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ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO EM OFFSHORE
I Semana Acadêmica de Nutrição
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
Julia Ramalho
juliaramalho.nut@gmail.com
Junho 2019
OFFSHORE
=
AFASTADO DA COSTA
RANCHO
DIFERENTES MODALIDADES
DE TRANSPORTE
14/14 dias
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28/28 dias
Boa remuneração
Comunicação
Bom relacionamento
Cursos específicos:
CBSP e HUET
24h de funcionamento
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MERCADO DE
TRABALHO
EMBARQUE ROTINA
OFFSHORE
- Alimentação e Logística de rancho
- Controle Sanitário: Higienização; Manejo de resíduos
Água; Pragas; Saúde dos manipuladores
- DDSMS: Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde
-Hotelaria, entretenimento, comunicação e
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NUTRICIONISTA:
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ATIVIDADES DO NUTRICIONISTA Inerentes à UAN
- Planejamento de cardápio.
- Controle de custos.
- Qualificação de fornecedores.
- Pedido de rancho.
- Controle da logística de rancho.
- Controle de estoque.
- Atividades de coordenação e controle da produção.
- Supervisão e capacitação da equipe.
- Comunicação com a base on shore através de relatórios técnicos.
- Acompanhar fiscalização e auditorias.
DESAFIOS
- Nutrição é novidade para o setor e o setor é novidade para a Nutrição
- Poucos estudos na área
- Falta de capacitação e conscientização dos colaboradores: vícios e mitos
- Planejar e executar especificações dos termos de referência dos contratos
Resolução CFN nº 600 de 2018
Hotelaria Marítima é um subsegmento inserido na área de atuação de Nutrição
em Alimentação Coletiva.
Norma Regulamentadora n°30 de 2013 (NR-30/2013)
Dispõe sobre segurança e saúde no trabalho aquaviário.
RDC 72, de 29 de Dezembro de 2009
Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos portos de controle
sanitário instalados em território nacional, e embarcações que por eles transitem.
RDC 216, de 15 de Setembro de 2004
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-Exposição a riscos de acidentes e de saúde.
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- Estão distantes de eventos sociais e de família.
- Os raros momentos de lazer e as refeições são
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sobre trabalho, falta de distração com assuntos e
afazeres diferentes do campo laboral.
- Os alimentos se tornam um meio de distração a
bordo.
- Relatos de ganho de peso a bordo e episódios
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embarque.
ALIMENTAÇÃO A BORDO
- Grandes refeições: self-service ou misto com prato proteico porcionado.
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- Bebidas e doces: livre de demanda ou comercializadas
- Preparações típicas de grandes refeições durante pequenas refeições para
atender diferentes turnos de trabalho.
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PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS
- Perfil da clientela e estimativa energética
- Considerar a frequência de recebimento da unidade
- Adequar o cardápio ao pedido de rancho
- Adequar o armazenamento para utilização de gêneros
mais frescos
- Reduzir oferta de açúcar, gordura saturada, gordura
trans, sódio e conservantes.
- Reduzir oferta frituras.
- Utilizar temperos naturais.
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AQUISIÇÃO DE GÊNEROS
- Definição e controle do orçamento
- Definição do Padrão de Identidade e
Qualidade (PIQ) dos produtos
- Seleção e desenvolvimento de fornecedores
- Planejamento de compras e requisição
LOGÍSTICA DE RANCHO
- Capacidade técnica do fornecedor
-Planejamento adequado da entrega: local e horário
- Organização e expedição do material
- Tipo de transporte e acondicionamento
- Transporte seguro do alimento
- Segurança e proteção da carga durante o
transporte
- Inspeção e lacre dos contêineres
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RECEBIMENTO DE RANCHO
- Local seguro e adequado
- Conferência quantitativa e qualitativa
dos produtos
- Controle de qualidade
- Comunicação com o setor de compras
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agilidade
IMPACTO DA LOGÍSTICA DE RANCHO NA ALIMENTAÇÃO A BORDO
- Grande possibilidade de perdas: especificar no contrato.
- Abastecimento: limitação de produtos frescos durante todo o embarque.
- Grande quantidade de produtos diferentes recebidos de uma única vez.
- Cardápio: variedade reduzida de produtos frescos.
- Todos os itens do cardápio recebidos em uma única entrega.
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RECURSOS HUMANOS EQUIPE
Cozinha: chefe de cozinha, cozinheiro,
auxiliar de cozinha; saladeiro;
saloneiro (garçom) e
paioleiro (estoquista)
Limpeza, lavanderia e governança: Taifeiro
Outras funções: recepcionista; rádio
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técnico de segurança
do trabalho
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“AQUELES QUE SÃO LOUCOS O BASTANTE PARA
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  • 1. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM OFFSHORE I Semana Acadêmica de Nutrição CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA Julia Ramalho juliaramalho.nut@gmail.com Junho 2019
  • 3. 14/14 dias 14/21 dias 28/28 dias Boa remuneração Comunicação Bom relacionamento Cursos específicos: CBSP e HUET 24h de funcionamento turnos de 12h Máx. de 2h extras MERCADO DE TRABALHO EMBARQUE ROTINA OFFSHORE
  • 4. - Alimentação e Logística de rancho - Controle Sanitário: Higienização; Manejo de resíduos Água; Pragas; Saúde dos manipuladores - DDSMS: Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde -Hotelaria, entretenimento, comunicação e comercialização de produtos NUTRICIONISTA: PROFISSIONAL DE SAÚDE
  • 5. ATIVIDADES DO NUTRICIONISTA Inerentes à UAN - Planejamento de cardápio. - Controle de custos. - Qualificação de fornecedores. - Pedido de rancho. - Controle da logística de rancho. - Controle de estoque. - Atividades de coordenação e controle da produção. - Supervisão e capacitação da equipe. - Comunicação com a base on shore através de relatórios técnicos. - Acompanhar fiscalização e auditorias.
  • 6. DESAFIOS - Nutrição é novidade para o setor e o setor é novidade para a Nutrição - Poucos estudos na área - Falta de capacitação e conscientização dos colaboradores: vícios e mitos - Planejar e executar especificações dos termos de referência dos contratos
  • 7. Resolução CFN nº 600 de 2018 Hotelaria Marítima é um subsegmento inserido na área de atuação de Nutrição em Alimentação Coletiva. Norma Regulamentadora n°30 de 2013 (NR-30/2013) Dispõe sobre segurança e saúde no trabalho aquaviário. RDC 72, de 29 de Dezembro de 2009 Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e embarcações que por eles transitem. RDC 216, de 15 de Setembro de 2004 Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. SMG “N” nº 604 de 11 de setembro de 2002 Normatiza e uniformiza as ações de fiscalização de veículos que transportam alimentos.
  • 8. PERFIL DA CLIENTELA -Exposição a riscos de acidentes e de saúde. -Estresse elevado. - Estão distantes de eventos sociais e de família. - Os raros momentos de lazer e as refeições são acompanhados de ruídos, vibrações e conversas sobre trabalho, falta de distração com assuntos e afazeres diferentes do campo laboral. - Os alimentos se tornam um meio de distração a bordo. - Relatos de ganho de peso a bordo e episódios de compulsão. - IMC: critério de saúde para aptidão ao embarque.
  • 9. ALIMENTAÇÃO A BORDO - Grandes refeições: self-service ou misto com prato proteico porcionado. - Pequenas refeições: self-service ou livre demanda. - Bebidas e doces: livre de demanda ou comercializadas - Preparações típicas de grandes refeições durante pequenas refeições para atender diferentes turnos de trabalho. - Domingo: churrasco.
  • 10. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS - Perfil da clientela e estimativa energética - Considerar a frequência de recebimento da unidade - Adequar o cardápio ao pedido de rancho - Adequar o armazenamento para utilização de gêneros mais frescos - Reduzir oferta de açúcar, gordura saturada, gordura trans, sódio e conservantes. - Reduzir oferta frituras. - Utilizar temperos naturais. - Reduzir a utilização de alimentos ultraprocessados.
  • 11. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS - Definição e controle do orçamento - Definição do Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) dos produtos - Seleção e desenvolvimento de fornecedores - Planejamento de compras e requisição
  • 12. LOGÍSTICA DE RANCHO - Capacidade técnica do fornecedor -Planejamento adequado da entrega: local e horário - Organização e expedição do material - Tipo de transporte e acondicionamento - Transporte seguro do alimento - Segurança e proteção da carga durante o transporte - Inspeção e lacre dos contêineres - Fiscalização sanitária
  • 13. RECEBIMENTO DE RANCHO - Local seguro e adequado - Conferência quantitativa e qualitativa dos produtos - Controle de qualidade - Comunicação com o setor de compras - Comunicação com os fornecedores: agilidade
  • 14. IMPACTO DA LOGÍSTICA DE RANCHO NA ALIMENTAÇÃO A BORDO - Grande possibilidade de perdas: especificar no contrato. - Abastecimento: limitação de produtos frescos durante todo o embarque. - Grande quantidade de produtos diferentes recebidos de uma única vez. - Cardápio: variedade reduzida de produtos frescos. - Todos os itens do cardápio recebidos em uma única entrega. - Custo elevado.
  • 15. RECURSOS HUMANOS EQUIPE Cozinha: chefe de cozinha, cozinheiro, auxiliar de cozinha; saladeiro; saloneiro (garçom) e paioleiro (estoquista) Limpeza, lavanderia e governança: Taifeiro Outras funções: recepcionista; rádio operador; técnico de manutenção; técnico de segurança do trabalho Recrutamento e Seleção Supervisão Avaliação de desempenho Capacitação Saúde Qualidade de vida
  • 16. CAPACITAÇÃO PREPARAR O INDIVÍDUO PARA DESENVOLVER UMA ATIVIDADE COM AUTONOMIA
  • 17. CONTROLE DE QUALIDADE - Relatórios técnicos / não conformidades - Formulários de controle sanitário - Pesquisas de satisfação - Programa de capacitação - Relatórios de auditorias - Plano de ação
  • 18. O DIFERENCIAL - Nutricionista é promotor de saúde - Influenciar pessoas - Conhecer e ouvir o seu cliente - Atualização em Nutrição - Complementar o estudo de outras áreas - Networking com outros profissionais - Buscar a solução
  • 19. “AQUELES QUE SÃO LOUCOS O BASTANTE PARA ACHAR QUE PODEM MUDAR O MUNDO SÃO AQUELES QUE MUDAM” Steve Jobs