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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– DIACDIAC
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
MOSFET de Potência
Metal-Oxide Semiconductor Field Effect Transistor
O MOSFET é uma chave ativa com camadas semicondutoras N e P, cujo
controle de condução é feito por um terminal isolado chamado de gate
(porta)
3
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(porta)
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Quando uma tensão VGS adequada é aplicada, o MOSFET entra em
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Símbolo (Canal N) Curva v x i (ideal) Curva v x i (real)
4
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D (dreno)
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Símbolo (Canal N) Curva v x i (ideal) Curva v x i (real)
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Possui um diodo intrínseco em anti-paralelo, também conduzindo
correntes negativas
O diodo intrínseco possui tempo de comutação maiores do que o MOSFET
A resistência de condução RDSon possui coeficiente de temperatura
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5
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Diodo intrínseco em anti-paralelo
A junção p-n- resulta em um diodo em anti-paralelo (body diode) com
sentido de condução dreno-source
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diodo, com capacidade de conduzir a corrente nominal do MOSFET
Mas, os tempos de
6
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Mas, os tempos de
recuperação deste diodo são
normalmente significativos
As elevadas correntes que
fluem durante a recuperação
reversa do diodo podem
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componente
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Circuito de prevenir a condução do diodo intrínseco
Característica do
MOSFET de potência
MOSFET de potência
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7
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Circuito equivalente do MOSFET
Cgs: elevada e praticamente constante
Cgd: pequena e altamente não linear
Cds: média e altamente não linear
Os tempo de comutação são
8
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Os tempo de comutação são
determinados pelo tempo necessário
para carregar e descarregar estas
capacitâncias
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
Características de MOSFETs de Potência comerciais
RDSon aumenta rapidamente com o valor de Vds suportável
Os MOSFETS normalmente são utilizados para aplicações com Vds < 400V
9
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
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10
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência
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A principal vantagem dos MOSFETs é que são acionados por nível de
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Estes semicondutores estão disponíveis em faixas de até mais de 1000V,
porém com baixas potências, da ordem de 100W, e baixas tensões
11
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Os tempos de comutação são de 50n a 200 ns. Em tensões superiores a 400
e 500V, os dispositivos formados por portadores minoritários (IGBT por
exemplo) possuem uma queda direta menor. A única exceção é em
aplicações onde a velocidade de comutação é mais importante do que o
custo do semicondutor para obter queda em condução aceitável.
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– GTOGTO
Tiristores Gate-turn-off (GTO)
Os GTOs, basicamente, são SCRs com controle de desligamento, ou seja,
possuem mais um terminal de porta, que serve para parar sua condução.
A figura a seguir ilustra seu símbolo, bem como um circuito simplificado
típico de supressão (snubber), obrigatório neste caso, que reduz os picos
12
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típico de supressão (snubber), obrigatório neste caso, que reduz os picos
de tensão quando conectado a cargas indutivas.
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– GTOGTO
Necessitam circuito de disparo mais complexo, devido aos parâmetros de
tempo de disparo e de desligamento, e elevada corrente de desligamento
(baixo ganho)
Utilizado em circuitos de alta potência, uma vez que pode trabalhar com
tensões acima de 4,5kV, altas correntes (kA) e a uma frequência de
chaveamento de algumas centenas de Hertz a 10kHz
13
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
IGBT
Insulated Gate Bipolar Transistor
Os IGBTs (Transistores Bipolares com Gate Isolado) são semicondutores
que combinam as características dos BJT com as dos MOSFETs
14
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C (coletor)
G (gate)
E (emissor)
Símbolo Circuito equivalente
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Quando uma tensão Vge adequada é aplicada, o IGBT entra em condução,
conduzindo correntes positivas (i > 0)
Quando uma tensão Vge é removida, o
IGBT bloqueia, podendo suportar
tensões negativas
Tempos de comutação maiores do
que os MOSFETs
15
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que os MOSFETs
Aplicável onde se desejam elevadas
tensões entre o coletor e emissor
Dispositivo com características de
coeficiente de temperatura positivo,
facilitando o paralelismo (também
existem com coeficiente negativo)
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Os IGBTs, como os BJTs, têm baixas tensões de acionamento/desligamento,
trabalhando com altas tensões (1000V, por exemplo)
Tempos de chaveamento estão na ordem de 1μs, em blocos com tensão e
corrente de 1700V e 1200A (> MOSFETs)
Outra característica aproveitada do MOSFET é que o circuito de acionamento
precisa de baixas correntes de acionamento
16
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Atualmente as freqüências típicas de conversores com IGBT são de 1 a 30 kHz
O preço pago por reduzir a tensão direta do IGBT é o aumento dos tempos de
comutação, especialmente os tempos de desligamentos
O IGBT no desligamento apresenta uma corrente de calda “current tailing”.
Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Características dinâmicas (corrente de calda)
17
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Características de IGBT comerciais
18
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Exemplo:
19
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Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT
Conclusões:
Está se tornando o dispositivo de escolha para aplicações entre 500 e
1700V, com níveis de potência de 1 a 1000kW
Coeficiente de temperatura positivo para alta corrente – facilidade no
paralelismo e construção de módulos
20
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paralelismo e construção de módulos
Facilidade no drive – similar ao MOSFET
Queda de tensão direta: diodo em série com a on-resistance: 2-4V típico
Mais lento que o MOSFET, porém mais rápido que o GTO, Darlington e
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  • 1. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICADEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICACURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA 1 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Disciplina de Eletrônica de PotênciaDisciplina de Eletrônica de Potência –– ET66BET66B Aula 20Aula 20 –– Chaves EletrônicasChaves Eletrônicas Prof. Amauri AssefProf. Amauri Assef amauriassef@utfpr.edu.bramauriassef@utfpr.edu.br
  • 2. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– DIACDIAC DIAC O DIAC é um tiristor bidirecional (capaz de bloquear ou conduzir uma corrente nos dois sentidos) bastante utilizado na proteção de circuitos e no disparo de TRIACs Conduz quando recebe uma tensão maior que sua tensão de trabalho VBO, sendo ela positiva ou negativa 2 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Curva característica Exemplo: DB3 (DO-35) VBO = 28V a 36V
  • 3. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência MOSFET de Potência Metal-Oxide Semiconductor Field Effect Transistor O MOSFET é uma chave ativa com camadas semicondutoras N e P, cujo controle de condução é feito por um terminal isolado chamado de gate (porta) 3 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef (porta) É um semicondutor totalmente controlado, através de uma tensão aplicada entre o gate e o source
  • 4. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Quando uma tensão VGS adequada é aplicada, o MOSFET entra em condução e conduz correntes positivas (i > 0) Com a remoção da tensão VGS, o MOSFET bloqueia tensões positivas (VDS) > 0 Símbolo (Canal N) Curva v x i (ideal) Curva v x i (real) 4 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef D (dreno) G(gate) S (source) Símbolo (Canal N) Curva v x i (ideal) Curva v x i (real)
  • 5. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Possui um diodo intrínseco em anti-paralelo, também conduzindo correntes negativas O diodo intrínseco possui tempo de comutação maiores do que o MOSFET A resistência de condução RDSon possui coeficiente de temperatura positivo, facilitando a operação em paralelo 5 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 6. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Diodo intrínseco em anti-paralelo A junção p-n- resulta em um diodo em anti-paralelo (body diode) com sentido de condução dreno-source Assim, uma tensão negativa dreno-source polariza diretamente este diodo, com capacidade de conduzir a corrente nominal do MOSFET Mas, os tempos de 6 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Mas, os tempos de recuperação deste diodo são normalmente significativos As elevadas correntes que fluem durante a recuperação reversa do diodo podem causar danos ao componente
  • 7. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Circuito de prevenir a condução do diodo intrínseco Característica do MOSFET de potência MOSFET de potência e body diode Uso de diodos externos para prevenir a condução do diodo intrínseco 7 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 8. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Circuito equivalente do MOSFET Cgs: elevada e praticamente constante Cgd: pequena e altamente não linear Cds: média e altamente não linear Os tempo de comutação são 8 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Os tempo de comutação são determinados pelo tempo necessário para carregar e descarregar estas capacitâncias
  • 9. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Características de MOSFETs de Potência comerciais RDSon aumenta rapidamente com o valor de Vds suportável Os MOSFETS normalmente são utilizados para aplicações com Vds < 400V 9 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 10. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Exemplo: 10 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 11. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– MOSFET de PotênciaMOSFET de Potência Conclusões: A principal vantagem dos MOSFETs é que são acionados por nível de tensão, ou seja, não há necessidade de grandes potências no circuito de disparo, resultando em circuitos para disparo mais simples Estes semicondutores estão disponíveis em faixas de até mais de 1000V, porém com baixas potências, da ordem de 100W, e baixas tensões 11 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Os tempos de comutação são de 50n a 200 ns. Em tensões superiores a 400 e 500V, os dispositivos formados por portadores minoritários (IGBT por exemplo) possuem uma queda direta menor. A única exceção é em aplicações onde a velocidade de comutação é mais importante do que o custo do semicondutor para obter queda em condução aceitável.
  • 12. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– GTOGTO Tiristores Gate-turn-off (GTO) Os GTOs, basicamente, são SCRs com controle de desligamento, ou seja, possuem mais um terminal de porta, que serve para parar sua condução. A figura a seguir ilustra seu símbolo, bem como um circuito simplificado típico de supressão (snubber), obrigatório neste caso, que reduz os picos 12 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef típico de supressão (snubber), obrigatório neste caso, que reduz os picos de tensão quando conectado a cargas indutivas.
  • 13. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– GTOGTO Necessitam circuito de disparo mais complexo, devido aos parâmetros de tempo de disparo e de desligamento, e elevada corrente de desligamento (baixo ganho) Utilizado em circuitos de alta potência, uma vez que pode trabalhar com tensões acima de 4,5kV, altas correntes (kA) e a uma frequência de chaveamento de algumas centenas de Hertz a 10kHz 13 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 14. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT IGBT Insulated Gate Bipolar Transistor Os IGBTs (Transistores Bipolares com Gate Isolado) são semicondutores que combinam as características dos BJT com as dos MOSFETs 14 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef C (coletor) G (gate) E (emissor) Símbolo Circuito equivalente
  • 15. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Quando uma tensão Vge adequada é aplicada, o IGBT entra em condução, conduzindo correntes positivas (i > 0) Quando uma tensão Vge é removida, o IGBT bloqueia, podendo suportar tensões negativas Tempos de comutação maiores do que os MOSFETs 15 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef que os MOSFETs Aplicável onde se desejam elevadas tensões entre o coletor e emissor Dispositivo com características de coeficiente de temperatura positivo, facilitando o paralelismo (também existem com coeficiente negativo)
  • 16. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Os IGBTs, como os BJTs, têm baixas tensões de acionamento/desligamento, trabalhando com altas tensões (1000V, por exemplo) Tempos de chaveamento estão na ordem de 1μs, em blocos com tensão e corrente de 1700V e 1200A (> MOSFETs) Outra característica aproveitada do MOSFET é que o circuito de acionamento precisa de baixas correntes de acionamento 16 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef Atualmente as freqüências típicas de conversores com IGBT são de 1 a 30 kHz O preço pago por reduzir a tensão direta do IGBT é o aumento dos tempos de comutação, especialmente os tempos de desligamentos O IGBT no desligamento apresenta uma corrente de calda “current tailing”.
  • 17. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Características dinâmicas (corrente de calda) 17 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 18. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Características de IGBT comerciais 18 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 19. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Exemplo: 19 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef
  • 20. Eletrônica de PotênciaEletrônica de Potência –– IGBTIGBT Conclusões: Está se tornando o dispositivo de escolha para aplicações entre 500 e 1700V, com níveis de potência de 1 a 1000kW Coeficiente de temperatura positivo para alta corrente – facilidade no paralelismo e construção de módulos 20 UTFPR – Campus Curitiba Prof. Amauri Assef paralelismo e construção de módulos Facilidade no drive – similar ao MOSFET Queda de tensão direta: diodo em série com a on-resistance: 2-4V típico Mais lento que o MOSFET, porém mais rápido que o GTO, Darlington e SCR Frequência de chaveamento típica entre 1 a 30 kHz A tecnologia do IGBT está avançando rapidamente com dispositivos para maiores frequências e tensões (> 2500V)