PAPILADA MARGEM FILAMENTOSA Mycobacterium smegmatis Streptomyces albus
  • 20. FORMA CIRCULAR ELEVAÇÃO PAPILADA MARGEM INTEIRA FORMA IRREGULAR ELEVAÇÃO PLANA MARGEM LOBULADA Pasteurella multocida Isolado desconhecido
  • 21. FORMA RIZOIDE ELEVAÇÃO PLANA MARGEM FILAMENTOSA FORMA CIRCULAR ELEVAÇÃO PLANA Nocardia asteroides Pseudomonas aeruginosa
  • 22. FORMA CIRCULAR ELEVAÇÃO CONVEXA MARGEM INTEIRA Streptococcus salivarius Streptomyces albus
  • 23. R =(C x c x d)/r • R = Resultado • C = número de colônias contadas • c = número de colônias confirmadas • r = número de colônias repicadas • d = diluição utilizada Resultado final= Rt (colônias típicas) + Ra (colônias atípicas)
  • 24. Diluição 10-2 = 30 colônias contadas, das quais 20 eram típicas e 10 atípicas. • Para confirmação, foram repicadas 5 colônias de cada tipo. • Quatro colônias típicas e duas atípicas apresentaram resultado positivo nos testes confirmativos. • Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias típicas: • RT = ? • Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias atípicas: • RA = ? • O resultado final será igual à soma das colônias típicas e atípicas confirmadas: • Resultado final = RT + RA = ????????????? UFC/g ou mL. Ex:
  • 25. Diluição 10-2 = 30 colônias contadas, das quais 20 eram típicas e 10 atípicas. • Para confirmação, foram repicadas 5 colônias de cada tipo. • Quatro colônias típicas e duas atípicas apresentaram resultado positivo nos testes confirmativos. • Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias típicas: • RT = 20 x 4 x 100/5 = 1.600 • Aplicando-se a fórmula, teremos para colônias atípicas: • RA = 10 x 2 x 100/5 = 400 • O resultado final será igual à soma das colônias típicas e atípicas confirmadas: • Resultado final = RT + RA = 1600 + 400 = 2000 = 2,0 x 103 UFC/g ou mL. Ex: