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Setembro/2009
TRABALHO EM
ALTURA
Estabelecer critérios e
procedimento para
realização dos trabalhos em
altura superior a 2 metros
com risco de queda.
OBJETIVO
ÍNDICE DE ACIDENTES
As estatísticas comprovam que
trabalhos em altura sem a devida
proteção, é a 3ª maior causa de
acidentes no mundo, ficando atrás
somente dos homicídios e dos
acidentes automobilísticos .
E o maior índice de mortalidade são
em obras civis e manutenções
industriais.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
NR’s – 06 e 18
Equipamento de Proteção Individual
6.3 IV - Proteção contra quedas com diferença de
nível:
a) cinto de segurança para trabalho em altura
superior a 2 (dois) metros em que haja risco de
queda;
18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista
deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m
(dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco
de queda do trabalhador. (118.504-7 / I4)
DEFINIÇÕES
 Cinto de segurança tipo pára-quedista:
Possui tiras de tórax e pernas, com ajuste de
presilhas; nas costas possui uma ou mais argolas
(ponto de ancoragem) para fixação da corda de
sustentação.
 Cabo de ligação do cinto de segurança
(talabarte):
Cabo preso à argola do cinto de segurança que
serve para ligação a uma estrutura firme a
sustentação do trabalhador, nos trabalhos nas
áreas é obrigatório o uso de 2 talabartes na
subida e descida das plataformas de trabalho.
DEFINIÇÕES
 Cabo salva-vidas ou cabo-guia de
segurança: Cabo que tem as suas
extremidades ancoradas à estrutura do
edifício, que tenha a capacidade de resistir a
uma força de tração superior a 12000 N, ao
qual é preso o cabo de ligação do cinto de
segurança (talabarte), permitindo que a pessoa
que está usando o cinto possa se mover ao
longo de toda a sua extensão.
 Trava – Quedas: Dispositivo automático de
travamento destinado à ligação do cinto de
segurança ao cabo de segurança.
REGRAS GERAIS
PARA TRABALHOS
EM ALTURA
 Todos os trabalhos em altura superior a 2 metros devem
ser realizados por no mínimo 2 pessoas e é obrigatório o
uso do capacete de segurança preso com jugular, cinto de
segurança tipo para-quedista com duplo talabarte.
 O local abaixo da atividade deverá ser sinalizado através
de placas indicativas e ser feito isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens trabalhando
acima desta área.
 Trabalhos acima de 5 metros é obrigatório o uso de trava-quedas preso a cabo ou
utilização de gancho conector (mosquetão), que deverão estar presos a ponto de
ancoragem eficiente.
REGRAS GERAIS PARA
TRABALHOS EM ALTURA
 As Ferramentas não podem ser
transportadas em bolsos; utilizar sacolas
especiais ou cintos apropriados.
 Somente é permitido depositar material
sobre andaimes para uso imediato,
respeitando-se a carga máxima a que foi
dimensionado, não se deve subir em escada de
mão carregando ferramentas ou materiais, os
mesmos devem ser içados em separado e ser
mantidos sempre amarrados na estrutura do
andaime quando houver risco de queda.
 Em trabalhos a quente, os andaimes deverão
ter suas madeiras protegidas pelo executante
do serviço contra a queda de fagulhas.
BOAS PRÁTICAS PARA
TRABALHOS EM ALTURA
 Analisar atentamente o local do serviço, antes de iniciar,
planeje sua atividade.
 Sob ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender
imediatamente o serviço.
 Proteger, isolar e sinalizar a área ao redor do andaime.
 Usar cinto de segurança (2 talabartes), ancorado em
local adequado, nunca com quinas vivas.
 Parafusos e outros objetos pequenos deverão ser
colados dentro de recipientes sobre os andaimes, para
evitar que caiam.
 Utilizar equipamentos adequado ,para erguer
materiais e ferramentas (Cordas e cesta
especiais),nunca arremesse material ao solo.
 Durante a execução do trabalho poderá utilizar
somente um (01) talabarte fixo a um ponto de
ancoragem.
 Os dois (02) talabartes deverão ser utilizados
alternadamente, fixos a um ponto de ancoragem,
quando do deslocamento e/ou acesso no
andaime, garantindo que o usuário permanece
preso 100% do tempo.
BOAS PRÁTICAS PARA
TRABALHOS EM ALTURA
ANDAIMES
ESCADAS
SERVIÇOS EM TELHADOS
CADEIRAS SUSPENSAS
RECOMENDAÇÕES FINAIS
CLICAR EM CIMA DO TIPO DA ATIVIDADE A SER EXECUTADA
Plataforma sustentada por estruturas
provisórias ou outro dispositivo de
sustentação para realização de
trabalhos em altura.
ANDAIMES
CONHEÇA OS TIPOS DE ANDAIMES
 ANDAIMES TUBULARES:
Formado por tubos e conexões e
destinado a aplicações diversas,
tais como, escoramento,
suportação temporária de carga,
equipamentos ou estruturas em
fase de construção.
 ANDAIMES SUSPENSOS
MECÂNICOS (Móvel):
Estrado sustentado por
travessas suspensas por
cabos de aço e movimentado
no sentido vertical através de
guinchos.
 ANDAIMES
SIMPLESMENTE APOIADO:
Suportado por elementos
estruturais rígidos, apoiados
em sua base, podendo ser fixo
ou deslocar-se no sentido
horizontal.
 ANDAIMES EM BALANÇO:
Andaime que se projeta para fora da
construção e que é suportado por
vigamento ou estrutura em balanço,
cuja segurança é garantida por
engatamento ou qualquer outro
sistema de contrabalanceamento no
interior da construção, podendo ser
fixo ou deslocar-se no sentido
horizontal;
REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
1. As pranchas dos andaimes deverão estar isentas de nós,
rachaduras e pintura que ocultem a condição da prancha.
2. As pranchas deverão ser colocadas lado a lado sem deixar
frestas, suas extremidades devem estar fixadas no andaime.
3. As pranchas deverão preencher totalmente a área de trabalho.
4. O andaime deverá estar no prumo.
5. O andaime deverá ser montado em piso firme.
REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
6. O andaime deverá estar ancorado firmemente no mínimo em três
pontos.
7. O andaime deverá possui guarda-corpo.
8. O guarda-corpo deverá possui altura mínima de 1,20 m, travessa à
0,70 m e rodapé de 0,20 m.
9. O peso sobre a plataforma deverá ser limitado a suportar pessoas e
materiais de uso.
10. A área sob o andaime deverá ser isolada e sinalizada.
11. O andaime deverá ser protegido contra colisões de veículos.
12. A estrutura do andaime não deverá apresenta sinais de corrosão.
REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
13. Deverá existir escada para acessar a plataforma.
14. O transporte de ferramentas e materiais para o topo do andaime
deverá ser feito com auxílio de equipamento de içamento.
15. O andaime deverá possuir todas as peças necessárias para a sua
montagem segura, tais como travas, sapatas, parafusos de regulagem,
braçadeiras, luvas, pinos e contrapinos.
16. A subida no andaime deverá ser feita com cinto de segurança
devidamente inspecionado e com dois talabartes.
REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
18. Deverá existir suporte / roldana para
içamento de materiais, quando houver
necessidade de içamento.
19. O empregado deverá estar se sentindo
em perfeitas condições físicas e emocionais
para trabalhar em altura.
20. Deverá ser verificado risco de contado
do andaime com rede elétrica ou outros
equipamentos energizados.
REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
 Escada de acesso;
 Guarda corpo com rodapé (20cm);
 Sapata com ajuste regulável;
 Preso no mínimo em três pontos;
 Forração completa com pranchão
isento de nós e rachaduras;
 A altura máxima quatro vezes a
menor dimensão da base quando não
estaiadas;
 Utilização do cinto segurança tipo
pára-quedista (2 talabartes).
1,20 m
Rodapé de 0,20m
Travessa a 0,70 m
X= Mínimo de 100 mm e máximo de 200 mm.
X
Escada de acesso
RETORNA
Escadas
 Guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou
umidade, repousada em ganchos na parede;
 Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais
escorregadios;
 Não descer de costas viradas para a escada;
 Não subir/descer transportando cargas volumosas;
 Usar escada com o cumprimento ideal, de modo a não ter
que se esticar ou improvisar;
 Isolamento da área ao redor da escada;
 Usar cinto de segurança amarrado em estrutura
independente da escada.
 A escada possui sapatas antiderrapantes;
 A escada está em boas condições gerais de
conservação;
 Os degraus estão fixos, limpos e são uniformes a
escada está fixada na extremidade superior;
 A Inclinação obedece a proporção de 1:4. Há
proibição para uso de escada metálica para trabalhos
em eletricidade;
 A escada está colocada a distância segura de
barramentos elétricos.
CHECK LIST PARA TRABALHOS COM ESCADAS
 O cinto de segurança foi inspecionado;
 Os empregados foram treinados para trabalhos em
altura;
 O comprimento da escada simples é menor que
7,00m;
 A área destinada a atividade foi sinalizada e isolada;
 Há local para fixação do cinto de segurança;
 O empregado está se sentindo em perfeitas
condições físicas e emocionais para trabalhar sobre
escadas.
CHECK LIST PARA TRABALHOS COM ESCADAS
POSICIONAMENTO DA ESCADA DE ENCOSTO
As escadas de encosto ou de
extensão, para atingir pontos
superiores (ex.: lajes,
telhados), devem estender
além do ponto do nível a ser
atingindo, no mínimo 1
metro.
Nas escadas de encosto e
extensão, deve-se manter
uma inclinação entre a base
da escada e apoio, de no
mínimo um terço (1/3) do
tamanho da escada. Uma
escada de doze (12) metros
deve ter sua base afastada
do plano vertical, no mínimo
quatro (04) metros.
POSICIONAMENTO DA ESCADA DE ENCOSTO
COMO FIXAR ESCADAS
As escadas de encosto ou de extensão devem ser amarradas no topo.
Caso não seja possível tal amarração, travar a mesma no meio ou
parte inferior
RETORNA
SERVIÇOS EM TELHADOS
Todo serviço realizado sobre telhado exige um
planejamento prévio (ARPT), devendo
necessariamente ser verificado os seguintes
itens:
 Tipo de telha, seu estado e resistência;
 Materiais e equipamentos necessários à
realização dos trabalhos;
 Definição de trajeto sobre o telhado
visando deslocamento racional, distante
de rede elétrica ou área sujeitas a gases,
vapores e poeiras;
 Sinalização e isolamento da área
prevista para içamento e movimentação
de telha;
 Necessidade de montagem de passarelas,
escadas, guarda-corpos ou estruturas
sobre o telhado para facilitar a manutenção
de telhas, calhas, clarabóias, chaminés,
etc.
 Definição dos locais para instalação de
cabo-guia de aço para possibilitar uso do
cinto de segurança conforme exigência do
Ministério do Trabalho;
 Controle médico e qualificação técnica
dos trabalhadores para serviços nessa área
de alta periculosidade;
 Condições climáticas satisfatórias para
liberar trabalho em telhado visto que é
proibido com chuva ,vento e até mesmo
nevoa (tempo nublado);
 Orientar os trabalhadores e proibir
qualquer tipo de carga concentrada sobre
as telhas.
 Sempre que o trabalho for de grande
porte, além das medidas anteriores deverá
ser adicionada uma rede de proteção.
As telhas de fibra-cimento, alumínio, vidro ou barro, não
foram projetados para suportar cargas concentradas. Seus
fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente
sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em
telhados ocorre por rompimento mecânico de seus
componentes motivados por concentração excessiva de
pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos:
 Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez;
 Nunca pisar diretamente nas telhas ;
 Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas, escadas de telhado ou
tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Elas não foram
projetadas para suportar pesos;
 Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa numa mesma
área do telhado ou mesma telha;
 O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;
 Todo material usado deve ser imediatamente removido após
conclusão do serviço.
CHECK LIST PARA
SERVIÇOS EM TELHADOS
1. O tipo de telha, seu estado de conservação e resistência
deverão permitir trabalhar sobre ela;
2. Todos os materiais e equipamentos necessários à realização
dos serviços deverão ser inspecionados e estarem em bom
estado;
3. O trajeto sobre o telhado deverá ser definido visando
deslocamento racional, distante da rede elétrica;
4. A área destinada a içamento e movimentação de material
deverá ser sinalizada e isolada;
5. Deverá ser definido o local para instalação de cabo guia;
CHECK LIST PARA
SERVIÇOS EM TELHADOS
6. O médico do trabalho deverá liberar o empregado para
trabalho em altura;
7. As condições climáticas deverão ser satisfatórias à execução
dos trabalhos;
8. O risco de concentração de carga sobre partes do telhado
deverá ser analisado e comentado com os trabalhadores;
9. O empregado deverá estar se sentindo em perfeitas condições
físicas e emocionais para trabalhar sobre o telhado;
10. Deverá ser verificada as condições do cinto de segurança.
RETORNA
É o equipamento cuja estrutura e
dimensões permitem a utilização por
apenas uma pessoa e o material necessário
para realizar o serviço.
CADEIRAS SUSPENSAS OU BALANCIM
Para trabalhos em fachadas ou serviços que requeiram a utilização de
cadeiras suspensas, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante:
 As cadeiras suspensas somente poderão ser usadas com cabo de aço ou
cordas conforme especificação do fabricante.
 Será obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo pára-quedista ligado
ao trava quedas e cabo guia.
 Antes de iniciar o serviço deverão ser testados o mecanismo de
acionamento da cadeira, o trava-quedas, as cordas, cabos de aço e demais
dispositivos.
 A cadeira suspensa só poderá ser utilizada por uma pessoa;
Todos empregados envolvidos deverão participar de treinamentos
específicos
RECOMENDAÇÕES
01. Foram observadas as recomendações do Fabricante
02. Foram verificadas as condições gerais da cadeira
03. Os cabos de aço e cordas estão de acordo com especificação
do fabricante
04. O cinto de segurança é do tipo pára-quedista e está ligado ao
trava-quedas e cabo guia
05. Os empregados foram treinados para trabalhos em altura
06. Há apenas um executante por equipamento
07. O empregado está se sentindo em perfeitas condições físicas
e emocionais para o trabalho
CHECK LIST PARA SERVIÇOS COM
CADEIRA SUSPENSA
RETORNA
CINTO DE
SEGURANÇA
TRAVA
QUEDAS
ELES PODEM
SALVAR A
SUA VIDA!
RECOMENDAÇÕES FINAIS
CINTO DE SEGURANÇA
PARAQUEDISTA
CINTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS
EM ALTURA. DEVE-SE AJUSTÁ-LO SEMPRE
AO CORPO TODA VEZ QUE FOR UTILIZÁ-
LO.
 Verificar se todos os pontos de costura apresentam boas condições e
se há existência de costuras dupla;
 Verificar se o mosquetão não apresenta algum tipo de trinca e se é de
aço forjado ou material com mesma ou superior resistência;
 Verificar se a corda de fixação (talabarte) não apresenta nenhuma
irregularidade ou desfiamento;
 A trava de segurança deve estar funcionando sem apresentar retenção;
 Verificar a capacidade de carga do cinto antes de utilizá-lo;
 Para trabalhos com solda elétrica ou oxiacetilênica, recomenda-se alma
de aço nos talabartes;
 IMPORTANTE: Se porventura o cinto for utilizado em situação extrema
para deter uma queda, este deverá ser encaminhado para o fabricante
para avaliar seu estado geral ou ser inutilizado imediatamente.
TRAVA QUEDAS
TROLE
CABO DE
SUSTENTAÇÃO
TRAVA QUEDAS
O MOITÃO DEVE
FICAR SEMPRE
PRÓXIMO AO TRAVA
QUEDAS
TESTE DO TRAVA QUEDAS
1º) Puxar o cabo de aço para baixo com as duas mãos, dando um tranco;
2º) Observar se o cabo travou;
3º) Após o cabo travar, forçar o peso do seu corpo para verificar se o cabo vai
ceder.
4º) Puxar o cabo de aço para baixo e soltar devagar;
5º) Observar se o cabo de aço foi totalmente recolhido pelo trava quedas;
6º) Realizar este teste 03 vezes;
7º) Movimentar o trava quedas fazendo com que o trole percorra toda a
extensão do cabo de aço de sustentação;
8º) Observar se o trole esta deslizando sobre o cabo de aço sem nenhum
problema.
TESTE SEMPRE O TRAVA QUEDAS ANTES DE
USÁ-LO, NÃO PENSE QUE ALGUÉM JÁ TESTOU
PARA VOCÊ;
OBSERVE OS SEUS COLEGAS E EXIJA SEMPRE
O USO DO TRAVA QUEDAS;
NÃO PERMITA QUE O TRAVA QUEDAS SEJA
UTILIZADO COMO BRINQUEDO.
DESAFIOS DA VIDA
O PERIGO MORA NA LAJE
Em 2003 só no estado de São Paulo, 37.040
ocorrências de queda. Só que, dessas 37 mil, a
gente estima que 20% seja de queda em laje, um
número bem expressivo", destaca o tenente
Guidette, do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Churrascos na laje, soltar pipas,estender roupas
no varal na laje são as principais causas e as
maiores vítimas são as crianças.
A queda de laje é muito mais comum do que se possa imaginar. Nós
temos hoje um índice que pode chegar a até quatro pacientes por dia,
principalmente nos finais de semana a grande maioria crianças com
menos de 10 anos.
Fonte: www.globo.com
RELATÓRIO DE ACIDENTE
Gravidade: “A” com óbito
Acidentado: Admilson da Silva
Data nascimento: 30/12/1980
Função: Soldador
Empresa: Consórcio TBC
Data de admissão: 02/02/2009
Data do acidente: 25/06/2009 Horário: 23:30hs
Empreendimento: UHE Barra dos Coqueiros
Descrição resumida do acidente ocorrido:
O colaborador Sr. Admilson da Silva, estava desenvolvendo a atividade de soldagem
do alinhamento da guia da forma deslizante da parede 1 do vertedouro, na UHE
Barra dos Coqueiros, por volta das 23:30hs do dia 25/06/2009, à uma altura
aproximada de 19 metros, quando o cinto de segurança rompeu e o mesmo caiu.
O funcionário foi imediatamente socorrido e conduzido ao hospital local, onde,
depois de examinado foi encaminhado para hospital em Goiânia vindo a falecer no
trajeto.
Queda de aproximadamente 13
metros de altura até colidir com o
guarda-corpo.
Queda de aproximadamente 06
metros de altura até colidir com a
sapata do guincho.
Lona protegendo o local do
acidente com evidencias do sangue
e outros vestígios.
Todos os exames indicados no PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional para a
função de soldador foram realizados e o ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, emitido em
02/02/2009 concluiu que o funcionário estava apto para a função de soldador;
Em 10/05/2009 há registro de uma medição da pressão arterial do Sr. Admilson da Silva, cujo resultado foi
de 130x90 mmHg;
Na ordem de serviço emitida em 02/02/2009 assinada pelo Sr. Admilson da Silva, consta a instrução de
usar cinto de segurança para atividades acima de 2 metros de altura;
O funcionário participou da elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco elaborada dia 25/06/2009, que
indicava o uso do cinto de segurança com 03 pontas;
Há evidencias de treinamento do acidentado sobre segurança em equipamentos oxi-combustíveis, com carga
horária de 4 horas, emitido em 26/03/2009;
O acidentado estava usando todos os EPI´s necessários para o desenvolvimento de sua atividade (Foto 03).
O trabalhador estava atracado, aparentemente, somente com o cabo de aço passando pela ferragem e
preso na outra extremidade de sua cintura (Foto 04).
A máquina de solda estava aterrada, conforme verificação realizada em 26/06/2009.
Análise Técnica:
· A NR-18 diz no item 18.23.3, que o cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em
atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de
queda do trabalhador;
· Para o trabalho em altura, nestas situações, o recomendado é a utilização de, no mínimo, dois talabartes
atracados em locais diferentes. Assim, haverá a garantia de que, se houver falha em deles, há a
segurança de um segundo para a manutenção do trabalhador até que o mesmo seja resgatado. Ou ainda,
o uso de um cabo guia com um trava-quedas preso ao cinto de segurança, como um segundo sistema de
segurança;
· A máquina de solda elétrica utilizada estava aterrada, conforme determina o item 18.11.8 da NR-18;
Avaliação preliminar:
O funcionário estava trabalhando em altura, desenvolvendo sua atividade de soldagem, para a qual
estava capacitado. O procedimento usual é a utilização de dois talabartes presos, o que, neste caso,
aparenta-se que o acidentado estava utilizando apenas um deles, que veio a se romper e ocasionou a sua
queda.
O rompimento do cabo, que neste caso era de aço galvanizado de 4,8mm de diâmetro, aparenta ter sido
pela fusão de seu metal, provocada por uma possível fuga de corrente elétrica, ficando apenas uma
trama que se rompeu por esforço (Foto 05). Observou-se também que o olhal possui marcas de fuligem
(incandescência de carbono), reforçando a hipótese de um rompimento por excesso de temperatura (Foto
06).
O cinto de segurança utilizado (CA 15.730) possui dois conjuntos de cabos e talabartes. Um conjunto sendo
de cabo de aço (Foto 07) com talabarte (CA 14.257) e outro com poliamida (Foto 08) e talabarte (CA 9915).
Isto porque a soldagem gera calor e pode no contato com a poliamida romper a mesma pelo aquecimento. Já
o cabo de aço é condutor de energia. Por isso, o uso dois conjuntos, sendo recomendado que o cabo de
poliamida seja utilizado como o
ponto das costas, ficando fora do alcance da área contato com a ferragem ou com o jacaré.
Observou-se que uma pequena parte do cabo de aço, que possui uma proteção de material
flexível e transparente estava exposto (Foto 08). Não há indícios de que esta exposição tenha
sido causada por aquecimento e sim por contato mecânico. Talvez, causado pelo freqüente
atrito com as ferragens.
Recomendações:
Diante do relatório apresentado, recomenda-se:
· Paralisar as atividades de soldagem com solda elétrica em altura até que as causas deste
acidente sejam devidamente investigadas e corrigidas para a garantia dos demais
trabalhadores;
· Aguardar a emissão do atestado de óbito do Sr. Admilson da Silva, para a confirmação da
causa mortis;
· Realizar a investigação do acidente para a identificação das causas básicas e tratá-las
adequadamente.
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  • 3. Estabelecer critérios e procedimento para realização dos trabalhos em altura superior a 2 metros com risco de queda. OBJETIVO
  • 4. ÍNDICE DE ACIDENTES As estatísticas comprovam que trabalhos em altura sem a devida proteção, é a 3ª maior causa de acidentes no mundo, ficando atrás somente dos homicídios e dos acidentes automobilísticos . E o maior índice de mortalidade são em obras civis e manutenções industriais.
  • 5. LEGISLAÇÃO PERTINENTE NR’s – 06 e 18 Equipamento de Proteção Individual 6.3 IV - Proteção contra quedas com diferença de nível: a) cinto de segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois) metros em que haja risco de queda; 18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. (118.504-7 / I4)
  • 6. DEFINIÇÕES  Cinto de segurança tipo pára-quedista: Possui tiras de tórax e pernas, com ajuste de presilhas; nas costas possui uma ou mais argolas (ponto de ancoragem) para fixação da corda de sustentação.  Cabo de ligação do cinto de segurança (talabarte): Cabo preso à argola do cinto de segurança que serve para ligação a uma estrutura firme a sustentação do trabalhador, nos trabalhos nas áreas é obrigatório o uso de 2 talabartes na subida e descida das plataformas de trabalho.
  • 7. DEFINIÇÕES  Cabo salva-vidas ou cabo-guia de segurança: Cabo que tem as suas extremidades ancoradas à estrutura do edifício, que tenha a capacidade de resistir a uma força de tração superior a 12000 N, ao qual é preso o cabo de ligação do cinto de segurança (talabarte), permitindo que a pessoa que está usando o cinto possa se mover ao longo de toda a sua extensão.  Trava – Quedas: Dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de segurança.
  • 9.  Todos os trabalhos em altura superior a 2 metros devem ser realizados por no mínimo 2 pessoas e é obrigatório o uso do capacete de segurança preso com jugular, cinto de segurança tipo para-quedista com duplo talabarte.  O local abaixo da atividade deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área.  Trabalhos acima de 5 metros é obrigatório o uso de trava-quedas preso a cabo ou utilização de gancho conector (mosquetão), que deverão estar presos a ponto de ancoragem eficiente. REGRAS GERAIS PARA TRABALHOS EM ALTURA
  • 10.  As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados.  Somente é permitido depositar material sobre andaimes para uso imediato, respeitando-se a carga máxima a que foi dimensionado, não se deve subir em escada de mão carregando ferramentas ou materiais, os mesmos devem ser içados em separado e ser mantidos sempre amarrados na estrutura do andaime quando houver risco de queda.  Em trabalhos a quente, os andaimes deverão ter suas madeiras protegidas pelo executante do serviço contra a queda de fagulhas.
  • 11. BOAS PRÁTICAS PARA TRABALHOS EM ALTURA  Analisar atentamente o local do serviço, antes de iniciar, planeje sua atividade.  Sob ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.  Proteger, isolar e sinalizar a área ao redor do andaime.  Usar cinto de segurança (2 talabartes), ancorado em local adequado, nunca com quinas vivas.  Parafusos e outros objetos pequenos deverão ser colados dentro de recipientes sobre os andaimes, para evitar que caiam.
  • 12.  Utilizar equipamentos adequado ,para erguer materiais e ferramentas (Cordas e cesta especiais),nunca arremesse material ao solo.  Durante a execução do trabalho poderá utilizar somente um (01) talabarte fixo a um ponto de ancoragem.  Os dois (02) talabartes deverão ser utilizados alternadamente, fixos a um ponto de ancoragem, quando do deslocamento e/ou acesso no andaime, garantindo que o usuário permanece preso 100% do tempo. BOAS PRÁTICAS PARA TRABALHOS EM ALTURA
  • 13. ANDAIMES ESCADAS SERVIÇOS EM TELHADOS CADEIRAS SUSPENSAS RECOMENDAÇÕES FINAIS CLICAR EM CIMA DO TIPO DA ATIVIDADE A SER EXECUTADA
  • 14. Plataforma sustentada por estruturas provisórias ou outro dispositivo de sustentação para realização de trabalhos em altura. ANDAIMES
  • 15. CONHEÇA OS TIPOS DE ANDAIMES
  • 16.  ANDAIMES TUBULARES: Formado por tubos e conexões e destinado a aplicações diversas, tais como, escoramento, suportação temporária de carga, equipamentos ou estruturas em fase de construção.
  • 17.  ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS (Móvel): Estrado sustentado por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado no sentido vertical através de guinchos.
  • 18.  ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADO: Suportado por elementos estruturais rígidos, apoiados em sua base, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.
  • 19.  ANDAIMES EM BALANÇO: Andaime que se projeta para fora da construção e que é suportado por vigamento ou estrutura em balanço, cuja segurança é garantida por engatamento ou qualquer outro sistema de contrabalanceamento no interior da construção, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;
  • 20. REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
  • 21. 1. As pranchas dos andaimes deverão estar isentas de nós, rachaduras e pintura que ocultem a condição da prancha. 2. As pranchas deverão ser colocadas lado a lado sem deixar frestas, suas extremidades devem estar fixadas no andaime. 3. As pranchas deverão preencher totalmente a área de trabalho. 4. O andaime deverá estar no prumo. 5. O andaime deverá ser montado em piso firme. REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
  • 22. 6. O andaime deverá estar ancorado firmemente no mínimo em três pontos. 7. O andaime deverá possui guarda-corpo. 8. O guarda-corpo deverá possui altura mínima de 1,20 m, travessa à 0,70 m e rodapé de 0,20 m. 9. O peso sobre a plataforma deverá ser limitado a suportar pessoas e materiais de uso. 10. A área sob o andaime deverá ser isolada e sinalizada. 11. O andaime deverá ser protegido contra colisões de veículos. 12. A estrutura do andaime não deverá apresenta sinais de corrosão. REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
  • 23. 13. Deverá existir escada para acessar a plataforma. 14. O transporte de ferramentas e materiais para o topo do andaime deverá ser feito com auxílio de equipamento de içamento. 15. O andaime deverá possuir todas as peças necessárias para a sua montagem segura, tais como travas, sapatas, parafusos de regulagem, braçadeiras, luvas, pinos e contrapinos. 16. A subida no andaime deverá ser feita com cinto de segurança devidamente inspecionado e com dois talabartes. REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
  • 24. 18. Deverá existir suporte / roldana para içamento de materiais, quando houver necessidade de içamento. 19. O empregado deverá estar se sentindo em perfeitas condições físicas e emocionais para trabalhar em altura. 20. Deverá ser verificado risco de contado do andaime com rede elétrica ou outros equipamentos energizados. REGRAS NA MONTAGEM DE ANDAIMES
  • 25.  Escada de acesso;  Guarda corpo com rodapé (20cm);  Sapata com ajuste regulável;  Preso no mínimo em três pontos;  Forração completa com pranchão isento de nós e rachaduras;  A altura máxima quatro vezes a menor dimensão da base quando não estaiadas;  Utilização do cinto segurança tipo pára-quedista (2 talabartes). 1,20 m Rodapé de 0,20m Travessa a 0,70 m X= Mínimo de 100 mm e máximo de 200 mm. X Escada de acesso RETORNA
  • 27.  Guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou umidade, repousada em ganchos na parede;  Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregadios;  Não descer de costas viradas para a escada;  Não subir/descer transportando cargas volumosas;  Usar escada com o cumprimento ideal, de modo a não ter que se esticar ou improvisar;  Isolamento da área ao redor da escada;  Usar cinto de segurança amarrado em estrutura independente da escada.
  • 28.  A escada possui sapatas antiderrapantes;  A escada está em boas condições gerais de conservação;  Os degraus estão fixos, limpos e são uniformes a escada está fixada na extremidade superior;  A Inclinação obedece a proporção de 1:4. Há proibição para uso de escada metálica para trabalhos em eletricidade;  A escada está colocada a distância segura de barramentos elétricos. CHECK LIST PARA TRABALHOS COM ESCADAS
  • 29.  O cinto de segurança foi inspecionado;  Os empregados foram treinados para trabalhos em altura;  O comprimento da escada simples é menor que 7,00m;  A área destinada a atividade foi sinalizada e isolada;  Há local para fixação do cinto de segurança;  O empregado está se sentindo em perfeitas condições físicas e emocionais para trabalhar sobre escadas. CHECK LIST PARA TRABALHOS COM ESCADAS
  • 30. POSICIONAMENTO DA ESCADA DE ENCOSTO As escadas de encosto ou de extensão, para atingir pontos superiores (ex.: lajes, telhados), devem estender além do ponto do nível a ser atingindo, no mínimo 1 metro.
  • 31. Nas escadas de encosto e extensão, deve-se manter uma inclinação entre a base da escada e apoio, de no mínimo um terço (1/3) do tamanho da escada. Uma escada de doze (12) metros deve ter sua base afastada do plano vertical, no mínimo quatro (04) metros. POSICIONAMENTO DA ESCADA DE ENCOSTO
  • 32. COMO FIXAR ESCADAS As escadas de encosto ou de extensão devem ser amarradas no topo. Caso não seja possível tal amarração, travar a mesma no meio ou parte inferior RETORNA
  • 34. Todo serviço realizado sobre telhado exige um planejamento prévio (ARPT), devendo necessariamente ser verificado os seguintes itens:
  • 35.  Tipo de telha, seu estado e resistência;  Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;  Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede elétrica ou área sujeitas a gases, vapores e poeiras;  Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telha;
  • 36.  Necessidade de montagem de passarelas, escadas, guarda-corpos ou estruturas sobre o telhado para facilitar a manutenção de telhas, calhas, clarabóias, chaminés, etc.  Definição dos locais para instalação de cabo-guia de aço para possibilitar uso do cinto de segurança conforme exigência do Ministério do Trabalho;  Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta periculosidade;
  • 37.  Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado visto que é proibido com chuva ,vento e até mesmo nevoa (tempo nublado);  Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas.  Sempre que o trabalho for de grande porte, além das medidas anteriores deverá ser adicionada uma rede de proteção.
  • 38. As telhas de fibra-cimento, alumínio, vidro ou barro, não foram projetados para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorre por rompimento mecânico de seus componentes motivados por concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos:
  • 39.  Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez;  Nunca pisar diretamente nas telhas ;  Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas, escadas de telhado ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Elas não foram projetadas para suportar pesos;  Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa numa mesma área do telhado ou mesma telha;  O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;  Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço.
  • 40.
  • 41. CHECK LIST PARA SERVIÇOS EM TELHADOS 1. O tipo de telha, seu estado de conservação e resistência deverão permitir trabalhar sobre ela; 2. Todos os materiais e equipamentos necessários à realização dos serviços deverão ser inspecionados e estarem em bom estado; 3. O trajeto sobre o telhado deverá ser definido visando deslocamento racional, distante da rede elétrica; 4. A área destinada a içamento e movimentação de material deverá ser sinalizada e isolada; 5. Deverá ser definido o local para instalação de cabo guia;
  • 42. CHECK LIST PARA SERVIÇOS EM TELHADOS 6. O médico do trabalho deverá liberar o empregado para trabalho em altura; 7. As condições climáticas deverão ser satisfatórias à execução dos trabalhos; 8. O risco de concentração de carga sobre partes do telhado deverá ser analisado e comentado com os trabalhadores; 9. O empregado deverá estar se sentindo em perfeitas condições físicas e emocionais para trabalhar sobre o telhado; 10. Deverá ser verificada as condições do cinto de segurança. RETORNA
  • 43. É o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço. CADEIRAS SUSPENSAS OU BALANCIM
  • 44. Para trabalhos em fachadas ou serviços que requeiram a utilização de cadeiras suspensas, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante:  As cadeiras suspensas somente poderão ser usadas com cabo de aço ou cordas conforme especificação do fabricante.  Será obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo pára-quedista ligado ao trava quedas e cabo guia.  Antes de iniciar o serviço deverão ser testados o mecanismo de acionamento da cadeira, o trava-quedas, as cordas, cabos de aço e demais dispositivos.  A cadeira suspensa só poderá ser utilizada por uma pessoa; Todos empregados envolvidos deverão participar de treinamentos específicos RECOMENDAÇÕES
  • 45. 01. Foram observadas as recomendações do Fabricante 02. Foram verificadas as condições gerais da cadeira 03. Os cabos de aço e cordas estão de acordo com especificação do fabricante 04. O cinto de segurança é do tipo pára-quedista e está ligado ao trava-quedas e cabo guia 05. Os empregados foram treinados para trabalhos em altura 06. Há apenas um executante por equipamento 07. O empregado está se sentindo em perfeitas condições físicas e emocionais para o trabalho CHECK LIST PARA SERVIÇOS COM CADEIRA SUSPENSA RETORNA
  • 46. CINTO DE SEGURANÇA TRAVA QUEDAS ELES PODEM SALVAR A SUA VIDA! RECOMENDAÇÕES FINAIS
  • 47. CINTO DE SEGURANÇA PARAQUEDISTA CINTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA. DEVE-SE AJUSTÁ-LO SEMPRE AO CORPO TODA VEZ QUE FOR UTILIZÁ- LO.
  • 48.  Verificar se todos os pontos de costura apresentam boas condições e se há existência de costuras dupla;  Verificar se o mosquetão não apresenta algum tipo de trinca e se é de aço forjado ou material com mesma ou superior resistência;  Verificar se a corda de fixação (talabarte) não apresenta nenhuma irregularidade ou desfiamento;  A trava de segurança deve estar funcionando sem apresentar retenção;  Verificar a capacidade de carga do cinto antes de utilizá-lo;  Para trabalhos com solda elétrica ou oxiacetilênica, recomenda-se alma de aço nos talabartes;  IMPORTANTE: Se porventura o cinto for utilizado em situação extrema para deter uma queda, este deverá ser encaminhado para o fabricante para avaliar seu estado geral ou ser inutilizado imediatamente.
  • 49. TRAVA QUEDAS TROLE CABO DE SUSTENTAÇÃO TRAVA QUEDAS O MOITÃO DEVE FICAR SEMPRE PRÓXIMO AO TRAVA QUEDAS
  • 50. TESTE DO TRAVA QUEDAS 1º) Puxar o cabo de aço para baixo com as duas mãos, dando um tranco; 2º) Observar se o cabo travou; 3º) Após o cabo travar, forçar o peso do seu corpo para verificar se o cabo vai ceder. 4º) Puxar o cabo de aço para baixo e soltar devagar; 5º) Observar se o cabo de aço foi totalmente recolhido pelo trava quedas; 6º) Realizar este teste 03 vezes; 7º) Movimentar o trava quedas fazendo com que o trole percorra toda a extensão do cabo de aço de sustentação; 8º) Observar se o trole esta deslizando sobre o cabo de aço sem nenhum problema.
  • 51. TESTE SEMPRE O TRAVA QUEDAS ANTES DE USÁ-LO, NÃO PENSE QUE ALGUÉM JÁ TESTOU PARA VOCÊ; OBSERVE OS SEUS COLEGAS E EXIJA SEMPRE O USO DO TRAVA QUEDAS; NÃO PERMITA QUE O TRAVA QUEDAS SEJA UTILIZADO COMO BRINQUEDO.
  • 53. O PERIGO MORA NA LAJE Em 2003 só no estado de São Paulo, 37.040 ocorrências de queda. Só que, dessas 37 mil, a gente estima que 20% seja de queda em laje, um número bem expressivo", destaca o tenente Guidette, do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Churrascos na laje, soltar pipas,estender roupas no varal na laje são as principais causas e as maiores vítimas são as crianças. A queda de laje é muito mais comum do que se possa imaginar. Nós temos hoje um índice que pode chegar a até quatro pacientes por dia, principalmente nos finais de semana a grande maioria crianças com menos de 10 anos. Fonte: www.globo.com
  • 54. RELATÓRIO DE ACIDENTE Gravidade: “A” com óbito Acidentado: Admilson da Silva Data nascimento: 30/12/1980 Função: Soldador Empresa: Consórcio TBC Data de admissão: 02/02/2009 Data do acidente: 25/06/2009 Horário: 23:30hs Empreendimento: UHE Barra dos Coqueiros Descrição resumida do acidente ocorrido: O colaborador Sr. Admilson da Silva, estava desenvolvendo a atividade de soldagem do alinhamento da guia da forma deslizante da parede 1 do vertedouro, na UHE Barra dos Coqueiros, por volta das 23:30hs do dia 25/06/2009, à uma altura aproximada de 19 metros, quando o cinto de segurança rompeu e o mesmo caiu. O funcionário foi imediatamente socorrido e conduzido ao hospital local, onde, depois de examinado foi encaminhado para hospital em Goiânia vindo a falecer no trajeto.
  • 55.
  • 56. Queda de aproximadamente 13 metros de altura até colidir com o guarda-corpo. Queda de aproximadamente 06 metros de altura até colidir com a sapata do guincho. Lona protegendo o local do acidente com evidencias do sangue e outros vestígios.
  • 57. Todos os exames indicados no PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional para a função de soldador foram realizados e o ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, emitido em 02/02/2009 concluiu que o funcionário estava apto para a função de soldador; Em 10/05/2009 há registro de uma medição da pressão arterial do Sr. Admilson da Silva, cujo resultado foi de 130x90 mmHg; Na ordem de serviço emitida em 02/02/2009 assinada pelo Sr. Admilson da Silva, consta a instrução de usar cinto de segurança para atividades acima de 2 metros de altura; O funcionário participou da elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco elaborada dia 25/06/2009, que indicava o uso do cinto de segurança com 03 pontas; Há evidencias de treinamento do acidentado sobre segurança em equipamentos oxi-combustíveis, com carga horária de 4 horas, emitido em 26/03/2009; O acidentado estava usando todos os EPI´s necessários para o desenvolvimento de sua atividade (Foto 03). O trabalhador estava atracado, aparentemente, somente com o cabo de aço passando pela ferragem e preso na outra extremidade de sua cintura (Foto 04). A máquina de solda estava aterrada, conforme verificação realizada em 26/06/2009.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Análise Técnica: · A NR-18 diz no item 18.23.3, que o cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador; · Para o trabalho em altura, nestas situações, o recomendado é a utilização de, no mínimo, dois talabartes atracados em locais diferentes. Assim, haverá a garantia de que, se houver falha em deles, há a segurança de um segundo para a manutenção do trabalhador até que o mesmo seja resgatado. Ou ainda, o uso de um cabo guia com um trava-quedas preso ao cinto de segurança, como um segundo sistema de segurança; · A máquina de solda elétrica utilizada estava aterrada, conforme determina o item 18.11.8 da NR-18; Avaliação preliminar: O funcionário estava trabalhando em altura, desenvolvendo sua atividade de soldagem, para a qual estava capacitado. O procedimento usual é a utilização de dois talabartes presos, o que, neste caso, aparenta-se que o acidentado estava utilizando apenas um deles, que veio a se romper e ocasionou a sua queda. O rompimento do cabo, que neste caso era de aço galvanizado de 4,8mm de diâmetro, aparenta ter sido pela fusão de seu metal, provocada por uma possível fuga de corrente elétrica, ficando apenas uma trama que se rompeu por esforço (Foto 05). Observou-se também que o olhal possui marcas de fuligem (incandescência de carbono), reforçando a hipótese de um rompimento por excesso de temperatura (Foto 06).
  • 61.
  • 62.
  • 63. O cinto de segurança utilizado (CA 15.730) possui dois conjuntos de cabos e talabartes. Um conjunto sendo de cabo de aço (Foto 07) com talabarte (CA 14.257) e outro com poliamida (Foto 08) e talabarte (CA 9915). Isto porque a soldagem gera calor e pode no contato com a poliamida romper a mesma pelo aquecimento. Já o cabo de aço é condutor de energia. Por isso, o uso dois conjuntos, sendo recomendado que o cabo de poliamida seja utilizado como o ponto das costas, ficando fora do alcance da área contato com a ferragem ou com o jacaré.
  • 64. Observou-se que uma pequena parte do cabo de aço, que possui uma proteção de material flexível e transparente estava exposto (Foto 08). Não há indícios de que esta exposição tenha sido causada por aquecimento e sim por contato mecânico. Talvez, causado pelo freqüente atrito com as ferragens.
  • 65.
  • 66. Recomendações: Diante do relatório apresentado, recomenda-se: · Paralisar as atividades de soldagem com solda elétrica em altura até que as causas deste acidente sejam devidamente investigadas e corrigidas para a garantia dos demais trabalhadores; · Aguardar a emissão do atestado de óbito do Sr. Admilson da Silva, para a confirmação da causa mortis; · Realizar a investigação do acidente para a identificação das causas básicas e tratá-las adequadamente.

Notas do Editor

  1. 2
  2. 3