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DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
Um abordagem geral
Origem da questão acerca do desenvolvimento econômico
• O desenvolvimento econômico teve origem como estudo
aprofundado nas sociedades modernas a partir do século XX,
logo após as crises econômicas do sistema capitalista.
• A contribuição teórica do desenvolvimento pode ser verificada
desde os escritos de Adam Smith, incluindo outros autores da
Escola Clássica, Karl Marx até chegar aos pensadores do
século XX (Keynes Schumpeter, Myrdal, Prebisch,
neodesenvolvimentistas entre outros).
• O tema se tornou tão debatido porque no sistema capitalista o
crescimento econômico isoladamente não permitia que a
população necessariamente atingisse um determinado bem-
estar (disparidades entre ricos e pobres) e nem o capital
reproduzindo qualitativamente (inovações).
• A crise econômica em 1930 (queda na bolsa de valores de
Nova York), o desemprego cresceu vertiginosamente.
• A partir deste período que economistas à luz da teoria
keynesiana criaram modelos para determinar o desempenho
agregado das economias nacionais como a Contabilidade
nacional, possibilitando o cálculo da renda per capita e
classificação dos países como pobres e ricos.
• Os países pobres passaram a ser chamados de países
SUBDESENVOLVIDOS. Os países classificados como
subdesenvolvidos apresentavam crescimento econômico é
insuficiente e instável, alto grau de analfabetismo, elevadas
taxas de natalidade e mortalidade infantil, predominância da
atividade agrícola, insuficiência de capital. E de alguns
recursos naturais, mercado interno pequeno, baixa
produtividade e etc.
• Apesar de avanços nos dados das rendas per capitas entre
alguns países, a maioria enfrentava grande níveis de pobreza e,
segundo o banco Mundial, investimentos produtivos e em
infraestrutura não seriam suficientes para reduzir escalas
crescentes de pobreza.
• Neste sentido, autores baseados em teorias marxistas buscaram
na História Econômica elementos para uma Teoria do
desenvolvimento constatando que o subdesenvolvimento seria
uma derivação ou consequência do desenvolvimento; um
resultado da expansão do capitalismo oligopolista mundial
(divisão internacional do trabalho): fornecedores de matérias–
primas baratas (alimentos e minerais) e produtos semi-
industrializados.
• Autores de formação neoclássica e até keynesianas refutaram
tais análises afirmando que a escassez de capital e o progresso
tecnológico eram os principais fatores do atraso no
desenvolvimento. Afirmavam que para aumentar o
crescimento em setores que elevariam o nível de
desenvolvimento seriam necessários ampliar a taxa de
poupança interna, incentivar a entrada de capital externo e
incrementar as exportações.
Perspectivas sobre o conceito de desenvolvimento econômico
• O crescimento econômico como a situação em que ocorre o
aumento físico da produção de bens e serviços e fatores de
produção é condição para que se determine o desenvolvimento
econômico. Este de interpretação qualitativa “(...) se define
pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por
habitante, acompanhado por sistemático processo de
acumulação de capital e incorporação de progresso técnico”
(Bresser-Pereira).
• No entanto, a expansão quantitativa e qualitativa dos recursos
econômicos pode não significar a melhoria da qualidade de
vida da população em geral (socioeconômico), nem a condição
ambiental (sustentabilidade) e nem a autonomia deste processo
de desenvolvimento.
• Neste sentido, Efeitos negativos podem ocorrer se esta for a
lógica econômica do crescimento-desenvolvimento:
1) Transferência de excedente de renda para outros países,
dificultando importações e novos investimentos; e a concentração
de excedente por poucas pessoas.
2) Mercado interno permanece incipiente devido aos
baixos salários em setores de produção de alimentos e bens de
consumo popular.
3) Dificuldade de desenvolvimento integrado de setores
produtivos de forma a ampliar investimentos em pesquisa e
tecnologia e fortalecimento da força de trabalho.
• Desenvolvimento e o Estruturalismo:
Para autores como Prebisch, Furtado e Singer, o
desenvolvimento necessita de mudanças nas estruturas
econômicas, sociais, políticas e institucionais.
O desenvolvimento econômico de longo prazo, para esta corrente
de pensamento requer:
a) Crescimento econômico maior do que o demográfico.
b) Mudanças nos indicadores econômicos, sociais e ambientais
(neodesenvolvimentismo).
Destaca-se a importância do desenvolvimento tecnológico
e da formação de capital como uma fator endógeno, menos
dependente do setor esterno.
• O Meio ambiente:
Com o crescimento econômico, os recursos produtivos
tendem a se esgotar, principalmente os não renováveis
(desmatamento de florestas, esgotamento de reservas minerais,
poluição de ar e de água e extinção de espécies de
biodiversidades - que contribuiriam para desenvolvimento de
medicamentos e cosméticos e desregulamentação climática),
afetando os custos dos agentes econômicos e a própria condição
humana.
As populações mais pobres serão as mais afetadas por
estas situações relacionadas ao descontrole do uso dos recursos
naturais e de sua transformação não-sustentável.
• Pobreza, Miséria e subdesenvolvimento:
Famílias com baixa renda não consomem bens de maior
valor agregado, dificultando o fortalecimento do mercado interno
e, consequentemente, os investimentos neste setor e no conjunto
da cadeia produtiva (ver Brasil séc. XIX e o atual Bolsa Família).
Estima-se que a população pobre e miserável do Planeta
chegue a 3,0 bilhões de pessoas que estão literalmente fora do
consumo de bens industrializados modernos.
Países da África e Ásia e periferias dos países
desenvolvidos ou em desenvolvimento verificam crescimento
dessas populações que acabam marginalizadas do processo de
desenvolvimento econômico.
Resultam direta ou indiretamente dessas condições as
epidemias, a criminalidade, o empobrecimento contínuo e a baixa
taxa de escolaridade condições que retroalimentam o
subdesenvolvimento.
Grandes corporações nacionais e internacionais investiriam
em regiões com alto índice de pobreza?
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  • 2. Origem da questão acerca do desenvolvimento econômico • O desenvolvimento econômico teve origem como estudo aprofundado nas sociedades modernas a partir do século XX, logo após as crises econômicas do sistema capitalista. • A contribuição teórica do desenvolvimento pode ser verificada desde os escritos de Adam Smith, incluindo outros autores da Escola Clássica, Karl Marx até chegar aos pensadores do século XX (Keynes Schumpeter, Myrdal, Prebisch, neodesenvolvimentistas entre outros). • O tema se tornou tão debatido porque no sistema capitalista o crescimento econômico isoladamente não permitia que a população necessariamente atingisse um determinado bem- estar (disparidades entre ricos e pobres) e nem o capital reproduzindo qualitativamente (inovações).
  • 3. • A crise econômica em 1930 (queda na bolsa de valores de Nova York), o desemprego cresceu vertiginosamente. • A partir deste período que economistas à luz da teoria keynesiana criaram modelos para determinar o desempenho agregado das economias nacionais como a Contabilidade nacional, possibilitando o cálculo da renda per capita e classificação dos países como pobres e ricos. • Os países pobres passaram a ser chamados de países SUBDESENVOLVIDOS. Os países classificados como subdesenvolvidos apresentavam crescimento econômico é insuficiente e instável, alto grau de analfabetismo, elevadas taxas de natalidade e mortalidade infantil, predominância da atividade agrícola, insuficiência de capital. E de alguns recursos naturais, mercado interno pequeno, baixa produtividade e etc.
  • 4. • Apesar de avanços nos dados das rendas per capitas entre alguns países, a maioria enfrentava grande níveis de pobreza e, segundo o banco Mundial, investimentos produtivos e em infraestrutura não seriam suficientes para reduzir escalas crescentes de pobreza. • Neste sentido, autores baseados em teorias marxistas buscaram na História Econômica elementos para uma Teoria do desenvolvimento constatando que o subdesenvolvimento seria uma derivação ou consequência do desenvolvimento; um resultado da expansão do capitalismo oligopolista mundial (divisão internacional do trabalho): fornecedores de matérias– primas baratas (alimentos e minerais) e produtos semi- industrializados.
  • 5. • Autores de formação neoclássica e até keynesianas refutaram tais análises afirmando que a escassez de capital e o progresso tecnológico eram os principais fatores do atraso no desenvolvimento. Afirmavam que para aumentar o crescimento em setores que elevariam o nível de desenvolvimento seriam necessários ampliar a taxa de poupança interna, incentivar a entrada de capital externo e incrementar as exportações.
  • 6. Perspectivas sobre o conceito de desenvolvimento econômico • O crescimento econômico como a situação em que ocorre o aumento físico da produção de bens e serviços e fatores de produção é condição para que se determine o desenvolvimento econômico. Este de interpretação qualitativa “(...) se define pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico” (Bresser-Pereira). • No entanto, a expansão quantitativa e qualitativa dos recursos econômicos pode não significar a melhoria da qualidade de vida da população em geral (socioeconômico), nem a condição ambiental (sustentabilidade) e nem a autonomia deste processo de desenvolvimento.
  • 7. • Neste sentido, Efeitos negativos podem ocorrer se esta for a lógica econômica do crescimento-desenvolvimento: 1) Transferência de excedente de renda para outros países, dificultando importações e novos investimentos; e a concentração de excedente por poucas pessoas. 2) Mercado interno permanece incipiente devido aos baixos salários em setores de produção de alimentos e bens de consumo popular. 3) Dificuldade de desenvolvimento integrado de setores produtivos de forma a ampliar investimentos em pesquisa e tecnologia e fortalecimento da força de trabalho.
  • 8. • Desenvolvimento e o Estruturalismo: Para autores como Prebisch, Furtado e Singer, o desenvolvimento necessita de mudanças nas estruturas econômicas, sociais, políticas e institucionais. O desenvolvimento econômico de longo prazo, para esta corrente de pensamento requer: a) Crescimento econômico maior do que o demográfico. b) Mudanças nos indicadores econômicos, sociais e ambientais (neodesenvolvimentismo). Destaca-se a importância do desenvolvimento tecnológico e da formação de capital como uma fator endógeno, menos dependente do setor esterno.
  • 9. • O Meio ambiente: Com o crescimento econômico, os recursos produtivos tendem a se esgotar, principalmente os não renováveis (desmatamento de florestas, esgotamento de reservas minerais, poluição de ar e de água e extinção de espécies de biodiversidades - que contribuiriam para desenvolvimento de medicamentos e cosméticos e desregulamentação climática), afetando os custos dos agentes econômicos e a própria condição humana. As populações mais pobres serão as mais afetadas por estas situações relacionadas ao descontrole do uso dos recursos naturais e de sua transformação não-sustentável.
  • 10. • Pobreza, Miséria e subdesenvolvimento: Famílias com baixa renda não consomem bens de maior valor agregado, dificultando o fortalecimento do mercado interno e, consequentemente, os investimentos neste setor e no conjunto da cadeia produtiva (ver Brasil séc. XIX e o atual Bolsa Família). Estima-se que a população pobre e miserável do Planeta chegue a 3,0 bilhões de pessoas que estão literalmente fora do consumo de bens industrializados modernos. Países da África e Ásia e periferias dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento verificam crescimento dessas populações que acabam marginalizadas do processo de desenvolvimento econômico. Resultam direta ou indiretamente dessas condições as epidemias, a criminalidade, o empobrecimento contínuo e a baixa taxa de escolaridade condições que retroalimentam o subdesenvolvimento. Grandes corporações nacionais e internacionais investiriam em regiões com alto índice de pobreza?