23. Isolamento
Após a tentativa de identificação por binóculo, sem êxito, o
isolamento deverá ser inicialmente de 30 metros de raio para incidentes
pequenos, 150 metros para grandes incidentes e 750 metros em riscos
de explosão em todas as direções e posteriormente ser reavaliado para
fins de segurança das equipes e população. Os fatores que deverão
influenciar no aumento do raio de isolamento inicial são:
• Velocidade e direção do vento.
• Aspectos meteorológicos.
• Reatividade de produtos envolvidos.
• Topografia e hidrografia da região.
Logo que identificado o produto, deverá ser adotado como
referência, o Manual de Emergências da ABIQUIM, a fim de se
determinar o isolamento ideal, o qual deverá ser adotado, sempre que
possível.
27. Delimitação das “Zonas”
Zona Quente ou de Exclusão: Local onde está localizada a origem
do acidente. Neste local o risco é iminente, devendo ser isolado,
sendo de acesso somente das Equipes de Intervenção. Deve ter
apenas um ponto de acesso.
Zona Morna ou de Redução de Contaminantes: Ligação entre as
Zonas Quente e Fria. Neste local será montado o Corredor de
Descontaminação, tendo o acesso somente as Equipes de
Descontaminação, não poderá ser o mesmo corredor de acesso.
Zona Fria ou de Suporte: Local externo ao acidente, onde o risco
será mínimo ou inexistente. Nele deverão estar localizados todas
as Equipes de Suporte, além dos Órgãos de Imprensa e de
Apoio, como Defesa Civil Municipal e outros. Nesta será também
montado o Posto de Comando.