Uso de Aplicativos Matemáticos no Ensino Fundamental Anos Finais: um auxílio para um ensino mais significativo da matemática

1. Uso de Aplicativos Matemáticos no Ensino
Fundamental Anos Finais: um auxílio para um ensino
mais significativo da matemática
AUTOR: ADÃO VIEIRA DE SOUZA NETO
ORIENTADOR: DR. BENJAMIM CARDOSO DA SILVA NETO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CENTRO DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICA – CERTEC
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA
SÃO JOÃO DOS PATOS- MA, 2022

2. Com o avanço da tecnologia, inúmeros aplicativos foram sendo
elaborados e inseridos na sociedade contemporânea por meio de produtos
como computadores, tablets e principalmente celulares. Tais equipamentos
despertam o interesse das pessoas, que ficam conectadas e jogando várias
horas do dia.
Esses produtos podem ser usados na escola, como auxílio no processo
de ensino e aprendizagem, principalmente na aula de matemática, pois
existem aplicativos que desenvolvem contagem, as quatros operações,
geometria, pesos e medidas, sistema monetário e até simulações do dia –a –
dia. As aulas com o uso dos aplicativos poderão se tornar mais
significativas, divertidas e o trabalho com os números será mais prazeroso.
JUSTIFICATIVA

3. Como o uso de aplicativos matemáticos nos Anos Finais do
Ensino Fundamental pode auxiliar o professor em um ensino
mais significativo da matemática?
PROBLEMA

4. Objetivo Geral:
 Analisar o trabalho de professores de matemática do Ensino Fundamental Anos Finais sobre o
uso de aplicativos para o ensino de matemática.
Objetivos Específicos:
 Identificar as principais dificuldades que os docentes “enfrentam” no trabalho com as
tecnologias em sala de aula;
 Compreender o uso de tecnologias livre como potenciais para o ensino de matemática;
 Relacionar contribuições sobre o uso de aplicativos para se ensinar matemática.
OBJETIVOS

5. APORTE TEÓRICO
 Base Nacional Comum Curricular- BNCC
- Brasil ( 2017).
 Educação matemática e o uso de tecnologias no ensino.
- OLIVEIRA, SANTOS E COLELHO NETO, MELO, FERREIRA E RODRIGUES, COELHO,
PEREIRA, CHAGAS e LIZ .

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Pesquisa qualitativa
Godoy.
 Técnica de coleta
- Questionário com perguntas abertas.
CHAER, DINIZ e RIBEIRO (2011).
 Análise
A análise é descritiva com base nas respostas dos sujeitos pesquisados.

7. INSTRUMENTOS DE PESQUISA, POPULAÇÃO E AMOSTRA
Foi feito uma pesquisa bibliográfica por meio da exploração de revistas,
artigos e monografias que abordam o tema, acerca dos aplicativos que podem ser
utilizados como ferramentas pedagógicas nas aulas de matemática, com o intuito
de observar os pontos positivos e negativos que tais produtos podem propiciar à
formação dos alunos.
Em um segundo momento, observou-se o currículo da escola, de modo a
inserir o uso dos aplicativos no processo de ensino e aprendizagem sem
prejudicar o conteúdo e as demais disciplinas. Em seguida, foi feito um
questionário com dois professores de matemática da rede pública municipal para
compreender como realmente acontece tal trabalho em sala de aula.

8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O Questionário, feito aos professores, contêm 5 questões. A segunda diz o
seguinte: Quais as vantagens do uso de aplicativos nas aulas de matemática?
 P1- O uso de aplicativos poderá simular situações reais do cotidiano na aula
de matemática, proporcionará uma melhor assimilação e entendimento para o
aluno, aulas mais dinâmicas, capturar a tenção do aluno com aprendizagem
visual, preservar a voz do professor, fácil acesso a informação em caso de
dúvidas, possibilidades de assistir às aulas de qualquer parte do mundo.

9. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
P2- Facilita o aprendizado e contribui na observação e criatividade do
aluno. Boa parte desses aplicativos também são jogos eletrônicos matemáticos
que podem ser aplicados na sala de aula, e como exercício, o estudante terá o
prazer de jogar quando não estiver na escola. O aluno terá maior facilidade de
aprender, saindo da rotina escolar, o que despertará mais motivação.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A população de pessoas atual está cada vez mais dependente do uso das tecnologias, e
principalmente do entretenimento com aplicativos. Dessa população, detaca-se principalmente
a clientela escolar, que vive conectada várias horas do dia. Às vezes, o professor vive
competindo a atenção dos alunos com as tecnologias, o que promove um déficit de
aprendizagem na educação. Assim, é preciso que o docente se alie a esses produtos que
despertam o interesse da maioria dos estudantes.
Constatou-se que, quando há profissionais que dominam as ferramentas digitais,
recursos disponíveis e principalmente um plano pedagógico bem elaborado, é perceptível uma
melhora no processo do trabalho na sala de aula, pois os alunos conseguem entender/associar o
significado dos conteúdos com a vida real.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O principal objetivo do presente artigo foi alcançado, pois foi possível observar a
opinião dos profissionais que estão ativos no trabalho com alunos sobre o uso dos aplicativos
matemáticos. Notou-se que o pensamento dos profissionais estava de acordo com as teorias
estudadas em muitos documentos, e que passou o tempo em que a escola efetuava um trabalho
“considerado de qualidade” apenas com giz e o quadro negro.

12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:MEC/SEB,2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acessado em: 05/12/2021.
COELHO, José Renato Paveis. O Geogebra no ensino das funções exponenciais. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado em
Matemática) – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro- UENF, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <
https://uenf.br/posgraduacao/matematica/wp-content/uploads/sites/14/2017/09/30052016Jos%C3%A9-Renato-Paveis-Coelho.pdf> Acessado
em:03/01/2022.
CHAER, Galdino; DINIZ, Rafael Rosa Pereira; RIBEIRO, Elisa Antônia. A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência, Araxá,
v.7, p.251-266, 2011.Disponível em:<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/maio2013/sociologia_artigos/pesqusia_social.pdf>
Acessado em:31/12/2021.
CHAGAS. Elza Marisa Paiva de Figueiredo. Educação matemática na sala de aula: problemáticas e possíveis soluções. Trabalho de
Conclusão de Curso (Doutorado em Matemática Aplicada) – USP, São Paulo ,2002. Disponível em: <
https://core.ac.uk/download/pdf/70643092.pdf> Acessado em: 07/12/2021.
FERREIRA, Jorge Dias; RODRIGUES, Chang Kuo. Matemática na educação básica: algumas ferramentas tecnológicas para o ensino. Trabalho
de Conclusão de Curso ( Mestrado Profissional no Ensino das Ciências na Educação Básica) – UNIVERSIDADE DO RANDE RIO “Prof. José
de Souza Herdy”, Duque de Caxias, 2015. Disponível em: < http://www2.unigranrio.br/produtos-
educacionais/docs/2015/Jorge%20Dias%20Ferreira/Produto%20Educacional/PRODUTO%20EDUCACIONAL-
JORGE%20DIAS%20FERREIRA.pdf> Acessado em: 01/01/2022.

13. REFERÊNCIAS
FRIZON, Vanessa; LAZZARI, Marcia de Bona; SCHWABENLAND, Flávia Peruzzo; e TIBOLLA, Flavia Rosane Camillo. A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS. In:V Seminário Internacional sobre Profissionalização Docente – SIPD, 2015, Paraná.
Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22806_11114.pdf>
Acessado em: 05/12/2021.
GOMES, Joállen Maurício André; LOPES NETA, Natércia de Andrade Lopes. Smartphone em sala de aula: o uso do aplicativo math x math
em problemas de aritmética. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso ( Graduação Licenciatura em Matemática)- UFAL, Maceió, 2016 .
Disponível em: <http://www.maceio.al.gov.br/wp-content/uploads/lucasragucci/pdf/2016/11/4-SMARTPHONE-EM-SALA-DE-AULA-O-USO-
DO-APLICATIVO-MATH-X-MATH-EM-PROBLEMAS-DE-ARITM%C3%89TICA.pdf>Acessado em: 05/12/2021.
GODOY, S. G. A introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revistas de Administração de Empresas. São Paulo. 1995, p.62.
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rae/a/wf9CgwXVjpLFVgpwNkCgnnC/?lang=pt&format=pdf>
Acessado em: 30/10/2021
LIZ, Nervton. Tecnologia móvel no ensino e aprendizagem de lígua inglesa na escola. Dissertação ( Mestrado Profissional em Ensino de
Ciências Humanas, Sociais e da Natureza)- Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2015. Disponível em:
https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2168/1/LD_PPGEN_M_Liz%2C%20Nevton%20de_2015.pdf Acesado em: 02/12/2021.

14. REFERÊNCIAS
MELO, Ivana Raliene Paixão. O uso de jogos eletrônicos como uma ferramenta de ensino: um estudo da suíte de jogos gcompris.2012.
Trabalho de Coclusão de Curso (Especialização em Mídias na Educação)- Universidade Federal do Amapá, Macapá,2012.
Disponível em: <https://www2.unifap.br/midias/files/2016/04/O-uso-de-jogos-eletr%C3%B4nicos-como-ferramentas-educacional-
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OLIVEIRA, Franciele Martins. O Uso da Sala de Informática nas Aulas de Matemática no Ensino Fundamental: Percepções de Um Grupo
de Professores. Trabalho de Conclusão de Curso( Licenciatura em Matemática)- UNIJUÍ, Rio Grande do Sul, 2005. Disponível em:
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31/10/2021
PEREIRA, Dauster Souza. Proposta de migração para software livre do laboratório de informática das faculdades integradas de cacoal.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Administração em Redes Línux)- UNESC, Minas Gerais, 2009. Disponível em:<
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0do%20laborat%C3%B3rio%20de%20inform%C3%A1tica%20das%20Faculdades%20Integradas%20de%20Cacoal%20-%20UNESC.pdf>
Acessado em: 01/01/2021.

15. REFERÊNCIAS
SANTOS, A.L; ROSA, O. O uso de aplicativos como recurso pedagógico para o ensino de geografia. XVIII Encontro Nacional de
Geógrafos, São Luís,2016- ISBN 978-85-99907-07-8. Disponível em:
<http://www.eng2016.agb.org.br/resources/anais/7/1468282246_ARQUIVO_OUSODEAPLICATIVOSCOMORECURSOPEDAGOGICOP
ARAENSINODEGEOGRAFIA.pdf> Acessado em: 05/12/2021.
SANTOS,I. S.; NETO, J. C.. A mídia tecnológica na matemática: uma abordagem na formação de professores. Os desafio da
escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Paraná, 2014, v.I- ISBN 978-85-8015-080-3. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uenp_mat_artigo_ivanete_silva
_dos_santos_ono.pdf> Acessado em: 02/12/2021.

16. Muito obrigado!