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APRESENTAÇÃO DA
MONOGRAFIA
ALACY DE ANDRADE JÚNIOR
JOHNY ROBERT SOUZA
ORIENTADOR: CIRO ANTÔNIO PEREIRA LEMOS
A CRISE BRASILEIRA E O
MERCADO DE NOVA
SERRANA
Um Estudo da Crise de 2013–2016 e
Seus Reflexos nas Indústrias de Calçados
INTRODUÇÃO
• É fato que o Brasil está em crise.
• Ela teve início em 2013 e se estende até hoje.
• É considerada a pior crise da história do país.
• Teve seu ápice entre 2015 e 2016.
• Mas essa crise afetou Nova Serrana?
• Se sim, qual o tamanho desse impacto?
JUSTIFICATIVA
• A indústria calçadista movimenta Nova Serrana.
• Suprir a demanda por conhecimento de mercado.
• Não se sabe muito sobre a crise no município.
• Não existem pesquisas publicadas sobre o tema.
• Busca servir de referência em pesquisas futuras.
PROBLEMA DA PESQUISA
• Quais as possíveis repercussões da crise econômica
do Brasil no polo calçadista de Nova Serrana?
HIPÓTESES
• Houve repercussão, seja positiva ou negativa.
• Houve uma queda na atividade econômica da cidade.
• Registrou-se aumento do desemprego.
• Apurou-se que houve mais empresas fechando do que
iniciando suas atividades.
OBJETIVO GERAL
• Verificar as possíveis repercussões da crise brasileira
nas indústrias de calçados em Nova Serrana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Entender e analisar as crises.
• Fazer um apanhado histórico das principais crises no
Brasil e no mundo.
• Entender e estudar a crise atual do Brasil.
• Verificar se a crise repercutiu em Nova Serrana.
• Apresentar medidas de prevenção contra possíveis
crises futuras.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Crise é uma perturbação normalmente causada pelo
desequilíbrio entre produção e consumo.
• Também pode ser causada pela falta súbita de recursos
essenciais na sociedade.
• É também causada por outros fatores, como guerra,
política e a falta de confiança do mercado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• As crises fazem parte da sociedade e estão presentes
tanto no capitalismo quanto no socialismo.
• O capitalismo está ligado às crises econômicas.
• A concorrência é acirrada, o que pode gerar oscilações
do mercado.
• O mundo vive de repetidas crises, sejam elas de maior
ou menor intensidade.
CRISE DE 1929
• Teve início com a quebra da bolsa de valores de NY.
• Elevada especulação de ações.
• Brasil diminuiu as exportações de café para os EUA.
• Houve intervenção do governo estadunidense na
economia (New Deal).
CRISE DO PETRÓLEO DE 1973
• Grande dependência do petróleo.
• Maior parte do petróleo estava em países do oriente médio.
• OPEP aumenta o preço do barril.
• Preço de derivados de petróleo sobem muito.
• Brasil proíbe abastecimento nos finais de semana e impõe
limite de velocidade nas rodovias.
• Governo incentiva o álcool como alternativa à gasolina.
• Enorme crescimento da Petrobras a partir de 1980.
CRISE ASIÁTICA DE 1997
• Rápido crescimento de países asiáticos.
• Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Singapura,
Malásia, Filipinas, Indonésia e Tailândia.
• Devido aos altos salários, o preço dos produtos subiram
e as exportações caíram, houve demissões em massa.
• China se sobressai com preços baixos e mão de obra
barata.
• Países em crise recorrem ao FMI para se estabilizarem.
CRISE DE 2008
• Se deu por causa da grande especulação imobiliária.
• Os bancos faziam empréstimos para pessoas sem
condições de pagar pelos imóveis.
• Houve quebra de centenas de bancos dos EUA.
• Intervenção do governo na economia.
• No Brasil, houve grande desvalorização do Real.
• Bovespa fechou 2008 em queda de 41%.
METODOLOGIA
• Pesquisa: se classifica como qualitativa e quantitativa,
aplicada e descritiva.
• Meio de investigação principal: pesquisa de campo.
• Coleta de dados: documental, bibliográfica e através de
questionário online (Apêndice A).
• Público alvo: gestores das indústrias de calçados.
• O questionário foi aplicado para 26 gestores.
• Análise dos dados: de conteúdo, gráficas e estatísticas.
ANÁLISE DA CRISE ATUAL NO
BRASIL
• Houveram protestos generalizados em 2013.
• Instabilidade do governo provocou desconfiança na
economia o que gerou a crise.
• A economia vem caindo, assim como os empregos.
• A inflação teve uma alta significativa em 2015.
PIB DO BRASIL 2008–2016 (%)
5.09
-0.13
7.53
3.91
1.92
3.02
0.10
-3.80
-3.60
-6.00
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%)
8.0 7.4 6.9 6.2
7.2 6.8 6.8 6.5
7.9 8.3 8.9 9.0
10.911.311.812.0
13.713.012.6
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
IPCA ACUMULADO ANUAL (%)
5.91
6.50
5.84 5.91 6.41
10.67
6.29
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
ANÁLISE DE DADOS SOBRE NOVA
SERRANA
• Dados retirados de indicadores econômicos oficiais,
como IBGE e CAGED.
• Os dados foram retirados também da pesquisa
realizada com os gestores.
• O dados foram retirados das entrevistas com
representantes do sindicato da indústrias e da
prefeitura municipal.
PIB MUNICIPAL 2002–2014
-
200,000
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
1,400,000
1,600,000
1,800,000
2,000,000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
EMPREGOS FORMAIS EM NOVA
SERRANA 2012–2017
958
1,427
-467
-2,176
1,870
3,273
-3,000
-2,000
-1,000
-
1,000
2,000
3,000
4,000
-
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
2012 2013 2014 2015 2016 ago/17
Admissões Desligamentos Saldo
TAMANHO DAS INDÚSTRIAS
15%
58%
27%
Micro Pequena Média
Porte Funcionários
Microempresa Até 19
Pequena 20–99
Média 100–499
Grande 500 ou mais
TEMPO DE ATIVIDADE
8%
11%
8%
15%
8%
31%
19%
Até 1 ano De 2 a 5 anos De 6 a 10 anos De 11 a 15 anos
De 16 a 20 anos De 21 a 30 anos 31 anos ou mais
AVALIAÇÃO DA CRISE
BRASILEIRA PELOS GESTORES
11%
8%
15%
12%27%
27%
Nota 5 Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10
AVALIAÇÃO DA CRISE EM NOVA
SERRANA PELOS GESTORES
8%
19%
34%
31%
8%
Nota 0–2 Nota 3–4 Nota 5–6 Nota 7–8 Nota 9–10
ALTERAÇÃO DOS INDICADORES
2013–2016 (%)
46.20%
34.60%
88.50%
76.90%
30.80%34.60%
30.80%
3.80%
15.40%
26.90%19.20%
34.60%
7.70% 7.70%
42.30%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Faturamento Lucratividade Preço Insumos Preço Venda Empregados
Aumentou Diminuiu Estável
MÉDIA DE ALTERAÇÃO DOS
INDICADORES 2013–2016 (%)
38.91%
46.88%
21.76% 22.90%
28.29% 29.17%
8% 8.33%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
50.00%
Faturamento Lucratividade Preço Insumos Preço Venda
Aumentaram Diminuíram
CONFIRMAÇÃO OU REFUTAÇÃO
DAS HIPÓTESES
HIPÓTESE CONFIRMADA OU REFUTADA
Houve repercussão, seja positiva
ou negativa.
Confirmada
Houve uma queda na atividade
econômica da cidade.
Refutada
Registrou-se aumento do
desemprego.
Confirmada parcialmente
Apurou-se que houve mais
empresas fechando do que
iniciando suas atividades.
Inconclusiva
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
CONTRA CRISES FUTURAS
• Maior união entre os gestores para trocar informações.
• Criação de um comitê permanente para dar
continuidade a pesquisas econômicas.
• Divulgar as informações obtidas para a sociedade, em
especial indústrias e o meio acadêmico.
OBJETIVO GERAL
Verificar as possíveis repercussões da crise atual no
Brasil nas indústrias de calçados de Nova Serrana.
• Verificou-se que a crise pouco afetou Nova Serrana.
• Os impactos foram detectados apenas nos empregos.
• Pode ter gerado efeitos positivos, pois a cidade
continua em crescimento acelerado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender e conceituar o processo de funcionamento das crises.
Fazer um levantamento das principais crises mundiais e correlacioná-las às
principais crises brasileiras.
Estudar e entender as causas e as consequências da crise atual no Brasil.
Identificar e estudar os possíveis impactos da crise brasileira no mercado de Nova
Serrana.
Apresentar medidas direcionadas ao mercado local para minimizar os efeitos
negativos de possíveis crises futuras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E
PERGUNTA-PROBLEMA
Quais as possíveis repercussões da crise econômica
do Brasil no polo calçadista de Nova Serrana?
• A crise no Brasil pouco repercutiu em Nova Serrana.
• O PIB vem crescendo ininterruptamente até 2014.
• A maioria dos gestores percebeu que a crise na cidade
foi apenas mediana, não tendo grandes impactos.
• No período, a lucratividade e o faturamento das
indústrias aumentaram significativamente.
ARRECADAÇÃO DO ICMS EM
NOVA SERRANA 2013–2016
R$ 76,012,351
R$ 81,057,734
R$ 63,383,614
R$ 86,973,677
R$ -
R$ 10,000,000
R$ 20,000,000
R$ 30,000,000
R$ 40,000,000
R$ 50,000,000
R$ 60,000,000
R$ 70,000,000
R$ 80,000,000
R$ 90,000,000
R$ 100,000,000
2013 2014 2015 2016
RECOMENDAÇÕES PARA
ESTUDOS POSTERIORES
• Coletar e analisar dados do PIB municipal atualizados.
• Identificar e estudar dados das empresas iniciando e
encerrando suas atividades.
• Dar continuidade ao estudo afim de fornecer dados
econômicos para prever possíveis crises futuras.
REFERÊNCIAS
• ACERVO O GLOBO. Opep mergulha o mundo na crise do petróleo nos anos 70,
causando recessão. Acervo O Globo, 2013. Disponível em:
<http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/opep-mergulha-mundo-na-crise-do-
petroleo-nos-anos-70-causando-recessao-10230571>. Acesso em: 20 mar. 2017.
• ALBUQUERQUE, V. Crise de 1929 começa com quebra da Bolsa de NY e espalha
pânico. Folha de S.Paulo, 2009. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2009/10/640010-crise-de-1929-comeca-com-
quebra-da-bolsa-de-ny-e-espalha-panico.shtml>. Acesso em: 24 mar. 2017.
• BAHRY, T. R. Os Reflexos da Crise Financeira de 1997 na Economia Brasileira. Revista
de Economia, Curitiba, n. 24, p. 115–132, 2000.
• BATISTA, L. Alta do petróleo fez País viver crise nos anos 1970. Acervo Estadão, 2014.
Disponível em: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,alta-do-petroleo-fez-pais-
viver-crise-nos-anos-1970,10618,0.htm>. Acesso em: 20 mar. 2017.
• BRESSER-PEREIRA, L. C. Crise e recuperação da confiança. Revista de Economia
Política, São Paulo, v. 29, n. 1 (113), p. 133–149, jan.–mar. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
31572009000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 20 mar. 2017.
REFERÊNCIAS
• BRUM, A. J. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. 28. ed. Petrópolis: Vozes,
2011.
• CAMPOS, R. Uma crítica do capitalismo. Folha de S.Paulo, São Paulo, p. 4, mar.
1995.
• CURY, A.; SILVEIRA, D. PIB recua 3,6% em 2016, e Brasil tem pior recessão da
história. G1 - O portal de notícias da Globo, 2017. Disponível em:
<http://g1.globo.com/economia/noticia/pib-brasileiro-recua-36-em-2016-e-tem-
pior-recessao-da-historia.ghtml>. Acesso em: 7 mar. 2017.
• FILGUEIRAS, L.; OLIVEIRA, E. A crise econômica mundial do capitalismo. In:
BARROSO, A. S.; SOUZA, R. A Grande Crise Capitalista Global 2007-2013:
gênese, conexões e tendências. São Paulo: Anita Garibaldi: Fundação Maurício
Gabrois, 2013.
• FIORI, J. L. A crise asiática. Carta Maior, 2001. Disponível em:
<http://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/A-crise-asiatica/20744>. Acesso em: 2
abr. 2017.
REFERÊNCIAS
• FOLHA DE S.PAULO. Em 1997, crise na Ásia atingiu emergentes. Folha de S.Paulo,
2006. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2012200604.htm>.
Acesso em: 2 abr. 2017.
• LOYOLA, L. O fantasma da Grande Depressão. Época, 2008. Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EMI12923-15223,00.html>. Acesso em:
23 mar. 2017.
• OHLWEILER, O. A. A Crise da Economia Mundial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
• ORDOÑEZ, R.; ROSA, B. Altos e baixos: Choque do petróleo deu origem ao
desenvolvimento da Bacia de Campos. O GLOBO, 2016. Disponível em:
<http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/altos-baixos-choque-do-petroleo-
deu-origem-ao-desenvolvimento-da-bacia-de-campos-16509415>. Acesso em: 23 abr.
2017.
• PERRIN, F.; VETTORAZZO, L. PIB do Brasil cai 3,6% em 2016 e país tem pior recessão
da história recente. Folha de S.Paulo, 2017. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/03/1864275-pib-do-brasil-cai-36-em-2016-
e-amarga-segundo-ano-de-queda.shtml>. Acesso em: 7 mar. 2017.
REFERÊNCIAS
• SANDRONI, P. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo:
Best Seller, 1999.
• SUDDATH, C. Brief History of The Crash of 1929. TIME, 2008.
Disponível em:
<http://content.time.com/time/nation/article/0,8599,1854569,00.ht
ml>. Acesso em: 14 mar. 2017.
• SUZIGAN, W. et al. A indústria de calçados de Nova Serrana
(MG). Nova Economia, Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 97–116,
set.–dez. 2005.
• VASCONCELLOS, M. A. S. D.; GARCIA, M. E. Fundamentos de
Economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
• VERSIGNASSI, A. Crash: Uma breve História da economia. 2. ed.
São Paulo: LeYa, 2015.
OBRIGADO!
Nova Serrana, 25 de novembro de 2017

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Crise e indústrias calçadistas de Nova Serrana

  • 1. APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA ALACY DE ANDRADE JÚNIOR JOHNY ROBERT SOUZA ORIENTADOR: CIRO ANTÔNIO PEREIRA LEMOS
  • 2. A CRISE BRASILEIRA E O MERCADO DE NOVA SERRANA Um Estudo da Crise de 2013–2016 e Seus Reflexos nas Indústrias de Calçados
  • 3. INTRODUÇÃO • É fato que o Brasil está em crise. • Ela teve início em 2013 e se estende até hoje. • É considerada a pior crise da história do país. • Teve seu ápice entre 2015 e 2016. • Mas essa crise afetou Nova Serrana? • Se sim, qual o tamanho desse impacto?
  • 4. JUSTIFICATIVA • A indústria calçadista movimenta Nova Serrana. • Suprir a demanda por conhecimento de mercado. • Não se sabe muito sobre a crise no município. • Não existem pesquisas publicadas sobre o tema. • Busca servir de referência em pesquisas futuras.
  • 5. PROBLEMA DA PESQUISA • Quais as possíveis repercussões da crise econômica do Brasil no polo calçadista de Nova Serrana?
  • 6. HIPÓTESES • Houve repercussão, seja positiva ou negativa. • Houve uma queda na atividade econômica da cidade. • Registrou-se aumento do desemprego. • Apurou-se que houve mais empresas fechando do que iniciando suas atividades.
  • 7. OBJETIVO GERAL • Verificar as possíveis repercussões da crise brasileira nas indústrias de calçados em Nova Serrana.
  • 8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Entender e analisar as crises. • Fazer um apanhado histórico das principais crises no Brasil e no mundo. • Entender e estudar a crise atual do Brasil. • Verificar se a crise repercutiu em Nova Serrana. • Apresentar medidas de prevenção contra possíveis crises futuras.
  • 9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • Crise é uma perturbação normalmente causada pelo desequilíbrio entre produção e consumo. • Também pode ser causada pela falta súbita de recursos essenciais na sociedade. • É também causada por outros fatores, como guerra, política e a falta de confiança do mercado.
  • 10. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • As crises fazem parte da sociedade e estão presentes tanto no capitalismo quanto no socialismo. • O capitalismo está ligado às crises econômicas. • A concorrência é acirrada, o que pode gerar oscilações do mercado. • O mundo vive de repetidas crises, sejam elas de maior ou menor intensidade.
  • 11. CRISE DE 1929 • Teve início com a quebra da bolsa de valores de NY. • Elevada especulação de ações. • Brasil diminuiu as exportações de café para os EUA. • Houve intervenção do governo estadunidense na economia (New Deal).
  • 12. CRISE DO PETRÓLEO DE 1973 • Grande dependência do petróleo. • Maior parte do petróleo estava em países do oriente médio. • OPEP aumenta o preço do barril. • Preço de derivados de petróleo sobem muito. • Brasil proíbe abastecimento nos finais de semana e impõe limite de velocidade nas rodovias. • Governo incentiva o álcool como alternativa à gasolina. • Enorme crescimento da Petrobras a partir de 1980.
  • 13. CRISE ASIÁTICA DE 1997 • Rápido crescimento de países asiáticos. • Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Singapura, Malásia, Filipinas, Indonésia e Tailândia. • Devido aos altos salários, o preço dos produtos subiram e as exportações caíram, houve demissões em massa. • China se sobressai com preços baixos e mão de obra barata. • Países em crise recorrem ao FMI para se estabilizarem.
  • 14. CRISE DE 2008 • Se deu por causa da grande especulação imobiliária. • Os bancos faziam empréstimos para pessoas sem condições de pagar pelos imóveis. • Houve quebra de centenas de bancos dos EUA. • Intervenção do governo na economia. • No Brasil, houve grande desvalorização do Real. • Bovespa fechou 2008 em queda de 41%.
  • 15. METODOLOGIA • Pesquisa: se classifica como qualitativa e quantitativa, aplicada e descritiva. • Meio de investigação principal: pesquisa de campo. • Coleta de dados: documental, bibliográfica e através de questionário online (Apêndice A). • Público alvo: gestores das indústrias de calçados. • O questionário foi aplicado para 26 gestores. • Análise dos dados: de conteúdo, gráficas e estatísticas.
  • 16. ANÁLISE DA CRISE ATUAL NO BRASIL • Houveram protestos generalizados em 2013. • Instabilidade do governo provocou desconfiança na economia o que gerou a crise. • A economia vem caindo, assim como os empregos. • A inflação teve uma alta significativa em 2015.
  • 17. PIB DO BRASIL 2008–2016 (%) 5.09 -0.13 7.53 3.91 1.92 3.02 0.10 -3.80 -3.60 -6.00 -4.00 -2.00 0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 18. TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%) 8.0 7.4 6.9 6.2 7.2 6.8 6.8 6.5 7.9 8.3 8.9 9.0 10.911.311.812.0 13.713.012.6 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0
  • 19. IPCA ACUMULADO ANUAL (%) 5.91 6.50 5.84 5.91 6.41 10.67 6.29 0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 20. ANÁLISE DE DADOS SOBRE NOVA SERRANA • Dados retirados de indicadores econômicos oficiais, como IBGE e CAGED. • Os dados foram retirados também da pesquisa realizada com os gestores. • O dados foram retirados das entrevistas com representantes do sindicato da indústrias e da prefeitura municipal.
  • 22. EMPREGOS FORMAIS EM NOVA SERRANA 2012–2017 958 1,427 -467 -2,176 1,870 3,273 -3,000 -2,000 -1,000 - 1,000 2,000 3,000 4,000 - 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 2012 2013 2014 2015 2016 ago/17 Admissões Desligamentos Saldo
  • 23. TAMANHO DAS INDÚSTRIAS 15% 58% 27% Micro Pequena Média Porte Funcionários Microempresa Até 19 Pequena 20–99 Média 100–499 Grande 500 ou mais
  • 24. TEMPO DE ATIVIDADE 8% 11% 8% 15% 8% 31% 19% Até 1 ano De 2 a 5 anos De 6 a 10 anos De 11 a 15 anos De 16 a 20 anos De 21 a 30 anos 31 anos ou mais
  • 25. AVALIAÇÃO DA CRISE BRASILEIRA PELOS GESTORES 11% 8% 15% 12%27% 27% Nota 5 Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10
  • 26. AVALIAÇÃO DA CRISE EM NOVA SERRANA PELOS GESTORES 8% 19% 34% 31% 8% Nota 0–2 Nota 3–4 Nota 5–6 Nota 7–8 Nota 9–10
  • 27. ALTERAÇÃO DOS INDICADORES 2013–2016 (%) 46.20% 34.60% 88.50% 76.90% 30.80%34.60% 30.80% 3.80% 15.40% 26.90%19.20% 34.60% 7.70% 7.70% 42.30% 0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00% 70.00% 80.00% 90.00% 100.00% Faturamento Lucratividade Preço Insumos Preço Venda Empregados Aumentou Diminuiu Estável
  • 28. MÉDIA DE ALTERAÇÃO DOS INDICADORES 2013–2016 (%) 38.91% 46.88% 21.76% 22.90% 28.29% 29.17% 8% 8.33% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00% 45.00% 50.00% Faturamento Lucratividade Preço Insumos Preço Venda Aumentaram Diminuíram
  • 29. CONFIRMAÇÃO OU REFUTAÇÃO DAS HIPÓTESES HIPÓTESE CONFIRMADA OU REFUTADA Houve repercussão, seja positiva ou negativa. Confirmada Houve uma queda na atividade econômica da cidade. Refutada Registrou-se aumento do desemprego. Confirmada parcialmente Apurou-se que houve mais empresas fechando do que iniciando suas atividades. Inconclusiva
  • 30. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA CRISES FUTURAS • Maior união entre os gestores para trocar informações. • Criação de um comitê permanente para dar continuidade a pesquisas econômicas. • Divulgar as informações obtidas para a sociedade, em especial indústrias e o meio acadêmico.
  • 31. OBJETIVO GERAL Verificar as possíveis repercussões da crise atual no Brasil nas indústrias de calçados de Nova Serrana. • Verificou-se que a crise pouco afetou Nova Serrana. • Os impactos foram detectados apenas nos empregos. • Pode ter gerado efeitos positivos, pois a cidade continua em crescimento acelerado.
  • 32. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Entender e conceituar o processo de funcionamento das crises. Fazer um levantamento das principais crises mundiais e correlacioná-las às principais crises brasileiras. Estudar e entender as causas e as consequências da crise atual no Brasil. Identificar e estudar os possíveis impactos da crise brasileira no mercado de Nova Serrana. Apresentar medidas direcionadas ao mercado local para minimizar os efeitos negativos de possíveis crises futuras.
  • 33. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERGUNTA-PROBLEMA Quais as possíveis repercussões da crise econômica do Brasil no polo calçadista de Nova Serrana? • A crise no Brasil pouco repercutiu em Nova Serrana. • O PIB vem crescendo ininterruptamente até 2014. • A maioria dos gestores percebeu que a crise na cidade foi apenas mediana, não tendo grandes impactos. • No período, a lucratividade e o faturamento das indústrias aumentaram significativamente.
  • 34. ARRECADAÇÃO DO ICMS EM NOVA SERRANA 2013–2016 R$ 76,012,351 R$ 81,057,734 R$ 63,383,614 R$ 86,973,677 R$ - R$ 10,000,000 R$ 20,000,000 R$ 30,000,000 R$ 40,000,000 R$ 50,000,000 R$ 60,000,000 R$ 70,000,000 R$ 80,000,000 R$ 90,000,000 R$ 100,000,000 2013 2014 2015 2016
  • 35. RECOMENDAÇÕES PARA ESTUDOS POSTERIORES • Coletar e analisar dados do PIB municipal atualizados. • Identificar e estudar dados das empresas iniciando e encerrando suas atividades. • Dar continuidade ao estudo afim de fornecer dados econômicos para prever possíveis crises futuras.
  • 36. REFERÊNCIAS • ACERVO O GLOBO. Opep mergulha o mundo na crise do petróleo nos anos 70, causando recessão. Acervo O Globo, 2013. Disponível em: <http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/opep-mergulha-mundo-na-crise-do- petroleo-nos-anos-70-causando-recessao-10230571>. Acesso em: 20 mar. 2017. • ALBUQUERQUE, V. Crise de 1929 começa com quebra da Bolsa de NY e espalha pânico. Folha de S.Paulo, 2009. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2009/10/640010-crise-de-1929-comeca-com- quebra-da-bolsa-de-ny-e-espalha-panico.shtml>. Acesso em: 24 mar. 2017. • BAHRY, T. R. Os Reflexos da Crise Financeira de 1997 na Economia Brasileira. Revista de Economia, Curitiba, n. 24, p. 115–132, 2000. • BATISTA, L. Alta do petróleo fez País viver crise nos anos 1970. Acervo Estadão, 2014. Disponível em: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,alta-do-petroleo-fez-pais- viver-crise-nos-anos-1970,10618,0.htm>. Acesso em: 20 mar. 2017. • BRESSER-PEREIRA, L. C. Crise e recuperação da confiança. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 29, n. 1 (113), p. 133–149, jan.–mar. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 31572009000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 20 mar. 2017.
  • 37. REFERÊNCIAS • BRUM, A. J. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. • CAMPOS, R. Uma crítica do capitalismo. Folha de S.Paulo, São Paulo, p. 4, mar. 1995. • CURY, A.; SILVEIRA, D. PIB recua 3,6% em 2016, e Brasil tem pior recessão da história. G1 - O portal de notícias da Globo, 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/pib-brasileiro-recua-36-em-2016-e-tem- pior-recessao-da-historia.ghtml>. Acesso em: 7 mar. 2017. • FILGUEIRAS, L.; OLIVEIRA, E. A crise econômica mundial do capitalismo. In: BARROSO, A. S.; SOUZA, R. A Grande Crise Capitalista Global 2007-2013: gênese, conexões e tendências. São Paulo: Anita Garibaldi: Fundação Maurício Gabrois, 2013. • FIORI, J. L. A crise asiática. Carta Maior, 2001. Disponível em: <http://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/A-crise-asiatica/20744>. Acesso em: 2 abr. 2017.
  • 38. REFERÊNCIAS • FOLHA DE S.PAULO. Em 1997, crise na Ásia atingiu emergentes. Folha de S.Paulo, 2006. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2012200604.htm>. Acesso em: 2 abr. 2017. • LOYOLA, L. O fantasma da Grande Depressão. Época, 2008. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EMI12923-15223,00.html>. Acesso em: 23 mar. 2017. • OHLWEILER, O. A. A Crise da Economia Mundial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. • ORDOÑEZ, R.; ROSA, B. Altos e baixos: Choque do petróleo deu origem ao desenvolvimento da Bacia de Campos. O GLOBO, 2016. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/altos-baixos-choque-do-petroleo- deu-origem-ao-desenvolvimento-da-bacia-de-campos-16509415>. Acesso em: 23 abr. 2017. • PERRIN, F.; VETTORAZZO, L. PIB do Brasil cai 3,6% em 2016 e país tem pior recessão da história recente. Folha de S.Paulo, 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/03/1864275-pib-do-brasil-cai-36-em-2016- e-amarga-segundo-ano-de-queda.shtml>. Acesso em: 7 mar. 2017.
  • 39. REFERÊNCIAS • SANDRONI, P. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1999. • SUDDATH, C. Brief History of The Crash of 1929. TIME, 2008. Disponível em: <http://content.time.com/time/nation/article/0,8599,1854569,00.ht ml>. Acesso em: 14 mar. 2017. • SUZIGAN, W. et al. A indústria de calçados de Nova Serrana (MG). Nova Economia, Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 97–116, set.–dez. 2005. • VASCONCELLOS, M. A. S. D.; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. • VERSIGNASSI, A. Crash: Uma breve História da economia. 2. ed. São Paulo: LeYa, 2015.
  • 40. OBRIGADO! Nova Serrana, 25 de novembro de 2017

Notas do Editor

  1. Bom dia a todos. Meu nome é Johny. E o meu é Alacy.
  2. O título da nossa monografia é: A Crise Brasileira e o Mercado de Nova Serrana. Um Estudo da Crise de 2013–2016 e Seus Reflexos nas Indústrias de Calçados.
  3. Para gestores, meio acadêmico e população geral. Buscar esclarecimentos sobre a crise no Brasil e principalmente Nova Serrana.
  4. O problema da pesquisa é:
  5. O que é crise?
  6. O capitalismo está relacionado com a acumulação de capital, e este processo está sujeito às variações, expansão e recessão, o que é considerado absolutamente normal no pensamento capitalista.
  7. A economia dos EUA caiu cerca de 25% até 1932. Um terço dos trabalhadores perderam seus empregos A produção industrial caiu 10% Intervenção do Estado na Economia Inicio de grandes novas obras publicas, para gerar emprego... Regulado a lei de salario mínimo e jornada de trabalho
  8. OPEP liderada pela Arábia Saudita.
  9. Para conter a crise, o governo estadunidense emprestou muito dinheiro aos bancos. A dívida dos títulos públicos estadunidenses saltou de US$ 500 bilhões em 2008 para US$ 14,2 trilhões em 2011, mais de 28 vezes.
  10. Qualitativa: por procura compreender de maneira mais profunda. Aplicada: pois a pesquisa procura aplicação prática. Descritiva: descrever os fatos e fenômenos que envolvem as crises.
  11. Aumento de 800% em 12 anos.
  12. Respondendo a pergunta-problema, a crise nacional pouco repercutiu em Nova Serrana, já que o PIB vem crescendo ininterruptamente até 2014. Como o PIB de 2015 e 2016 ainda não foi divulgado, como possível indicador utilizou-se a arrecadação do ICMS.
  13. Muito obrigado e estamos à disposição para possíveis questionamentos da banca avaliadora.