3. Poluição causada por garimpos no Parque Nacional Juruena, MS (2007).
Zig
Koch/
Olhar
Imagem
4. O historiador Caio Prado Jr.
afirmou que “o desenvolvimento
dos ciclos econômicos no Brasil é,
em grande parte, a história de
uma sucessão do que hoje
chamaríamos de ‘desastres
ecológicos’.”
5. Desenvolvimento dessas atividades
econômicas
Sem organização ou planejamento adequado
PROVOCOU
• Transformações nos
ecossistemas naturais:
• Redução acentuada da
paisagem vegetal
• Poluição dos rios e solos
• Erosão e outros.
Que diversas
espécies
animais e
vegetais fossem
extintas e
aumentou muito
o risco de
extinção de
outras.
6. Biodiversidade
BRASIL
País de
megadiversidade
Abriga entre 10% e
20% de todas as
espécies de seres
vivos.
Os países
megadiversos sul-
americanos têm trechos
de seus territórios
abrangidos pelos
ecossistemas
amazônicos, os mais
ricos em biodiversidade.
Os países com
megadiversidade
somam 70% da
diversidade biológica
mundial. Entre eles
não há nenhum país
desenvolvido.
7. Planisfério – Países com Megadiversidade biológica
2005
Fonte: Leda Ísola e Vera Caldini. Atlas Geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 6-7.
Mário
Yoshida
8. O açaí, o buriti, o caju e o urucum
são exemplos de frutos que
representam a diversidade da flora
brasileira.
Proteção das áreas naturais
Manutenção da
megadiversidade
Para
Criação de unidades de conservação
Manter o
equilíbrio dos
processos
climáticos
Da relação entre as
espécies e o
ambiente físico.
9.
10. Observe o gráfico e leia o texto.
Fonte: Ibama/Horizonte Geográfico. São Paulo, ano 10, n. 51, maio/ junho de 1997. p. 35.
As unidades de conservação de uso indireto, destinadas à conservação da
biodiversidade, pesquisa científica, educação ambiental e recreação são divididas
em Parques Nacionais (PN), Reservas Biológicas (RB), Reservas Ecológicas (RE)
e Estações Ecológicas (EE). As áreas de proteção ambiental (AP), Floresta
Nacionais (FN) e Reservas Extrativas (REX) são unidades de uso direto onde se
permite a exploração comercial de forma sustentável.
11. O que acelerou o processo de transformações
significativas no ambiente?
• Desenvolvimento da atividade
industrial no decorrer do século XX
• Expansão das áreas agrícolas
•Processo de urbanização
Intensificaram a exploração de recursos
naturais. Deram origem a novas formas
de poluição e de degradação ambiental.
12.
13.
14.
15. Paisagem natural transformada e
explorada
Exploração dos recursos
naturais
Desenvolvimento do
capitalismo
comercial
Colonização
portuguesa
Relações sociais e com a
natureza
Sistema socioeconômico
capitalista
Iniciada com o desenvolvimento:
Determinadas pelo:
Baseado na ampliação da
capacidade de produção de bens
com menores custos possíveis
Deu origem a fortes
desigualdades sociais
16. Extração ilegal de madeira em Mato Grosso (2008).
Rodrigo
Baleia/
Folha
Imagem
• Você sabe se a
atividade mostrada na
fotografia também é
realizada no município
ou estado onde você
mora?
• Quais as
consequências da
prática dessa atividade
para as paisagens
naturais do Brasil?
• Em sua opinião, é possível praticar esse tipo de atividade
sem causar problemas ambientais?
17. Brasil – Degradação ambiental (meados da década de 2000)
Fonte: Leda Ísola e Vera Caldini. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo:
Saraiva, 2005. p. 31.
Mário
Yoshida
*
*
19. A natureza como um grande
potencial a ser explorado
Ampliação da capacidade de produção de bens
Forte intervenção na natureza
Desde a chegada dos
portugueses.
Um potencial a ser explorado e
ocupado.
oferece amplos territórios
ocupáveis e habitáveis.
Como viver melhor aproveitando o que
a natureza nos oferece sem degradá-la?
Para explorar seus
recursos e ampliar
um crescimento
econômico do país
22. Grande quantidade de lixo em cidades
brasileiras.
Alípio
César
Z.
da
Silva/
Kino
Fotoarquivo
23. Não é difícil perceber que as paisagens brasileiras
sofreram e sofrem muitas alterações e agressões.
Durante 500 anos houve retirada e
exploração de recursos da natureza.
Consequência
Degradação do meio ambiente.
A maior parte da
população não
desfrutou da
riqueza, nem
obteve melhores
condições
socioeconômicas
a partir da
exploração.
Extração de madeira em Itacoatiara (AM).
Sebastião
Moreira/
AE
24.
25. Agentes que contribuíram para a
transformação dos espaços naturais e a
degradação do ambiente:
retirada da madeira;
expansão das atividades agrícolas e da
pecuária;
extração de minérios;
construção de rodovias e ferrovias;
26. construção de usinas hidrelétricas;
Alteração do curso dos rios;
lançamento de poluentes nos rios e
mares, no solo e na atmosfera;
construção de cidades.
28. A degradação ambiental
Desafio
Integrar
Conservação da
natureza
Melhoria nas condições de
vida dos mais pobres.
Políticas de desenvolvimento do
governo e as iniciativas das
empresas particulares.
Preocupação ambiental da legislação
Vista como
empecilho para o
desenvolvimento
do país
Empresários,
membros do governo
e da sociedade.
Por alguns:
29. Não é mais possível buscar o crescimento
econômico, o desenvolvimento das atividades
industriais, agrícolas e comerciais a qualquer custo.
Recursos financeiros públicos
Não podem ser direcionados a
Empreendimentos que
provocam enormes estragos
ambientais e não promovem a
melhoria social.
Encontrar formas de
Produção de mercadorias
Geração de serviços
A conservação
de
ecossistemas
naturais, ao
mesmo tempo
que priorizem a
redução de
desigualdades
Que possibilitem:
Necessário
30. Desenvolvimento sustentável
Iniciativas:
• Identificar recursos naturais que ainda não foram
explorados;
• Inventar produtos cuja produção utilize quantidades
menores de matérias-primas e de energia;
• Universalizar os serviços de saneamento básico;
• Priorizar o uso de transporte coletivo, especialmente os não-
poluentes;
• Reutilizar e reciclar materiais como vidros, papéis, plásticos;
• Tratar os esgotos produzidos por residências, escritórios, lojas
e industrias;
31. - utilizar na agricultura adubos orgânicos e fazer controle de
pragas e insetos de forma natural;
- intensificar o uso de madeira de áreas reflorestadas.
- distribuição mais justa das riquezas;
- eliminação da pobreza;
- elevação da qualidade de vida humana
Essas práticas têm que ser acompanhadas de:
Para se tornarem viáveis e serem
aplicadas, todas essas práticas
dependem da atuação dos governos,
das empresas, das ONGs e dos
indivíduos
32. Modelo de desenvolvimento social e econômico
Países desenvolvidos
Apresentam
Foi implantado em
alguns países
subdesenvolvidos
• Consumo em larga escala, que provoca retirada
intensa de recursos naturais.
• Consumo exagerado, que contribui para o
desperdício de produtos e matéria-prima.
• Gera poluição por emissão de resíduos sólidos e líquidos e de
gases e outros produtos químicos altamente prejudiciais à saúde e
ao ambiente
34. Será que as pessoas estão dispostas a
alterar seus hábitos de consumo e
suas formas de locomoção para
garantir a sobrevivência das geração
futuras e a permanência dos ambientes
naturais que ainda restam na Terra?
35. Você mudaria seus hábitos, abriria
mão de determinados confortos?
Não colocamos a responsabilidade
para a solução dos problemas
ambientais e sociais apenas em
fatores exteriores a nós – governo,
outros integrantes da sociedade,
empresas?
36. Para alterar o quadro
atual de modo que a
degradação
ambiental seja
reduzida ou evitada,
exigem-se mudanças
na maneira como os
cidadãos dos
diversos países
entendem a relação
sociedade-natureza.
Ciclista usa máscara para circular em avenida
de São Paulo, SP, em um dia de ar seco e alta
concentração de poluição, em 2007.
Marlene
Bergamo/
Folha
Imagem
37. É preciso encontrar maneiras de
intervir na natureza de forma
menos agressiva
que os ambientes
naturais ainda
existentes possam ser
preservados e a nossa
sobrevivência e a das
gerações futuras
possam ser garantidas.
Latões para coleta seletiva
em Crato, CE, 2008
Anselmo
Branco
38. Integrar as necessidades de conservação
da natureza e de melhoria das condições
de vida das classes mais pobres com as
políticas de desenvolvimento do governo
e as iniciativas das empresas
particulares um grande desafio.
39.
40. A poluição dos rios e das bacias
hidrográficas
Trecho poluído do Rio Tiête, São Paulo (SP).
Samuel
Iavelberg/
Kino
Fotoarquivo
Grave problema
ambiental brasileiro
Com o crescimento
industrial-urbano
O lançamento de dejetos
sem tratamento.
Transforma trechos de
rios em verdadeiros
esgotos a céu aberto
Aumenta o:
41. Nosso país apresenta a terceira rede hidroviária do mundo
Dos 55 mil quilômetros de rios
disponíveis para navegação comercial
2,9 mil quilômetros estão prontos para essa finalidade
Isso demonstra o
subaproveitamento
do potencial
hidroviário
brasileiro, ainda
que o transporte
fluvial seja mais
econômico e polua
menos.
Apenas
O rios que apresentam muitas
quedas-d’água podem ser
aproveitados para produção de
energia elétrica, como o Paraná e
o São Francisco, por meio de
usinas hidrelétricas.
42. Potencial hidrelétrico do Brasil – Bacias
Hidrográficas – final do século XX e início do século XXI
Fonte: Anuário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. p. 1-114 (adaptado).
Mário
Yoshida
44. O relevo do território brasileiro
Parque Nacional da Chapada Diamantina,
BA (2000).
Sônia
Oddi/
Olhar
Imagem
Superfície terrestre
Desde o início de
sua formação
Sofre constantes
modificações
Em virtude de:
Forças internas Forças externas
Tectonismo e
o vulcanismo
Ação dos ventos,
da água e dos
seres humanos
O relevo terrestre
é o resultado da
combinação da
atuação de forças
internas e
externas.
45. A estrutura geológica brasileira se
formou há mais de 300 milhões de anos
Não existem no território brasileiro
dobramentos recentes
Relevo brasileiro apresenta-se bastante desgastado
pelos agentes de erosão e é caracterizado por
altitudes relativamente baixas.
Andes e o
Himalaia são
dobramentos
recentes.
46. Relevo: classificações
Planície do rio Araguaia, no
Mato Grosso (2000).
Adriano
Gambarini
Projeto Radambrasil
Mapeou todo o
território brasileiro
A partir das imagens de radares
instalados em aviões e de dados de
levantamento de campo
Que duas formas de relevo são
predominantes: planalto e depressões.
Constatou-se:
47. Unidades de relevo do Brasil (Ross – 1990)
Mário
Yoshida
Fonte: Jurandyr L. S. Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp/ FDE, 1996. P. 53 (adaptado).
48. Outras duas divisões do relevo brasileiro
Aroldo de Azevedo Aziz N. Ab’Sáber
As diferenças entre essas duas classificações e a do Jurandyr
Ross diz respeito à quantidade de unidades de relevo e o fato
de nas primeiras não aparecerem as depressões.
As extensas áreas
planálticas do território
brasileiro oferecem boas
condições para a
atividade agrícola
mecanizada.
Ary
Bassous/
Tyba
Plantação de algodão em Goiás (2005).
49. Divisão do relevo brasileiro
(Aroldo de Azevedo)
Divisão do relevo brasileiro
(Aziz N. Ab’Sáber)
Mário
Yoshida
Mário
Yoshida
Fonte: Aroldo de Azevedo. O planalto brasileiro
e o problema de classificação de suas formas de
relevo. In: Boletim da AGB. 1949. p.43-50.
Fonte: Aroldo de Azevedo (dir.). Brasil: a terra e o
homem. São Paulo: Nacional, 1972. p. 155. vol. I.
50. Ermínio
Olivi
Cedoc
Pico do Dedo de Deus na serra
dos Órgãos (RJ), localizado na
região dos planaltos e serras do
Atlântico-Leste-Sudeste.
Chapada dos Guimarães
(MT), localizada na região
dos planaltos e chapadas
da bacia do Paraná.
51. Os tipos climáticos
Zona intertropical, a mais
quente da Terra
Predominantemente
climas quentes
Em algumas regiões como o
sertão nordestino:
Em decorrência da influência
do relevo e das massas de ar.
Brasil
A maior parte do território
está situada entre a linha do
Equador e o trópico de
Capricórnio.
Caracterizam-se por temperaturas
elevadas e alto índice de chuvas
• temperaturas elevadas;
• chuvas escassas.
52. Na maior parte do território brasileiro
Não há estação fria
O ano pode ser dividido em
apenas dois períodos:
Das secas
Quase sempre
corresponde ao
inverno.
Das chuvas
Quase sempre
corresponde
ao verão.
No litoral oriental do Nordeste as chuvas ocorrem
principalmente no inverno.
Uma pequena porção do território.
Ao sul do Trópico de
Capricórnio
Clima Subtropical
Determina
Baixas temperaturas
durante o inverno
54. Nas regiões com secas periódicas é comum as pessoas andarem
muitos quilômetros para conseguir água nos pequenos açudes. Piauí
(2001).
Fabio
Bonotti/
Pulsar
Imagens
55. Floresta
Praia em litoral
quente e úmido
Clima subtropical e,
esporadicamente,
precipitação sob a
forma de neve.
Rio São Francisco
Caatinga
56. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no início de
2007, o Brasil tinha 727 unidades de conservação. As
unidades de conservação federais se dividem em:
57. Unidades federais de conservação da natureza
Mário
Yoshida
Fonte: Leda Ísola e Vera Caldini. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2005. p.30 (adaptado).
58. Sítio Arqueológico de
Ingá, PB (2007).
Parque Nacional de
Brasília, DF (2002).
Rubem
Chaves/
Pulsar
Imagens
Fabio
Colombi