Os impactos ambientais nos setores produtivos e nas cidades e como mitigá los 3

Fernando Alcoforado
Fernando AlcoforadoConsultor de planejamento estratégico, regional e de sistemas de energia
OS IMPACTOS AMBIENTAIS NOS SETORES PRODUTIVOS E
                          NAS CIDADES E COMO MITIGÁ-LOS
                                                                                                 Fernando Alcoforado


Abstract : this article aims to show the environmental impacts in the agriculture and livestock, industrial and oil sectors,
in thermoelectric , hydroelectric and nuclear power plants, in the road, rail, aviation, waterways, maritime and pipeline
transport and cities, as well as present what should be done to mitigate them.

Resumo : este artigo tem por objetivo mostrar os impactos ambientais nos setores agropecuário, industrial e de
petróleo, nas usinas termelétricas e hidrelétricas, nas centrais elétricas nucleares, no setor de transporte rodoviário,
ferroviário, aeroviário, hidroviário, marítimo e duto viário e nas cidades, bem como apresentar o que deve ser feito para
mitigá-los.

Keywords : environmental impacts on productive sectors and cities , as mitigate environmental impacts


Palavras-chave :     impactos ambientais nos setores produtivos e nas cidades, como mitigar os impactos
ambientais

1.    Introdução

Compreende-se como impacto ambiental qualquer deterioração do meio ambiente, em maior ou menor
escala, resultante da atividade humana. Esses impactos ambientais ocorrem: 1) no setor agropecuário; 2)
no setor industrial; 3) no setor petróleo; 4) nas usinas termelétricas; 5) nas usinas hidrelétricas; 6) nas
centrais elétricas nucleares; 7) no setor de transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário, marítimo
e duto viário; e, 8) nas cidades. Os impactos ambientais de cada um dos setores produtivos e nas cidades e
como mitigá-los estão apresentados nos próximos capítulos.


2. Impactos ambientais da atividade agropecuária


  Fernando Alcoforado, Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de
Barcelona, Graduado em Engenharia Elétrica pela UFBA - Universidade Federal da Bahia e Especialista em Engenharia
Econômica e Administração Industrial pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Secretário do
Planejamento de Salvador (1986/1987), Vice-Presidente da ABEMURB – Associação Brasileira das Entidades
Municipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (1986), Subsecretário de Energia do Estado da Bahia
(1988/1991), Diretor de Relações Internacionais da ABEGÁS - Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Gás
Canalizado (1990/1991), Coordenador do Programa Nacional do Dendê- PRONADEN (1991), Presidente do Clube de
Engenharia da Bahia (1992/1993), Presidente do IRAE- Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos (1999/2000) e
Diretor da Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de Salvador, Bahia (2003/2005). É
atualmente professor universitário e consultor de organismos públicos e privados nacionais e internacionais nas áreas
de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos.
Foi articulista de diversos jornais da imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, A Tarde e Tribuna da
Bahia), publicando artigos versando sobre economia e política mundial e brasileira, questão urbana, energia, meio
ambiente e desenvolvimento, ciência e tecnologia, administração, entre outros temas. É autor dos livros Globalização
(Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São
Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea
(EGBA, Salvador, 2007), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P & A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), The
Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), e Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) entre outros.
Possui blog na Internet (http://fernando.alcoforado.zip.net)


                                                                                                                          1
A atividade agropecuária gera os impactos ambientais seguintes: 1) erosão dos solos; 2) desertificação; 3)
assoreamento de cursos d’água; 4) contaminação dos solos e água por agrotóxicos, fertilizantes, medicação
veterinária, detergentes e óleos, dejetos agrícolas e outros resíduos orgânicos e micro-organismos
patogênicos; 5) monocultura; 6) redução da biodiversidade biológica; 7) cultivo de organismos
geneticamente modificados; 8) diminuição de áreas de vegetação nativa; 9) desmatamento; 10) queimadas
e emissão de CO2; 11) superlotação e degradação de pastagens; 12) emissão de metano pelo gado. Os
impactos ambientais da atividade agropecuária podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de
políticas governamentais ambientalmente saudáveis e de medidas de fiscalização e penalização dos
responsáveis pelo seu descumprimento. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reaproveitados através
da logística reversa.

3. Impactos ambientais da indústria

É muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos sólidos,
líquidos e gasosos. Diferentes são as indústrias e também os processos por elas utilizados e os dejetos
resultantes. A liberação de resíduos ou produtos “não necessários” da indústria para o ambiente pode
causar a poluição do ar, da água e do solo. No Brasil, a indústria vem reduzindo a poluição do ar, porém o
descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado uma considerável poluição do solo e
contaminando as águas de superfícies, bem como as subterrâneas (lençóis freáticos). Os impactos
ambientais da atividade industrial podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de políticas
governamentais ambientalmente saudáveis e de medidas de fiscalização e penalização dos responsáveis
pelo seu descumprimento. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reaproveitados através da logística
reversa.

4.   Impactos ambientais do setor de petróleo

O setor petrolífero é responsável por 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera, 41% do chumbo,
85% das emissões de enxofre e cerca de 76% dos óxidos de nitrogênio. O consumo de derivados de
petróleo pelo setor de transporte (automóveis e caminhões) é o que apresenta a maior contribuição para a
degradação do meio ambiente em nível local e global. Estima-se que 50% dos hidrocarbonetos emitidos em
áreas urbanas e aproximadamente 25% do total das emissões de todo dióxido de carbono gerado no
mundo, resultem das atividades desenvolvidas com os sistemas de transporte. Um dos mais complexos e
maiores efeitos das emissões do setor de petróleo são os problemas globais relacionados com as
mudanças climáticas. O acúmulo de gases, como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua o efeito
estufa natural do ecossistema terrestre a ponto de romper os padrões de clima que condicionam a vida
humana, de animais, peixes, agricultura, vegetação, etc. Os impactos ambientais do setor petróleo podem
ser eliminados ou minimizados com a substituição do petróleo e seus derivados por fontes renováveis de
energia (solar, eólica e biomassa).

5.   Impactos ambientais das usinas termelétricas

A produção de eletricidade em usinas termelétricas representa em escala mundial cerca de um terço das
emissões antropogênicas de dióxido de carbono, sendo seguida pelas emissões do setor de transporte e
industrial. Os principais combustíveis utilizados em todo o mundo são o carvão, derivados de petróleo e,

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crescentemente, o gás natural. Existem ainda outros tipos de usinas termelétricas que queimam resíduos de
biomassa (lenha, bagaço) e até mesmo lixo urbano. É importante notar também que houve bastante
progresso com relação ao aumento da eficiência de usinas termelétricas através da introdução de
tecnologias de cogeração e turbinas a gás. As possibilidades de gaseificação de carvão, madeira e resíduos
agrícolas oferecem novas oportunidades de usinas mais eficientes e com menores impactos sobre o meio
ambiente do que as convencionais. Os impactos ambientais das usinas termelétricas podem ser eliminados
ou minimizados com a substituição de combustíveis fósseis pela biomassa e das termelétricas por usinas
hidrelétricas e eólicas.

6.   Impactos ambientais das usinas hidrelétricas

Muitas vezes faz-se referência à hidroeletricidade como sendo uma fonte "limpa" e de pouco impacto
ambiental. Embora a construção de reservatórios, grandes ou pequenos, tenha trazido enormes benefícios
para o Brasil, ajudando a regularizar cheias, promover irrigação e navegabilidade de rios, eles também
trazem impactos irreversíveis ao meio ambiente. Isso é especialmente verdadeiro no caso de grandes
reservatórios. Existem problemas com mudanças na composição e propriedades químicas da água,
mudanças na temperatura, concentração de sedimentos, e outras modificações que ocasionam problemas
para a manutenção de ecossistemas à jusante dos grandes reservatórios. Esses empreendimentos, mesmo
bem controlados, têm tido impactos na manutenção da diversidade de espécies (fauna e flora) e afetado a
densidade de populações de peixes, mudando ciclos de reprodução. As hidrelétricas na Amazônia podem
contribuir também para a destruição da floresta, além de afetar populações indígenas. Os impactos
ambientais das usinas hidrelétricas podem ser eliminados ou minimizados com a implantação de usinas
hidrelétricas de pequeno e médio portes e com o uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica e
biomassa) na geração de eletricidade.

7.   Impactos ambientais das centrais elétricas nucleares

A energia nuclear é aquela que mais tem chamado atenção quanto aos seus impactos ao meio ambiente e
à saúde humana. São três os principais problemas ambientais dessa fonte de energia. O primeiro é a
manipulação de material radioativo no processo de produção de combustível nuclear e nos reatores
nucleares, com riscos de vazamentos e acidentes. O segundo problema está relacionado com a
possibilidade de desvios clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por exemplo,
acentuando riscos de proliferação nuclear. Finalmente, existe o grave problema de armazenamento dos
rejeitos radioativos das usinas. Já houve substancial progresso no desenvolvimento de tecnologias que
diminuem os riscos de contaminação radioativa por acidente com reatores nucleares, aumentando
consideravelmente o nível de segurança desse tipo de usina, mas ainda não se apresentam soluções
satisfatórias e aceitáveis para o problema do lixo atômico. Os impactos ambientais das centrais elétricas
nucleares podem ser eliminados com sua substituição por usinas hidrelétricas, eólicas e termelétricas que
utilizem biomassa.

8.   Impactos ambientais do setor de transporte

São seis os modais de transporte: 1) Rodoviário; 2) Ferroviário; 3) Aeroviário; 4) Hidroviário; 5) Marítimo; 6)
Dutoviário. No mundo, o setor de transportes é responsável por 23% das emissões mundiais de gases do

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efeito estufa. Emissões do setor de transportes vem aumentando mais do que os demais setores
relacionados ao consumo de energia, com o transporte de cargas aumentando mais do que o de
passageiros. 90 % das mercadorias são transportadas pelos oceanos. A navegação contribui com menos
de 10% das emissões de gases do setor de transportes.

Impactos ambientais das rodovias: 1) grande efeito poluidor dos gases liberados pelos escapamentos dos
automóveis e caminhões; 2) retirada e transferência de enormes quantidades de terra; 3) desmatamento; 4)
alterações na forma de escoamento das águas; 5) assoreamento de rios; 6) construção de pontes para a
travessia de biomas; 7) expansão urbana associada. Os impactos ambientais das rodovias podem ser
minimizados com a fabricação de veículos automotores mais eficientes, a substituição da gasolina e do óleo
diesel pelo álcool, diesel vegetal e hidrogênio nos veículos automotores, o traçado de projetos rodoviários
menos agressivos ao meio ambiente e a implantação em maior escala de ferrovias e hidrovias onde for
possível.

Impactos ambientais das ferrovias: 1) desmatamento de áreas; 2) remoção de terra para nivelamento dos
trilhos; 3) alterações na forma de escoamento das águas; 4) devastação de áreas já beneficiadas para
agricultura e pecuária; 5) construção de pontes para a travessia de biomas. Os impactos ambientais das
ferrovias podem ser minimizados com a fabricação de locomotivas mais eficientes movidas à eletricidade,
combustíveis fósseis e hidrogênio, o traçado de projetos ferroviários menos agressivos ao meio ambiente e
a implantação em maior escala de hidrovias onde for possível.

Impactos ambientais do transporte aéreo: 1) o impacto ambiental da aviação ocorre porque os motores de
aviões emitem ruídos, partículas e gases que contribuem para as mudanças climáticas; 2) a indústria da
aviação contribui também com as emissões dos veículos internos aos aeroportos e daqueles utilizados
pelos passageiros e funcionários que para eles se dirigem, bem como com as emissões geradas pela
produção de energia utilizada nos edifícios dos aeroportos, a fabricação de aeronaves e construção de infra
estrutura aeroportuária; 3) o setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões de dióxido de carbono do
mundo, com previsão para que este número cresça para 3% até 2050; 4) as emissões de gases do efeito
estufa provenientes da aviação cresceram 87% entre 1990 e 2006. Os impactos ambientais das aeronaves
podem ser minimizados com a elaboração de projetos de aeronaves mais eficientes movidas a
combustíveis fósseis, álcool e hidrogênio, de veículos automotores mais eficientes movidos a combustíveis
fósseis, álcool e hidrogênio para utilização nos aeroportos e pelos passageiros em seus deslocamentos e
projetos da infra estrutura aeroportuária afastada de áreas urbanas e que utilizem energia renovável.

Impactos ambientais do transporte hidroviário: 1) riscos de acidentes com a embarcação; 2) o transporte de
cargas perigosas; 3) o derramamento de combustíveis (derivados de petróleo e álcool) e cargas químicas
nas vias navegáveis causam grandes impactos ambientais e prejuízos imensuráveis aos ecossistemas da
área de influência do derramamento, além de por em risco a saúde humana por meio da contaminação do
solo e das águas. Os impactos ambientais das hidrovias podem ser minimizados com a fabricação de
embarcações mais eficientes movidas a combustíveis fósseis e a hidrogênio.

Impactos ambientais do transporte marítimo: 1) riscos de acidentes com a embarcação; 2) o transporte de
cargas perigosas; 3) o derramamento de combustíveis e cargas químicas; 3) derramamento de água de
lastro; 4) hidrocarbonetos e derramamento de águas oleosas; 5) derramamento de águas residuais; 6)
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derramamento de águas cinzas; 7) resíduos sólidos; 8) emissões dos motores (co2, nox, so2 e material
particulado). Os impactos ambientais do transporte marítimo podem ser minimizados com a fabricação de
embarcações mais eficientes movidas a combustíveis fósseis e a hidrogênio.

Impactos ambientais do transporte duto viário: 1) movimento de terra provocado pela realização de cortes e
aterros; 2) retirada da vegetação, implantação de canteiros de obra, escavações de trincheiras, cortes e
construção de aterros, desbarrancamentos; 3) geração de diversos resíduos; 4) interferências sobre os
remanescentes florestais; 5) interferências sobre a fauna silvestre; 6) assoreamento de corpos hídricos; 7)
intensificação dos processos erosivos; 8) aumento potencial do risco geotécnico; 9) alteração do uso do
solo devido a restrições de uso das faixas de dutos; 10) interferências sobre infra estruturas hidráulica,
energética e viária; 11) interferências sobre o fluxo rodoviário dos municípios das áreas de influência. as
duto vias possibilitam o transporte de 1) petróleo e seus derivados (oleodutos); 2) gás natural (gasodutos);
3) minério, cimento e cereais (minero dutos ou poli dutos); 4) carvão e resíduos sólidos (minero dutos); 5)
águas servidas – esgoto (dutos de esgoto); 6) água potável (dutos de água). Os impactos ambientais das
duto vias podem ser minimizados com a elaboração de traçados de projetos duto viários menos agressivos
ao meio ambiente.

9.   Impactos ambientais nas cidades


Impactos ambientais nas cidades: 1) poluição sonora; 2) poluição visual; 3) poluição do ar; 4)
desmatamentos; 5) coleta, tratamento e disposição final do lixo urbano; 6) excesso de consumo e
desperdício de água; 7) poluição dos mananciais por resíduos domésticos e industriais;                    8)
congestionamentos freqüentes de veículos; 9) ocupação desordenada do solo urbano; 10) verticalização
das edificações. Os impactos ambientais nas cidades podem ser eliminados ou minimizados com a adoção
de políticas públicas eficazes para eliminar os 10 impactos ambientais acima descritos, bem como o
planejamento urbano baseado nos princípios de cidades sustentáveis que pressupõe a reorganização
racional dos espaços, a eliminação de deseconomias de aglomeração, a obtenção de economias de energia
nas edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral e maior rendimento nos veículos
automotores e equipamentos de usos domésticos e industriais, a substituição da gasolina e o óleo diesel
pelo álcool, diesel vegetal e hidrogênio nos veículos automotores, a obtenção de economia de iluminação,
refrigeração e calefação nas edificações, a modelagem das indústrias no sentido de requererem o mínimo
de recursos energéticos e matérias-primas, contemplando também a autoprodução de energia com o uso
de resíduos de seus processos de produção, a utilização de novas alternativas de transporte desde a
bicicleta até aqueles de alta capacidade baseadas em ferrovias, dentre outras iniciativas, o combate à
poluição da terra, do ar e da água nas cidades, a redução de desperdícios com a reciclagem dos materiais
atualmente utilizados e descartados e a redução das desigualdades sociais.


EMAIL- falcoforado@uol.com.br


BIBLIOGRAFIA




                                                                                                          5
ALCOFORADO, Fernando. Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao
aquecimento global Santa Cruz do Rio Pardo/ São Paulo: Viena- Editora e Gráfica, 2011.

__________________________Aquecimento global e catástrofe planetária. Salvador: P&A Gráfica e
Editora, 2010.

RAZZOLINI FILHO, Edelvino, BERTÉ, Rodrigo. O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil.
Curitiba: Ibpex, 2009.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento- includente, sustentável, sustentado. Rio: Garamond, 2008.

VEIGA, José Eli da. Economia socioambiental. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.




                                                                                                   6

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  • 1. OS IMPACTOS AMBIENTAIS NOS SETORES PRODUTIVOS E NAS CIDADES E COMO MITIGÁ-LOS Fernando Alcoforado Abstract : this article aims to show the environmental impacts in the agriculture and livestock, industrial and oil sectors, in thermoelectric , hydroelectric and nuclear power plants, in the road, rail, aviation, waterways, maritime and pipeline transport and cities, as well as present what should be done to mitigate them. Resumo : este artigo tem por objetivo mostrar os impactos ambientais nos setores agropecuário, industrial e de petróleo, nas usinas termelétricas e hidrelétricas, nas centrais elétricas nucleares, no setor de transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário, marítimo e duto viário e nas cidades, bem como apresentar o que deve ser feito para mitigá-los. Keywords : environmental impacts on productive sectors and cities , as mitigate environmental impacts Palavras-chave : impactos ambientais nos setores produtivos e nas cidades, como mitigar os impactos ambientais 1. Introdução Compreende-se como impacto ambiental qualquer deterioração do meio ambiente, em maior ou menor escala, resultante da atividade humana. Esses impactos ambientais ocorrem: 1) no setor agropecuário; 2) no setor industrial; 3) no setor petróleo; 4) nas usinas termelétricas; 5) nas usinas hidrelétricas; 6) nas centrais elétricas nucleares; 7) no setor de transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário, marítimo e duto viário; e, 8) nas cidades. Os impactos ambientais de cada um dos setores produtivos e nas cidades e como mitigá-los estão apresentados nos próximos capítulos. 2. Impactos ambientais da atividade agropecuária  Fernando Alcoforado, Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, Graduado em Engenharia Elétrica pela UFBA - Universidade Federal da Bahia e Especialista em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Secretário do Planejamento de Salvador (1986/1987), Vice-Presidente da ABEMURB – Associação Brasileira das Entidades Municipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (1986), Subsecretário de Energia do Estado da Bahia (1988/1991), Diretor de Relações Internacionais da ABEGÁS - Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Gás Canalizado (1990/1991), Coordenador do Programa Nacional do Dendê- PRONADEN (1991), Presidente do Clube de Engenharia da Bahia (1992/1993), Presidente do IRAE- Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos (1999/2000) e Diretor da Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de Salvador, Bahia (2003/2005). É atualmente professor universitário e consultor de organismos públicos e privados nacionais e internacionais nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos. Foi articulista de diversos jornais da imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, A Tarde e Tribuna da Bahia), publicando artigos versando sobre economia e política mundial e brasileira, questão urbana, energia, meio ambiente e desenvolvimento, ciência e tecnologia, administração, entre outros temas. É autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2007), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P & A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), e Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) entre outros. Possui blog na Internet (http://fernando.alcoforado.zip.net) 1
  • 2. A atividade agropecuária gera os impactos ambientais seguintes: 1) erosão dos solos; 2) desertificação; 3) assoreamento de cursos d’água; 4) contaminação dos solos e água por agrotóxicos, fertilizantes, medicação veterinária, detergentes e óleos, dejetos agrícolas e outros resíduos orgânicos e micro-organismos patogênicos; 5) monocultura; 6) redução da biodiversidade biológica; 7) cultivo de organismos geneticamente modificados; 8) diminuição de áreas de vegetação nativa; 9) desmatamento; 10) queimadas e emissão de CO2; 11) superlotação e degradação de pastagens; 12) emissão de metano pelo gado. Os impactos ambientais da atividade agropecuária podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de políticas governamentais ambientalmente saudáveis e de medidas de fiscalização e penalização dos responsáveis pelo seu descumprimento. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reaproveitados através da logística reversa. 3. Impactos ambientais da indústria É muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Diferentes são as indústrias e também os processos por elas utilizados e os dejetos resultantes. A liberação de resíduos ou produtos “não necessários” da indústria para o ambiente pode causar a poluição do ar, da água e do solo. No Brasil, a indústria vem reduzindo a poluição do ar, porém o descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado uma considerável poluição do solo e contaminando as águas de superfícies, bem como as subterrâneas (lençóis freáticos). Os impactos ambientais da atividade industrial podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de políticas governamentais ambientalmente saudáveis e de medidas de fiscalização e penalização dos responsáveis pelo seu descumprimento. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reaproveitados através da logística reversa. 4. Impactos ambientais do setor de petróleo O setor petrolífero é responsável por 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera, 41% do chumbo, 85% das emissões de enxofre e cerca de 76% dos óxidos de nitrogênio. O consumo de derivados de petróleo pelo setor de transporte (automóveis e caminhões) é o que apresenta a maior contribuição para a degradação do meio ambiente em nível local e global. Estima-se que 50% dos hidrocarbonetos emitidos em áreas urbanas e aproximadamente 25% do total das emissões de todo dióxido de carbono gerado no mundo, resultem das atividades desenvolvidas com os sistemas de transporte. Um dos mais complexos e maiores efeitos das emissões do setor de petróleo são os problemas globais relacionados com as mudanças climáticas. O acúmulo de gases, como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua o efeito estufa natural do ecossistema terrestre a ponto de romper os padrões de clima que condicionam a vida humana, de animais, peixes, agricultura, vegetação, etc. Os impactos ambientais do setor petróleo podem ser eliminados ou minimizados com a substituição do petróleo e seus derivados por fontes renováveis de energia (solar, eólica e biomassa). 5. Impactos ambientais das usinas termelétricas A produção de eletricidade em usinas termelétricas representa em escala mundial cerca de um terço das emissões antropogênicas de dióxido de carbono, sendo seguida pelas emissões do setor de transporte e industrial. Os principais combustíveis utilizados em todo o mundo são o carvão, derivados de petróleo e, 2
  • 3. crescentemente, o gás natural. Existem ainda outros tipos de usinas termelétricas que queimam resíduos de biomassa (lenha, bagaço) e até mesmo lixo urbano. É importante notar também que houve bastante progresso com relação ao aumento da eficiência de usinas termelétricas através da introdução de tecnologias de cogeração e turbinas a gás. As possibilidades de gaseificação de carvão, madeira e resíduos agrícolas oferecem novas oportunidades de usinas mais eficientes e com menores impactos sobre o meio ambiente do que as convencionais. Os impactos ambientais das usinas termelétricas podem ser eliminados ou minimizados com a substituição de combustíveis fósseis pela biomassa e das termelétricas por usinas hidrelétricas e eólicas. 6. Impactos ambientais das usinas hidrelétricas Muitas vezes faz-se referência à hidroeletricidade como sendo uma fonte "limpa" e de pouco impacto ambiental. Embora a construção de reservatórios, grandes ou pequenos, tenha trazido enormes benefícios para o Brasil, ajudando a regularizar cheias, promover irrigação e navegabilidade de rios, eles também trazem impactos irreversíveis ao meio ambiente. Isso é especialmente verdadeiro no caso de grandes reservatórios. Existem problemas com mudanças na composição e propriedades químicas da água, mudanças na temperatura, concentração de sedimentos, e outras modificações que ocasionam problemas para a manutenção de ecossistemas à jusante dos grandes reservatórios. Esses empreendimentos, mesmo bem controlados, têm tido impactos na manutenção da diversidade de espécies (fauna e flora) e afetado a densidade de populações de peixes, mudando ciclos de reprodução. As hidrelétricas na Amazônia podem contribuir também para a destruição da floresta, além de afetar populações indígenas. Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas podem ser eliminados ou minimizados com a implantação de usinas hidrelétricas de pequeno e médio portes e com o uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica e biomassa) na geração de eletricidade. 7. Impactos ambientais das centrais elétricas nucleares A energia nuclear é aquela que mais tem chamado atenção quanto aos seus impactos ao meio ambiente e à saúde humana. São três os principais problemas ambientais dessa fonte de energia. O primeiro é a manipulação de material radioativo no processo de produção de combustível nuclear e nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e acidentes. O segundo problema está relacionado com a possibilidade de desvios clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por exemplo, acentuando riscos de proliferação nuclear. Finalmente, existe o grave problema de armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas. Já houve substancial progresso no desenvolvimento de tecnologias que diminuem os riscos de contaminação radioativa por acidente com reatores nucleares, aumentando consideravelmente o nível de segurança desse tipo de usina, mas ainda não se apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para o problema do lixo atômico. Os impactos ambientais das centrais elétricas nucleares podem ser eliminados com sua substituição por usinas hidrelétricas, eólicas e termelétricas que utilizem biomassa. 8. Impactos ambientais do setor de transporte São seis os modais de transporte: 1) Rodoviário; 2) Ferroviário; 3) Aeroviário; 4) Hidroviário; 5) Marítimo; 6) Dutoviário. No mundo, o setor de transportes é responsável por 23% das emissões mundiais de gases do 3
  • 4. efeito estufa. Emissões do setor de transportes vem aumentando mais do que os demais setores relacionados ao consumo de energia, com o transporte de cargas aumentando mais do que o de passageiros. 90 % das mercadorias são transportadas pelos oceanos. A navegação contribui com menos de 10% das emissões de gases do setor de transportes. Impactos ambientais das rodovias: 1) grande efeito poluidor dos gases liberados pelos escapamentos dos automóveis e caminhões; 2) retirada e transferência de enormes quantidades de terra; 3) desmatamento; 4) alterações na forma de escoamento das águas; 5) assoreamento de rios; 6) construção de pontes para a travessia de biomas; 7) expansão urbana associada. Os impactos ambientais das rodovias podem ser minimizados com a fabricação de veículos automotores mais eficientes, a substituição da gasolina e do óleo diesel pelo álcool, diesel vegetal e hidrogênio nos veículos automotores, o traçado de projetos rodoviários menos agressivos ao meio ambiente e a implantação em maior escala de ferrovias e hidrovias onde for possível. Impactos ambientais das ferrovias: 1) desmatamento de áreas; 2) remoção de terra para nivelamento dos trilhos; 3) alterações na forma de escoamento das águas; 4) devastação de áreas já beneficiadas para agricultura e pecuária; 5) construção de pontes para a travessia de biomas. Os impactos ambientais das ferrovias podem ser minimizados com a fabricação de locomotivas mais eficientes movidas à eletricidade, combustíveis fósseis e hidrogênio, o traçado de projetos ferroviários menos agressivos ao meio ambiente e a implantação em maior escala de hidrovias onde for possível. Impactos ambientais do transporte aéreo: 1) o impacto ambiental da aviação ocorre porque os motores de aviões emitem ruídos, partículas e gases que contribuem para as mudanças climáticas; 2) a indústria da aviação contribui também com as emissões dos veículos internos aos aeroportos e daqueles utilizados pelos passageiros e funcionários que para eles se dirigem, bem como com as emissões geradas pela produção de energia utilizada nos edifícios dos aeroportos, a fabricação de aeronaves e construção de infra estrutura aeroportuária; 3) o setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões de dióxido de carbono do mundo, com previsão para que este número cresça para 3% até 2050; 4) as emissões de gases do efeito estufa provenientes da aviação cresceram 87% entre 1990 e 2006. Os impactos ambientais das aeronaves podem ser minimizados com a elaboração de projetos de aeronaves mais eficientes movidas a combustíveis fósseis, álcool e hidrogênio, de veículos automotores mais eficientes movidos a combustíveis fósseis, álcool e hidrogênio para utilização nos aeroportos e pelos passageiros em seus deslocamentos e projetos da infra estrutura aeroportuária afastada de áreas urbanas e que utilizem energia renovável. Impactos ambientais do transporte hidroviário: 1) riscos de acidentes com a embarcação; 2) o transporte de cargas perigosas; 3) o derramamento de combustíveis (derivados de petróleo e álcool) e cargas químicas nas vias navegáveis causam grandes impactos ambientais e prejuízos imensuráveis aos ecossistemas da área de influência do derramamento, além de por em risco a saúde humana por meio da contaminação do solo e das águas. Os impactos ambientais das hidrovias podem ser minimizados com a fabricação de embarcações mais eficientes movidas a combustíveis fósseis e a hidrogênio. Impactos ambientais do transporte marítimo: 1) riscos de acidentes com a embarcação; 2) o transporte de cargas perigosas; 3) o derramamento de combustíveis e cargas químicas; 3) derramamento de água de lastro; 4) hidrocarbonetos e derramamento de águas oleosas; 5) derramamento de águas residuais; 6) 4
  • 5. derramamento de águas cinzas; 7) resíduos sólidos; 8) emissões dos motores (co2, nox, so2 e material particulado). Os impactos ambientais do transporte marítimo podem ser minimizados com a fabricação de embarcações mais eficientes movidas a combustíveis fósseis e a hidrogênio. Impactos ambientais do transporte duto viário: 1) movimento de terra provocado pela realização de cortes e aterros; 2) retirada da vegetação, implantação de canteiros de obra, escavações de trincheiras, cortes e construção de aterros, desbarrancamentos; 3) geração de diversos resíduos; 4) interferências sobre os remanescentes florestais; 5) interferências sobre a fauna silvestre; 6) assoreamento de corpos hídricos; 7) intensificação dos processos erosivos; 8) aumento potencial do risco geotécnico; 9) alteração do uso do solo devido a restrições de uso das faixas de dutos; 10) interferências sobre infra estruturas hidráulica, energética e viária; 11) interferências sobre o fluxo rodoviário dos municípios das áreas de influência. as duto vias possibilitam o transporte de 1) petróleo e seus derivados (oleodutos); 2) gás natural (gasodutos); 3) minério, cimento e cereais (minero dutos ou poli dutos); 4) carvão e resíduos sólidos (minero dutos); 5) águas servidas – esgoto (dutos de esgoto); 6) água potável (dutos de água). Os impactos ambientais das duto vias podem ser minimizados com a elaboração de traçados de projetos duto viários menos agressivos ao meio ambiente. 9. Impactos ambientais nas cidades Impactos ambientais nas cidades: 1) poluição sonora; 2) poluição visual; 3) poluição do ar; 4) desmatamentos; 5) coleta, tratamento e disposição final do lixo urbano; 6) excesso de consumo e desperdício de água; 7) poluição dos mananciais por resíduos domésticos e industriais; 8) congestionamentos freqüentes de veículos; 9) ocupação desordenada do solo urbano; 10) verticalização das edificações. Os impactos ambientais nas cidades podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de políticas públicas eficazes para eliminar os 10 impactos ambientais acima descritos, bem como o planejamento urbano baseado nos princípios de cidades sustentáveis que pressupõe a reorganização racional dos espaços, a eliminação de deseconomias de aglomeração, a obtenção de economias de energia nas edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral e maior rendimento nos veículos automotores e equipamentos de usos domésticos e industriais, a substituição da gasolina e o óleo diesel pelo álcool, diesel vegetal e hidrogênio nos veículos automotores, a obtenção de economia de iluminação, refrigeração e calefação nas edificações, a modelagem das indústrias no sentido de requererem o mínimo de recursos energéticos e matérias-primas, contemplando também a autoprodução de energia com o uso de resíduos de seus processos de produção, a utilização de novas alternativas de transporte desde a bicicleta até aqueles de alta capacidade baseadas em ferrovias, dentre outras iniciativas, o combate à poluição da terra, do ar e da água nas cidades, a redução de desperdícios com a reciclagem dos materiais atualmente utilizados e descartados e a redução das desigualdades sociais. EMAIL- falcoforado@uol.com.br BIBLIOGRAFIA 5
  • 6. ALCOFORADO, Fernando. Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global Santa Cruz do Rio Pardo/ São Paulo: Viena- Editora e Gráfica, 2011. __________________________Aquecimento global e catástrofe planetária. Salvador: P&A Gráfica e Editora, 2010. RAZZOLINI FILHO, Edelvino, BERTÉ, Rodrigo. O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2009. SACHS, Ignacy. Desenvolvimento- includente, sustentável, sustentado. Rio: Garamond, 2008. VEIGA, José Eli da. Economia socioambiental. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. 6