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Desenvolvimento de Fornecedores para o Setor
Petróleo e Gás
Santos Offshore
Alfredo Renault
Santos, 10 de abril de 2014.
Sumário
PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS DO SETOR
I
A CADEIA DE FORNECEDORESII
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES
III
2
PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS DO SETORI
3
Demanda Mundial – Petróleo
(milhões de barris/dia)
4
87,4
94,2
100
0
25
50
75
100
2011 2020 2035
Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
Participação por Fonte Primária de
Energia - Mundo
5
2010 2015 2020 2030 2035
Petróleo 32,4% 31,1% 29,9% 27,9% 27,1%
Carvão 27,3% 28,2% 27,4% 25,5% 24,5%
Gás 21,5% 21,4% 21,9% 23,3% 23,9%
Bioenergia 10,0% 10,1% 10,3% 10,7% 10,9%
Nuclear 5,6% 5,4% 6,0% 6,5% 6,6%
Hidroelétrica 2,3% 2,4% 2,5% 2,8% 2,8%
Outras renováveis 0,9% 1,4% 2,0% 3,3% 4,2%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
Matriz Energética Brasileira
Evolução da Oferta Interna de Energia - %
6
Fonte 1995 2000 2005 2010 2011 2012
Energia não Renovável 55,1 58,9 55,6 54,5 55,8 56,9
Petróleo e Derivados 43,6 45,5 38,7 37,7 38,6 38,5
Gás Natural 3,4 5,4 9,4 10,2 10,1 11,0
Carvão Mineral e Derivados 7,5 7,1 6,3 5,2 5,6 6,0
Urânio (U3O8) e Derivados 0,6 0,9 1,2 1,4 1,5 1,4
Renovável 44,9 41,1 44,4 45,5 44,2 43,1
Derivados da Cana 14,0 10,9 13,8 18,0 15,7 16,4
Hidráulica e Eletricidade 14,6 15,8 14,8 14,0 14,7 14,2
Lenha e Carvão Vegetal 14,5 12,1 13,0 9,5 9,7 8,2
Outros 1,8 2,3 2,8 4,0 4,1 4,3
Coeficiente de Conversão da Hidroeletricidade e Eletricidade - 0,08 tEP/MWh (equivalência física)
Fonte: MME
Perspectiva da Matriz Energética Nacional (%)
7
Fonte 2012 2016 2021 2030
Energia não Renovável 56,9 55,6 55,0 55,1
Petróleo e Derivados 38,5 33,9 31,9 29,2
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Urânio (U3O8) e Derivados 1,4 1,9 1,5 3,1
Renovável 43,1 44,4 45,0 44,9
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Hidráulica e Eletricidade 14,2 13,0 12,6 13,8
Lenha e Carvão Vegetal 8,2 7,2 6,0 5,9
Outros 4,3 5,0 5,2 7,0
Fonte: EPE
Investimentos
2013 - 2016
8
Fonte: BNDES
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Petróleo e Gás
Demais da Inds.
Automotivo
Extrativa Mineral
Papel e Celulose
Química
Siderurgia
Eletroeletrônica
Têxtil e Confecções
CIS
Aeronáutica
Sucroenergético
Total (Indústria + Petróleo): R$ 1.033 bilhões
Setor Petróleo: 39%
0,5
2018
30,1
2,3
4,7
2012
22,3
1,7
6,0
2,7
1,0
2010
2,4
2020
33,8
5,0
25,1
1,5
7,5
1,0
2008
0,6
2014
30,3
1,9
5,0
0,5 0,5
2016
33,6
2,1
4,7
Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
Sísmica
Construção de Sondas
Exploração e Avaliação
Construção de Unidades Produtoras
Desenvolvimento da Produção
Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio
GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE
(US$ bi 2009)
Investimento
consolidado
do setor
DISPÊNDIO TOTAL
(INVESTIMENTO E
GASTOS OPERACIONAIS)
INVESTIMENTO
ACUMULADO
3,8
5,3
6,0
4,2
6,8
4,7
9,5
8,7
14,5
5,3
10,1
10,9
5,7
9,4
7,6
6,0
10,2
9,8
25
30
86
71
155
129
191
231
255
312
324
400
O investimento do setor é uma
oportunidade para o país.
9
Investimento em E&P no Brasil
2013-2017
10
Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 174 bilhões
Petrobras US$ 139 bilhões
Otras US$ 35 bilhões
80%
20%
Petrobras
Outras Empresas
Investimentos no Setor de O&G
2013-2017
11
Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 285 bilhões
Petrobras US$ 225 bilhões
Otras US$ 60 bilhões
79%
21%
Petrobras
Outras Empresas
A CADEIA DE FORNECEDORESII
12
Desafio
13
Como utilizar os recursos minerais para desenvolver a indústria local?
RECURSOS MINERAIS
(FINITOS)
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
• DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
• INOVAÇÃO
• QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA
• COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA
VENDA DA PRODUÇÃO
RESULTADO DE CURTO E LONGO PRAZO RESULTADO DE CURTO PRAZO
Principais elos da Cadeia Produtiva
OPERADOR
Apoio
Logístico
Módulos/Sistemas
Equipamentos
Mecânicos
Petroquímicos
Outros Setores Relacionados
Drivers da Cadeia
Fornecedores Diretos
Setores Relacionados 14
PRINCIPAIS PROCESSOS - E&P OFFSHORE
Levantamento de
informações geológicas,
geofísicas e ambientais
dos reservatórios
Construção de unidades
de transporte e apoio
(perfuração e operação)
Execução do
revestimento , avaliação
e completação do poço
de produção
Fabricação e integração
de infraestrutura
submarina
Construção de navios de
transporte e estocagem
de petróleo
Construção de Unidades
de Perfuração Offshore
Suprimento e apoio das
atividades de
perfuração Offshore
Construção de Unidades
de Produção Offshore
Operação de Produção
Construção de dutos
para transporte de Óleo
e Gás
Operação e
Gerenciamento das
Unidades de Perfuração
Execução do
revestimento, avaliação
e completação do poço
exploratório
Instalação de
equipamentos de
superfície em unidades
de produção
Serviços e
equipamentos de
Manutenção de poços
Desativação e
abandono das
atividades de produção
PRINCIPAIS PARTICIPANTES DA
CADEIA
Operadores
Serviço de Campo / Poço
Estaleiros
EPCistas
Sistemistas / Moduleiros
Fabricantes de Equipamentos
Prestadores de Serviços de Apoio
Fabricantes de Componentes
para Equipamentos
Principais elos da cadeia de
suprimentos de E&P
15
EMBARCAÇÕES E INFRA-
ESTRUTURA DE E&P
Bens de Capital
Bombas
Válvulas
Tubos
Vasos
Trocador de
Calor
Brocas
Compressores
Sistemas
Elétricos
Sistemas de
Controle
Equipamentos
Submarinos
Motores Caldeiras
Fornos Separadores
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
SETOR DE BENS DE CAPITAL
Unidades de
Produção
Unidades de
Perfuração
Navios de
Apoio
Infra-estrutura
Submarina
Processos
de E&P
16
Cadeias indiretamente relacionadas
FLUXOGRAMA DOS SETORES DA CADEIA DO PETRÓLEO
APOIO / SUPORTE
Indústria e Varejo de Bens de Consumo Duráveis:
móveis, eletro-eletrônicos, equipamentos de
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duráveis: vestuário, alimentos e bebidas, higiene,
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Básicas e Maquinário
Insumos Básicos em Geral: petroquímica, metais
não-ferrosos, cimento
Serviços especializados: instituições financeiras,
seguros, advocacia, engenharia, tecnologia da
informação
Educação e Capacitação Técnica: escolas,
universidades, centros de formação profissional,
centros de pesquisa
Infra-estrutura: telecomunicações, energia,
transportes
FORNECEDORES DIRETOS
Equipamentos Elétricos
Siderurgia, Forjaria,
Fundição
Integradores
Tubulações
Produtos Químicos
Equipamentos
Mecânicos
Módulos / Sistemas
HSE / EPI
EPC
OPERADOR
DA
PRODUÇÃO
DE
PETRÓLEO
Serviços de Poços
Apoio Logístico
DRIVERS DA CADEIA
Sísmica
Instalações
Submarinas
CADEIA DE FORNECIMENTO DE O&G SETORES RELACIONADOS COM A CADEIA
Produtos Serviços
17
Perfil da Cadeia de Fornecimento
• Alta capilaridade – presente em diversos Estados do país
(RS, SC, PR, SP, MG, RJ, BA, PE, etc)
• Grande diversidade de porte: cadeia apresenta desde
grandes players internacionais até Micro e Pequenas
empresas
• Catalisadora do desenvolvimento tecnológico e inovação
• Intensiva em mão-de-obra qualificada
18
Fatores de Competitividade
19
• Preço
• Prazo
• Qualidade
• Tecnologia
• Recursos Humanos
• Regime Fiscal
• Financiamento
• Escala
• Continuidade
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES
III
20
Desenvolvimento de Fornecedores
21
• Ampliação da oferta no país
• Atração de investimentos
• Aumento da capacidade produtiva local
• Estruturação de joint-ventures, empresas estrangeiras e nacionais
• Cumprimento do Conteúdo Local contratado
Multifor
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
22
Programa integrado envolvendo diversos projetos:
• Cadastros
• PLATEC - Plataformas Tecnológicas
• Fabricação Digital - Prototipagem
MULTIFOR/PLATEC
Plataformas Tecnológicas
As Plataformas Tecnológicas do projeto PLATEC:
• Temas complexos (Navios Petroleiros, Barcos de Apoio, FPSOs, Sondas Marítimas,
Equipamentos Submarinos, etc)
• Sistemas de equipamentos e tecnologias envolvidas
• Tecnologias nacionais e internacionais disponíveis (Gaps, dificuldades e viabilidades)
• Potencial de desenvolvimento de tecnologias (Empresas, ICTs, Certificadoras etc)
BRASIL
ENERGIA
24
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
25
Elaboração da árvore de sistemas
Mapeamentos – Inteligência competitiva
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
26
Elaboração da matriz estratégica
Inteligência Competitiva – Relatório
Seleção dos Sistemas
27
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
Identificação dos equipamentos – nacionais e importados
Seleção dos equipamentos importados
Preparação do Workshop Tecnológico
28
BARCOS DE APOIO (exemplo)
Exemplo – Compressor de ar de partida
COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA
Empresas:
• Empresa A
• Empresa B
• Empresa C
Centros de Tecnologia:
• CT 1
• CT 2
Certificadora/Classificadora:
• Cert/Class 1
• Cert/Class 2
Financiador:
• Financiador 1
• Financiador 2
29
BARCOS DE APOIO (exemplo)
Montagem do projeto tecnológico
PTI compressor de ar de partida
COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA
423 Componentes - total
280 Nacionalizáveis:
• 85 Usinados
• 32 Usinados precisão
• 11 Fundidos
• 6 Forjados
• 10 Juntas
• 2 Elementos filtrantes
• 1 Motor elétrico
• X “O”rings de borracha
• Y Conexões de bronze
• Z Conexões aço inox 316
• Outros ...
30
Detalhamentos
Prototipagem
31
Prototipagens diversas
Equipamento protótipo
32
Centro de
Prototipagem
ONIP, PUC-RJ e
INT
Prototipagens
diversas
R$ 10 milhões em
equipamentos
PLATEC e Prototipagem
PLATEC e Prototipagem
Processo de desenvolvimento de fornecedores
Principais gargalos observados:
• Funding
• Demanda detalhada
• Especificações técnicas detalhadas
• Tecnologias complexas importadas
• Acesso aos parceiros tecnológicos no exterior
• Acesso comercial aos demandantes
34
Resultados 2011 / 2013 - Navipeças
43 Tecnologias habilitadas
32 Identificadas no PLATEC
74,44% do edital Navipeças
36
Conclusão
• Temos demanda: 30% da demanda mundial para atividades offshore.
• Política de Conteúdo Local.
• Grande potencial para maior participação da indústria nacional.
• Diversidade de segmentos industriais envolvidos.
• Novas oportunidades para quem já é fornecedor - novos produtos.
• Oportunidades para empresas que ainda não fornecem para o setor.
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  • 1. Desenvolvimento de Fornecedores para o Setor Petróleo e Gás Santos Offshore Alfredo Renault Santos, 10 de abril de 2014.
  • 2. Sumário PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS DO SETOR I A CADEIA DE FORNECEDORESII DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES III 2
  • 4. Demanda Mundial – Petróleo (milhões de barris/dia) 4 87,4 94,2 100 0 25 50 75 100 2011 2020 2035 Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
  • 5. Participação por Fonte Primária de Energia - Mundo 5 2010 2015 2020 2030 2035 Petróleo 32,4% 31,1% 29,9% 27,9% 27,1% Carvão 27,3% 28,2% 27,4% 25,5% 24,5% Gás 21,5% 21,4% 21,9% 23,3% 23,9% Bioenergia 10,0% 10,1% 10,3% 10,7% 10,9% Nuclear 5,6% 5,4% 6,0% 6,5% 6,6% Hidroelétrica 2,3% 2,4% 2,5% 2,8% 2,8% Outras renováveis 0,9% 1,4% 2,0% 3,3% 4,2% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
  • 6. Matriz Energética Brasileira Evolução da Oferta Interna de Energia - % 6 Fonte 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Energia não Renovável 55,1 58,9 55,6 54,5 55,8 56,9 Petróleo e Derivados 43,6 45,5 38,7 37,7 38,6 38,5 Gás Natural 3,4 5,4 9,4 10,2 10,1 11,0 Carvão Mineral e Derivados 7,5 7,1 6,3 5,2 5,6 6,0 Urânio (U3O8) e Derivados 0,6 0,9 1,2 1,4 1,5 1,4 Renovável 44,9 41,1 44,4 45,5 44,2 43,1 Derivados da Cana 14,0 10,9 13,8 18,0 15,7 16,4 Hidráulica e Eletricidade 14,6 15,8 14,8 14,0 14,7 14,2 Lenha e Carvão Vegetal 14,5 12,1 13,0 9,5 9,7 8,2 Outros 1,8 2,3 2,8 4,0 4,1 4,3 Coeficiente de Conversão da Hidroeletricidade e Eletricidade - 0,08 tEP/MWh (equivalência física) Fonte: MME
  • 7. Perspectiva da Matriz Energética Nacional (%) 7 Fonte 2012 2016 2021 2030 Energia não Renovável 56,9 55,6 55,0 55,1 Petróleo e Derivados 38,5 33,9 31,9 29,2 Gás Natural 11,0 13,7 15,5 15,8 Carvão Mineral e Derivados 6,0 6,1 6,1 7,0 Urânio (U3O8) e Derivados 1,4 1,9 1,5 3,1 Renovável 43,1 44,4 45,0 44,9 Derivados da Cana 16,4 19,2 21,2 18,2 Hidráulica e Eletricidade 14,2 13,0 12,6 13,8 Lenha e Carvão Vegetal 8,2 7,2 6,0 5,9 Outros 4,3 5,0 5,2 7,0 Fonte: EPE
  • 8. Investimentos 2013 - 2016 8 Fonte: BNDES 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Petróleo e Gás Demais da Inds. Automotivo Extrativa Mineral Papel e Celulose Química Siderurgia Eletroeletrônica Têxtil e Confecções CIS Aeronáutica Sucroenergético Total (Indústria + Petróleo): R$ 1.033 bilhões Setor Petróleo: 39%
  • 9. 0,5 2018 30,1 2,3 4,7 2012 22,3 1,7 6,0 2,7 1,0 2010 2,4 2020 33,8 5,0 25,1 1,5 7,5 1,0 2008 0,6 2014 30,3 1,9 5,0 0,5 0,5 2016 33,6 2,1 4,7 Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010). Sísmica Construção de Sondas Exploração e Avaliação Construção de Unidades Produtoras Desenvolvimento da Produção Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE (US$ bi 2009) Investimento consolidado do setor DISPÊNDIO TOTAL (INVESTIMENTO E GASTOS OPERACIONAIS) INVESTIMENTO ACUMULADO 3,8 5,3 6,0 4,2 6,8 4,7 9,5 8,7 14,5 5,3 10,1 10,9 5,7 9,4 7,6 6,0 10,2 9,8 25 30 86 71 155 129 191 231 255 312 324 400 O investimento do setor é uma oportunidade para o país. 9
  • 10. Investimento em E&P no Brasil 2013-2017 10 Fonte: Petrobras e IBP. US$ 174 bilhões Petrobras US$ 139 bilhões Otras US$ 35 bilhões 80% 20% Petrobras Outras Empresas
  • 11. Investimentos no Setor de O&G 2013-2017 11 Fonte: Petrobras e IBP. US$ 285 bilhões Petrobras US$ 225 bilhões Otras US$ 60 bilhões 79% 21% Petrobras Outras Empresas
  • 12. A CADEIA DE FORNECEDORESII 12
  • 13. Desafio 13 Como utilizar os recursos minerais para desenvolver a indústria local? RECURSOS MINERAIS (FINITOS) DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL • DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO • INOVAÇÃO • QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA • COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA VENDA DA PRODUÇÃO RESULTADO DE CURTO E LONGO PRAZO RESULTADO DE CURTO PRAZO
  • 14. Principais elos da Cadeia Produtiva OPERADOR Apoio Logístico Módulos/Sistemas Equipamentos Mecânicos Petroquímicos Outros Setores Relacionados Drivers da Cadeia Fornecedores Diretos Setores Relacionados 14
  • 15. PRINCIPAIS PROCESSOS - E&P OFFSHORE Levantamento de informações geológicas, geofísicas e ambientais dos reservatórios Construção de unidades de transporte e apoio (perfuração e operação) Execução do revestimento , avaliação e completação do poço de produção Fabricação e integração de infraestrutura submarina Construção de navios de transporte e estocagem de petróleo Construção de Unidades de Perfuração Offshore Suprimento e apoio das atividades de perfuração Offshore Construção de Unidades de Produção Offshore Operação de Produção Construção de dutos para transporte de Óleo e Gás Operação e Gerenciamento das Unidades de Perfuração Execução do revestimento, avaliação e completação do poço exploratório Instalação de equipamentos de superfície em unidades de produção Serviços e equipamentos de Manutenção de poços Desativação e abandono das atividades de produção PRINCIPAIS PARTICIPANTES DA CADEIA Operadores Serviço de Campo / Poço Estaleiros EPCistas Sistemistas / Moduleiros Fabricantes de Equipamentos Prestadores de Serviços de Apoio Fabricantes de Componentes para Equipamentos Principais elos da cadeia de suprimentos de E&P 15
  • 16. EMBARCAÇÕES E INFRA- ESTRUTURA DE E&P Bens de Capital Bombas Válvulas Tubos Vasos Trocador de Calor Brocas Compressores Sistemas Elétricos Sistemas de Controle Equipamentos Submarinos Motores Caldeiras Fornos Separadores PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS SETOR DE BENS DE CAPITAL Unidades de Produção Unidades de Perfuração Navios de Apoio Infra-estrutura Submarina Processos de E&P 16
  • 17. Cadeias indiretamente relacionadas FLUXOGRAMA DOS SETORES DA CADEIA DO PETRÓLEO APOIO / SUPORTE Indústria e Varejo de Bens de Consumo Duráveis: móveis, eletro-eletrônicos, equipamentos de informática, Indústria e Varejo de Bens de Consumo Não- duráveis: vestuário, alimentos e bebidas, higiene, farmacêutica Indústria e Varejo de Insumos, Ferramentas Básicas e Maquinário Insumos Básicos em Geral: petroquímica, metais não-ferrosos, cimento Serviços especializados: instituições financeiras, seguros, advocacia, engenharia, tecnologia da informação Educação e Capacitação Técnica: escolas, universidades, centros de formação profissional, centros de pesquisa Infra-estrutura: telecomunicações, energia, transportes FORNECEDORES DIRETOS Equipamentos Elétricos Siderurgia, Forjaria, Fundição Integradores Tubulações Produtos Químicos Equipamentos Mecânicos Módulos / Sistemas HSE / EPI EPC OPERADOR DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Serviços de Poços Apoio Logístico DRIVERS DA CADEIA Sísmica Instalações Submarinas CADEIA DE FORNECIMENTO DE O&G SETORES RELACIONADOS COM A CADEIA Produtos Serviços 17
  • 18. Perfil da Cadeia de Fornecimento • Alta capilaridade – presente em diversos Estados do país (RS, SC, PR, SP, MG, RJ, BA, PE, etc) • Grande diversidade de porte: cadeia apresenta desde grandes players internacionais até Micro e Pequenas empresas • Catalisadora do desenvolvimento tecnológico e inovação • Intensiva em mão-de-obra qualificada 18
  • 19. Fatores de Competitividade 19 • Preço • Prazo • Qualidade • Tecnologia • Recursos Humanos • Regime Fiscal • Financiamento • Escala • Continuidade
  • 21. Desenvolvimento de Fornecedores 21 • Ampliação da oferta no país • Atração de investimentos • Aumento da capacidade produtiva local • Estruturação de joint-ventures, empresas estrangeiras e nacionais • Cumprimento do Conteúdo Local contratado
  • 22. Multifor Programa de Desenvolvimento de Fornecedores 22 Programa integrado envolvendo diversos projetos: • Cadastros • PLATEC - Plataformas Tecnológicas • Fabricação Digital - Prototipagem
  • 23. MULTIFOR/PLATEC Plataformas Tecnológicas As Plataformas Tecnológicas do projeto PLATEC: • Temas complexos (Navios Petroleiros, Barcos de Apoio, FPSOs, Sondas Marítimas, Equipamentos Submarinos, etc) • Sistemas de equipamentos e tecnologias envolvidas • Tecnologias nacionais e internacionais disponíveis (Gaps, dificuldades e viabilidades) • Potencial de desenvolvimento de tecnologias (Empresas, ICTs, Certificadoras etc)
  • 25. PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo) 25 Elaboração da árvore de sistemas Mapeamentos – Inteligência competitiva
  • 26. PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo) 26 Elaboração da matriz estratégica Inteligência Competitiva – Relatório Seleção dos Sistemas
  • 27. 27 PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo) Identificação dos equipamentos – nacionais e importados Seleção dos equipamentos importados Preparação do Workshop Tecnológico
  • 28. 28 BARCOS DE APOIO (exemplo) Exemplo – Compressor de ar de partida
  • 29. COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA Empresas: • Empresa A • Empresa B • Empresa C Centros de Tecnologia: • CT 1 • CT 2 Certificadora/Classificadora: • Cert/Class 1 • Cert/Class 2 Financiador: • Financiador 1 • Financiador 2 29 BARCOS DE APOIO (exemplo) Montagem do projeto tecnológico
  • 30. PTI compressor de ar de partida COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA 423 Componentes - total 280 Nacionalizáveis: • 85 Usinados • 32 Usinados precisão • 11 Fundidos • 6 Forjados • 10 Juntas • 2 Elementos filtrantes • 1 Motor elétrico • X “O”rings de borracha • Y Conexões de bronze • Z Conexões aço inox 316 • Outros ... 30 Detalhamentos
  • 32. 32 Centro de Prototipagem ONIP, PUC-RJ e INT Prototipagens diversas R$ 10 milhões em equipamentos PLATEC e Prototipagem
  • 34. Processo de desenvolvimento de fornecedores Principais gargalos observados: • Funding • Demanda detalhada • Especificações técnicas detalhadas • Tecnologias complexas importadas • Acesso aos parceiros tecnológicos no exterior • Acesso comercial aos demandantes 34
  • 35. Resultados 2011 / 2013 - Navipeças 43 Tecnologias habilitadas 32 Identificadas no PLATEC 74,44% do edital Navipeças
  • 36. 36 Conclusão • Temos demanda: 30% da demanda mundial para atividades offshore. • Política de Conteúdo Local. • Grande potencial para maior participação da indústria nacional. • Diversidade de segmentos industriais envolvidos. • Novas oportunidades para quem já é fornecedor - novos produtos. • Oportunidades para empresas que ainda não fornecem para o setor.