2. CONCEITO
A Assistência Pré-natal é um conjunto de cuidados destinados a mulher e
ao feto, que tem por objetivo oferecer o desenvolvimento saudável da
gestação e boa evolução do parto.
3. a assistência pré-natal é muitas vezes a primeira
oportunidade que os serviços de saúde têm de
abordar questões de saúde com a mulher,.
comunicação efetiva com entre a mulher e os
profissionais de saúde.
abordando questões fisiológicas, biomédicas,
comportamentais, sociais e psicológicas.
4. Os cuidados pré-natais podem salvar vidas. (boas prátticas
Promovam uma experiência positiva durante a gravidez, o
que consiste em:
uma gravidez saudável para mãe e feto (incluindo prevenção
e/ou tratamento de riscos, doenças e morte),
transição eficaz para o trabalho de parto
construção de uma maternidade positiva.
5. O início da Assistência Pré-natal
recomenda-se o início precoce das consultas pré-natal.
Isto porque, o quanto antes for realizada a estratificação do risco gestacional, a
gestante poderá realizar as recomendações necessárias diante de determinado
risco, podendo usufruir dos benefícios concedidos pela assistência pré-natal.
6. Consultas Pré-natal
O número mínimo de consultas é 6 conforme recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Programa de Humanização
no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde.
realizada 1 no 1º trimestre.
2 no 2º trimestre.
3 no 3º trimestre. Já a Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomenda realizar consultas
mensais até as 28 semanas, quinzenais entre 28 e 36 semanas e
semanais até o termo.
7. Porém, conforme recomendação desta última, a segunda consulta do
pré-natal deve ser realizada no máximo 15 dias após, pois será necessário
avaliar resultados de exames e adotar medidas necessárias.
algumas gestantes irão demandar uma maior quantidade de consultas a
depender de comorbidades associadas ou intercorrências
8. aproximadamente 830 mulheres morrem
todos os dias por complicações relacionadas
à gestação ou ao parto em todo mundo.
9. Avaliação do Risco
O risco gestacional deve ser avaliado desde a 1º consulta
pré-natal, devendo ser reavaliado a cada retorno, na tentativa
de avaliar o quanto antes possíveis anormalidades clínicas ou
obstétricas.
A caracterização do risco gravídico inicia-se com anamnese e
exame clínico, aliada aos exames complementares.
10. Atenção especial: direcionada às gestantes que possuem critérios de
risco, devendo as mesmas serem referenciadas para uma unidade de
saúde que realize acompanhamento de pré-natal de alto risco
Porém, ainda assim, a gestante deve continuar tendo seu seguimento na
unidade de saúde onde iniciou seu pré-natal.
11. Inúmeros são os fatores de risco que podem indicar
encaminhamento ao pré-natal de alto risco segundo o
Ministério da Saúde, entre eles podemos destacar:
12. Alguns fatores de risco indicam encaminhamento à unidades de urgência/emergência como
forma de abordar de forma rápida o problema.
Em seguida realizar a conduta devida, com internamento, referência ao pré-natal de alto risco ou
retorno para acompanhamento de gestação de baixo risco.
Dentre os fatores de risco que devem indicar tal encaminhamento para unidade de
urgência/emergência, pode-se destacar:
síndromes hemorrágicas, suspeita de eclampsia, crise hipertensiva (PA >160×110), aminiorrexe
prematura, hemoglobina < 8, trabalho de parto prematuro, suspeita/diagnóstico de abdome
agudo, cefaleia intensa e súbita.