2. Conteúdos
I - A contribuição e caracterização da indústria Cerâmica nacional
II - Desafios no CELE pós 2020
III - Perspetivas do sector Cerâmico
Conferência 10 Anos do CELE Sílvia P Machado
25 Junho 2015 APICER
3. Sector Cerâmico
A contribuição do sector no período 2005-2007
Cerâmicas
47%Outros
53%
Instalações
Cerâmicas
3%
Outros
97%
Emissões Verificadas
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4. Sector Cerâmico
A contribuição do sector no período 2008-2012
Cerâmicas
33%
Outros
67%
Instalações
Cerâmicas
1%
Outros
99%
Emissões Verificadas
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5. Sector Cerâmico
A contribuição do sector em 2013
Cerâmicas
33%
Outros
67%
Instalações
Cerâmicas
2%
Outros
98%
Emissões Verificadas
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6. Sector Cerâmico
Outros fatores importantes:
- Responsável por 15.152 postos trabalho em Portugal (mais de 200.000 na EU).
- Sector consumidor intensivo energia, longos ciclos de investimento (>30 anos).
- Os custos de energia representam até 30% dos custos de produção.
- Redução média de 34% nas emissões específicas entre 1990 e 2002.
- Os preços de gás natural para a nossa indústria aumentaram, em média, 30%
entre 2010 e 2012
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7. Sector Cerâmico
- Os preços da energia para os fabricantes de cerâmica da EU são até 28%
superiores aos de outros sectores consumidores intensivos de energia da EU.
-Mais de 80% das instalações cerâmicas CELE são pequenos emissores (<25 kton).
- Desvantagem óbvia relativamente aos principais concorrentes (ex.Itália, Espanha)
onde existe opt-out para pequenos emissores (sem verifcações).
- Os produtos cerâmicos têm um papel estratégico na eficiência energética e de
recursos em outros sectores.
- Entre 2005 e 2013 encerraram pelo menos 30 instalações cerâmicas.
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8. Sector Cerâmico
- Quem usa biomassa, tem problemas (coordenação clima e energia?!)
- Se valorizarem resíduos de biomassa produzidos na própria instalação, tem
problemas (economia circular?!)
Balanço:
Custos significativos e perda de competitividade, interna e externa.
Efeitos cruzados.
Mais-valia ambiental ???
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9. Desafios CELE pós 2020
- Avaliação dos sectores sujeitos ao risco de fuga de carbono
- Possibilidade de haver diferentes níveis de proteção para os sectores carbon
leakage (distorção da concorrência).
- O fator de correção transetorial
5,73% (2013) 17,56% (2020) ?? ~40% (2030)
- Aumento dos preços do carbono e da energia (REM)
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Sector cerâmico
excluído da lista carbon
leakage pós 2020
=
Aquisição de 165M€
de licenças em
2020-2030
+
Custos
indiretos
(eletricidade)
10. Desafios no CELE pós 2020 (cont.)
- Metodologia de atualização dos níveis de atividade e dos benchmarks.
- Reavaliação da opção opt-out para instalações de baixas emissões, e
harmonização das medidas equivalentes.
- Tratamento das emissões de processo e das cogerações .
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11. Perspetivas do sector Cerâmico
- É preciso conciliar sustentabilidade e competitividade da indústria nas políticas
de clima e energia.
- Assegurar a viabilidade técnica e económica das metas estabelecidas.
- É fundamental assegurar o não agravamento dos custos energéticos .
- Medidas eficazes para os sectores sujeitos ao risco de fuga de carbono
(investimento e emprego) onde se devem incluir todos os sectores CIE.
- Revisão das medidas de apoio aos custos indiretos do carbono.
- Definição de MNE para instalações com <25Kt CO2.
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12. Perspetivas do sector Cerâmico (cont.)
- As metas EU devem estar condicionadas ao acordo internacional vinculativo.
- Metas nacionais muito ambiciosas pouco significativo nas contas globais UE
de redução do CO2 afetam fortemente a competitividade do País.
- Deficiência estrutural de base = todos os setores estarem sujeitos a um sistema
comum, quando diferem significativamente no potencial tecnológico de redução
das emissões, e na capacidade de fazer refletir os custos do carbono nos preços
finais.
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