3. OBJETIVO
O OBJETIVO DESTE TREINAMENTO É CAPACITAR COLABORADORES A OPERAR A
SERRA POLICORTE DE MANEIRA CORRETA E SEGURA, ATENDENDO TODAS AS
NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E PREVENINDO ACIDENTES.
TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO – SERRA POLICORTE
4. JUSTIFICATIVA
As máquinas e equipamentos são responsáveis por grande parte dos acidentes de
trabalho registrados no Brasil.
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
5. JUSTIFICATIVA
25 % dos acidentes de trabalho no Brasil são causados por máquinas ou
equipamentos, seja por ausência de dispositivos de proteção nas máquinas ou
por negligência, imprudência ou imperícia do operador.
9. A NR 12 nos traz o seguinte texto:
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em
máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores
habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim.
10. Continuando...
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e
demais intervenções em
máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada pelo
empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta
Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.
12. A policorte é uma
máquina desenvolvida
para o corte reto de
peças metálicas
(barras, tubos e perfis
metálicos).
13.
14. RISCOS DA POLICORTE
Por mais que seja uma máquina de simples operação, a POLICORTE oferece riscos
elevados não só para o operador, mas para o pessoal do entorno.
15. DISCO DE CORTE
Contato direto com o disco de corte;
Rompimento e projeção do disco de corte.
17. RUÍDO ACIMA DOS LIMITES
DE TOLERÂNCIA
Os trabalhadores podem trabalhar durante 8 horas expostos a ruídos de no
máximo 80 dB.
A serra policorte pode chegar até 100 dB, muito acima do máximo!
18. CHOQUES ELÉTRICOS
Contato com partes energizadas;
Cabos desencapados;
Dispositivos (chave, plug, tomada...) danificados;
Falta de isolamento ou aterramento.
19. RISCOS NA OPERAÇÃO DA
POLICORTE
Falta de organização no ambiente de trabalho:
Esforço desnecessário;
Quedas e tropeções;
Dificuldade na visualização das peças;
Queda de materiais.
20. RISCOS NA OPERAÇÃO DA
POLICORTE
Manuseio dos materiais
Esforço físico intenso;
Queda de materiais;
Riscos nos movimentos de abaixar e levantar;
21. RISCOS NA OPERAÇÃO DA
POLICORTE
Manuseio dos materiais
Risco de lesão nas mãos;
Batidas contra pessoas do entorno;
Queimadura por contato com a peça quente.
22. RISCOS NA OPERAÇÃO DA
POLICORTE
Corte dos materiais
Geração de centelhas (faíscas);
Projeção de partículas
Queda da máquina
Quebra e projeção de pedaços do disco.
23. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
APR
É um documento que analisa previamente, ou seja, com antecedência, os
riscos de uma máquina ou equipamento, citando os possíveis danos e as
medidas de proteção obrigatórias.
24. MÁQUINA/EQUIPAMENTO: Policorte
USO PREVISTO: Cortes em materiais
metálicos.
OPERAÇÃO: Só está autorizado a operar o equipamento o colaborador autorizado
mediante curso de capacitação fornecido pelo empregador.
EPIs OBRIGATÓRIOS DURANTE A OPERAÇÃO: Capacete, óculos de proteção, protetor
facial, protetor auditivo, calçado de segurança com palmilha e bico de aço, uniforme
completo e luva de poliamida.
SINALIZAÇÃO: A máquina e o local de instalação devem possuir sinalização de
advertência quanto aos riscos e os cuidados necessários durante a operação.
LOCAL DE INSTALAÇÃO
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
OBRIGATÓRIOS
Possuir nível de iluminação adequado à
atividade, de acordo com a NBR 5413;
Possuir piso firme, resistente, nivelado e
antiderrapante sendo mantido livre de
objetos que possam vir a causar acidentes de
trabalho;
Possuir local específico para o
armazenamento dos materiais utilizados nos
Botão de parada de emergência;
Proteção fixa do disco de corte;
Proteção fixa das transmissões de força
mecânica;
Aterramento elétrico.
APR
25. APR
PONTO
CRÍTICO
RISCOS/
SITUAÇÕES DE
PERIGO
DANOS
POTENCIAIS
SISTEMAS DE SEGURANÇA
Partes
potencialm
ente
energizadas
Choques elétricos
- Queimaduras
- Parada
cardíaca
- Quedas
- Aterramento elétrico da carcaça do motor e partes
metálicas
- Dispositivos elétricos adequados ao equipamento
- Dispositivo liga-desliga que impeça o funcionamento
quando da energização da máquina.
Geração de
ruídos
Ruído acima dos
limites de
tolerância na
posição de trabalho
- Perda auditiva
- Distúrbios
fisiológicos.
- Proteção individual: Protetor auditivo tipo plug ou tipo
concha.
26. APR
Transmiss
ões de
força
mecânica
Contato direto
com as correias e
polias
- Cortes
-
Esmagamento
- Amputação
- Proteção fixa: Enclausuramento da zona de
risco e impedimento do acesso.
Posiciona
mento da
máquina
Queda ou
desequilíbrio da
máquina
- Impacto
contra o
operador
- Escoriações
- Cortes
-
Esmagamento
- A máquina deve ser aparafusada em uma
bancada firme e nivelada, construída com
material resistente que suporte as cargas a ela
aplicadas.
Disco de
corte
Rompimento e
projeção do disco
- Cortes
- Amputação
- Proteção fixa do disco contra projeção de
partículas
PONTO
CRÍTICO
RISCOS/
SITUAÇÕES DE
PERIGO
DANOS
POTENCIAIS
SISTEMAS DE SEGURANÇA
28. APR
RISCOS RESIDUAIS NÃO PASSÍVEIS DE PROTEÇÃO
Os riscos residuais, aqueles que não são passíveis de proteção, serão
minimizados com a implementação de medidas de ordem administrativa e
educativa, como PROCEDIMENTOS, permissões de trabalho e
TREINAMENTOS DE CAPACITAÇÃO. A utilização efetiva de EPI por parte do
operador do equipamento também se caracteriza uma forma eficaz de
reduzir ou eliminar os riscos do equipamento.
PONTO
CRÍTICO
RISCOS
RESIDUAIS
DANOS
POTENCIAI
S
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Disco de
corte
Acesso ao
disco de corte
durante a
operação
-Corte
-
Amputação
-
Escoriações
- Seguir rigorosamente o
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
durante a operação do equipamento.
- Utilizar os EPI de maneira efetiva.
29. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
Documento criado a partir da análise de risco, que descreve como o trabalho
deve ser realizado, as medidas de segurança, os sistemas obrigatórios, o
passo a passo da tarefa, enfim, o que deve e o que não deve ser feito durante
a operação.
30. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
OPERAÇÃO DE POLICORTE
1 - OBJETIVO
Definir os procedimentos que deverão ser seguidos
nas atividades que envolvam a operação de
policorte bem como as medidas de segurança
necessárias para desenvolver tais atividades.
31. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
OPERAÇÃO DE POLICORTE
2 - APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os trabalhos
que envolvam a utilização de policorte.
32. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
OPERAÇÃO DE POLICORTE
3 – REFERÊNCIAS
a) Documentos internos
• PPRA
• PCMSO
• Acordo de Funções
• OS - Ordem de serviço
• PS-01 – Procedimento de Treinamento
36. 4 - RESPONSABILIDADES
Encarregados
Supervisionar as atividades que envolvem operação de policorte no seu
respectivo setor;
Cabe ao encarregado geral definir os colaboradores que irão operar a
policorte;
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
37. 4 - RESPONSABILIDADES
SESMT
Fiscalizar as atividades de operação de policorte e
propor melhorias no que diz respeito à prevenção de
acidentes durante a operação;
Ministrar os treinamentos de capacitação para a
operação de policorte.
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
38. 5 – Instruções para operação de policorte
Deve ser operada exclusivamente por colaborador autorizado que tenha
recebido capacitação mediante treinamento fornecido pelo empregador;
Não deve ser operada em locais com atmosfera explosiva bem como na presença
de substâncias inflamáveis;
Os locais onde forem executados trabalhos com policorte e que apresentarem
risco de incêndio deverão possuir extintores de incêndio adequados aos tipos de
materiais combustíveis;
39. 5 – Instruções para operação de policorte
Os plugues, cabos de alimentação e botões de acionamento devem estar em
perfeitas condições de uso; (Não utilizar caso não estejam).
A máquina deve ser instalada em uma mesa ou bancada, disposta em piso firme,
resistente e nivelado;
A máquina não deve ser operada sob chuva;
40. 5 – Instruções para operação de policorte
Ao operar a policorte, o operador deve manter atenção redobrada;
Não operar o equipamento sem apresentar plenas condições físicas e
psicológicas;
O operador não deve operar o equipamento sob efeito de álcool e drogas ou
ainda de medicamentos que possam alterar sua capacidade física ou mental;
41. 5 – Instruções para operação de policorte
Antes do início dos trabalhos, o operador deve fazer uma inspeção visual do
equipamento, a fim de identificar possíveis defeitos; (prática)
O disco deve ser cuidadosamente inspecionado antes de iniciar qualquer serviço,
buscando-se identificar fissuras, rachaduras ou trincas;
Os discos que não apresentarem condições seguras de uso devem ser
substituídos por discos novos adequados ao serviço que será realizado;
42. 5 – Instruções para operação de policorte
Desligar o equipamento da fonte de energia sempre que houver a necessidade
de substituição do disco; (desernegizar o equipamento)
Ao trocar o disco, o operador deve assegurar que o novo disco esteja bem preso
ao equipamento, antes de liga-lo;
Após trocar o disco, o operador deve funcionar o equipamento à máxima
velocidade sem nenhuma carga, durante um minuto;
43. 5 – Instruções para operação de policorte
O trabalho não deve ser iniciado caso o equipamento apresente algum
defeito que possa colocar em risco a segurança do operador ou dos
colaboradores do entorno;
O ambiente de trabalho deve ser suficientemente iluminado para a execução dos
serviços;
44. 5 – Instruções para operação de policorte
O ambiente de trabalho deve ser organizado, de forma que nenhum material,
ferramenta ou objeto atrapalhe ou dificulte a operação da policorte ou ofereça
algum risco de acidente aos colaboradores;
Ao abaixar para apanhar os materiais a serem cortados, o operador deve
flexionar os joelhos e não a coluna;
Caso as peças metálicas seja muito pesadas, o operador deve solicitar a ajuda
de um ou mais colaboradores, evitando esforço indevido;
45. 5 – Instruções para operação de policorte
O equipamento deve ser operado obrigatoriamente com a proteção do disco;
JAMAIS OPERAR O EQUIPAMENTO SEM A PROTEÇÃO DO DISCO
Ao serrar peças longas, as mesmas devem permanecer apoiadas durante toda a
operação;
46. 5 – Instruções para operação de policorte
Não forçar o equipamento além da sua capacidade de corte e nem exercer
pressão excessiva durante o corte;
Antes de iniciar o corte, o operador deve esperar a policorte atingir sua
velocidade máxima;
O operador não deve posicionar-se em linha atrás do disco; (posicionar-se
lateralmente)
Manter-se em posição firme e segura, com ambos os pés plantados no chão;
47. 5 – Instruções para operação de policorte
Sempre que necessário o equipamento deve ser limpo;
Os serviços de limpeza, manutenção e reparo (incluindo a substituição do disco)
deverão ser realizados com a policorte desconectada da fonte de energia
elétrica;
O operador deve assegurar que nenhuma pessoa permaneça na zona de risco
sem as devidas proteções;
48. 5 – Instruções para operação de policorte
Deve haver, atrás do equipamento, um anteparo de proteção para a contenção
das fagulhas geradas durante o corte;
Ao ligar o equipamento na fonte de energia, o operador deve se certificar de
que a chave de liga e desliga esteja na posição “desligado”;
O operador deve desligar o equipamento imediatamente caso algum defeito seja
identificado, e só religar depois de sanado o problema;
49. 5 – Instruções para operação de policorte
Utilizar morsa para prender e estabilizar o material a ser cortado.
Durante a operação, o operador deve manter as mãos fora da região de ação do
disco de corte;
Durante a utilização da policorte, o operador não deve tentar alcançar objetos
que estejam distantes;
50. 5 – Instruções para operação de policorte
É proibido utilizar a lateral do disco para desbastar peças metálicas;
É proibida a utilização de adornos durante a operação da policorte;
É proibida a utilização de roupas largas que possam entrar em contato com o
disco acidentalmente.
51. EPI
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATÓRIO.
Os EPIs, se usados de maneira correta e efetiva, neutralizam ou até eliminam a as
consequências lesivas dos agentes de risco.