9. Mercado de TI
POR SÉRGIO DAMASCENO
O mercado brasileiro de TIC (tecnologia da informação e comunicação) deverá movimentar US$ 165,6 bilhões
este ano, com crescimento de 5% em relação ao ano passado. O impulso será dado pela terceira plataforma –
tecnologias como internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), impressão 3D, sistemas cognitivos, robótica,
interfaces neurais e segurança de próxima geração, será a base para acelerar a inovação e os negócios nas
empresas.
O resultado dessa indústria será fortemente influenciado pelo câmbio. O Brasil deve chegar ao final deste ano
como o sexto mercado mais importante do mundo em TIC. No ano passado, a expectativa é que o País
consolidasse-se como quarto mercado mundial. No mundo, TIC deve movimentar US$ 3,8 trilhões. Na AL, o
crescimento deste ano deve chegar aos 5,7% em TI e 6% em telecomunicações. Ambos os segmentos, TI e
telecom, compõem a indústria de TIC.
João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de telecom da IDC Brasil, que produziu as projeções, afirma que o
mercado de telecomunicações continuará em alta e ainda será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil,
com geração de US$ 104 bilhões de receitas.
Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuam em alta. O volume de vendas de computadores,
tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em
2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis
(wearables), que deverão se difundir no País, com início de importação e produção em grande escala.
Também para o consumidor final, a IoT continuará em expansão. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130
milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de 'coisas' conectadas na
América Latina.
10. Mercado de TI e Telecomunicações deve movimentar US$ 165 bi
Publicado em Sexta, 23 Janeiro 2015 16:33 Escrito por Redação Comunique-se0 Comentário
Empresa especializada em inteligência de mercado, a IDC Brasil divulgou relatório sobre as principais
tendências para o mercado brasileiro em 2015. Segundo o levantamento divulgado na quinta-feira, 22, o
mercado brasileiro de TI e telecomunicações (TIC) continuará crescendo acima do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar da previsão de avanço moderado -- de 5% -- o setor deve movimentar R$ 165,6 bilhões na economia do
país ao longo do ano.
De acordo com o gerente de pesquisas de telecom da instituição, João Paulo Bruder, a parte de
telecomunicações continuará em alta e será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil, atingindo a marca
de US$ 104 bilhões de receitas. “Os serviços móveis e profissionais para redes corporativas impulsionarão a
demanda, e o 4G deve adquirir massa crítica, superando os 11 milhões de usuários até o fim do ano”.
Para dados móveis, a receita será impulsionada por aplicações e pagamentos. A previsão é de crescimento em
16,2%, compensando a queda de 1,7% com serviços de voz fixa. A “área cinza” entre telecomunicações e TI
deve aumentar, com operadoras com foco em data centers e integradoras investindo em dados fixos e voz em
redes convergentes.
O estudo Predictions 2015 destaca a mobilidade, indicando que as empresas que buscam eficiência operacional
e redução de custos deverão focar na mobilização de processos. Segundo o gerente de pesquisas e consultoria
de enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai, atualmente, aproximadamente 1/5 dos funcionários usa dispositivos
corporativos para trabalhar. Considerando a prática de bring your own device, ou "traga seu próprio dispositivo",
a proporção alcança 33,5% dos empregados. Porém, Delai ressalta que as soluções de gerenciamento e
controle são pouco usadas nas empresas. “As aplicações, geralmente, são muito simples, a integração com os
sistemas é difícil e o investimento acaba sendo alto".
O aumento de investimentos em mobilidade e nuvem acarretará na ampliação do mercado de segurança. Isso se
deve ao mercado corporativo, que se preocupa cada vez mais em assegurar que seus dispositivos tenham mais
proteção. Para a IDC, a adoção de cloudpelas empresas impulsiona a demanda por endpoint security em 2015 e,
de acordo com as projeções, esse mercado pode atingir US$ 117 milhões no Brasil.
11. Para o consumidor final, os dispositivos móveis
continuarão em alta. Gerente de pesquisas e consultoria
de consumer da IDC Brasil, Reinaldo Sakis considera que
o varejo seguirá como o principal canal de vendas dessa
categoria de produtos, com destaque para as lojas
específicas de smartphones.
A soma do volume de vendas de computadores, tablets e
smartphones representa aproximadamente 45% dos
investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5
bilhões. Neste ano, a nova tendência neste segmento
serão os produtos vestíveis – wearables –, que devem se
difundir no país, com início de importação e produção em
grande escala.
(Comunique-se)
12. Previsões para cloud, internet das coisas e big data/analytics
De acordo com o gerente de pesquisas e consultoria de enterprise da IDC, Pietro Delai, “a
infraestrutura e serviços para cloud estarão no centro das atenções em 2015”. Ele
acredita que a convergência de infraestrutura e armazenamento serão os elementos com
maior interesse no mercado.
Neste ano, a “internet das coisas” deve continuar em expansão no país. O levantamento
feito pela IDC estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o que
corresponde a quase metade das conexões da América Latina. Delai afirma que os
gestores das empresas estão cada vez mais atentos a esse mercados.
Em relação ao Big Data/Analytics, o relatório aponta que a aproximação dos executivos
de linha de negócio e o melhor atendimento das possibilidades que a tecnologia oferece,
farão com que os novos projetos mudem seu foco de avaliação e resolução de problemas
para inovação e diferenciação competitiva.
“A tendência é uma participação mais ativa dos vendedores no processo de definição de
projetos junto aos seus clientes, trazendo muitas vezes uma proposta de
compartilhamento de risco”, afirma Delai. O mercado de business intelligence and
analytics deverá encerrar o ano com US$ 788 milhões de investimentos no Brasil.
O conceito e as soluções de SDx (software-defined everything, ou “tudo definido por
software”) continuará a ganhar espaço, seja para armazenamento, rede ou automação e
aprovisionamento de recursos de datacenter. Isso porque a ferramenta está relacionada à
transformação gradual da TI tradicional para o modelo de ITaaS (IT as a service, ou “TI
como seviço”). Diante de todo o cenário, a IDC Brasil acredita que o segmento de
software de gerenciamento de sistemas deve atingir US$ 411 milhões em 2015.
13. As carreiras de TI estão subindo rapidamente
no ranking das mais bem pagas do País e é
possível encontrar profissionais com salários
acima de R$ 50 mil nesta área. A demanda por
profissionais é alta em companhias de médio
porte, start-ups e grandes empresas.
Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/salari
os/quanto-ganha-um-profissional-de-ti/
(Olhar Digital)
14. Piso Salarial do Profissional de TI
Os profissionais de TI não possuem um
salário mínimo profissional único válido em
todo o território nacional.
A única exceção é o caso dos Engenheiros
de Computação e Telecomunicações.
Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/sala
rios/quanto-ganha-um-profissional-de-ti/
15. •Jornada de 6 horas: 6 salários mínimos
•Jornada de 7 horas: 7,25 salários mínimos
•Jornada de 8 horas: 8,5 salários mínimos
Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-profissional-de-ti/
16. Salário Médio de um Profissional de TI
A TI oferece muitas possibilidades de
atuação, cada uma com salários diferentes.
Veja a seguir quanto ganham, em média, os
profissionais que ocupam funções nos
principais setores desta carreira segundo a
Catho:
Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-profissional-de-ti/
19. Os melhores salários para os Profissionais de
TI
Um estudo elaborado pela consultoria Robert Half
revelou que, mesmo em cenário de incerteza
econômica, os salários pagos aos profissionais da
área de TI subiram entre 2% e 10% no último ano.
As melhores oportunidades estão nos cargos
gerenciais de grandes empresas, onde os
salários podem chegar a R$ 55 mil!
Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-profissional-de-ti/
20. Em 2017 houve um crescimento do setor de tecnologia
da informação em todos os trimestres. Com base em
uma pesquisa realizada pela Advance Consulting, no
primeiro trimestre de 2017 esse mercado apresentou
7.7% de crescimento comparado ao mesmo período de
2016. A partir de abril, notou-se que as empresas de TI
aumentaram o foco para vender seus produtos e
serviços, enquanto outros setores esperavam o
término efetivo da crise. Os clientes responderam ao
apelo de vendas e compraram mais, o que levou o
segundo trimestre a um crescimento de 6.3%
comparado ao ano anterior. O setor continuou
aumentando seus resultados no terceiro trimestre,
apresentando 9.1% de crescimento.
ComputerWorld
21. A pesquisa realizada também demonstrou que
esse trimestre teve o menor índice de refração de
faturamento, com 35% das empresas
entrevistadas crescendo acima de 15%. Além
disso, o percentual de contratações foi maior que
o de demissões. O crescimento estimado para
este último semestre de 2017 está entre 7% e
8%. Um fato importante ressaltado pela
consultoria de pesquisa é que as empresas que
realizaram uma análise de mercado prévia para
pontuar suas oportunidades e ameaças foram as
que apresentaram maior taxa de crescimento.
22. Para o próximo ano, espera-se um novo aumento
desse setor. O Gartner já projetava um
crescimento de 4% para o setor de tecnologia da
informação em 2018. Em relação a valores, a
estimativa é que os gastos globais das empresas
com TI totalizem US$ 3,7 trilhões em 2018 – um
aumento de 4,3% em relação aos US$ 3,5 trilhões
estimados para 2017. A maior parte desses
números é relacionada com software (projeção de
crescimento de 8,5% em 2017 e mais 9,4% em
2018) e serviços de TI (4% de crescimento
estimado para 2017 e 5,3% para 2018).
23. Além disso, outras projeções foram realizadas
pelo Gartner quanto às tendências de tecnologia
para 2018. O instituto estima um crescimento da
Inteligência Artificial, com sistemas que aprendem,
adaptam-se e atuam de forma autônoma para a
tomada de decisões. Saber analisar com precisão
os dados gerados a partir desses sistemas será
cada vez mais necessário.
Outro assunto bastante comentado em 2017
continuará crescendo: a Internet das Coisas.
Estima-se que em 2018 esses dispositivos sejam
testados e analisados, para que até 2022 a maior
parte deles já esteja automatizada.
24. Em relação à computação em nuvem, a projeção
também é de crescimento. De acordo com um
relatório publicado pela IDC, em 2018 haverá um
crescimento de 40% nos investimentos para
soluções em cloud na América Latina, onde o
mercado brasileiro tem grande participação.
Quando se trata de computação em nuvem, a
segurança não é mais questionada. Hoje ela já
está consolidada e bastante requisitada pelo seu
custo, geralmente atrelado ao consumo. A nuvem
está cada vez mais relacionada com análises e
inteligência artificial, e seus sistemas
automatizados para detectar comportamentos e
corrigir falhas de sistemas e máquinas.
25. IDC Brasil: mercado de TI cresce 10,5% em
2019
O mercado de TI deve crescer 10,5% no
Brasil em 2019, embalado por processos de
transformação digital, por movimentos de
substituição de tecnologias e pela venda de
PCs, tablets, smartphones, impressoras e
outros dispositivos.
26. Mercado de TI continua
contratando, apesar da crise das
big techs
O setor passa por cortes, mas a demanda por
profissionais permanece alta. Veja salários e
cargos mais buscados pelas empresas.
Fernanda de Almeida e Gabriela Guido 31 de
janeiro de 2023
https://forbes.com.br/carreira/2023/01/mercado-
tech-continua-aquecido-apesar-das-demissoes/
27. Google faz alerta sobre
mercado da tecnologia no
Brasil
O Brasil terá, nos próximos anos, um déficit
superior a 500 mil trabalhadores na área de
TI
Por Vitoria Lopes Gomez, editado
por Bruno Capozzi 01/06/2023
https://olhardigital.com.br/2023/06/01/internet-
e-redes-sociais/google-faz-alerta-sobre-
mercado-da-tecnologia-no-brasil/
28. Quais os motivos?
O Google consultou startups, executivos e profissionais da área
para entender quais os motivos desse déficit no setor. Entre os
motivos listados, estão:
A falta de diversidade e as barreiras para pessoas negras e
mulheres no setor;
As limitações para pessoas de regiões distantes do centro
do Brasil;
Dificuldade em conseguir o primeiro emprego na área de TI
faz com que jovens busquem outras áreas;
Ensino brasileiro está defasado no que diz respeito ao
pensamento lógico;
Mercado de TI brasileiro desenvolve poucos profissionais
seniores, corroborando com o déficit de pessoas com
experiência;
O mercado internacional geralmente oferece condições mais
atrativas, esvaziando o nacional.
29. Áreas com maior déficit
De acordo com o estudo do Google, as áreas
com maior déficit de talentos são segurança da
informação, inteligência artificial, arquitetura de
nuvem e organização de T.I. Automação, nesta
ordem.