Este documento fornece uma introdução à análise da conversação, discutindo porque analisar conversas, o histórico do campo, propriedades básicas de conversas e como transcrevê-las, incluindo recursos não-verbais, sinais conversacionais e a relação entre análise da conversação e docência.
3. Por que analisar a conversação?
• Recursos de polidez
• Palavras ao seu favor
• Pausas adotadas
• Efeito-verdade
• Impressão e referência
4. O histórico da AC
• 1960
• Sociolinguística, psicolinguística e Análise do
discurso
• Foco no método e mecanismos utilizados
• Dino Pretti e Antônio Marcuschi (Brasil)
5. Propriedades básicas da AC
• Interação entre, pelo menos, dois falantes
• Ocorrência de, pelo menos, uma troca de falantes
• Execução de uma identidade temporal
• Interação centrada
• Sequência de ações coordenadas
6. Transcrições de conversações
• Projeto NURC – Norma Urbana Regional Culta
Ocorrências Sinais Explicação
Incompreensão de
palavras ou
segmentos
( ) do nível de renda...( )
nível de renda nominal...
Truncamento
(havendo homografia,
usa-se acento
indicativo da tônica
e/ou
timbre)
/
e comé/ e reinicia
7. A análise dos recursos não-verbais
• paralinguagem: sons emitidos pelo aparelho
fonador, mas que não fazem parte do sistema
sonoro da língua usada;
• cinésica: movimentos do corpo como gestos,
postura, expressão facial, olhar e riso;
• proxêmica: a distância mantida entre os
interlocutores;
• tacêsica: o uso de toques durante a interação;
• silêncio: a ausência de construções linguísticas e
de recursos de paralinguagem.
8. Os sinais conversacionais
Ouvinte
Pré-
posicionados- no
início do turno
Pré-
posicionados- no
início de uma
unidade
comunicativa
Pós-
posicionados- no
início de turno
Pós-
posicionados- no
início de unidade
comunicativa
Olha Então Né Né
Veja Aí Certo Certo
Bom Daí E então Tá
Mas eu Mas Entendeu Não é
Nada disso Assim Compreende Não é assim
Etc. Etc. Etc. Etc.