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Técnicas	
  para	
  avaliação	
  da	
  
corrosão
	
  
Denise	
  Souza	
  de	
  Freitas	
  
Laboratório	
  de	
  Corrosão	
  e	
  Proteção/LACOR	
  
Instituto	
  Nacional	
  de	
  Tecnologia	
  
denise.freitas@int.gov.br	
  
Os	
  ensaios	
  de	
  corrosão	
  na	
  indústria
	
  
Os	
  ensaios	
  de	
  corrosão	
  constituem	
  a	
  maneira	
  mais	
  
segura	
  de	
  conseguir	
  conseguir	
  tais	
  respostas.	
  
	
  
A	
  indústria	
  está	
  constantemente	
  procurando	
  respostas	
  
rápidas	
  e	
  seguras	
  para	
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  dos	
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corrosão.	
  
Ensaios	
  de	
  corrosão	
  na	
  academia
	
  
•  Ensaios	
  eletroquímicos:	
  potencial	
  de	
  corrosão,	
  ruído	
  
eletroquímico,	
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  eletroquímica,	
  sonda	
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•  Ensaios	
  complementares:	
  MEV/FEG,	
  AFM,	
  Microscopia	
  de	
  
elétrons	
  Auger	
  
•  Ensaios	
  de	
  corrosão:	
  ensaios	
  de	
  imersão,	
  avaliação	
  da	
  
suscetibilidade	
  a	
  corrosão	
  intergranular,	
  por	
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  à	
  
corrosão	
  em	
  frestas,	
  ensaios	
  acelerados	
  (névoa	
  salina,	
  
dióxido	
  de	
  enxofre,	
  umidade)	
  
Objetivo:	
  estudar	
  os	
  mecanismos	
  de	
  corrosão	
  
	
  
Ensaios	
  de	
  corrosão	
  na	
  indústria:	
  
	
  
normalizados	
  ou	
  já	
  bem	
  estabelecidos
	
  
•  Ensaios	
  de	
  caracterização:	
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  em	
  
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•  Ensaios	
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  iguais	
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  academia	
  
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  de	
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caracterização	
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  verificação	
  de	
  
desempenho	
  
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  corrosão
	
  
•  Resultados	
  reprodutíveis	
  
•  Obter	
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  obtidos	
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serviço	
  
	
  
•  Obter	
  os	
  resultados	
  necessários	
  para	
  minimizar	
  
custos	
  
Requisito	
  
fundamental	
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qualquer	
  	
  pesquisa	
  
Difícil	
  realização	
  já	
  que	
  as	
  
variáveis	
  nem	
  sempre	
  são	
  
conhecidas,	
  mudam	
  com	
  o	
  
tempo	
  e	
  	
  são	
  difíceis	
  de	
  
reproduzir	
  em	
  lab	
  
Normalmente	
  
incompatíveis	
  com	
  os	
  
dois	
  requisitos	
  acima	
  
Onde	
  testar	
  a	
  corrosão?
	
  
• Simulando	
  condições	
  
de	
  operação	
  
• Testes	
  acelerados	
  
Em	
  
laboratorio	
  
• Avaliações	
  em	
  
plantas	
  industriais	
  
• Testes	
  de	
  campo	
  
Em	
  	
  
operação	
  
Testes	
  Laboratoriais	
  em	
  condições	
  de	
  
operação	
  
²  Simular	
  condições	
  para	
  obtenção	
  de	
  uma	
  
medida	
  acurada	
  do	
  comportamento	
  da	
  
corrosão	
  esperado	
  em	
  serviço:	
  
OBJETIVO	
  
	
  
	
  
	
  
VANTAGENS	
  
²  Composição	
  do	
  meio	
  pode	
  ser	
  
controlada	
  
²  O	
  meio	
  pode	
  ser	
  modificado	
  para	
  
avaliação	
  de	
  contaminantes	
  ou	
  
mudanças	
  no	
  processo	
  
²  Estudar	
  novos	
  processos	
  e	
  o	
  
comportamento	
  dos	
  materiais	
  
Testes	
  Laboratoriais	
  em	
  condições	
  de	
  
operação	
  
DESVANTAGEM
	
  
As	
  condições	
  de	
  
processo	
  em	
  laboratório	
  
nem	
  sempre	
  
correspondem	
  a	
  
realidade	
  
Testes	
  laboratoriais	
  acelerados	
  
² Avaliar	
  rapidamente	
  o	
  comportamento	
  
de	
  materiais	
  e	
  componentes	
  para	
  uma	
  
condição	
  particular	
  de	
  serviço	
  
–  Diminuir	
  a	
  duração	
  dos	
  testes	
  -­‐	
  as	
  
condições	
  de	
  ensaio	
  são	
  feitas	
  mais	
  
agressivas	
  que	
  as	
  condições	
  de	
  serviço	
  
OBJETIVO	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
DESVANTAGEM	
  
Difícil	
  de	
  relacionar	
  com	
  o	
  
comportamento	
  real	
  de	
  operação,	
  
principalmente	
  em	
  acelerações	
  
acentuadas	
  
Como	
  acelerar	
  a	
  taxa	
  de	
  corrosão?
	
  
• Aumento	
  da	
  temperatura	
  
–  Modo	
  mais	
  seguro	
  de	
  aumentar	
  a	
  corrosão	
  e	
  se	
  
aproximar	
  das	
  condições	
  de	
  operação	
  
–  Limita-­‐se	
  a	
  um	
  aumento	
  de	
  30ºC	
  
–  Como	
  regra	
  geral:	
  a	
  cada	
  10ºC	
  a	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  
dobra	
  ou	
  10	
  vezes	
  para	
  30ªC	
  
Aumentando	
  a	
  temperatura	
  do	
  
ensaio
	
  
Banho	
  termostático	
  com	
  circulação	
  
forçada	
  
Estufa	
  para	
  temp	
  de	
  30	
  a	
  40ºC	
  
Altas	
  temperaturas
	
  
Aumento	
  da	
  concentração	
  do	
  agente	
  
corrosivo
	
  
•  Nem	
  sempre	
  fácil	
  porque	
  a	
  relação	
  entre	
  a	
  taxa	
  de	
  
corrosão	
  e	
  a	
  concentração	
  nem	
  sempre	
  é	
  simples	
  
e	
  linear	
  
•  Agentes	
  corrosivos	
  mais	
  úteis:	
  
–  Cloretos,	
  ácidos,	
  oxigênio	
  e	
  umidade	
  
Aumento	
  da	
  concentração	
  do	
  agente	
  
corrosivo
	
  
A	
  partir	
  de	
  5%	
  NaCl	
  a	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  
não	
  aumenta	
  
A	
  partir	
  de	
  50%	
  H2SO4	
  a	
  taxa	
  decresce.
O	
  aumento	
  da	
  concentração	
  de	
  
O2	
  pode	
  formar	
  um	
  filme	
  passivo	
  
Testes	
  em	
  operação:	
  Avaliação	
  em	
  plantas	
  industriais	
  
•  Os	
  corpos-­‐de-­‐prova	
  (cp´s)	
  são	
  
expostos	
  ao	
  ambiente	
  real	
  
–  Paradas	
  programadas	
  e	
  outras	
  
condições	
  são	
  difíceis	
  de	
  reproduzir	
  
em	
  laboratório	
  
–  Resultados	
  representativos	
  
fornecem	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  acurada	
  
em	
  serviço	
  
–  As	
  condições	
  de	
  serviço	
  não	
  são	
  
sempre	
  bem	
  caracterizadas	
  
–  Não	
  é	
  possível	
  alterar	
  as	
  condições	
  
de	
  processo	
  
VANTAGENS	
  
DESVANTAGENS	
  
Testes	
  de	
  campo	
  para	
  avaliação	
  da	
  corrosão	
  
externa
	
  
–  Corrosão	
  atmosférica	
  
–  Corrosão	
  em	
  águas	
  
–  Corrosão	
  em	
  solos	
  
Vantagem	
  
Avaliação	
  em	
  ambiente	
  real,	
  
resultados	
  mais	
  realísticos.	
  
Desvantagens	
  
Pouca	
  reprodutibilidade	
  e	
  
dificuldade	
  de	
  caracterização	
  
dos	
  meios	
  e	
  ambientes	
  
estudados.	
  
Ensaios	
  de	
  longa	
  duração.	
  
Testes	
  em	
  águas:	
  Mar	
  ou	
  rios
	
  
•  Pontos	
  a	
  considerar:	
  
–  Profundidade	
  -­‐	
  zona	
  de	
  maré,	
  mudanças	
  no	
  transporte	
  
de	
  massa	
  a	
  diferentes	
  profundidades	
  	
  
–  Presença	
  de	
  micro	
  e	
  macroorganismos.	
  A	
  montagem	
  de	
  
experimentos	
  pode	
  ser	
  muito	
  afetada	
  devido	
  às:	
  
• 	
  diferentes	
  colônias	
  passíveis	
  de	
  formação	
  ao	
  longo	
  
do	
  ano	
  
• a	
  orientação	
  dos	
  cp´s,	
  	
  	
  
• as	
  condições	
  de	
  fluxo,	
  	
  
• e	
  os	
  suportes	
  utilizados.	
  
Normas de Corrosão
ASTM American Society for Testing and Materials
NACE
international
National Association of Corrosion Engineers
ABNT CB 43 : Comitê Brasileiro de Corrosão
ISO International Organisation for Standartisation
…. Etc…
Taxa	
  de	
  
corrosão
	
  
• Norma	
  ASTM	
  G31	
  
Medição	
  da	
  corrosão	
  
Método	
  de	
  perda	
  de	
  massa	
  (gravimétrico):	
  	
  
¨  A	
  velocidade	
  de	
  desenvolvimento	
  do	
  
processo	
  corrosivo,	
  Taxa	
  de	
  corrosão,	
  é	
  
usualmente	
  expressa	
  pela	
  variação	
  de	
  massa	
  
por	
  unidade	
  de	
  tempo	
  (mm/ano	
  ou	
  mpy).	
  	
  
¨  Avaliação	
  da	
  corrosão	
  por	
  meio	
  de	
  cupons	
  
de	
  perda	
  de	
  massa	
  instalados	
  em	
  
provadores	
  de	
  corrosão.	
  	
  
Avaliação	
  quantitativa	
  da	
  
corrosão
	
  
Critério	
  para	
  
avaliação	
  da	
  
corrosividade	
  
em	
  dutos,	
  
segundo	
  a	
  NACE	
  
Potencial	
  de	
  
Corrosividade	
  
Taxa	
  Uniforme	
  
(mm/ano)	
  
Severo	
   >	
  0,125	
  
Moderado	
   0,025	
  a	
  0,125	
  
Baixo	
   <	
  0,025	
  
Procedimento	
  de	
  limpeza	
  do	
  cp	
  após	
  o	
  ensaio
	
  
Descreve	
  a	
  metodologia	
  
que	
  se	
  deve	
  usar	
  para	
  
limpeza	
  dos	
  produtos	
  de	
  
corrosão	
  nos	
  diversos	
  
metais	
  
Remoção dos Produtos de
corrosão
•  Curva de decapagem
–  Pesagens sucessivas
após a remoção do
produto de corrosão
até o ataque metal
•  Branco
–  Usar o mesmo
procedimento de
limpeza do cp
ensaiado em um não-
ensaiado para fins de
cálculos da taxa de
corrosão
Ensaios	
  de	
  imersão
	
  
Avaliação do resíduo de corrosão
Após a decapagem
Altas T e P
Planilha	
  para	
  cálculo	
  da	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  
Tc =
K × ΔMc
A × t × r
Tc = Taxa de corrosão
uniforme, expressa em mm/
ano;
ΔMc = Perda de massa
corrigida, perda de massa
dos cps ensaiados após
limpeza química, menos a
perda de massa dos cps não
ensaiados após limpeza
química, expressa em
gramas;
A = Área do cp, em cm2;
T = Tempo de ensaio,
expresso em horas :
r = Massa específica do
material metálico ensaiado
7,86 g / cm3 (aço carbono);
K = Fator de conversão para
mm/ano: 8,76 x 104.
Avaliação	
  da	
  morfologia	
  da	
  corrosão
	
  
Aumento máximo 50x
estéreo-microscópio
Avaliação	
  da	
  
corrosão	
  
localizada
	
  
• ASTM	
  G46	
  
Microscópio	
  digital	
  para	
  análise	
  
de	
  imagens	
  
Avaliação da
profundidade e
densidade de
pites
CORROSÃO DE TOPO – ENSAIO DE LONGA DURAÇÃO (21 DIAS)
Foto após a decapagem (50X) Perfil/ Profundidade
Taxa de
corrosão
uniforme
(mm/ano)
68,72 µm
0,18
45,17 µm
0,26
19,77 µm
0,03
Taxa de Corrosão do aço carbono 1020 no solo em ensaio de perda de
massa - Diversas Umidades
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
5 10 20 23 30
Umidade de solo (%)
Taxa
de
Corrosão
(mm/ano)
Taxa maxima
permitida
Material: Aço Carbono 1020 - Após do ensaio
5 % de umidade
1
2
3
Perfil de superficie para aço carbono 1020 em solo com 5 % umidade em
ensaios de perda de massa
-130
-110
-90
-70
-50
-30
-10
10
0 100 200 300 400 500
Comprimento da varredura ( m)
Profundidade
(
m)
ponto 1 ponto 2 ponto 3
Análise	
  da	
  morfologia	
  da	
  
corrosão	
  
Taxa	
  de	
  corrosão	
  
Medidas de polarização
Determinam o comportamento anódico/
catódico dos materiais através curvas
de polarização, E(V) vs i. Têm como
objetivo verificar a agressividade das
soluções e seu efeito sobre os metais
através das correntes resultantes, da
faixa de passivação e da incidência de
corrosão localizada na forma de pites.
Equipamentos necessários para
polarizações (método destrutivo)
Polarização e Taxa de Corrosão
¨  A densidade de corrente é estimada através das curvas
de polarização;
¨  Pode ser expressa por perda de massa por unidade de
área por tempo ou em carga por espessura por tempo
usando a Lei de faraday:
Onde: icorr (densidade de corrente) em amp/m2
M (peso molecular) em g/mol
F (constante de Faraday) 96.490 coulumbs/
equivalente
ou
Polarização e Taxa de Corrosão
EFEITO DA VELOCIDADE E
PASSIVAÇÃO
Polarização e Taxa de
Corrosão
EFEITO DA VELOCIDADE E
PASSIVAÇÃO
Avaliações de revestimentos orgânicos
•  Cyclic Corrosion Tests - Petrobras; ensaio com sistema de
pintura exposto à Névoa Salina Neutra por 72 horas (ISO 7253
com cloreto de sódio), colocado à temperatura de –10ºC e então
posto em câmara UV-A por 72 horas (ASTM G53) por 25 ciclos
•  Cathodic Disbondment (ASTM G8) sistema de pintura colocado a
um potencial de –1,5V através de anodo de sacrifício de magnésio
em solução de 1% cloreto de sódio, 1% sulfato de sódio e 1% de
carbonato de sódio à temperatura de 20-25ºC por 30 dias
•  Xylene resistance (immersion) ensaio de imersão em fluido de
teste por 2000 horas, à temperatura ambiente
•  Artificial sea water (ASTM D 1141) ensaio de imersão em fluido
de teste por 2000 horas, à temperatura de 40ºCamostra
•  Adhesion, Pull-off test (ASTM-4541A4, CSt3 ISSO 8501-1 WET),
ensaio de aderência com sistema de pintura, 5 pontos para um
corpo-de-prova
•  Adhesion, Pull-off test (ASTM-4541A4, Sa 2½ ISSO 8501-1
WET), ensaio de aderência com sistema de pintura, 5 pontos para
um corpos-de-prova
Avaliação de revestimentos em
ambientes marinhos
•  Simulação de ambientes
marinhos: ASTM B-117, NBR
8094 e ISO 9227 Ensaios de
Exposição à Névoa Salina
Revestimentos e a corrosividade
dos meios
MEIOS - ÁCIDOS & SOLVENTES
TINTAS DE ALTO DESEMPENHO
Avaliação de revestimentos de dutos
enterrados
•  Descolamento catodico
Painéis de Aço-carbono
Resistor Variável
Tubo Plástico
Galvanostato
+
-
Bastão de grafite
Falha, 3mm
Eletrólito: 3,5%NaCl
Potencial Aplicado: -
1.500mV(SCE)
NACE
RP0394
Apêndice M: Teste de polarização estressante (para
determinação do efeito de estresse quando a proteção
catódica é aplicada)
NACE
RP0399
Aplicação em planta, sistema externo de coaltar
enamel: Aplicação, desempenho e controle de
qualidade
NACE
RP0602
Aplicação em campo, sistema externo de coaltar
enamel: Aplicação, desempenho e controle de
qualidade
CSA
Z245.20:
Seção 12.8: Descolamento catódico de revestimentos (3,0-3,2-mm diâmetro
de falha; espessura de revestimento não especificado; 1,5V, 20±3°C para
mínimo de 28 dias; e 65±3°C para mínimo de 24h). Critério de aceitação:
Teste de qualificação de revestimento (24hr, 6,6mm raio máximo e 28 dias
CD 8,5mm raio máximo), Teste requerido para revestimento em laboratório
(24hr 6,5-mm raio máx) e Revestimentos em produção (11,5mm máx a 24hr)
CSA
Z245.20:
Seção 12.13: Descolamento catódico de revestimento
sob estresse (28 dias de descolamento em fenda para
qualificação de revestimento)
CSA
Z245.21:
Seção 12.3: Descolamento catódico para revestimentos (falha
6,4mm, 1,5V, 20±3°C para mínimo de 28 dias, critério de
aceitação 12mm máx; e 3,5V, 65±3°C para mínimo de 24h.
ASTMG8
Teste método de descolamento catódico para
revestimentos de tubulações
ASTM
G19
Teste método de descolamento. Características de
revestimentos de tubulações enterradas
ASTM
G42
Teste método de descolamento catódico para
revestimentos de tubulações sujeitas a elevadas
temperaturas
ASTM
G80
Teste método de descolamento catódico para
revestimentos de tubulações específicas
ASTM
G95
Apêndice H: Teste método de descolamento catódico
para revestimentos de tubulações (Acoplado ao
método de célula)
NACE
RP0185
Sistema de Revestimento de resina poliolefina
extrudada com adesivos para dutos enterrados e
submersos
NACE
RP0394
Apêndice H: teste de descolamento catódico 24h ou 28
dias
AVALIAÇÃO	
  DE	
  PARÂMETROS	
  DE	
  PROTEÇÃO	
  
CATÓDICA	
  SOBRE	
  O	
  DESCOLAMENTO	
  DE	
  
REVESTIMENTOS	
  
	
  
Ensaios	
  em	
  Campo	
  Controlado	
  
Descolamento	
  catódico
	
  
•  CAN-­‐CSA	
  245.20-­‐02:	
  "External	
  Fusion	
  Bond	
  Epoxy	
  Coating	
  for	
  Steel	
  
Pipe	
  e	
  	
  
•  CAN-­‐CSA	
  245.21-­‐02:	
  "External	
  Polyethylene	
  Coating	
  for	
  Pipe".	
  
Comparação do DC entre
eletrólito normalizado e solo
Descolamento	
  catódico	
  em	
  solos
	
  
O solo apresentou menor taxa de
descolamento com solo
Revestimentos	
  novos	
  em	
  dutos	
  antigos	
  
+
-
FBE / PE3L
Coal Tar Epoxy
i
e
Proteção	
  catódica	
  
Envelhecimento	
  dos	
  revestimentos	
  
naturalmente	
  ou	
  devido	
  à	
  danos	
  mecânicos	
  
Substituição	
  por	
  revestimentos	
  de	
  
alto	
  desempenho	
  
Superproteção?
Descolamento
catódico?
²  Análises	
  químicas	
  e	
  físico-­‐químicas	
  
²  Espectroscopia	
  de	
  fluorescência	
  de	
  Raios-­‐X	
  (FRX)	
  para	
  a	
  determinação	
  dos	
  
elementos	
  químicos	
  componentes	
  dos	
  solos;	
  
²  Resistividade	
  em	
  função	
  do	
  teor	
  de	
  umidade;	
  
²  Determinação	
  da	
  capacidade	
  de	
  retenção	
  de	
  umidade;	
  
²  Potencial	
  de	
  corrosão	
  de	
  tubo	
  de	
  aço/solo	
  em	
  vários	
  teores	
  de	
  umidade;	
  
²  Curvas	
  de	
  polarização	
  potenciodinâmicas	
  em	
  função	
  do	
  teor	
  de	
  umidade;	
  
²  Determinação	
  da	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  em	
  função	
  do	
  teor	
  de	
  umidade.	
  
Caracterização	
  dos	
  solos	
  	
  	
  
Análise	
  físico-­‐químicas	
  
zona	
  rural	
  -­‐	
  Cachoeiras	
  de	
  Macacu,	
  RJ	
  	
  	
  
zona	
  industrial	
  -­‐	
  Campos	
  Elízeos,	
  RJ	
  	
  
Ensaios	
  laboratoriais	
  	
  
Ensaios	
  em	
  campo	
  controlado	
  
Metodologia	
  
holiday
detector
Potencial Configuração dos revestimentos dos tubos
E1 	
   	
   	
  
E2 	
   	
   	
  
E3 	
   	
   	
  
E1 	
   	
   	
  
E2 	
   	
   	
  
E3 	
   	
   	
  
PE3L COALTAR Manta GTS 65
170-500 BK
Manta WTC
170-500 BK
	
  
eletrodo	
  de	
  
referência	
  de	
  
Zn/ZnSO4	
  
Sistemas	
  de	
  Proteção	
  Catódica	
  
Sistemas	
  de	
  Proteção	
  Catódica	
  
24	
  sistemas	
  de	
  PC	
  
independentes	
  de	
  corrente	
  
impressa	
  
0
100000
200000
300000
400000
0 5 10 15 20 25 30 35
Humidity (%)
Resistivity
(Ohm.cm)
SOIL 1 (soil water retention = 16.1 %)
SOIL 2 (soil water retention = 23.4 %)
Umidade	
  
Descolamento catódico do revestimento PE3L
Influência	
  da	
  	
  
corrosividade	
  
	
  dos	
  solos	
  na	
  taxa	
  de	
  
corrosão	
  do	
  aço	
  
Influência	
  da	
  	
  
corrosividade	
  
	
  dos	
  solos	
  no	
  descolamento	
  
dos	
  revestimentos	
  
Polietileno	
  vs	
  Polietileno	
  
Polietileno	
  vs	
  Coaltar	
  
Efeito	
  dos	
  Ácidos	
  Orgânicos	
  e	
  
do	
  Etanol	
  na	
  Corrosão	
  pelo	
  CO2
	
  
Corrosão interna
Representação esquemática dos tipos de
corrosão em gasodutos1,2,4
TOP OF THE LINE
(TOL)
Em alguns casos pode formar
um filme protetor de carbonato
de ferro. Os inibidores de
corrosão não são eficientes.
Pode ocorrer corrosão
localizada.
SIDEWALL OF
THE LINE
A corrosão normalmente é
generalizada e os
inibidores de corrosão não
são eficientes
ÓLEO
GÁS
(CO2 + Metano)
MEG/ÁGUA
HAC(g)
CO2(g)
H2O(g)
MEG(g)
CO2
HCO3- + H+ HAC
Ac- + H+
BOTTOM OF THE LINE
(BOL)
Corrosão uniforme e a taxa de
corrosão pode ser minimizada
com adição de inibidores de
corrosão
Estudos	
  de	
  corrosão	
  de	
  topo	
  (TOL)	
  
Aspecto	
  do	
  cp	
  após	
  o	
  ensaio	
  (TOL)
	
  
Antes	
  da	
  decapagem	
  química	
  –	
  
Filme	
  de	
  carbonato	
  de	
  ferro	
  
Depois	
  da	
  decapagem	
  química	
  
Macrografia
Micrografia	
  
Aco	
  X65	
  
8	
  bar	
  CO2	
  	
  
1000	
  ppm	
  
Ácido	
  acético	
  
0,1%	
  NaCl	
  
Avaliação	
  de	
  inibidores	
  
	
  
Caracterização	
  físico-­‐químico,	
  eletroquímico	
  e	
  
de	
  perda	
  de	
  massa	
  
	
  
Ensaio	
  
Critério	
  de	
  aceitação	
  segundo	
  referências	
  da	
  
Petrobras	
  
Bubble	
  Test	
  
90%	
  em	
  relação	
  ao	
  mesmo	
  ensaio	
  (branco)	
  
sem	
  inibidor	
  
Solubilidade	
  em	
  n-­‐
pentano	
  
Tolerância	
  de	
  pequena	
  turvação	
  na	
  faixa	
  de	
  1:5	
  
a	
  1:10	
  
Solubilidade	
  em	
  etanol	
  	
  
Tolerância	
  de	
  pequena	
  turvação	
  na	
  faixa	
  de	
  1:5	
  
a	
  1:10	
  
Gunk	
  
Retenção	
  de	
  até	
  1%	
  em	
  peso	
  do	
  inibidor	
  no	
  
papel	
  de	
  filtro	
  
Espuma	
  em	
  TEG	
  
Altura	
  máxima	
  de	
  espuma	
  de	
  e	
  tempo	
  de	
  
quebra	
  de	
  2	
  minutos	
  
Espuma	
  em	
  MEA	
  
Altura	
  máxima	
  de	
  espuma	
  de	
  e	
  tempo	
  de	
  
quebra	
  de	
  2	
  minutos	
  
Emulsão	
  
90%	
  de	
  quebra	
  de	
  emulsão	
  dentro	
  de	
  5	
  
minutos	
  nas	
  fases	
  água	
  e	
  óleo	
  
Procedimento	
  :	
  Bubble	
  Test	
  
	
  
técnica	
  eletroquímica	
  de	
  resistência	
  de	
  polarização	
  e	
  
perda	
  de	
  massa	
  
	
  
Cps	
  para	
  o	
  cálculo	
  da	
  perda	
  de	
  massa
Montagem	
  do	
  ensaio	
  Bubble	
  Test
Detalhes	
  da	
  célula	
  
Cps	
  para	
  determinação	
  de	
  Rp
Critérios	
  de	
  avaliação
	
  
O	
  seguinte	
  critério	
  é	
  adotado	
  para	
  o	
  setor	
  de	
  óleo	
  e	
  gás:	
  
•  O	
  inibidor	
  deve	
  ter	
  eficiencia	
  superior	
  a	
  90%	
  
•  Após	
  60	
  min	
  do	
  instante	
  da	
  adição,	
  a	
  taxa	
  de	
  corrosão	
  do	
  
aço	
  deve:	
  
–  Ser	
  90%	
  do	
  que	
  o	
  valor	
  antes	
  da	
  adição	
  do	
  inibidor	
  
(medida	
  indireta	
  da	
  formação	
  do	
  filme)	
  
–  Permanecer	
  ≈90%	
  por	
  todo	
  o	
  período	
  de	
  ensaio	
  (medida	
  
indireta	
  da	
  persistência	
  do	
  filme)	
  
•  Se	
  os	
  critérios	
  estabelecidos	
  não	
  forem	
  atendidos,	
  o	
  ensaio	
  
deve	
  ser	
  repetido	
  usando	
  uma	
  concentração	
  maior	
  de	
  
inibidor	
  
Avaliação de Inibidores com Rp
(LPR)
EFICIÊNCIA DOS INIBIDORES
SALMOURA 1 - SEM INIBIDOR DE INCRUSTRAÇÃO
0,0000
0,0005
0,0010
0,0015
0,0020
0,0025
0,0030
0,0035
0,0040
0,0045
0,0050
0,0055
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo de Ensaio (horas)
1/RP
(Ohm.cm²)
-¹
OC1
OC2
OC3
W
Eficiência 90%
branco
Avaliação	
  da	
  Corrosividade	
  do	
  
Enxofre	
  Elementar	
  em	
  Linhas	
  de	
  
Produção	
  e	
  Transporte	
  de	
  Gás	
  
Natural
	
  
	
  
Formação de Enxofre Elementar
Gás seco (transporte) Gás úmido (produção)
x
Corrosão
Entupimento pó amarelo
sempre tem umidade!
Corrosão dos metais em meios contendo Enxofre Elementar
Ø 
Materiais	
  e	
  Métodos	
  
Ø 
Ø 
Ø 
	
  
Parâmetros	
  dos	
  ensaios	
  
Campo	
  
Perda de Massa – Taxas de Corrosão
Ausência de O2
Tc é independente
da P
Pressão Tempo
Taxa de corrosão (mm/ano)
S 20 ppm Branco
1 atm N2 1 dia 0,790
0,140
3 dias 0,250
7 dias 0,117
2 atm N2 1 dia 0,892
3 dias 0,190
7 dias 0,121
1 atm CO2 1 dia 1,025 2,459
3 dias 0,790 2,389
7 dias 0,492 0,870
2 atm CO2 1 dia 1,379 1,840
3 dias 0,920 1,639
7 dias 0,362 1,150
Ensaios em presença
de CO2 realizados em
todas as condições
Tc em presença de CO2 é maior Tc dos ensaios brancos são maiores
3x
Resultados - Ensaios Eletroquímicos
* Dissolução ativa do
aço-carbono, sem faixa
de passivação
- com e sem S
* Curvas catódicas com
perfil semelhante em
presença de CO2
* Diferença nas
correntes com o
aumento da [S]
↑[S] ↑ reação ↑ i
Reação do CO2 é predominante!
ENXOFRE - COMPARATIVO
-1,800
-1,600
-1,400
-1,200
-1,000
-0,800
-0,600
-0,400
-0,200
1,0E-08 1,0E-07 1,0E-06 1,0E-05 1,0E-04 1,0E-03 1,0E-02
i (A/cm2
)
E
(V)
Enxofre 20 ppm- CO2 Enxofre 20 ppm - N2
Enxofre 100 ppm - CO2 Enxofre 100 ppm - N2
Corrosão sob tensão – CST
(SCC)
Ensaio Nace ASTM 0177
A
O AR
COM PAR
GALVÂNICO
SEM PAR
GALVÂNICO
Tensão
constante a
baixa taxa de
deformação -
SSRT
CP
REPRESENTATIVO
ANTES
DO
ENSAIO
25,4
cm
RAIO
DE
CURVATURA
MÍNIMO
=
6,35mm
φ
=
6,35mm
φ
=
3,81
mm
COM
ENTALHE
SEM
ENTALHE
Corrosão fadiga
ASM Metals Handbook, vol 12

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Slides - Técnicas para avaliação da corrosão

  • 1. Técnicas  para  avaliação  da   corrosão   Denise  Souza  de  Freitas   Laboratório  de  Corrosão  e  Proteção/LACOR   Instituto  Nacional  de  Tecnologia   denise.freitas@int.gov.br  
  • 2. Os  ensaios  de  corrosão  na  indústria   Os  ensaios  de  corrosão  constituem  a  maneira  mais   segura  de  conseguir  conseguir  tais  respostas.     A  indústria  está  constantemente  procurando  respostas   rápidas  e  seguras  para  a  avaliação  dos  produtos  e   serviços  oferecidos  pelo  mercado  para  o  combate  à   corrosão.  
  • 3. Ensaios  de  corrosão  na  academia   •  Ensaios  eletroquímicos:  potencial  de  corrosão,  ruído   eletroquímico,  impedância  eletroquímica,  sonda  Kelvin.   •  Ensaios  complementares:  MEV/FEG,  AFM,  Microscopia  de   elétrons  Auger   •  Ensaios  de  corrosão:  ensaios  de  imersão,  avaliação  da   suscetibilidade  a  corrosão  intergranular,  por  pite,  à   corrosão  em  frestas,  ensaios  acelerados  (névoa  salina,   dióxido  de  enxofre,  umidade)   Objetivo:  estudar  os  mecanismos  de  corrosão    
  • 4. Ensaios  de  corrosão  na  indústria:     normalizados  ou  já  bem  estabelecidos   •  Ensaios  de  caracterização:  análises  químicas,  exames   metalográficos  e  ensaios  mecânicos   •  Ensaios  de  corrosão  gerais:  iguais  da  academia   •  Ensaios  de  corrosão  específicos:  ensaios  de  imersão  em   meios  que  simulam  as  condições  reais  de  uso   •  Ensaios  de  corrosão  em  campo:  ensaios  não  acelerados  de   corrosão   •  Ensaios  complementares:  MEV/FEG   •  Ensaios  eletroquímicos:  iguais  da  academia   Objetivo:  controle  de  qualidade  de  produto,   caracterização  do  meio  de  exposição  e  verificação  de   desempenho  
  • 5. Requisitos  para  avaliar  corrosão   •  Resultados  reprodutíveis   •  Obter  resultados  consistentes  com  os  obtidos  em   serviço     •  Obter  os  resultados  necessários  para  minimizar   custos   Requisito   fundamental  para   qualquer    pesquisa   Difícil  realização  já  que  as   variáveis  nem  sempre  são   conhecidas,  mudam  com  o   tempo  e    são  difíceis  de   reproduzir  em  lab   Normalmente   incompatíveis  com  os   dois  requisitos  acima  
  • 6. Onde  testar  a  corrosão?   • Simulando  condições   de  operação   • Testes  acelerados   Em   laboratorio   • Avaliações  em   plantas  industriais   • Testes  de  campo   Em     operação  
  • 7. Testes  Laboratoriais  em  condições  de   operação   ²  Simular  condições  para  obtenção  de  uma   medida  acurada  do  comportamento  da   corrosão  esperado  em  serviço:   OBJETIVO         VANTAGENS   ²  Composição  do  meio  pode  ser   controlada   ²  O  meio  pode  ser  modificado  para   avaliação  de  contaminantes  ou   mudanças  no  processo   ²  Estudar  novos  processos  e  o   comportamento  dos  materiais  
  • 8. Testes  Laboratoriais  em  condições  de   operação   DESVANTAGEM   As  condições  de   processo  em  laboratório   nem  sempre   correspondem  a   realidade  
  • 9. Testes  laboratoriais  acelerados   ² Avaliar  rapidamente  o  comportamento   de  materiais  e  componentes  para  uma   condição  particular  de  serviço   –  Diminuir  a  duração  dos  testes  -­‐  as   condições  de  ensaio  são  feitas  mais   agressivas  que  as  condições  de  serviço   OBJETIVO               DESVANTAGEM   Difícil  de  relacionar  com  o   comportamento  real  de  operação,   principalmente  em  acelerações   acentuadas  
  • 10. Como  acelerar  a  taxa  de  corrosão?   • Aumento  da  temperatura   –  Modo  mais  seguro  de  aumentar  a  corrosão  e  se   aproximar  das  condições  de  operação   –  Limita-­‐se  a  um  aumento  de  30ºC   –  Como  regra  geral:  a  cada  10ºC  a  taxa  de  corrosão   dobra  ou  10  vezes  para  30ªC  
  • 11. Aumentando  a  temperatura  do   ensaio   Banho  termostático  com  circulação   forçada   Estufa  para  temp  de  30  a  40ºC  
  • 13. Aumento  da  concentração  do  agente   corrosivo   •  Nem  sempre  fácil  porque  a  relação  entre  a  taxa  de   corrosão  e  a  concentração  nem  sempre  é  simples   e  linear   •  Agentes  corrosivos  mais  úteis:   –  Cloretos,  ácidos,  oxigênio  e  umidade  
  • 14. Aumento  da  concentração  do  agente   corrosivo   A  partir  de  5%  NaCl  a  taxa  de  corrosão   não  aumenta   A  partir  de  50%  H2SO4  a  taxa  decresce. O  aumento  da  concentração  de   O2  pode  formar  um  filme  passivo  
  • 15. Testes  em  operação:  Avaliação  em  plantas  industriais   •  Os  corpos-­‐de-­‐prova  (cp´s)  são   expostos  ao  ambiente  real   –  Paradas  programadas  e  outras   condições  são  difíceis  de  reproduzir   em  laboratório   –  Resultados  representativos   fornecem  taxa  de  corrosão  acurada   em  serviço   –  As  condições  de  serviço  não  são   sempre  bem  caracterizadas   –  Não  é  possível  alterar  as  condições   de  processo   VANTAGENS   DESVANTAGENS  
  • 16. Testes  de  campo  para  avaliação  da  corrosão   externa   –  Corrosão  atmosférica   –  Corrosão  em  águas   –  Corrosão  em  solos   Vantagem   Avaliação  em  ambiente  real,   resultados  mais  realísticos.   Desvantagens   Pouca  reprodutibilidade  e   dificuldade  de  caracterização   dos  meios  e  ambientes   estudados.   Ensaios  de  longa  duração.  
  • 17. Testes  em  águas:  Mar  ou  rios   •  Pontos  a  considerar:   –  Profundidade  -­‐  zona  de  maré,  mudanças  no  transporte   de  massa  a  diferentes  profundidades     –  Presença  de  micro  e  macroorganismos.  A  montagem  de   experimentos  pode  ser  muito  afetada  devido  às:   •   diferentes  colônias  passíveis  de  formação  ao  longo   do  ano   • a  orientação  dos  cp´s,       • as  condições  de  fluxo,     • e  os  suportes  utilizados.  
  • 18. Normas de Corrosão ASTM American Society for Testing and Materials NACE international National Association of Corrosion Engineers ABNT CB 43 : Comitê Brasileiro de Corrosão ISO International Organisation for Standartisation …. Etc…
  • 19. Taxa  de   corrosão   • Norma  ASTM  G31  
  • 20. Medição  da  corrosão   Método  de  perda  de  massa  (gravimétrico):     ¨  A  velocidade  de  desenvolvimento  do   processo  corrosivo,  Taxa  de  corrosão,  é   usualmente  expressa  pela  variação  de  massa   por  unidade  de  tempo  (mm/ano  ou  mpy).     ¨  Avaliação  da  corrosão  por  meio  de  cupons   de  perda  de  massa  instalados  em   provadores  de  corrosão.    
  • 21. Avaliação  quantitativa  da   corrosão   Critério  para   avaliação  da   corrosividade   em  dutos,   segundo  a  NACE   Potencial  de   Corrosividade   Taxa  Uniforme   (mm/ano)   Severo   >  0,125   Moderado   0,025  a  0,125   Baixo   <  0,025  
  • 22. Procedimento  de  limpeza  do  cp  após  o  ensaio   Descreve  a  metodologia   que  se  deve  usar  para   limpeza  dos  produtos  de   corrosão  nos  diversos   metais  
  • 23. Remoção dos Produtos de corrosão •  Curva de decapagem –  Pesagens sucessivas após a remoção do produto de corrosão até o ataque metal •  Branco –  Usar o mesmo procedimento de limpeza do cp ensaiado em um não- ensaiado para fins de cálculos da taxa de corrosão
  • 24. Ensaios  de  imersão   Avaliação do resíduo de corrosão Após a decapagem Altas T e P
  • 25. Planilha  para  cálculo  da  taxa  de  corrosão   Tc = K × ΔMc A × t × r Tc = Taxa de corrosão uniforme, expressa em mm/ ano; ΔMc = Perda de massa corrigida, perda de massa dos cps ensaiados após limpeza química, menos a perda de massa dos cps não ensaiados após limpeza química, expressa em gramas; A = Área do cp, em cm2; T = Tempo de ensaio, expresso em horas : r = Massa específica do material metálico ensaiado 7,86 g / cm3 (aço carbono); K = Fator de conversão para mm/ano: 8,76 x 104.
  • 26.
  • 27. Avaliação  da  morfologia  da  corrosão   Aumento máximo 50x estéreo-microscópio
  • 28. Avaliação  da   corrosão   localizada   • ASTM  G46  
  • 29.
  • 30. Microscópio  digital  para  análise   de  imagens  
  • 31. Avaliação da profundidade e densidade de pites CORROSÃO DE TOPO – ENSAIO DE LONGA DURAÇÃO (21 DIAS) Foto após a decapagem (50X) Perfil/ Profundidade Taxa de corrosão uniforme (mm/ano) 68,72 µm 0,18 45,17 µm 0,26 19,77 µm 0,03
  • 32. Taxa de Corrosão do aço carbono 1020 no solo em ensaio de perda de massa - Diversas Umidades 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 5 10 20 23 30 Umidade de solo (%) Taxa de Corrosão (mm/ano) Taxa maxima permitida Material: Aço Carbono 1020 - Após do ensaio 5 % de umidade 1 2 3 Perfil de superficie para aço carbono 1020 em solo com 5 % umidade em ensaios de perda de massa -130 -110 -90 -70 -50 -30 -10 10 0 100 200 300 400 500 Comprimento da varredura ( m) Profundidade ( m) ponto 1 ponto 2 ponto 3 Análise  da  morfologia  da   corrosão   Taxa  de  corrosão  
  • 33. Medidas de polarização Determinam o comportamento anódico/ catódico dos materiais através curvas de polarização, E(V) vs i. Têm como objetivo verificar a agressividade das soluções e seu efeito sobre os metais através das correntes resultantes, da faixa de passivação e da incidência de corrosão localizada na forma de pites.
  • 35. Polarização e Taxa de Corrosão ¨  A densidade de corrente é estimada através das curvas de polarização; ¨  Pode ser expressa por perda de massa por unidade de área por tempo ou em carga por espessura por tempo usando a Lei de faraday: Onde: icorr (densidade de corrente) em amp/m2 M (peso molecular) em g/mol F (constante de Faraday) 96.490 coulumbs/ equivalente ou
  • 36. Polarização e Taxa de Corrosão EFEITO DA VELOCIDADE E PASSIVAÇÃO
  • 37. Polarização e Taxa de Corrosão EFEITO DA VELOCIDADE E PASSIVAÇÃO
  • 38. Avaliações de revestimentos orgânicos •  Cyclic Corrosion Tests - Petrobras; ensaio com sistema de pintura exposto à Névoa Salina Neutra por 72 horas (ISO 7253 com cloreto de sódio), colocado à temperatura de –10ºC e então posto em câmara UV-A por 72 horas (ASTM G53) por 25 ciclos •  Cathodic Disbondment (ASTM G8) sistema de pintura colocado a um potencial de –1,5V através de anodo de sacrifício de magnésio em solução de 1% cloreto de sódio, 1% sulfato de sódio e 1% de carbonato de sódio à temperatura de 20-25ºC por 30 dias •  Xylene resistance (immersion) ensaio de imersão em fluido de teste por 2000 horas, à temperatura ambiente •  Artificial sea water (ASTM D 1141) ensaio de imersão em fluido de teste por 2000 horas, à temperatura de 40ºCamostra •  Adhesion, Pull-off test (ASTM-4541A4, CSt3 ISSO 8501-1 WET), ensaio de aderência com sistema de pintura, 5 pontos para um corpo-de-prova •  Adhesion, Pull-off test (ASTM-4541A4, Sa 2½ ISSO 8501-1 WET), ensaio de aderência com sistema de pintura, 5 pontos para um corpos-de-prova
  • 39. Avaliação de revestimentos em ambientes marinhos •  Simulação de ambientes marinhos: ASTM B-117, NBR 8094 e ISO 9227 Ensaios de Exposição à Névoa Salina
  • 40. Revestimentos e a corrosividade dos meios MEIOS - ÁCIDOS & SOLVENTES TINTAS DE ALTO DESEMPENHO
  • 41. Avaliação de revestimentos de dutos enterrados •  Descolamento catodico Painéis de Aço-carbono Resistor Variável Tubo Plástico Galvanostato + - Bastão de grafite Falha, 3mm Eletrólito: 3,5%NaCl Potencial Aplicado: - 1.500mV(SCE)
  • 42. NACE RP0394 Apêndice M: Teste de polarização estressante (para determinação do efeito de estresse quando a proteção catódica é aplicada) NACE RP0399 Aplicação em planta, sistema externo de coaltar enamel: Aplicação, desempenho e controle de qualidade NACE RP0602 Aplicação em campo, sistema externo de coaltar enamel: Aplicação, desempenho e controle de qualidade CSA Z245.20: Seção 12.8: Descolamento catódico de revestimentos (3,0-3,2-mm diâmetro de falha; espessura de revestimento não especificado; 1,5V, 20±3°C para mínimo de 28 dias; e 65±3°C para mínimo de 24h). Critério de aceitação: Teste de qualificação de revestimento (24hr, 6,6mm raio máximo e 28 dias CD 8,5mm raio máximo), Teste requerido para revestimento em laboratório (24hr 6,5-mm raio máx) e Revestimentos em produção (11,5mm máx a 24hr) CSA Z245.20: Seção 12.13: Descolamento catódico de revestimento sob estresse (28 dias de descolamento em fenda para qualificação de revestimento) CSA Z245.21: Seção 12.3: Descolamento catódico para revestimentos (falha 6,4mm, 1,5V, 20±3°C para mínimo de 28 dias, critério de aceitação 12mm máx; e 3,5V, 65±3°C para mínimo de 24h.
  • 43. ASTMG8 Teste método de descolamento catódico para revestimentos de tubulações ASTM G19 Teste método de descolamento. Características de revestimentos de tubulações enterradas ASTM G42 Teste método de descolamento catódico para revestimentos de tubulações sujeitas a elevadas temperaturas ASTM G80 Teste método de descolamento catódico para revestimentos de tubulações específicas ASTM G95 Apêndice H: Teste método de descolamento catódico para revestimentos de tubulações (Acoplado ao método de célula) NACE RP0185 Sistema de Revestimento de resina poliolefina extrudada com adesivos para dutos enterrados e submersos NACE RP0394 Apêndice H: teste de descolamento catódico 24h ou 28 dias
  • 44. AVALIAÇÃO  DE  PARÂMETROS  DE  PROTEÇÃO   CATÓDICA  SOBRE  O  DESCOLAMENTO  DE   REVESTIMENTOS     Ensaios  em  Campo  Controlado  
  • 45. Descolamento  catódico   •  CAN-­‐CSA  245.20-­‐02:  "External  Fusion  Bond  Epoxy  Coating  for  Steel   Pipe  e     •  CAN-­‐CSA  245.21-­‐02:  "External  Polyethylene  Coating  for  Pipe".   Comparação do DC entre eletrólito normalizado e solo
  • 46. Descolamento  catódico  em  solos   O solo apresentou menor taxa de descolamento com solo
  • 47. Revestimentos  novos  em  dutos  antigos   + - FBE / PE3L Coal Tar Epoxy i e Proteção  catódica   Envelhecimento  dos  revestimentos   naturalmente  ou  devido  à  danos  mecânicos   Substituição  por  revestimentos  de   alto  desempenho   Superproteção? Descolamento catódico?
  • 48. ²  Análises  químicas  e  físico-­‐químicas   ²  Espectroscopia  de  fluorescência  de  Raios-­‐X  (FRX)  para  a  determinação  dos   elementos  químicos  componentes  dos  solos;   ²  Resistividade  em  função  do  teor  de  umidade;   ²  Determinação  da  capacidade  de  retenção  de  umidade;   ²  Potencial  de  corrosão  de  tubo  de  aço/solo  em  vários  teores  de  umidade;   ²  Curvas  de  polarização  potenciodinâmicas  em  função  do  teor  de  umidade;   ²  Determinação  da  taxa  de  corrosão  em  função  do  teor  de  umidade.   Caracterização  dos  solos       Análise  físico-­‐químicas   zona  rural  -­‐  Cachoeiras  de  Macacu,  RJ       zona  industrial  -­‐  Campos  Elízeos,  RJ     Ensaios  laboratoriais    
  • 49. Ensaios  em  campo  controlado  
  • 50. Metodologia   holiday detector Potencial Configuração dos revestimentos dos tubos E1       E2       E3       E1       E2       E3       PE3L COALTAR Manta GTS 65 170-500 BK Manta WTC 170-500 BK  
  • 51.
  • 52. eletrodo  de   referência  de   Zn/ZnSO4   Sistemas  de  Proteção  Catódica  
  • 53.
  • 54. Sistemas  de  Proteção  Catódica   24  sistemas  de  PC   independentes  de  corrente   impressa  
  • 55. 0 100000 200000 300000 400000 0 5 10 15 20 25 30 35 Humidity (%) Resistivity (Ohm.cm) SOIL 1 (soil water retention = 16.1 %) SOIL 2 (soil water retention = 23.4 %) Umidade  
  • 56. Descolamento catódico do revestimento PE3L
  • 57. Influência  da     corrosividade    dos  solos  na  taxa  de   corrosão  do  aço   Influência  da     corrosividade    dos  solos  no  descolamento   dos  revestimentos  
  • 58. Polietileno  vs  Polietileno   Polietileno  vs  Coaltar  
  • 59. Efeito  dos  Ácidos  Orgânicos  e   do  Etanol  na  Corrosão  pelo  CO2   Corrosão interna
  • 60. Representação esquemática dos tipos de corrosão em gasodutos1,2,4 TOP OF THE LINE (TOL) Em alguns casos pode formar um filme protetor de carbonato de ferro. Os inibidores de corrosão não são eficientes. Pode ocorrer corrosão localizada. SIDEWALL OF THE LINE A corrosão normalmente é generalizada e os inibidores de corrosão não são eficientes ÓLEO GÁS (CO2 + Metano) MEG/ÁGUA HAC(g) CO2(g) H2O(g) MEG(g) CO2 HCO3- + H+ HAC Ac- + H+ BOTTOM OF THE LINE (BOL) Corrosão uniforme e a taxa de corrosão pode ser minimizada com adição de inibidores de corrosão
  • 61. Estudos  de  corrosão  de  topo  (TOL)  
  • 62. Aspecto  do  cp  após  o  ensaio  (TOL)   Antes  da  decapagem  química  –   Filme  de  carbonato  de  ferro   Depois  da  decapagem  química   Macrografia Micrografia   Aco  X65   8  bar  CO2     1000  ppm   Ácido  acético   0,1%  NaCl  
  • 63. Avaliação  de  inibidores     Caracterização  físico-­‐químico,  eletroquímico  e   de  perda  de  massa     Ensaio   Critério  de  aceitação  segundo  referências  da   Petrobras   Bubble  Test   90%  em  relação  ao  mesmo  ensaio  (branco)   sem  inibidor   Solubilidade  em  n-­‐ pentano   Tolerância  de  pequena  turvação  na  faixa  de  1:5   a  1:10   Solubilidade  em  etanol     Tolerância  de  pequena  turvação  na  faixa  de  1:5   a  1:10   Gunk   Retenção  de  até  1%  em  peso  do  inibidor  no   papel  de  filtro   Espuma  em  TEG   Altura  máxima  de  espuma  de  e  tempo  de   quebra  de  2  minutos   Espuma  em  MEA   Altura  máxima  de  espuma  de  e  tempo  de   quebra  de  2  minutos   Emulsão   90%  de  quebra  de  emulsão  dentro  de  5   minutos  nas  fases  água  e  óleo  
  • 64. Procedimento  :  Bubble  Test     técnica  eletroquímica  de  resistência  de  polarização  e   perda  de  massa     Cps  para  o  cálculo  da  perda  de  massa Montagem  do  ensaio  Bubble  Test Detalhes  da  célula   Cps  para  determinação  de  Rp
  • 65. Critérios  de  avaliação   O  seguinte  critério  é  adotado  para  o  setor  de  óleo  e  gás:   •  O  inibidor  deve  ter  eficiencia  superior  a  90%   •  Após  60  min  do  instante  da  adição,  a  taxa  de  corrosão  do   aço  deve:   –  Ser  90%  do  que  o  valor  antes  da  adição  do  inibidor   (medida  indireta  da  formação  do  filme)   –  Permanecer  ≈90%  por  todo  o  período  de  ensaio  (medida   indireta  da  persistência  do  filme)   •  Se  os  critérios  estabelecidos  não  forem  atendidos,  o  ensaio   deve  ser  repetido  usando  uma  concentração  maior  de   inibidor  
  • 66. Avaliação de Inibidores com Rp (LPR) EFICIÊNCIA DOS INIBIDORES SALMOURA 1 - SEM INIBIDOR DE INCRUSTRAÇÃO 0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025 0,0030 0,0035 0,0040 0,0045 0,0050 0,0055 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 Tempo de Ensaio (horas) 1/RP (Ohm.cm²) -¹ OC1 OC2 OC3 W Eficiência 90% branco
  • 67. Avaliação  da  Corrosividade  do   Enxofre  Elementar  em  Linhas  de   Produção  e  Transporte  de  Gás   Natural    
  • 68. Formação de Enxofre Elementar Gás seco (transporte) Gás úmido (produção) x Corrosão Entupimento pó amarelo sempre tem umidade! Corrosão dos metais em meios contendo Enxofre Elementar Ø 
  • 69. Materiais  e  Métodos   Ø  Ø  Ø   
  • 71. Perda de Massa – Taxas de Corrosão Ausência de O2 Tc é independente da P Pressão Tempo Taxa de corrosão (mm/ano) S 20 ppm Branco 1 atm N2 1 dia 0,790 0,140 3 dias 0,250 7 dias 0,117 2 atm N2 1 dia 0,892 3 dias 0,190 7 dias 0,121 1 atm CO2 1 dia 1,025 2,459 3 dias 0,790 2,389 7 dias 0,492 0,870 2 atm CO2 1 dia 1,379 1,840 3 dias 0,920 1,639 7 dias 0,362 1,150 Ensaios em presença de CO2 realizados em todas as condições Tc em presença de CO2 é maior Tc dos ensaios brancos são maiores 3x
  • 72. Resultados - Ensaios Eletroquímicos * Dissolução ativa do aço-carbono, sem faixa de passivação - com e sem S * Curvas catódicas com perfil semelhante em presença de CO2 * Diferença nas correntes com o aumento da [S] ↑[S] ↑ reação ↑ i Reação do CO2 é predominante! ENXOFRE - COMPARATIVO -1,800 -1,600 -1,400 -1,200 -1,000 -0,800 -0,600 -0,400 -0,200 1,0E-08 1,0E-07 1,0E-06 1,0E-05 1,0E-04 1,0E-03 1,0E-02 i (A/cm2 ) E (V) Enxofre 20 ppm- CO2 Enxofre 20 ppm - N2 Enxofre 100 ppm - CO2 Enxofre 100 ppm - N2
  • 73. Corrosão sob tensão – CST (SCC) Ensaio Nace ASTM 0177 A O AR COM PAR GALVÂNICO SEM PAR GALVÂNICO Tensão constante a baixa taxa de deformação - SSRT CP REPRESENTATIVO ANTES DO ENSAIO 25,4 cm RAIO DE CURVATURA MÍNIMO = 6,35mm φ = 6,35mm φ = 3,81 mm COM ENTALHE SEM ENTALHE
  • 74. Corrosão fadiga ASM Metals Handbook, vol 12