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A CIÊNCIA EXPLICA SOBRE AS CAUSAS DA FINITUDE DE TUDO
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo demonstrar cientificamente que os seres vivos e os planetas
como a Terra, as estrelas como o Sol e o Universo em que vivemos chegarão ao fim
devido à entropia porque evoluirão com o tempo para um estado de desordem. A entropia
é comumente associada ao grau de desordem de um sistema. Quanto maior a desordem
de um sistema termodinâmico, maior a sua entropia. A entropia é uma grandeza
termodinâmica associada à irreversibilidade dos estados de um sistema físico. O artigo
Sistemas abertos, fechados e isolados (geologia), informa que, na Natureza, podem
considerar-se três tipos de sistemas [1]: 1) sistema aberto, onde se verificam trocas de
energia e de matéria com o meio envolvente; 2) sistema fechado, onde ocorre troca de
energia com o ambiente, mas não troca de matéria, de modo que esta se mantém constante
e, 3) sistema isolado, em que não há permutas de energia nem de matéria. Os seres vivos
são exemplos de sistema aberto porque são capazes de realizar trocas de energia e de
matéria com o meio externo (planeta Terra). O planeta Terra e o Sol são exemplos de
sistemas fechados, pois estabelecem trocas de energia com o meio envolvente, mas o
intercâmbio de matéria não é significativo. Nosso Universo é um exemplo de
sistema isolado porque não realiza troca de matéria nem de energia com universos
paralelos se eles existirem.
1. Entropia e sistema termodinâmico
No início dos estudos sobre a termodinâmica, descobriu-se que nem todo o calor
produzido em uma máquina a vapor era transformado em trabalho. Essa energia que se
perdia do sistema para o meio externo foi chamada de entropia, que é a razão entre a
quantidade de calor trocada com o sistema e a temperatura absoluta inicial do sistema. A
teoria da entropia tem por objetivo medir a degradação de energia que ocorre em um
sistema de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica e o fato de que em qualquer
mudança física nem toda a energia que está no sistema inicial e que constitui o corpo é
encontrado no sistema e na constituição do corpo final. De acordo com a Segunda Lei da
Termodinâmica ou segundo princípio da Termodinâmica, a quantidade de entropia de
qualquer sistema termodinâmico tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um
valor máximo. A Segunda Lei da Termodinâmica está relacionada com o conceito
de entropia. Ela completa a Primeira Lei da Termodinâmica, a qual se fundamenta no
princípio da conservação de energia. Um sistema termodinâmico é constituído por
elementos de entrada, de processamento e de saída. A máquina a vapor é um exemplo de
sistema termodinâmico que transforma a energia térmica do vapor em energia mecânica
utilizando um êmbolo que se movimenta dentro de um cilindro. A diferença entre o calor
na entrada do sistema termodinâmico de uma máquina a vapor e o calor de saída
corresponde ao trabalho realizado. Uma caldeira é outro exemplo de sistema
termodinâmico que produz trabalho ao converter a energia do combustível utilizado em
calor, e por conseguinte em energia térmica. Outro exemplo de entropia é a iluminação
fornecida por lâmpadas incandescentes, em que nem toda a eletricidade (energia) usada é
convertida na forma de luz (energia útil), mas uma parte se perde na forma de calor
(energia inútil para a iluminação). A energia térmica não pode ser completamente
revertida em trabalho devido à entropia.
Em sua obra, Até o fim do tempo [2], Brian Greene, físico teórico e matemático norte-
americano, professor de Física na Cornell University de 1990 a 1995 e na Columbia
University desde 1996 e presidente do World Science Festival desde 2008, afirma que,
2
no caso do motor a vapor, aproximadamente 95% do calor gerado pela queima de madeira
ou carvão se perdia no meio ambiente como resíduo. Greene acrescenta que “a Segunda
Lei da Termodinâmica se aplica a todo o Universo. De acordo com Brian Greene, a
Segunda Lei da Termodinâmica descreve uma característica fundamental inerente a toda
matéria e energia, independente de sua estrutura ou forma, seja animada ou inanimada. E
revela que tudo no Universo tem a tendência avassaladora de se degradar, deteriorar,
definhar. Greene afirma, também, fazendo referência a Bertrand Russel (matemático,
filósofo, lógico e intelectual britânico que teve uma influência considerável em
matemática, lógica, teoria dos conjuntos, lingüística, inteligência artificial, ciência
cognitiva, ciência da computação e várias áreas da filosofia analítica, especialmente
filosofia da matemática, filosofia da linguagem, epistemologia e metafísica) que disse que
“o futuro aparentemente reserva uma deterioração contínua, uma conversão implacável
de energia produtiva em calor inútil, uma exaustão constante, por assim dizer, das baterias
que alimentam a realidade”. A Segunda Lei da Termodinâmica se aplica aos seres vivos
como os humanos, aos planetas como a Terra, às estrelas como o Sol e ao próprio
Universo em que vivemos.
2. Entropia dos seres vivos
O artigo Entropia dos seres vivos [3] informa que os seres vivos são sistemas
termodinâmicos abertos, ou seja, são capazes de realizar trocas de energia com o meio
externo. O corpo humano pode ser comparado com um sistema termodinâmico que retira
calor de uma fonte (os alimentos) e realiza trabalho usando parte dessa energia. A Figura
1 explica a entropia dos seres vivos.
Figura 1- Entropia dos seres vivos
Fonte: https://evolucionismo.org/rodrigovras/termodinamica-e-evolucao-o-velho-argumento-da-segunda-
lei/
A Organização Mundial de Saúde recomenda que todo ser humano, para se manter
saudável, deve ingerir cerca de 2000 calorias alimentícias diariamente. Como a entropia
designa a tendência generalizada de todos os sistemas do Universo, sejam eles naturais
ou feitos pelo homem, de deteriorar-se, o corpo humano passa, também, por um processo
de entropia porque vai envelhecendo e um dia morre.
3
O artigo A entropia é contrária à existência de seres humanos? [4] informa que a Segunda
Lei da Termodinâmica pode parecer contraditória à existência de organismos vivos,
porque eles são extremamente organizados. É por isso que vem o dilema de saber se sua
existência está contrariando esse princípio da Termodinâmica. Mas a resposta é não, não
há contradição. A explicação é que todos os organismos vivos, sejam eles bactérias,
plantas ou animais, extraem energia de seus arredores, por exemplo, obtendo energia
através da combustão de matéria orgânica, para aumentar e manter sua complexa
organização. Por essa razão, a entropia diminui nos seres vivos. Mas esse grau de ordem
de seus componentes, que diminui a entropia, continua a aumentar a entropia em torno
dela. Então, em resumo: todas as formas de vida, mais os produtos residuais de seus
metabolismos, têm um aumento líquido na entropia. Além disso, para sustentar a vida, é
preciso transferir energia para o ser vivo. Se deixar de o fazer, o organismo morre em
breve e tende sempre para a destruição da ordem que tinha, ou seja, para a desordem ou
aumento da entropia.
O artigo Vida, morte e termodinâmica [5] informa que os seres vivos, segundo a
termodinâmica, são capazes de controlar essa desordem causada pela entropia pelo fato
de serem sistemas abertos, possuem a capacidade de incorporar a energia livre recebida
de uma fonte externa, permitindo ao ser vivo manter a ordem de seu sistema. Tudo isso
faz com que o ciclo vital mantenha seu equilíbrio termodinâmico. Nossa vida depende
constantemente da troca de substancias, e depende muito da energia solar, a qual é
indispensável para a vida, para a continuação das espécies e para a conservação das
características morfológicas e funcionais. Tudo o que acontece na Natureza significa um
aumento da entropia da parte do mundo onde acontece. Assim, um organismo vivo
aumenta continuamente sua entropia – ou, como se poderia dizer, produz entropia positiva
– e, assim, tende a se aproximar do perigoso estado de entropia máxima, que é a morte.
Um organismo só pode se manter distante disso, isto é, vivo, através de um processo
contínuo de extrair entropia negativa do ambiente. Um organismo se alimenta, na
verdade, de entropia negativa. Todos os seres vivos que conhecemos obedecem o mesmo
conjunto de leis: as leis físicas, que regem o mundo macro e microscópico. Todas as
atividades realizadas pelos seres vivos dependem de energia que, segundo a Física, é
"capacidade de realizar trabalho".
Com relação à entropia no ser humano, percebe-se que, com o passar do tempo, nosso
organismo não consegue mais vencer a batalha da vida. Começamos a sentir os efeitos do
tempo e envelhecemos. Nosso corpo já não consegue manter a pele com a mesma
elasticidade, os cabelos caem e nossos órgãos não funcionam mais adequadamente. Em
um determinado momento, ocorre uma falha fatal e morremos. Como a manutenção da
vida é uma luta pela organização, quando esta cessa, imediatamente o corpo começa a se
deteriorar e rapidamente perde todas as características que levaram muitos anos para se
estabelecer. As informações acumuladas ao longo de anos, registradas em nosso cérebro
a partir de configurações específicas dos neurônios, serão perdidas e não poderão ser
novamente recuperadas com a completa deterioração do nosso cérebro.
3. Entropia e o planeta Terra
O artigo O planeta Terra como um sistema que opera como um organismo vivo [13]
demonstra que a Terra se comporta de acordo com a Hipótese de Gaia formulada pelo
cientista James Lovelock que descreve a Terra como um sistema que opera como um
organismo vivo. Sistema é um conjunto integrado de componentes inter-relacionados e
interdependentes que buscam a consecução de um objetivo. O planeta Terra é um sistema
4
que faz parte de uma sistema maior que é o sistema solar que se caracteriza como um
grupo de planetas, pequenos corpos celestes, satélites naturais, etc., que estão sob o
domínio gravitacional de uma estrela como o Sol. Por sua vez, o sistema solar integra
uma sistema maior que é o da Galáxia Via Láctea que, por, sua vez, integra um sistema
maior que é o Universo. A Terra estabelece trocas energéticas com o Universo, sofre o
efeito gravitacional da Lua, do Sol e dos planetas do sistema solar, recebe energia
emanada do Sol, que é utilizada em vários de seus processos biológicos e geológicos e
perde energia para o espaço sob a forma de calor.
O artigo A Terra, o cosmos e a entropia [6] informa que o planeta Terra não é um sistema
isolado. A Terra recebe a radiação eletromagnética, oriunda majoritariamente do Sol, é
bombardeada continuamente tanto por partículas elementares (radiação cósmica,
neutrinos, etc.), como por meteoritos, e inclusive, converte energia gravitacional dos
sistemas Terra-Lua e Terra-Sol em energia mecânica dos fluidos planetários (marés), da
qual uma pequena parte é transformada em calor. No entanto, a quase totalidade das trocas
de energia entre a Terra e o espaço exterior é feita sob a forma de radiação
eletromagnética. O artigo acima citado informa que nosso planeta atua como um
conversor de energia ou um produtor líquido de entropia e esta necessidade imposta pelas
leis da Física traduz-se, precisamente, na imensa diversidade fenomenológica que ocorre
no planeta e no mais espantoso de todos os fenômenos: a vida. A circulação dos fluidos
planetários é, não só, uma gigantesca máquina de conversão de energia mas proporciona,
também, a reunião de substâncias que possibilitam a ocorrência de uma multiplicidade de
processos físico-químicos. Todos estes processos devem, de acordo com o 2° Princípio
da Termodinâmica aumentar a entropia global. Tal não significa que em um subsistema
particular do sistema global (Terra) a entropia não possa diminuir enquanto no sistema
global o balanço total é positivo.
O artigo A Terra, o cosmos e a entropia [6] informa, também, que o conceito de entropia
é de extrema importância quando estudamos a desordem crescente que tem havido no
planeta Terra, em razão do aumento da exploração de seus recursos, desmatamento,
poluição, entre outras fontes de degradação. Quando maior for essa degradação, maior
será a entropia do planeta, que poderá chegar a um estágio tão elevado que a vida na Terra
não será mais possível (Figura 2).
Figura 2- Entropia ambiental no planeta Terra
5
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-A-entropia-ambiental-gerada-pelo-processo-
economico-resulta-em-um-fluxo_fig2_366810383
A entropia nos mostra que a ordem que encontramos na natureza é fruto da ação de forças
fundamentais que, ao interagirem com a matéria, permitem que esta se organize. Desde a
formação do nosso planeta, há cerca de cinco bilhões de anos, a vida somente conseguiu
se desenvolver às custas de transformar a energia recebida pelo Sol em uma forma útil,
ou seja, capaz de manter a organização. Para tal, pagamos um preço alto: grande parte
dessa energia é perdida, principalmente na forma de calor. Dessa forma, para que
existamos, pagamos o preço de aumentar a desorganização do nosso planeta. Quando o
Sol não puder mais fornecer essa energia, dentro de mais cinco bilhões de anos, não
existirá mais vida na Terra.
4. Entropia e o Sol
O livro A escalada da ciência e tecnologia e sua contribuição à sobrevivência da
humanidade [8] informa que o Sol e o resto do sistema solar se formaram a partir de uma
nuvem rotativa de gás e poeira gigante conhecida como a nebulosa solar. Assim que a
nebulosa entrou em colapso por causa de sua gravidade, passando a girar muito rápido e
se tornando achatada como um disco, a maior parte do material foi puxada em direção ao
centro para formar o Sol. Assim como a maioria das outras estrelas, o Sol é composto
principalmente de hidrogênio, seguido por hélio. Quase todo o restante da matéria do Sol
consiste em sete outros elementos: oxigênio, carbono, neon, nitrogênio, magnésio, ferro
e silício. Quando o Sol chegar ao fim de sua existência dentro de 4 bilhões de anos se
tornará uma gigante vermelha. Cálculos dos astrônomos indicam que, quando o Sol se
tornar uma gigante vermelha, o diâmetro do Sol na sua linha do equador vai crescer ao
ponto de ultrapassar o planeta Marte, consumindo todos os planetas rochosos: Mercúrio,
Vênus, Terra e Marte. E esse será, de fato, o fim do planeta Terra. A morte do Sol ocorrerá
quando se encontrar numa fase avançada da sua vida. Conforme seu combustível seja
consumido, a temperatura vai aumentando e o Sol sofre expansão. Nessa fase, o Sol é
chamado de gigante vermelha. Após esse estágio, a força gravitacional passa a prevalecer
e a estrela começa a encolher. Quando isso acontecer, o sistema solar virará um caos e o
Sol perderá uma tremenda quantidade de massa. Enquanto cresce, o Sol perde massa e
morre levando ao fim o sistema solar.
O artigo O que é a Morte Térmica do Universo? [7] informa que o fim de vida das estrelas
de menor porte, como o Sol, não é caracterizado por uma dramática explosão (supernova),
mas por um processo mais lento de perda das camadas mais externas até deixar para trás
um núcleo bastante massivo, absurdamente denso, muito quente, e do tamanho
aproximado da Terra, conhecido como Anã-Branca. Mesmo com a drástica redução na
capacidade de fusão nuclear, o colapso gravitacional das Anãs-Brancas é impedido pelas
forças de contrabalanço causadas pelos elétrons (pressão eletrônica de degenerância).
Leis da Mecânica Quântica previnem que os elétrons nos átomos sejam espremidos juntos
além de um certo ponto (impossibilidade de ocuparam o mesmo estado), permitindo a
estabilidade da massa remanescente. Nesse sentido, os átomos dentro de uma Anã-Branca
assuem uma estrutura cristalina travada que irradia calor por bilhões-trilhões de anos.
Eventualmente, no entanto, esses corpos se tornam extremamente frios, dando
emergência a uma Anã-Negra.
5. Entropia e o Universo
6
O artigo O que é a Morte Térmica do Universo? [7] informa, também, que a morte térmica
é o fenômeno no qual todos os processos no Universo irão, eventualmente, parar,
consequente da ação do fluxo temporal na entropia, ou seja, com esta continuamente
crescendo. Em outras palavras, com bastante tempo, a energia irá ser distribuída de forma
igual por todo o Universo, passando a inexistir fontes quentes e fontes frias para a
realização de trabalho, porque tudo terá a mesma temperatura. Quando o Universo
alcançar seu estado de máxima entropia - estado de equilíbrio termodinâmico - nenhum
trabalho será possível de ser realizado e toda a energia disponível será convertida em
energia indisponível. Além disso, desde o momento do Big Bang, a temperatura média
do Universo decresce constantemente 10-43
segundos. A temperatura inicial do Universo
era de 1032 K, mas agora está em torno de 2,73 K na média. Ou seja, o Universo também
está caminhando para muito próximo do zero absoluto (0 K), seguindo a entropia máxima
que tende ao "infinito". Por isso a Morte Térmica do Universo é, também, conhecida
como o 'Grande Frio'.
O artigo acima citado informa, também, que, caminhando para a entropia máxima,
sobrarão apenas estrelas, que ainda poderão continuar liberando um fluxo de calor por
bilhões de anos, até o combustível para fusão nuclear se exaurir e elas morrerem. Caso a
massa seja suficiente, a "morte" delas irá dar origem ou a uma estrela de nêutrons ou a
um buraco negro. As estrelas de nêutrons irão se esfriar até atingir a temperatura do
ambiente ao redor e só sobrarão os buracos negros e um tanto de matéria. Sem energia
para o nascimento de novas estrelas, não existirá mais estrelas, galáxia ou vida. Os
buracos negros começarão a sugar toda a matéria visível restante e, a partir de 10100
anos
após o Big Bang, os próprios buracos negros começarão a "evaporar", devido à emissão
da radiação de Hawking que resulta de efeitos quânticos dos buracos negros que podem
emitir radiação com espectro de corpo negro. Apenas escuridão irá reinar no Universo,
marcando sua "morte". Esse seria o provável fim do nosso Universo. Nesse sentido
também fica fácil entender porque é tão óbvio a existência de um início para o Universo.
Nesse início, a entropia do Universo era tão baixa que se torna algo além da compreensão.
Tudo estava concentrado em uma singularidade, até a explosão na forma de Big Bang.
Essa baixíssima entropia é que permite tudo que vemos hoje. Tudo está acontecendo
porque o Universo evoluiu de uma baixíssima entropia para o contínuo aumento da
entropia.
6. Conclusões
Pelo exposto, todos os seres vivos, todos os planetas, todas as estrelas e o Universo, que
se constituem em sistemas termodinâmicos, chegarão ao fim quando suas respectivas
entropias alcançarem o valor máximo. Para evitar o fim dos seres humanos como espécie,
que ocorrerá com o aumento de sua entropia, é preciso realizar avanços científicos e
tecnológicos em medicina que proporcionem as condições para o aumento da longevidade
humana. O artigo Mundo rumo à singularidade humana [9] informa que o ano de 2045
marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a
possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Órgãos que não estejam
funcionando poderão ser trocados por outros, melhores e criados especialmente para nós.
Partes do coração, do pulmão e até o cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos
circuitos de computador serão implantados no corpo humano para controlar reações
químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos a poucos passos da imortalidade.
Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos por ocupar a vanguarda de
pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação, a biologia e a
7
biotecnologia. Entre eles, estão George Church, professor da Universidade Harvard, nos
Estados Unidos, Aubrey de Grey o gerontologista e biomédico especializado em
antienvelhecimento e o engenheiro Raymond Kurzweil, do Massachusetts Institute of
Technology (MIT). Eles são os líderes de uma nova filosofia, batizada de Singularidade.
Para evitar o fim dos seres humanos como espécie, que poderá ocorrer com o aumento da
entropia do planeta Terra, do Sol e do Universo é preciso superar os desafios descritos a
seguir [10]: 1) Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para
viajar pelo Universo; 2) Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos
em viagens espaciais; 3) Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de
serem habitáveis pelos seres humanos; e, 4) Capacitação do ser humano para sobreviver
no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. O primeiro grande desafio humano é o da
produção de foguetes que sejam capazes de alcançar velocidades próximas à velocidade
da luz (300.000 Km/s) haja vista a necessidade de promover viagens intergalácticas dos
seres humanos pelos confins do Universo e, até mesmo, para universos paralelos. O
segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os
seres humanos em viagens espaciais ao lidarem com a falta de gravidade e a radiação
cósmica que, na Terra, estão protegidos pelo campo magnético e a atmosfera. O terceiro
grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra capazes
de serem habitáveis pelos seres humanos com o envio de sondas espaciais para realizarem
pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o momento não há
evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar propício à vida similar
à Terra. O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para
sobreviverem no espaço e em locais habitáveis fora da Terra com o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia para superar as limitações biológicas dos seres humanos.
O artigo Rumo à colonização de outros mundos [11] informa que, na atualidade, há
esforços para colonizar o planeta Marte. No entanto, do que se conhece de Marte, este
planeta não apresenta as condições necessárias para os seres humanos nele habitarem
porque não possui campo magnético nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra,
bem como apresenta uma aceleração gravitacional média em cerca de 38% à da Terra que
é prejudicial à vida humana. Não existe em Marte qualquer evidência de possuir
um campo magnético estruturado global similar ao da Terra que nos protege dos raios
cósmicos e dos ventos solares. Marte perdeu sua magnetosfera há 4 bilhões de anos, mas
possui pontos de magnetismo induzidos localmente. Marte não possui um campo
magnético global que guie as partículas carregadas que entram na atmosfera, mas tem
múltiplos campos magnéticos em forma de guarda-chuva, principalmente no hemisfério
sul, que são remanescentes de um campo magnético global que decaiu bilhões de anos
atrás. Em comparação com a Terra, a atmosfera de Marte é muito rarefeita. O solo
marciano é ligeiramente alcalino e contém elementos como magnésio, sódio, potássio e
cloro que são nutrientes encontrados na Terra e são necessários para o crescimento das
plantas.
O artigo acima citado informa, também, que as temperaturas de superfície de Marte
variam de −143 °C (no inverno nas calotas polares) até máximas de +35 °C (no verão
equatorial). Marte tem as maiores tempestades de poeira do Sistema Solar. Estas podem
variar de uma tempestade sobre uma pequena área até tempestades gigantescas que
cobrem todo o planeta. Elas tendem a ocorrer quando Marte está mais próximo do Sol
quando aumenta sua temperatura global. É sabido, também, que água líquida não pode
existir na superfície de Marte devido à baixa pressão atmosférica, que é cerca de 100
vezes mais fraca do que a da Terra. As duas calotas polares marcianas parecem ser feitas
8
em grande parte de água. O volume de água congelada na camada de gelo do polo sul, se
derretido, seria suficiente para cobrir toda a superfície do planeta a uma profundidade de
11 metros. Houve a detecção do mineral jarosita (sulfato hidratado de ferro e potássio
formado pela oxidação de sulfetos de ferro), que se forma somente na presença de água
ácida, demonstrando que a água já existiu em Marte. A perda de água de Marte para o
espaço resulta do transporte de água para a atmosfera superior, onde é dissociada ao
hidrogênio e escapa do planeta devido à sua fraca gravidade. Marte possui as estações do
ano parecidas com as da Terra, devido às inclinações semelhantes de eixos de rotação dos
dois planetas. As durações das estações marcianas são cerca de duas vezes as da Terra, já
que Marte está a uma maior distância do Sol, o que leva o ano marciano a ter duração
equivalente a cerca de dois anos terrestres. A tentativa de colonização do planeta Marte
pode significar o início do processo de desenvolvimento de colônias espaciais para uso
pelos seres humanos fora da Terra. Os desafios para colonizar Marte precisam ser
superados para tornar este planeta uma alternativa mais imediata de fuga para a
humanidade quando for necessário.
O artigo A inteligência artificial na conquista humana do espaço, suas outras aplicações
e seus riscos [12] informa que Marte, como outros planetas do Sistema Solar não é nem
de longe parecido com a Terra, motivo pelo qual, para tornar possível sua colonização, é
necessário “terraformá-lo”, ou seja, reproduzir neste planeta um ambiente que ofereça as
premissas mínimas de sobrevivência da espécie humana. A terraformação será um dos
avanços da nova era da exploração espacial. A terraformação (adaptação da atmosfera,
da temperatura, da topografia e da ecologia de um planeta ou um satélite natural para
deixá-lo em condições de sustentar um ecossistema com seres da Terra) é apenas um dos
avanços esperados para a nova era da exploração espacial, além do incremento de novos
materiais e da produção de complexos foguetes de propulsão de ponta.
Para evitar o fim dos seres humanos como espécie, que poderá ocorrer com o aumento da
entropia e o fim do Universo, é preciso pesquisar sobre a existência ou não de multiverso
ou universos paralelos, que é uma importante questão a estudar porque a existência ou
não de multiverso ou universos paralelos abre a possibilidade de os seres humanos
sobreviverem ao fim de nosso Universo se dirigindo para outros universos paralelos.
Multiverso é um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos possíveis,
isto é, universos paralelos, incluindo o Universo em que vivemos. Juntos, esses universos
compreendem tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia
e das leis e constantes físicas que os descrevem. O conceito de Multiverso tem suas raízes
em extrapolações, até o momento não científicas, da moderna Cosmologia e da Física
Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a
configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros universos onde,
em escala global, todas as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos
universos. Simplesmente por haver espaço suficiente para acoplar outros universos numa
estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso [8].
Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas flutuando num espaço maior
capaz de abrigá-los. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos
negros que são objetos cósmicos cuja atração gravitacional é tão intensa que nada que
penetra em seu perímetro – nem a luz – pode escapar ou buracos de minhoca que são
atalhos puramente hipotéticos entre dois pontos distantes do cosmos. Ou seja, é um túnel,
e não um poço. Um buraco negro poderia funcionar como a entrada de um buraco de
minhoca. A ideia de que vivemos em um 'multiverso' composto por um número infinito
de universos paralelos tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade
9
científica. O desafio consiste em encontrar uma maneira de testar esta teoria. Pesquisas
aprofundadas precisam ser realizadas, portanto, para determinar a existência ou não de
multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim do
Universo em que vivemos.
REFERÊNCIAS
1. INFOPÉDIA. Sistemas abertos, fechados e isolados (geologia). Disponível no
website <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$sistemas-abertos-fechados-e-
isolados>.
2. GREENE, Brian. Até o fim do tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
3. ESALQ USP. Entropia dos seres vivos. Disponível no website
<http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/Entropia-dos-Seres-
Vivos.pdf>.
4. SANTIAGO, Jhordan. A entropia é contrária à existência de seres humanos?
Disponível no website <https://universoracionalista.org/a-entropia-e-contraria-a-
existencia-de-seres-humanos/#>.
5. NOGUEIRA. Vivian. Vida, morte e termodinâmica. Disponível no website
<https://www.biologiaempauta.com/post/2018/11/05/vida-morte-e-
termodin%C3%A2mica>.
6. Heitor, Antonio. A Terra, o cosmos e a entropia. Disponível no website
<https://www.spf.pt/magazines/GFIS/407/article/1238/pdf>.
7. SABER ATUALIZADO. Morte Térmica do Universo? Disponível no website
<https://www.saberatualizado.com.br/2017/03/morte-termica-do-universo.html>.
8. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e tecnologia e sua contribuição
à sobrevivência da humanidade. Curitiba: Editora CRV, 2022.
9. ALCOFORADO, Fernando. Mundo rumo à singularidade humana. Disponível no
website
<https://www.academia.edu/43517794/MUNDO_RUMO_%C3%80_SINGULARI
DADE_HUMANA>.
10. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da
colonização de outros mundos. Disponível no website
<https://www.linkedin.com/pulse/os-desafios-humanos-da-conquista-do-
espa%C3%A7o-e-de-alcoforado/?trk=pulse-article_more-articles_related-content-
card&originalSubdomain=pt>.
11. ALCOFORADO, Fernando. Rumo à colonização humana de outros mundos.
Disponível no website
<https://www.academia.edu/101560183/RUMO_%C3%80_COLONIZA%C3%87%C3
%83O_HUMANA_DE_OUTROS_MUNDOS>.
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12. ALCOFORADO, Fernando. A inteligência artificial na conquista humana do
espaço, suas outras aplicações e seus riscos. Disponível no website
<https://www.slideshare.net/Faga1939/a-inteligncia-artificial-na-conquista-humana-do-
espao-suas-outras-aplicaes-e-seus-riscospdf>.
13. ALCOFORADO, Fernando. O planeta Terra como um sistema que opera como
um organismo vivo. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/o-
planeta-terra-como-um-sistema-que-opera-organismo-vivo-
alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora
Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na
Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica,
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate
ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores
Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo
e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As
Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba,
2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022),
de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to
protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis
Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).

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  • 1. 1 A CIÊNCIA EXPLICA SOBRE AS CAUSAS DA FINITUDE DE TUDO Fernando Alcoforado* Este artigo tem por objetivo demonstrar cientificamente que os seres vivos e os planetas como a Terra, as estrelas como o Sol e o Universo em que vivemos chegarão ao fim devido à entropia porque evoluirão com o tempo para um estado de desordem. A entropia é comumente associada ao grau de desordem de um sistema. Quanto maior a desordem de um sistema termodinâmico, maior a sua entropia. A entropia é uma grandeza termodinâmica associada à irreversibilidade dos estados de um sistema físico. O artigo Sistemas abertos, fechados e isolados (geologia), informa que, na Natureza, podem considerar-se três tipos de sistemas [1]: 1) sistema aberto, onde se verificam trocas de energia e de matéria com o meio envolvente; 2) sistema fechado, onde ocorre troca de energia com o ambiente, mas não troca de matéria, de modo que esta se mantém constante e, 3) sistema isolado, em que não há permutas de energia nem de matéria. Os seres vivos são exemplos de sistema aberto porque são capazes de realizar trocas de energia e de matéria com o meio externo (planeta Terra). O planeta Terra e o Sol são exemplos de sistemas fechados, pois estabelecem trocas de energia com o meio envolvente, mas o intercâmbio de matéria não é significativo. Nosso Universo é um exemplo de sistema isolado porque não realiza troca de matéria nem de energia com universos paralelos se eles existirem. 1. Entropia e sistema termodinâmico No início dos estudos sobre a termodinâmica, descobriu-se que nem todo o calor produzido em uma máquina a vapor era transformado em trabalho. Essa energia que se perdia do sistema para o meio externo foi chamada de entropia, que é a razão entre a quantidade de calor trocada com o sistema e a temperatura absoluta inicial do sistema. A teoria da entropia tem por objetivo medir a degradação de energia que ocorre em um sistema de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica e o fato de que em qualquer mudança física nem toda a energia que está no sistema inicial e que constitui o corpo é encontrado no sistema e na constituição do corpo final. De acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica ou segundo princípio da Termodinâmica, a quantidade de entropia de qualquer sistema termodinâmico tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo. A Segunda Lei da Termodinâmica está relacionada com o conceito de entropia. Ela completa a Primeira Lei da Termodinâmica, a qual se fundamenta no princípio da conservação de energia. Um sistema termodinâmico é constituído por elementos de entrada, de processamento e de saída. A máquina a vapor é um exemplo de sistema termodinâmico que transforma a energia térmica do vapor em energia mecânica utilizando um êmbolo que se movimenta dentro de um cilindro. A diferença entre o calor na entrada do sistema termodinâmico de uma máquina a vapor e o calor de saída corresponde ao trabalho realizado. Uma caldeira é outro exemplo de sistema termodinâmico que produz trabalho ao converter a energia do combustível utilizado em calor, e por conseguinte em energia térmica. Outro exemplo de entropia é a iluminação fornecida por lâmpadas incandescentes, em que nem toda a eletricidade (energia) usada é convertida na forma de luz (energia útil), mas uma parte se perde na forma de calor (energia inútil para a iluminação). A energia térmica não pode ser completamente revertida em trabalho devido à entropia. Em sua obra, Até o fim do tempo [2], Brian Greene, físico teórico e matemático norte- americano, professor de Física na Cornell University de 1990 a 1995 e na Columbia University desde 1996 e presidente do World Science Festival desde 2008, afirma que,
  • 2. 2 no caso do motor a vapor, aproximadamente 95% do calor gerado pela queima de madeira ou carvão se perdia no meio ambiente como resíduo. Greene acrescenta que “a Segunda Lei da Termodinâmica se aplica a todo o Universo. De acordo com Brian Greene, a Segunda Lei da Termodinâmica descreve uma característica fundamental inerente a toda matéria e energia, independente de sua estrutura ou forma, seja animada ou inanimada. E revela que tudo no Universo tem a tendência avassaladora de se degradar, deteriorar, definhar. Greene afirma, também, fazendo referência a Bertrand Russel (matemático, filósofo, lógico e intelectual britânico que teve uma influência considerável em matemática, lógica, teoria dos conjuntos, lingüística, inteligência artificial, ciência cognitiva, ciência da computação e várias áreas da filosofia analítica, especialmente filosofia da matemática, filosofia da linguagem, epistemologia e metafísica) que disse que “o futuro aparentemente reserva uma deterioração contínua, uma conversão implacável de energia produtiva em calor inútil, uma exaustão constante, por assim dizer, das baterias que alimentam a realidade”. A Segunda Lei da Termodinâmica se aplica aos seres vivos como os humanos, aos planetas como a Terra, às estrelas como o Sol e ao próprio Universo em que vivemos. 2. Entropia dos seres vivos O artigo Entropia dos seres vivos [3] informa que os seres vivos são sistemas termodinâmicos abertos, ou seja, são capazes de realizar trocas de energia com o meio externo. O corpo humano pode ser comparado com um sistema termodinâmico que retira calor de uma fonte (os alimentos) e realiza trabalho usando parte dessa energia. A Figura 1 explica a entropia dos seres vivos. Figura 1- Entropia dos seres vivos Fonte: https://evolucionismo.org/rodrigovras/termodinamica-e-evolucao-o-velho-argumento-da-segunda- lei/ A Organização Mundial de Saúde recomenda que todo ser humano, para se manter saudável, deve ingerir cerca de 2000 calorias alimentícias diariamente. Como a entropia designa a tendência generalizada de todos os sistemas do Universo, sejam eles naturais ou feitos pelo homem, de deteriorar-se, o corpo humano passa, também, por um processo de entropia porque vai envelhecendo e um dia morre.
  • 3. 3 O artigo A entropia é contrária à existência de seres humanos? [4] informa que a Segunda Lei da Termodinâmica pode parecer contraditória à existência de organismos vivos, porque eles são extremamente organizados. É por isso que vem o dilema de saber se sua existência está contrariando esse princípio da Termodinâmica. Mas a resposta é não, não há contradição. A explicação é que todos os organismos vivos, sejam eles bactérias, plantas ou animais, extraem energia de seus arredores, por exemplo, obtendo energia através da combustão de matéria orgânica, para aumentar e manter sua complexa organização. Por essa razão, a entropia diminui nos seres vivos. Mas esse grau de ordem de seus componentes, que diminui a entropia, continua a aumentar a entropia em torno dela. Então, em resumo: todas as formas de vida, mais os produtos residuais de seus metabolismos, têm um aumento líquido na entropia. Além disso, para sustentar a vida, é preciso transferir energia para o ser vivo. Se deixar de o fazer, o organismo morre em breve e tende sempre para a destruição da ordem que tinha, ou seja, para a desordem ou aumento da entropia. O artigo Vida, morte e termodinâmica [5] informa que os seres vivos, segundo a termodinâmica, são capazes de controlar essa desordem causada pela entropia pelo fato de serem sistemas abertos, possuem a capacidade de incorporar a energia livre recebida de uma fonte externa, permitindo ao ser vivo manter a ordem de seu sistema. Tudo isso faz com que o ciclo vital mantenha seu equilíbrio termodinâmico. Nossa vida depende constantemente da troca de substancias, e depende muito da energia solar, a qual é indispensável para a vida, para a continuação das espécies e para a conservação das características morfológicas e funcionais. Tudo o que acontece na Natureza significa um aumento da entropia da parte do mundo onde acontece. Assim, um organismo vivo aumenta continuamente sua entropia – ou, como se poderia dizer, produz entropia positiva – e, assim, tende a se aproximar do perigoso estado de entropia máxima, que é a morte. Um organismo só pode se manter distante disso, isto é, vivo, através de um processo contínuo de extrair entropia negativa do ambiente. Um organismo se alimenta, na verdade, de entropia negativa. Todos os seres vivos que conhecemos obedecem o mesmo conjunto de leis: as leis físicas, que regem o mundo macro e microscópico. Todas as atividades realizadas pelos seres vivos dependem de energia que, segundo a Física, é "capacidade de realizar trabalho". Com relação à entropia no ser humano, percebe-se que, com o passar do tempo, nosso organismo não consegue mais vencer a batalha da vida. Começamos a sentir os efeitos do tempo e envelhecemos. Nosso corpo já não consegue manter a pele com a mesma elasticidade, os cabelos caem e nossos órgãos não funcionam mais adequadamente. Em um determinado momento, ocorre uma falha fatal e morremos. Como a manutenção da vida é uma luta pela organização, quando esta cessa, imediatamente o corpo começa a se deteriorar e rapidamente perde todas as características que levaram muitos anos para se estabelecer. As informações acumuladas ao longo de anos, registradas em nosso cérebro a partir de configurações específicas dos neurônios, serão perdidas e não poderão ser novamente recuperadas com a completa deterioração do nosso cérebro. 3. Entropia e o planeta Terra O artigo O planeta Terra como um sistema que opera como um organismo vivo [13] demonstra que a Terra se comporta de acordo com a Hipótese de Gaia formulada pelo cientista James Lovelock que descreve a Terra como um sistema que opera como um organismo vivo. Sistema é um conjunto integrado de componentes inter-relacionados e interdependentes que buscam a consecução de um objetivo. O planeta Terra é um sistema
  • 4. 4 que faz parte de uma sistema maior que é o sistema solar que se caracteriza como um grupo de planetas, pequenos corpos celestes, satélites naturais, etc., que estão sob o domínio gravitacional de uma estrela como o Sol. Por sua vez, o sistema solar integra uma sistema maior que é o da Galáxia Via Láctea que, por, sua vez, integra um sistema maior que é o Universo. A Terra estabelece trocas energéticas com o Universo, sofre o efeito gravitacional da Lua, do Sol e dos planetas do sistema solar, recebe energia emanada do Sol, que é utilizada em vários de seus processos biológicos e geológicos e perde energia para o espaço sob a forma de calor. O artigo A Terra, o cosmos e a entropia [6] informa que o planeta Terra não é um sistema isolado. A Terra recebe a radiação eletromagnética, oriunda majoritariamente do Sol, é bombardeada continuamente tanto por partículas elementares (radiação cósmica, neutrinos, etc.), como por meteoritos, e inclusive, converte energia gravitacional dos sistemas Terra-Lua e Terra-Sol em energia mecânica dos fluidos planetários (marés), da qual uma pequena parte é transformada em calor. No entanto, a quase totalidade das trocas de energia entre a Terra e o espaço exterior é feita sob a forma de radiação eletromagnética. O artigo acima citado informa que nosso planeta atua como um conversor de energia ou um produtor líquido de entropia e esta necessidade imposta pelas leis da Física traduz-se, precisamente, na imensa diversidade fenomenológica que ocorre no planeta e no mais espantoso de todos os fenômenos: a vida. A circulação dos fluidos planetários é, não só, uma gigantesca máquina de conversão de energia mas proporciona, também, a reunião de substâncias que possibilitam a ocorrência de uma multiplicidade de processos físico-químicos. Todos estes processos devem, de acordo com o 2° Princípio da Termodinâmica aumentar a entropia global. Tal não significa que em um subsistema particular do sistema global (Terra) a entropia não possa diminuir enquanto no sistema global o balanço total é positivo. O artigo A Terra, o cosmos e a entropia [6] informa, também, que o conceito de entropia é de extrema importância quando estudamos a desordem crescente que tem havido no planeta Terra, em razão do aumento da exploração de seus recursos, desmatamento, poluição, entre outras fontes de degradação. Quando maior for essa degradação, maior será a entropia do planeta, que poderá chegar a um estágio tão elevado que a vida na Terra não será mais possível (Figura 2). Figura 2- Entropia ambiental no planeta Terra
  • 5. 5 Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-A-entropia-ambiental-gerada-pelo-processo- economico-resulta-em-um-fluxo_fig2_366810383 A entropia nos mostra que a ordem que encontramos na natureza é fruto da ação de forças fundamentais que, ao interagirem com a matéria, permitem que esta se organize. Desde a formação do nosso planeta, há cerca de cinco bilhões de anos, a vida somente conseguiu se desenvolver às custas de transformar a energia recebida pelo Sol em uma forma útil, ou seja, capaz de manter a organização. Para tal, pagamos um preço alto: grande parte dessa energia é perdida, principalmente na forma de calor. Dessa forma, para que existamos, pagamos o preço de aumentar a desorganização do nosso planeta. Quando o Sol não puder mais fornecer essa energia, dentro de mais cinco bilhões de anos, não existirá mais vida na Terra. 4. Entropia e o Sol O livro A escalada da ciência e tecnologia e sua contribuição à sobrevivência da humanidade [8] informa que o Sol e o resto do sistema solar se formaram a partir de uma nuvem rotativa de gás e poeira gigante conhecida como a nebulosa solar. Assim que a nebulosa entrou em colapso por causa de sua gravidade, passando a girar muito rápido e se tornando achatada como um disco, a maior parte do material foi puxada em direção ao centro para formar o Sol. Assim como a maioria das outras estrelas, o Sol é composto principalmente de hidrogênio, seguido por hélio. Quase todo o restante da matéria do Sol consiste em sete outros elementos: oxigênio, carbono, neon, nitrogênio, magnésio, ferro e silício. Quando o Sol chegar ao fim de sua existência dentro de 4 bilhões de anos se tornará uma gigante vermelha. Cálculos dos astrônomos indicam que, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha, o diâmetro do Sol na sua linha do equador vai crescer ao ponto de ultrapassar o planeta Marte, consumindo todos os planetas rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. E esse será, de fato, o fim do planeta Terra. A morte do Sol ocorrerá quando se encontrar numa fase avançada da sua vida. Conforme seu combustível seja consumido, a temperatura vai aumentando e o Sol sofre expansão. Nessa fase, o Sol é chamado de gigante vermelha. Após esse estágio, a força gravitacional passa a prevalecer e a estrela começa a encolher. Quando isso acontecer, o sistema solar virará um caos e o Sol perderá uma tremenda quantidade de massa. Enquanto cresce, o Sol perde massa e morre levando ao fim o sistema solar. O artigo O que é a Morte Térmica do Universo? [7] informa que o fim de vida das estrelas de menor porte, como o Sol, não é caracterizado por uma dramática explosão (supernova), mas por um processo mais lento de perda das camadas mais externas até deixar para trás um núcleo bastante massivo, absurdamente denso, muito quente, e do tamanho aproximado da Terra, conhecido como Anã-Branca. Mesmo com a drástica redução na capacidade de fusão nuclear, o colapso gravitacional das Anãs-Brancas é impedido pelas forças de contrabalanço causadas pelos elétrons (pressão eletrônica de degenerância). Leis da Mecânica Quântica previnem que os elétrons nos átomos sejam espremidos juntos além de um certo ponto (impossibilidade de ocuparam o mesmo estado), permitindo a estabilidade da massa remanescente. Nesse sentido, os átomos dentro de uma Anã-Branca assuem uma estrutura cristalina travada que irradia calor por bilhões-trilhões de anos. Eventualmente, no entanto, esses corpos se tornam extremamente frios, dando emergência a uma Anã-Negra. 5. Entropia e o Universo
  • 6. 6 O artigo O que é a Morte Térmica do Universo? [7] informa, também, que a morte térmica é o fenômeno no qual todos os processos no Universo irão, eventualmente, parar, consequente da ação do fluxo temporal na entropia, ou seja, com esta continuamente crescendo. Em outras palavras, com bastante tempo, a energia irá ser distribuída de forma igual por todo o Universo, passando a inexistir fontes quentes e fontes frias para a realização de trabalho, porque tudo terá a mesma temperatura. Quando o Universo alcançar seu estado de máxima entropia - estado de equilíbrio termodinâmico - nenhum trabalho será possível de ser realizado e toda a energia disponível será convertida em energia indisponível. Além disso, desde o momento do Big Bang, a temperatura média do Universo decresce constantemente 10-43 segundos. A temperatura inicial do Universo era de 1032 K, mas agora está em torno de 2,73 K na média. Ou seja, o Universo também está caminhando para muito próximo do zero absoluto (0 K), seguindo a entropia máxima que tende ao "infinito". Por isso a Morte Térmica do Universo é, também, conhecida como o 'Grande Frio'. O artigo acima citado informa, também, que, caminhando para a entropia máxima, sobrarão apenas estrelas, que ainda poderão continuar liberando um fluxo de calor por bilhões de anos, até o combustível para fusão nuclear se exaurir e elas morrerem. Caso a massa seja suficiente, a "morte" delas irá dar origem ou a uma estrela de nêutrons ou a um buraco negro. As estrelas de nêutrons irão se esfriar até atingir a temperatura do ambiente ao redor e só sobrarão os buracos negros e um tanto de matéria. Sem energia para o nascimento de novas estrelas, não existirá mais estrelas, galáxia ou vida. Os buracos negros começarão a sugar toda a matéria visível restante e, a partir de 10100 anos após o Big Bang, os próprios buracos negros começarão a "evaporar", devido à emissão da radiação de Hawking que resulta de efeitos quânticos dos buracos negros que podem emitir radiação com espectro de corpo negro. Apenas escuridão irá reinar no Universo, marcando sua "morte". Esse seria o provável fim do nosso Universo. Nesse sentido também fica fácil entender porque é tão óbvio a existência de um início para o Universo. Nesse início, a entropia do Universo era tão baixa que se torna algo além da compreensão. Tudo estava concentrado em uma singularidade, até a explosão na forma de Big Bang. Essa baixíssima entropia é que permite tudo que vemos hoje. Tudo está acontecendo porque o Universo evoluiu de uma baixíssima entropia para o contínuo aumento da entropia. 6. Conclusões Pelo exposto, todos os seres vivos, todos os planetas, todas as estrelas e o Universo, que se constituem em sistemas termodinâmicos, chegarão ao fim quando suas respectivas entropias alcançarem o valor máximo. Para evitar o fim dos seres humanos como espécie, que ocorrerá com o aumento de sua entropia, é preciso realizar avanços científicos e tecnológicos em medicina que proporcionem as condições para o aumento da longevidade humana. O artigo Mundo rumo à singularidade humana [9] informa que o ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por outros, melhores e criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até o cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados no corpo humano para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos por ocupar a vanguarda de pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação, a biologia e a
  • 7. 7 biotecnologia. Entre eles, estão George Church, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, Aubrey de Grey o gerontologista e biomédico especializado em antienvelhecimento e o engenheiro Raymond Kurzweil, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Eles são os líderes de uma nova filosofia, batizada de Singularidade. Para evitar o fim dos seres humanos como espécie, que poderá ocorrer com o aumento da entropia do planeta Terra, do Sol e do Universo é preciso superar os desafios descritos a seguir [10]: 1) Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelo Universo; 2) Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais; 3) Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos; e, 4) Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do Universo e, até mesmo, para universos paralelos. O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais ao lidarem com a falta de gravidade e a radiação cósmica que, na Terra, estão protegidos pelo campo magnético e a atmosfera. O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos com o envio de sondas espaciais para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar propício à vida similar à Terra. O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem no espaço e em locais habitáveis fora da Terra com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia para superar as limitações biológicas dos seres humanos. O artigo Rumo à colonização de outros mundos [11] informa que, na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte. No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração gravitacional média em cerca de 38% à da Terra que é prejudicial à vida humana. Não existe em Marte qualquer evidência de possuir um campo magnético estruturado global similar ao da Terra que nos protege dos raios cósmicos e dos ventos solares. Marte perdeu sua magnetosfera há 4 bilhões de anos, mas possui pontos de magnetismo induzidos localmente. Marte não possui um campo magnético global que guie as partículas carregadas que entram na atmosfera, mas tem múltiplos campos magnéticos em forma de guarda-chuva, principalmente no hemisfério sul, que são remanescentes de um campo magnético global que decaiu bilhões de anos atrás. Em comparação com a Terra, a atmosfera de Marte é muito rarefeita. O solo marciano é ligeiramente alcalino e contém elementos como magnésio, sódio, potássio e cloro que são nutrientes encontrados na Terra e são necessários para o crescimento das plantas. O artigo acima citado informa, também, que as temperaturas de superfície de Marte variam de −143 °C (no inverno nas calotas polares) até máximas de +35 °C (no verão equatorial). Marte tem as maiores tempestades de poeira do Sistema Solar. Estas podem variar de uma tempestade sobre uma pequena área até tempestades gigantescas que cobrem todo o planeta. Elas tendem a ocorrer quando Marte está mais próximo do Sol quando aumenta sua temperatura global. É sabido, também, que água líquida não pode existir na superfície de Marte devido à baixa pressão atmosférica, que é cerca de 100 vezes mais fraca do que a da Terra. As duas calotas polares marcianas parecem ser feitas
  • 8. 8 em grande parte de água. O volume de água congelada na camada de gelo do polo sul, se derretido, seria suficiente para cobrir toda a superfície do planeta a uma profundidade de 11 metros. Houve a detecção do mineral jarosita (sulfato hidratado de ferro e potássio formado pela oxidação de sulfetos de ferro), que se forma somente na presença de água ácida, demonstrando que a água já existiu em Marte. A perda de água de Marte para o espaço resulta do transporte de água para a atmosfera superior, onde é dissociada ao hidrogênio e escapa do planeta devido à sua fraca gravidade. Marte possui as estações do ano parecidas com as da Terra, devido às inclinações semelhantes de eixos de rotação dos dois planetas. As durações das estações marcianas são cerca de duas vezes as da Terra, já que Marte está a uma maior distância do Sol, o que leva o ano marciano a ter duração equivalente a cerca de dois anos terrestres. A tentativa de colonização do planeta Marte pode significar o início do processo de desenvolvimento de colônias espaciais para uso pelos seres humanos fora da Terra. Os desafios para colonizar Marte precisam ser superados para tornar este planeta uma alternativa mais imediata de fuga para a humanidade quando for necessário. O artigo A inteligência artificial na conquista humana do espaço, suas outras aplicações e seus riscos [12] informa que Marte, como outros planetas do Sistema Solar não é nem de longe parecido com a Terra, motivo pelo qual, para tornar possível sua colonização, é necessário “terraformá-lo”, ou seja, reproduzir neste planeta um ambiente que ofereça as premissas mínimas de sobrevivência da espécie humana. A terraformação será um dos avanços da nova era da exploração espacial. A terraformação (adaptação da atmosfera, da temperatura, da topografia e da ecologia de um planeta ou um satélite natural para deixá-lo em condições de sustentar um ecossistema com seres da Terra) é apenas um dos avanços esperados para a nova era da exploração espacial, além do incremento de novos materiais e da produção de complexos foguetes de propulsão de ponta. Para evitar o fim dos seres humanos como espécie, que poderá ocorrer com o aumento da entropia e o fim do Universo, é preciso pesquisar sobre a existência ou não de multiverso ou universos paralelos, que é uma importante questão a estudar porque a existência ou não de multiverso ou universos paralelos abre a possibilidade de os seres humanos sobreviverem ao fim de nosso Universo se dirigindo para outros universos paralelos. Multiverso é um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos possíveis, isto é, universos paralelos, incluindo o Universo em que vivemos. Juntos, esses universos compreendem tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e constantes físicas que os descrevem. O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações, até o momento não científicas, da moderna Cosmologia e da Física Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos universos. Simplesmente por haver espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso [8]. Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas flutuando num espaço maior capaz de abrigá-los. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos negros que são objetos cósmicos cuja atração gravitacional é tão intensa que nada que penetra em seu perímetro – nem a luz – pode escapar ou buracos de minhoca que são atalhos puramente hipotéticos entre dois pontos distantes do cosmos. Ou seja, é um túnel, e não um poço. Um buraco negro poderia funcionar como a entrada de um buraco de minhoca. A ideia de que vivemos em um 'multiverso' composto por um número infinito de universos paralelos tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade
  • 9. 9 científica. O desafio consiste em encontrar uma maneira de testar esta teoria. Pesquisas aprofundadas precisam ser realizadas, portanto, para determinar a existência ou não de multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim do Universo em que vivemos. REFERÊNCIAS 1. INFOPÉDIA. Sistemas abertos, fechados e isolados (geologia). Disponível no website <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$sistemas-abertos-fechados-e- isolados>. 2. GREENE, Brian. Até o fim do tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. 3. ESALQ USP. Entropia dos seres vivos. Disponível no website <http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/Entropia-dos-Seres- Vivos.pdf>. 4. SANTIAGO, Jhordan. A entropia é contrária à existência de seres humanos? Disponível no website <https://universoracionalista.org/a-entropia-e-contraria-a- existencia-de-seres-humanos/#>. 5. NOGUEIRA. Vivian. Vida, morte e termodinâmica. Disponível no website <https://www.biologiaempauta.com/post/2018/11/05/vida-morte-e- termodin%C3%A2mica>. 6. Heitor, Antonio. A Terra, o cosmos e a entropia. Disponível no website <https://www.spf.pt/magazines/GFIS/407/article/1238/pdf>. 7. SABER ATUALIZADO. Morte Térmica do Universo? Disponível no website <https://www.saberatualizado.com.br/2017/03/morte-termica-do-universo.html>. 8. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e tecnologia e sua contribuição à sobrevivência da humanidade. Curitiba: Editora CRV, 2022. 9. ALCOFORADO, Fernando. Mundo rumo à singularidade humana. Disponível no website <https://www.academia.edu/43517794/MUNDO_RUMO_%C3%80_SINGULARI DADE_HUMANA>. 10. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização de outros mundos. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/os-desafios-humanos-da-conquista-do- espa%C3%A7o-e-de-alcoforado/?trk=pulse-article_more-articles_related-content- card&originalSubdomain=pt>. 11. ALCOFORADO, Fernando. Rumo à colonização humana de outros mundos. Disponível no website <https://www.academia.edu/101560183/RUMO_%C3%80_COLONIZA%C3%87%C3 %83O_HUMANA_DE_OUTROS_MUNDOS>.
  • 10. 10 12. ALCOFORADO, Fernando. A inteligência artificial na conquista humana do espaço, suas outras aplicações e seus riscos. Disponível no website <https://www.slideshare.net/Faga1939/a-inteligncia-artificial-na-conquista-humana-do- espao-suas-outras-aplicaes-e-seus-riscospdf>. 13. ALCOFORADO, Fernando. O planeta Terra como um sistema que opera como um organismo vivo. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/o- planeta-terra-como-um-sistema-que-opera-organismo-vivo- alcoforado/?originalSubdomain=pt>. * Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice- Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).