O documento descreve o modelo de negócio de uma empresa de celulose, incluindo suas atividades florestais, industriais e de transporte. Ele destaca os recursos utilizados, como terras, equipamentos e insumos, assim como os impactos positivos e negativos dessas atividades no meio ambiente e nas comunidades. O documento também menciona a pesquisa e inovação realizadas pela empresa para aprimorar a sustentabilidade das operações.
Diagrama do modelo de negócio da Fibria para divulgação integrada
1. 1. Towards Integrated Reporting – Communicating Value in the 21st Century – Discussion Paper (disponível em www.theiirc.org).
Recursos
Comercialização de celulose
ATIVIDADES
Folhas, galhos, cascas de eucalipto
são deixados no solo após a colheita mecanizada
Riscos de descarte incorreto de embalagens
de fertilizantes e outros resíduos sólidos
Sequestro florestal de carbono (balanço positivo)
Riscos de contaminação de corpos hídricos
e de redução na disponibilidade de água
Conservação de nascentes (serviços ecossistêmicos)
Incêndios, vazamentos de óleos e químicos,
descarte incorreto de resíduos sólidos
Fretamento de navios, contratação de centros de distribuição
Riscos de vazamento de óleo e de
água de lastro dos navios
Emissões de gases de efeito estufa no
transporte rodoviário, ferroviário e marítimo
Movimentação de carga nas estradas,
manobras e trânsito de navios
Receita financeira da comercialização de celulose
Empilhadeiras, caminhões, trens, equipamentos portuários, barcaças e navios
Uso de combustíveis nos veículos, embarcações e equipamentos portuários
Trabalhadores portuários próprios e terceiros, transportadoras
Alteração na paisagem, alteração na fauna e flora
Recuperação de áreas degradadas
Isolamento de comunidades, geração de poeira e ruído,
alteração da paisagem, riscos de acidentes nas estradas,
sobrecarga nas estradas, valorização do preço da terra
Geração de emprego e renda, investimento social privado
Trabalhadores florestais
próprios e terceiros
Aquisição e arrendamento de terras, fomento
florestal, implantação e manutenção de florestas,
restauração, monitoramento ambiental
Plantios de eucalipto, estradas e reservas
nativas em áreas próprias, arrendadas,
parcerias e de fomento
Irrigação de mudas e plantios, umectação de
estradas de terra, lavagem de equipamentos,
aplicação de defensivos (herbicidas)
Herbicidas,
inseticidas, corretivos
de solo, substratos
Plantadeiras (manuais e mecanizadas),
subsoladores, colheitadeiras (harvesters),
tratores florestais (forwarders), gruas, carretas,
caminhões, tratores, picadores
Uso de combustíveis nos
veículos e equipamentos florestais
Implantação de fábrica, compra de insumos, materiais e
serviços, monitoramentos e tratamentos ambientais
Geração e disposição de resíduos sólidos em
aterros industriais, risco de contaminação do solo
Processamento e reaproveitamento
de resíduos industriais no campo
Geração de odor e ruído, impactos nas estradas e vias
Geração de emprego e renda, investimento
social privado, geração de impostos
Geração e descarte de efluentes nos corpos
hídricos, risco de contaminação de rios e mar
Geração e emissão de gases
na atmosfera, riscos decontaminação
do ar, geração de odor e ruído
Captação, usos e perdas de água
Captação, tratamento e
recirculação de água
Equipamentos industriais, veículos
Biomassa produzida e
comprada, óleos, gás natural
Trabalhadores industriais
próprios e terceiros
Planejamento
de longo, médio e
curto prazos, melhorias
no manejo florestal,
licenciamento e gestão
ambiental
Mudas
clonais de eucalipto
em viveiros próprios e de
espécies nativas em viveiros
comunitários
Plantio (reforma ou rebrota)
de eucalipto, tratos culturais,
monitoramento e proteção
florestal. Restauração
e conservação de
áreas nativas
Colheita,
descascamento, corte
em toras e baldeio (empilhamento
próximo às estradas). Em Capão
Bonito (SP), picagem da
madeira para
produção de cavaco
no campo
Movimentação
da madeira (e
cavaco) do campo
para as fábricas
de celulose por vias
rodoviária, marítima e
ferroviária, e nos pátios de
madeira das fábricas
Manejo
florestal
Cliente
Descascamento e
picagem das toras
de madeira
Extração da polpa de
celulose e separação
do licor negro
Alvejamento da polpa
marrom de celulose
Tratamento
de água, efluentes,
resíduos e gases
atmosféricos, recuperação
e recirculação de água
e insumos, geração
de energia
Evaporação de
90% da umidade
da celulose, corte
em folhas uniformes e
agrupamento em fardos
amarrados com arame
MODELO DE NEGÓCIO
Produção
de celulose
ResultadosRecursos
impactos
negativos
impactos
positivos
Recursos
Fornecedor
Resultados
Resultados
PESQUISA
Para facilitar o entendimento da conexão entre nossos desempenhos financeiro e
não financeiro, apresentamos um diagrama simplificado do modelo de negócio
da Fibria, em linha com a proposta do International Integrated Reporting
Committee (IIRC)1
. Segundo o IIRC, a divulgação integrada deve abordar
as externalidades relevantes que afetam a empresa, os recursos por
ela utilizados e os relacionamentos em que ela está envolvida, e
como o modelo de negócio interage com as externalidades
e com os recursos e relacionamentos para criar e
manter valor ao longo do tempo.
Armazenamento e movimentação
de celulose nos depósitos das
fábricas, dos terminais portuários
e dos centros de distribuição
Pesquisa e desenvolvimento de
tecnologia e inovação aplicadas ao
manejo florestal, à sustentabilidade,
ao desenvolvimento de processos
e produtos da celulose, e a novos
usos da floresta
www.fibria.com.br/rs2012