O documento discute conceitos relacionados à geração de energia elétrica, incluindo custos de usinas, análise de ciclo de vida, custos fixos e variáveis, custo marginal de operação, despacho, preços de liquidação de diferenças (PLD), tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD) e tipos de usinas.
4. Análise de Ciclo de Vida da Usina
§ Custo de projeto;
§ Custo de instalação usina;
§ Custo de operação;
§ Custo de manutenção;
§ Custo de transmissão;
§ Custo de perdas de potência;
§ Impostos e encargos;
§ Custo do dinheiro.
5. Custos fixo da geração
• Amortização do investimento;
• Parcela fixa da operação;
• Parcela fixa da manutenção;
• Encargos setoriais sobre os custos fixos;
• Impostos sobre os custos fixos.
6. Custos variáveis da geração
• Custo do combustível;
• Energia gerada no ano;
• Parcela variável da operação;
• Parcela variável da manutenção;
• Encargos setoriais sobre os custos variáveis;
• Impostos sobre os custos variáveis.
7. Custo Marginal de Operação
• Em sistemas puramente térmicos, o despacho de
mínimo custo se estabelece ao ordenar as usinas
térmicas por custo opera5vo e despachá-las por sua
disponibilidade, da mais barata para a mais cara, até se
atender a demanda.
• O preço da energia recebido por todos os geradores, e
que é pago pela demanda (o balanço contábil é igual a
zero), é então igual ao custo marginal de operação do
sistema, dado pelo custo opera5vo do úl5mo gerador
despachado (gerador marginal).
8. Custo Marginal de Operação
• Em sistemas predominantemente hidroelétricos,
como o brasileiro (~85% hidro), o “combusVvel”
principal é a água, cuja disponibilidade é bastante
variável ao longo do tempo. Assim, torna-se
necessário um mecanismo de regulação do regime
hidrológico que possibilite um maior controle da
geração das usinas hidroelétricas, dando a elas
maior flexibilidade operava. Tal regulação é feita
pelos reservatórios dessas usinas, que armazenam
água nos períodos úmidos para ulizá-la nos
períodos secos, permindo uma operação mais
eficiente do sistema.
14. Custos de Transmissão
• Os custos de transmissão de energia devem ser levados
em consideração na hora de calcular o preço final. A
tarifa paga pelo uso da rede básica de transmissão e o
custo das conexões entre empresa produtora, rede
básica e rede local da empresa são estabelecidos pela
ANEEL. São levados em conta os custos de
invesmentos no sistema de transmissão e a
localização dos pontos de produção e consumo de
energia.
15.
16.
17. Exemplo:
• RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA No 1.917, DE 23 DE
JUNHO DE 2015
• Art. 3o Estabelecer em R$ 2.085,77/MW (Dois mil e
oitenta e cinco reais e setenta e sete centavos por
megawaq) o valor da tarifa mensal de transporte
de energia elétrica proveniente de Itaipu
Binacional, com vigência no período de 1o de julho
de 2015 a 30 de junho de 2016, a ser aplicada aos
seus costas.
20. Tipos de Usinas – Modalidade de Operação
• TIPO I
São classificadas na modalidade Tipo I as usinas conectadas
na rede básica ou não, que tem impacto na segurança da
rede de operação considerando os aspectos de controle de
tensão, controle de carregamento em equipamentos e
limites de transmissão sistêmicos.
21. Tipos de Usinas – Modalidade de Operação
• TIPO II
São consideradas na modalidade Tipo II as usinas conectadas na rede
básica não classificadas como Tipo I, e as usinas conectadas fora da
rede básica que não causam impactos na segurança elétrica da rede
de operação, mas afetam os processos de planejamento,
programação da operação e operação em tempo real, e portanto, há
necessidade da sua representação individualizada nestes processos.
• As usinas deste grupo serão classificadas em: Tipo II-A ou Tipo II-B:
Tipo II-A: Usinas Térmicas – UTEs não classificadas como Tipo I e que
têm Custo Variável Unitário – CVU declarado.
Tipo II-B: Usinas não classificadas como Tipo I, para as quais se
idenMfica a necessidade de informações ao ONS, para possibilitar a
sua representação individualizada nos processos de planejamento,
programação da operação, operação em tempo real, normaMzação,
pré operação e pós-operação.
22. Tipos de Usinas – Modalidade de Operação
• TIPO III
Usinas que, individualmente não têm impacto na segurança
elétrica da rede de operação e não classificadas nas
modalidades anteriores.
Usinas que compar5lham um mesmo ponto de conexão e
totalizam uma potência significa5va com impactos na segurança
da rede de operação, são classificadas individualmente como
Tipo III e operam na forma de conjunto. O Conjunto é
representado nos processos de planejamento, programação da
operação, operação em tempo real, norma5zação, pré
operação e pós-operação.