2. Deve ser realizada, antes do início da atividade, uma
reunião com a equipe sobre o serviço, riscos do local e
medidas de segurança necessárias.
Antes da execução da tarefa, deve-se realizar seu
planejamento, identificando e analisando os riscos
envolvidos através da APR – Análise Preliminar de Risco,
eliminando-os ou aplicando seus respectivos controles
e/ou tomando providências cabíveis.
Procedimentos iniciais no
local de trabalho
3. O local deverá ser inspecionado buscando situações de
perigo: buracos, insetos e animais peçonhentos.
Todas as ocorrências, envolvendo picada de animais
considerados peçonhentos, deverão ser imediatamente
encaminhadas ao pronto socorro.
Procedimentos iniciais no
local de trabalho
4. PROCEDIMENTOS INICIAIS NO
LOCAL DE TRABALHO
No corte de árvores, deverá ser observada a
inexistência de pessoas, animais ou materiais
próximos ao local.
Analisar a direção e intensidade do vento, verificando
a direção natural de queda da árvore.
Sempre que os serviços impliquem em risco para os
empregados ou terceiros, providenciar medidas que
minimizem ou eliminem eventuais riscos de acidentes.
5. PROCEDIMENTOS INICIAIS NO
LOCAL DE TRABALHO
É necessária uma análise preliminar de árvores que
serão cortadas, visando os riscos para o executante
quanto para as instalações, no caso a linha de
transmissão.
Certificar-se da possível existência de outras linhas de
transmissão que possam por em risco a segurança
dos indivíduos da equipe.
Quando o serviço for em terreno com declive,
posicionar-se sempre na parte superior, livrando-se,
portanto, de uma possível rolagem do tronco.
6. PROCEDIMENTOS INICIAIS NO
LOCAL DE TRABALHO
A linha de queda da árvore, deverá estar limpa sem
obstáculos que possam atrapalhar no momento se
ocorrer um imprevisto.
Precauções deverão ser tomadas com o objetivo de
evitar o rompimento do tronco, acidentes com
espinhos e estrepes (pontas de taquara após o corte)
e que lascas venham a atingir o operador.
7. A motosserra só poderá ser operada por trabalhador
treinado, conforme NR-12.
Dispositivos de segurança:
a) Cabo de empunhadura;
b) Trava do acelerador;
c) Interruptor combinado
d) Proteção de mão;
e) Limitador com proteção;
f) Amortecedores;
g) Freio de corrente;
h) Pino pega corrente;
i) Proteção para transporte.
OPERAÇÃO COM MOTOSSERA
8. OPERAÇÃO COM
MOTOSSERA
Os operadores das motosseras devem utilizar os
seguintes EPIs:
a) Capacete;
b) Protetor auricular;
c) Protetor facial;
d) Vestimenta sinalizada;
e) Bolsos fechados;
f) Luvas;
g) Calça com proteção;
h) Botina antiderrapante com proteção.
9. Alguns EPIs para manuseio de motosserra
- Capacete com protetor facial e
protetor auricular tipo concha acoplado.
Para proteger o crânio de impactos,
face, olhos e ouvidos dos ruídos.
- Camisa manga longa para proteger
os membros superiores de cortes, arranhões, picadas de
animais peçonhentos.
OPERAÇÃO COM
MOTOSSERA
10. OPERAÇÃO COM
MOTOSSERA
Para evitar vibrações prejudiciais para o operador e
para a máquina manter uma afiação correta, com
pinhão, sabre e corrente em boas condições.
Certificar-se que a motosserra possui o sistema anti-
vibratório, para minimização das vibrações do motor
para as mãos e corpo do operador.
Durante o reabastecimento, ter o cuidado para não
derramar combustível sobre a motosserra.
Não fumar principalmente quando estiver efetuando
reabastecimento.
11. Todas as atividades deverão ser planejadas, conforme as
recomendações da NR 18.
Os escoramentos dever ser verificados diariamente e
inspecionados periodicamente.
A escavação deverá ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu
perímetro.
As máquinas devem ficar a uma distância mínima de 1/3
da profundidade da escavação, estando ou não em
serviço.
ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO
12. ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO
As máquinas não poderão operar com trabalhador
dentro da escavação.
Os materiais retirados das escavações deverão ser
depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude.
Quando houver possibilidade de infiltração ou
vazamento de gás, o local deverá ser devidamente
ventilado e monitorado.
Não será permitida a utilização de compactadores
a combustão interna no interior das cavas.
13. ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO
e) Em escavações com profundidades superiores a
1,25m e onde o terreno não apresentar estabilidade
providenciar escoramento .
f) As tubulações, muros e instalações, inclusive de
terceiros, que possam ser atingidas, deverão ser
escoradas.
g) Quando não estiver em uso, as ferramentas e
equipamentos deverão ficar apoiados, para evitar
queda ou tropeços;
h) Manter a vigilância diuturna, quando as
características da escavação assim o exigir.
14. ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO
Na execução de tubulões a céu aberto será obrigatória a
execução de escoramento, devendo o mesmo ser
removido somente após o término da escavação e a
retirada definitiva de trabalhadores.
EPIs obrigatórios: calçado de couro ou impermeável (no
caso de água no interior da cava), capacete, óculos ou
protetor facial, cinto de segurança pára-quedista e corda
para retirada do trabalhador em caso de emergência.
As escavações deverão ser isoladas por meio de cercas
de material resistente, ter sinalização de advertência,
inclusive noturna e barreira de isolamento em todo o seu
perímetro.
15. Se ocorrer desmonte de rocha com explosivos, deve
estar disponível no Plano de Fogo:
a) Disposição e profundidade dos furos.
b) Quantidade de explosivos.
c) Tipos de explosivos e acessórios utilizados.
d) Seqüência das detonações.
e) Razão de carregamento.
f) Volume desmontado.
g) Tempo mínimo de retorno após a detonação.
DESMONTE DE ROCHAS
16. DESMONTE DE ROCHAS
O desmonte com uso de explosivos deve obedecer as
seguintes condições:
a) Ser precedido do acionamento de sirene.
b) A área de risco deve ser evacuada e vigiada.
c) Horários de fogo previamente definidos e sinalizados com
placas visíveis na entrada de acesso.
d) Abrigo para uso eventual daqueles que acionam a
detonação.
e) Seguir as instruções do fabricante e normas técnicas
vigentes.
17. O desmonte de rochas com uso de explosivos
As estradas de acesso devem ser bloqueadas..
DESMONTE DE ROCHAS
18. Seguir o que dispõe a NR 18 (18.22)
As operações de perfuração devem ser realizadas,
sempre que possível, por processos umidificados, para
evitar a dispersão de poeiras no ambiente.
Perfurações subterrâneas só poderão ser reiniciadas
após a detonação e liberação da área pelo responsável.
Trabalhadores que operam marteletes, rompedores e
perfuratrizes utilizarão os EPIs: máscara de proteção para
poeira, óculos de proteção contra impacto ou protetor
facial, protetor auditivo e luva de couro.
PERFURAÇÃO
19. CARREGAMENTO E
DETONAÇÃO
O transporte e utilização de material explosivo devem ser
efetuados por pessoal devidamente treinado.
O Plano de Fogo, operações de detonação e atividade
correlatas deve ser supervisionadas ou executadas por
técnico responsável, blaster legalmente registrado ou
engenheiro de minas.
Procedimentos dos responsáveis:
a) O transporte e descarregamento de explosivos na
quantidade necessária ao posto de trabalho.
b) Supervisão do carregamento dos furos. verificando a
quantidade carregada.
20. Procedimentos dos responsáveis:
c) Orientar a conexão dos furos carregados com o sistema
de iniciação e a seqüência de fogo.
d) Verificar as medidas de concentração gasosa, antes e
durante o carregamento dos furos, em locais sujeitos a
emanações de gases explosivos.
e) Certificar-se do funcionamento da ventilação e da
aspersão de água.
f) Conferir que não haja pessoas na frente de áreas de
risco e desmonte antes de proceder à detonação.
CARREGAMENTO E
DETONAÇÃO
21. Procedimentos dos responsáveis:
g) Certificar-se da inexistência de fogos falhados e, se houver,
adotar as devidas providências.
h) Comunicar ao responsável pela área o encerramento das
atividades de detonação.
i) Manter durante o carregamento e transporte, os explosivos
e acessórios distantes uns dos outros.
j) Demarcar a área do desmonte com bandeirolas.
k) Levar as caixas, uma a uma, para o local próximo do
carregamento, à medida que forem utilizadas.
CARREGAMENTO E
DETONAÇÃO
22. Procedimentos dos responsáveis:
l) Proteger com malhas de aço quando a detonação oferecer
risco a estrutura ou equipamentos vizinhos.
m) Divulgar o Plano de Fogo a todos setores da obra.
n) Fazer o isolamento da área de detonação de acordo com o
Plano de Fogo.
o) Iniciar a detonação somente após sinais sonoros e vistoria
de toda a área a ser atingida pelo fogo.
CARREGAMENTO E
DETONAÇÃO
23. Quando as estacas estiverem sendo posicionadas,
devem ser passadas correntes que as envolve, para
evitar tombamento em caso de rompimento do cabo.
As pessoas, que não façam parte da equipe de cravação,
devem ser mantidas a distância segura.
Quando for necessário, cortar os topos das estacas já
cravadas, a região da queda deve ser isolada.
Os bate-estacas devem estar firmemente suportados por
plataformas de material resistente. Se necessário, devem
ser estaiados com cabos ou estruturas rígidas
provisórias.
ESTAQUEAMENTO
24. ESTAQUEAMENTO
Para trabalhos nas proximidades de rede elétrica, os bate-
estacas devem ser colocados à distância mínima de
segurança.
Manter o pilão no solo ou no ponto mais baixo da guia de seu
curso.
Manter afastadas pessoas não autorizadas durante as
manobras de carga e descarga dos bate-estacas.
EPIs dos operadores do bate-estaca e auxiliares: capacete,
luvas de raspa, botina, protetor auditivo e cinto de segurança.
25. No projeto, instalação e retirada das fôrmas, observar as
recomendações da NBR- 7678 e NR 18.
Usar perfis metálicos nos casos em que a escavação
deva permanecer por longo tempo escorado ou em locais
com muita umidade.
Inspecionar, diariamente, as amarrações e travejamentos,
quanto às deformações ou quaisquer ocorrências.
Para concretagem de fundações, devem ser verificados
as armações, o travejamento e o apoio das fôrmas.
CONCRETAGEM
26. CONCRETAGEM
Na concretagem das fundações, observar os
procedimentos:
a) Fazer o enchimento de concreto com controle visual das
formas, tendo em conta a sua estabilidade e resistência à
carga crescente, especialmente quando a aplicação é feita
sob vibração mecânica;
b) Operar o vibrador com dois homens – um segurando o
motor e, outro, o chicote;
c) O vibrador não deve ser operado com a extremidade do
chicote fora do concreto.
27. Sempre que houver risco pela proximidade de linhas energizadas,
deverá ser executado aterramento temporário na linha em serviço.
Todo material utilizado nos aterramentos temporários deve resistir
às solicitações elétricas e mecânicas provenientes da passagem
da corrente máxima de curto-circuito do sistema, durante o tempo
de atuação da proteção.
Os cabos empregados nos aterramentos temporários devem ser
do tipo extraflexível, com isolamento transparente para permitir a
visualização do estado do condutor de cobre.
ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO
28. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O cabo de aterramento temporário deve ter comprimento
estritamente necessário para ligação a terra.
Os cabos do conjunto, pelo menos anualmente, devem ser
submetidos a teste de resistência elétrica e de continuidade.
As conexões (presilhas e grampos) devem ser rígidas, limpas
e não apresentar defeitos.
Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os
materiais utilizados nos aterramentos.
29. Todo procedimento de subida, movimentações e descidas
deve seguir o método adequado a cada situação de
trabalho e devidamente orientado por profissional de
Segurança e/ou Supervisores e Fiscais de obra.
Os trabalhadores deverão usar capacete de segurança,
cinto de segurança tipo pára-quedista, talabarte “Y”,
calçado de segurança com solado de borracha, luva de
couro e evitar roupas largas e soltas em altura elevada.
PROCEDIMENTO PARA
TRABALHO EM ALTURA
30. No içamento de peças, ferramentas ou conjuntos pré-montados,
utilizar cordas apropriadas, acionadas pelos trabalhadores
auxiliares de serviço no solo.
Os cabos (cordas) auxiliares, usados no içamento, devem ser de
material não condutor. Utilizar, de preferência, cordas de
polipropileno 3/4” ou 7/8”.
Verificar diariamente os cabos de aço, estropos de içamentos,
ganchos e similares. Os estropos com 5% de fios partidos devem
ser substituídos.
Os cabos não poderão ser submetidos a uma carga superior a 1/3
de sua carga de ruptura
MONTAGEM DAS
ESTRUTURAS
31. MONTAGEM DAS ESTRUTURAS
É proibido o uso de refugo de cabo pára-raios.
Os conjuntos de peças devem ser içados e/ou
descidos entrelaçados com corda e lentamente.
É expressamente proibido o lançamento direto de
peças do alto das estruturas.
Conjuntos de peças não devem ser movimentados
sobre operários trabalhando ao nível do solo, nem
estes devem transitar sob as cargas suspensas.
Não deve ser permitido a permanência de veículos
sob as torres em montagem.
32. MONTAGEM DAS ESTRUTURAS DE
AUTOPORTANTES
Os processos utilizados na montagem não devem submeter
os componentes a esforços maiores que os especificados.
Em terrenos com desnível acentuado, as torres devem ser
montadas peça por peça.
Em terrenos uniformes, as torres podem ser montadas por
seções no solo e depois içadas.
No início da montagem, promover atenção às peças que
recebem o aperto inicial para que não fiquem excessivamente
frouxas, sujeitas à vibração pela ação de ventos. O aperto
final deve ser executado utilizando torquímetros.
33. MONTAGEM DAS ESTRUTURAS DE
AUTOPORTANTES
Todas as peças das seções horizontais devem estar
montadas e ter os parafusos colocados, antes que quaisquer
peças das seções superiores sejam superpostas.
Os equipamentos de guindar deverão ser inspecionados
periodicamente, verificando garantir a execução dos serviços
com segurança.
O Operador de Guindaste deve seguir as orientações de uma
única pessoa ao efetuar o içamento, abaixamento, translação,
enfim qualquer movimentação de cargas.
34. Os locais de montagens da torre devem ser em solo raspado, com
terreno regular e desimpedimento de qualquer material.
Para montagem das estruturas no solo, devem ser utilizados
calços de madeira apropriados e estáveis.
Só será içada a estrutura, quando todas as peças estiverem
montadas no corpo da mesma.
Durante o içamento das torres, os esforços devem estar
compatíveis com as recomendações do fabricante.
MONTAGEM DAS
ESTRUTURAS METÁLICAS
ESTAIADAS
35. MONTAGEM DAS ESTRUTURAS
METÁLICAS ESTAIADAS
Quando não for possível a montagem das torres no
solo, deve ser montado o conjunto formado pelos
mastros, vigas estais, no local da instalação da torre.
As cruzetas e os suportes dos cabos pára-raios,
devem ser montados em separados e colocados na
torre após o levantamento do conjunto (mastros, vigas
e estais).
36. Montagem de torres metálicas
próximas a linhas de transmissão
ou de distribuição energizadas
Todo o equipamento utilizado na montagem deve ser aterrado.
As peças da torre, seções pré-moldadas ou torres completas, serão
depositadas ao lado das fundações e o mais afastado possível da
linha de energizada, no lado oposto à mesma.
O supervisor deve orientar operadores de guindaste e montadores, de
modo a garantir que todos os cabos, equipamentos e peças da torre,
sejam mantidos aterrados e à distância da linha energizada.
O guindaste, também, deve ser aterrado eletricamente.
37. Não é permitida a permanência de veículos sob a torre, sendo que
o mesmo deverá estar situado a uma distância de 10 metros no
mínimo.
Durante o içamento de peças através de cordas (sistema de
arrevio), passar a corda de içamento em uma roldana fixada no pé
da torre, de forma que o puxamento da corda pelos operários seja
no sentido horizontal.
Verificar, antes do içamento das cadeias de isoladores, se todos
os seus componentes estão no lugar e se os parafusos, porcas
arruelas e contrapinos foram instalados corretamente.
Instalação de Cadeia de
Isoladores
38. Instalação da cadeia de
isoladores
As cadeias de isoladores deverão ser içadas
lentamente.
Usar escada fixa ao montante da mísula para
executar os serviços nas cadeias de isoladores.
Usar escada isolante, quando da proximidade de
Linhas de Transmissão energizadas.
Testar, antes do içamento de cada cadeia de
isoladores, os freios e travas do guincho.
39. Não deverá ser executada a atividade de lançamento de cabo
pára-raios, piloto e condutores com tempo chuvoso ou com ventos
fortes.
Durante todas as etapas observar o que segue:
a) Em cada tramo de lançamento será colocada uma bandola com
aterramento na primeira torre de chegada dos cabos, uma no
meio do tramo e uma na última torre de saída dos cabos.
b) As bandolas devem ser aterradas a cada 5 torres.
.
Procedimentos no lançamento
de piloto, condutores e cabos
pára-raios
40. Procedimentos no lançamento de
piloto, condutores e cabos pára-
raios
Durante todas as etapas observar o que segue:
d) Aterrar o puller, o freio e as roldanas deslizantes.
e) Um aterramento do tipo móvel deve ser instalado a 6
metros, no máximo, do freio e do guincho, de modo a
que todos subcondutores, cabos pára-raios, cabo guia e
pilotos permaneçam aterrados.
f) nos casos de intervenção na bandola ou no cabo,
deverá ser instalado um aterramento de cada lado da
torre, de modo que o trabalho seja realizado entre dois
aterramentos.
41. Procedimentos no lançamento de
piloto, condutores e cabos pára-
raios
Durante todas as etapas observar o que segue:
g) Os cabos lançados devem ser mantidos com aterramento
temporário em trechos previamente determinados, quando houver
paralelismo com LT energizada, até o término de construção da
LT.
h) As fases instaladas, já esticadas, devem ser mantidas com
aterramento temporário em pontos previamente determinados
pelo projeto e a critério da fiscalização, até o término do serviço.
i) Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que, tenham sido feitos
todos aterramentos necessários.
42. Procedimentos no lançamento de
piloto, condutores e cabos pára-
raios
Durante todas as etapas observar o que segue:
g) Os cabos lançados devem ser mantidos com aterramento
temporário em trechos previamente determinados, quando houver
paralelismo com LT energizada, até o término de construção da
LT.
h) As fases instaladas, já esticadas, devem ser mantidas com
aterramento temporário em pontos previamente determinados
pelo projeto e a critério da fiscalização, até o término do serviço.
i) Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que, tenham sido feitos
todos aterramentos necessários.
43. Procedimentos no lançamento de piloto,
condutores e cabos pára-raios
Todo pessoal envolvido na montagem de Linhas
de Transmissão será alertado sobre os perigos
decorrentes da indução elétrica.
E, por precaução, será considerado energizado
todo cabo, material ou equipamento que não
esteja visivelmente aterrado.
44. Procedimentos no transporte e
movimentação de bobinas
a) Amarrá-las ao veículo e calçá-las em ambos os lados.
b) Carregá-las e descarregá-las por meio de guindaste
ou talha com estropo de cabo de aço.
c) O equipamento de transporte das bobinas quando
entra na região coberta pela malha, deve ser ligado ao
aterramento da área equipotencial.
d) Caso as bobinas sejam colocadas em cavaletes,
verificar seu posicionamento, para que não tombem.
45. Procedimentos no transporte e
movimentação de bobinas
e) Os cavaletes deverão ser aterrados.
f) Se for necessário o uso de pranchas, apoiá-las com
segurança e utilizar moitão para que as bobinas deslizem
lentamente.
g) Inspecionar estropos e o eixo de ação, antes de
utilizá-los para içamento de bobinas.
46. Procedimentos no transporte e
movimentação de bobinas
h) Verificar se a bobina está em boas condições (buchas,
madeiramento).
i) Após retirada do madeiramento de proteção dos cabos,
retirar pregos que venham a ficar na bobina e no
madeiramento.
j) Empilhar o madeiramento em local seguro.
47. Os cabos devem ser
submetidos a
aterramentos móveis, nas
saídas das bobinas.
No caso de proximidade
com LT energizada, o
pessoal em contato com o
cabo deve utilizar luvas
com isolamento para a
classe 20 kV, protegida
por outras luvas de couro.
Proibir a aproximação do
pessoal ou permanência
sob o raio de ação de
cabos sob tensão
mecânica.
Dar atenção especial às
instalação de acessórios
nos cabos para garantir
perfeitas condições de
fixação e funcionamento.
Procedimentos para o
lançamento manual do
piloto
48. Procedimentos durante o lançamento
a) Observar para que os cabos saiam sempre por baixo
das bobinas.
b) Controlar a velocidade de rolamento da bobina;
c) Utilizar rádio portátil para a comunicação entre os
empregados que puxam o cabo e os controlam a bobina.
d) Cuidar para que não ocorram danos a bens, a
terceiros e suas propriedades.
e) Proteger os pontos de ancoragem provisória dos
cabos ao solo, para evitar que se soltem.
49. Procedimentos durante o lançamento
Distribuir o pessoal ao longo do trecho de lançamento,
equipado com rádio portátil: deve existir comunicação
direta entre os operadores dos equipamentos de tração e
de freio.
g) Cuidar para que balanços laterais dos cabos que estão
sendo lançados não alcance outras LT paralelas ou
outros obstáculos.
h) Em área urbana, providenciar sinalização de
advertência ao trânsito de pedestre e veículos.
i) O lançamento dos cabos pára-raios deve ser feito
antes do lançamento dos condutores.
50. Procedimentos durante o lançamento
j) O lançamento dos condutores deve ser iniciado pela
fase que ficar mais distante da linha energizada e
concluído pela fase mais próxima.
k) Deve ser utilizado um dispositivo de guia dos cabos
dentro dos canais das roldanas do freio e a
movimentação dos cabos devem ser observados
atentamente pelo operador.
l) A operação da passagem do balancim deve ser
atentamente observada por um elemento que disponha
de equipamentos com comunicação direta com o
operador do “puller”.
51. Procedimentos durante o lançamento
m) A operação de lançamento deve ser feita na mesma
direção, em todas as fases, com a utilização de
dinamômetro, visando medir o esforço mecânico nos
cabos tracionados.
n) O equipamento de lançamento deve ser do tipo
tambor – duplo, com capacidade para enrolamento de,
pelo menos, 5 voltas de cabo.
o) O cabo piloto, quando ligado ao balancim, articulado
por meios de luvas giratórias do tipo “Swage”, deve ser
cortado em 30 cm após 3 lançamentos consecutivos.
52. Procedimentos durante o lançamento
p) As ancoragens provisórias devem ser do tipo
apropriado, com suficiente rigidez, para suportar os
condutores, sem causar esforços indevidos nas torres
adjacentes.
q) A inclinação do condutor entre as bobinas e as
roldanas situadas na primeira torre, para lançamento,
deve ser, no máximo, de 19º.
r) A passagem de luvas de reparo ou emendas pela
roldana deve ser permitida.
s) As roldanas devem ser lubrificadas diariamente, para
permitir o movimento fácil e livre das mesmas.
53. Procedimentos durante o lançamento
t) Quando se fizer o lançamento, fase por fase, deve ser
lançado primeiro o feixe da fase central.
u) Quando se fizer o lançamento simultâneo das três
fases, o condutor da fase central deve passar pela
roldana pelo menos 15m em avanço à qualquer das
fases externas – uma destas, por sua vez , deve estar
em avanço de, pelo menos, 7,5m em relação à outra.
54. a) Utilizar, de preferência, as cordas de fibras sintéticas
(polipropileno, policadron e náilon) no caso de içamento manual e
cordas de fibras naturais (sisal e manilha), no caso de içamento
por guinchos.
b) Verificar, antes do içamento das cadeias de isoladores, se os
componentes estão no lugar e se os parafusos, porcas, arruelas e
contrapinos foram instalados corretamente.
.
Procedimentos para efetuar a
instalação de cadeias de isoladores
e roldanas
55. Procedimentos para efetuar a
instalação de cadeias de isoladores e
roldanas
f) Usar escada fixa para executar os serviços nas
cadeias de isoladores ou corda de vida com trava-
quedas.
g) Usar escada isolante, quando da proximidade de LT
energizada.
h) Testar, antes do içamento de cada cadeia de
isoladores, os freios e travas do guincho.
56. a) Nas proximidades com redes elétricas energizadas
instalar aterramentos, nos dois lados da emenda,
cuidando para que não haja diferença de potencial entre
duas extremidades.
.
Procedimentos para emendas de
cabos para-raios e condutores
57. Procedimentos para emendas de
cabos para-raios e condutores
b) Quando não for possível evitar locais acidentados,
preparar um ponto no terreno, de maneira a evitar
desequilíbrio dos equipamentos e pessoas.
c) Nunca ultrapassar o valor especificado para
prensagem dos cabos e impedir a presença de pessoas
não envolvidas diretamente na operação.
d) Verificar, periodicamente, o estado dos pinos de trava
do cabeçote da prensa, substituindo-os, se necessário.
58. Procedimentos para emenda de
cabos para-raios e condutores
e) Os equipamentos de atraque aos cabos (garras), devem ser
adequadamente afixadas ao mesmo, não devendo ser utilizadas
as garras que apresentarem defeitos ou as que faltarem porcas
e parafusos.
f) O trabalhador que faz a instalação e remoção do “camelong”,
nos cabos, para abaixamento ou elevação destes, descerá do
cabo antes de iniciar a operação de emenda, não deixando
partes do corpo sobre o cabo.
g) As mangueiras de alta pressão da prensa deverão ser
inspecionadas periodicamente.
59. a) Todos os acessórios
serão içados ou descidos
por cordas secas.
b) As cordas com fibras
partidas ou gastas
deverão ser substituídas
de imediato.
c) Após a regulagem de
uma seção de linha, os
cabos devem ser
aterrados às torres, a
intervalos previamente
determinados ao longo da
mesma.
d) Os cabos nas
estruturas externas dos
trechos também devem
ser aterrados.
Procedimentos para
grampeamento e instalação de
acessórios
60. Procedimentos para
grampeamento e instalação de
acessórios
e) O sistema de aterramento dos cabos condutores e pára-raios
deve ser mantido até o término da linha às subestações
terminais.
f) Deverá ser usada escada fixa ao montante da estrutura,
própria para descer ou subir nos cabos condutores, evitando a
utilização da cadeia de isoladores.
g) Dispor o pessoal de forma que, em caso de ruptura ou
escapamento do cabo, falha de equipamento ou rompimento da
cadeia de isoladores, ninguém seja atingido.
61. Procedimentos para a instalação de
amortecedores, esferas de
sinalização e espaçadores
a) As torres de acesso aos cabos condutores deverão estar
aterradas.
b) Os montadores devem fazer uso do cinto de segurança, com
o talabarte “Y” passado em torno dos cabos condutores.
c) Na instalação das esferas de sinalização, os trabalhadores
devem descer o cabo pára-raios até a fase mais próxima, onde a
equipe executará a instalação das esferas.
62. Procedimentos para nivelamento
de cabos para-raios e condutores
a) Certificar-se de que os condutores estão ancorados e
aterrados.
b) Instalar os camelongs.
c) Colocar os condutores em flecha.
d) Tornar a ancorar os condutores.
e) Certificar-se de que os aterramentos temporários continuam
em posição.
Caso seja utilizado um trator com guincho para colocar o
condutor em flecha, ninguém deve subir, descer ou encostar no
mesmo durante a operação, a não ser quando autorizado.
63. Teste e Condicionamento
a) Certificar-se de que os condutores estão ancorados e
aterrados.
b) Instalar os camelongs.
c) Colocar os condutores em flecha.
d) Tornar a ancorar os condutores.
e) Certificar-se de que os aterramentos temporários continuam
em posição.
Caso seja utilizado um trator com guincho para colocar o
condutor em flecha, ninguém deve subir, descer ou encostar no
mesmo durante a operação, a não ser quando autorizado.