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Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Estudo morfoanatômico de caule e folha de
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivada
em São Luís-MA
Morphoanatomical study of stem and leaf of Monteverdia
ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivated in São Luís-MA
Marcos Antonio Martins Pereira1
1
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Maranhão, Brasil.
Resumo
Introdução: A Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral conhecida como “espinheira-
santa” é nativa do Sul do Brasil, estando também em outros países sul-americanos. Na
medicina popular essa espécie é utilizada no tratamento de gastrites e dispepsias.
Objetivo: Realizar o estudo morfoanatômico de caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em
São Luís-MA para contribuir com a identificação do espécime e verificar possíveis
alterações botânicas devido o cultivo em uma área de clima quente e úmido. Metodologia:
A morfologia externa foi feita à vista desarmada, segundo critérios da literatura. A análise
anatômica utilizou material fresco, realizado através de secção paradérmica das faces
abaxial e adaxial da folha e por secção transversal da região mediana do limbo foliar e do
caule, ambas à mão livre utilizando lâmina cortante, as amostras foram clarificadas com
hipoclorito de sódio 50%, coradas com safranina e azul de metileno, e foram, então,
montadas lâminas para análise em microscópio óptico. Resultados: As folhas
apresentaram-se com todos os componentes, concolores, peninérveas, coriáceas, elíptico-
lanceoladas, glabras, lisas, com margem dentada espinhosa, ápice mucronado variando
de agudo a atenuado, base redonda, obtusa ou aguda. Em relação as características
anatômicas, as folhas mostraram-se hipoestomáticas com estômatos paracíticos,
apresentando colênquima angular, bainha esclerenquimática, feixe colateral, mesofilo
dorsiventral. O caule apresentou formato oval, estelo sifonostelo ectofloico e crescimento
secundário. Discussão: Houve divergência com a literatura quanto a espessura da cutícula
e ausência de substâncias ergásticas. Conclusão: Esse estudo contribuiu com a
identificação da planta e comprovou a influência climática nas características botânicas de
Monteverdia ilicifolia.
Palavras chave: Espinheira-Santa; Anatomia vegetal; Botânica.
40
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Abstract
Introduction: Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral known as “espinheira-santa” is
native to southern Brazil and is also found in other South American countries. In folk
medicine this species is used in the treatment of gastritis and dyspepsia. Objective: To carry
out a morphoanatomical study of the stem and leaf of M. ilicifolia, cultivated in São Luís-
MA to contribute to the identification of the specimen and to verify possible botanical
changes due to cultivation in an area with a hot and humid climate. Methodology: The
external morphology was performed with the naked eye, according to literature criteria.
The anatomical analysis used fresh material, being performed through paradermal section
of the abaxial and adaxial faces of the leaf and by cross section of the median region of the
leaf blade and stem, both freehand using a cutting blade, the samples were clarified with
sodium hypochlorite 50%, stained with safranin and methylene blue, and slides were then
mounted for analysis under an optical microscope. Results: The leaves presented with all
the components, concolorous, peninérvea, coriaceous, elliptical-lanceolate, glabrous,
smooth, with thorny toothed margin, mucronate apex ranging from acute to attenuated,
round, obtuse or acute base. Regarding the anatomical characteristics, the leaves were
hypostomatic with laterocytic stomata, presenting angular collenchyma, sclerenchymatic
sheath, collateral bundle, dorsiventral mesophyll. The stem presented oval shape,
ectophloic siphonostele and secondary growth. Discussion: There was disagreement with
the literature regarding cuticle thickness and absence of ergastic substances. Conclusion:
This study contributed to the identification of the plant and proved the climatic influence
on the botanical characteristics of Monteverdia ilicifolia.
Keywords: Espinheira-Santa; Plant anatomy; Botany
Recebido em: 08-06-2021 Publicado em: 22-12-2022
Autor correspondente
Marcos Antonio Martins Pereira
Email: marcos.martinspereira98@outlook.com
1. Introdução
Historicamente, o uso de plantas como
alternativa para curar doenças é tão
antigo quanto a própria humanidade. O
homem sempre buscou na natureza os
recursos necessários para suprir suas
necessidades alimentares e curativas. Há
registro do uso das plantas como
medicamento por povos em todas as
épocas. A antiga civilização egípcia, por
exemplo, em 1500 a.C. já registrava no
chamado Papiro de Ebers o emprego das
plantas para fins medicinais1,2
.
A família Celastraceae é bem distribuída
no mundo, apresentando no Brasil 22
gêneros e 141 espécies3
. O gênero
Monteverdia conta com 123 espécies,
estando distribuído nas regiões
neotropicais do mundo4
. Dessas,
aproximadamente 48 espécies ocorrem
no
41
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Brasil, destacando-se na flora nacional
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
Biral5
.
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
Biral, nativa da região sul do Brasil,
Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina, é
uma planta de uso medicinal
pertencente à família Celastraceae e
conhecida popularmente no Brasil como
“espinheira-santa”, “espinheira-divina”,
“cancorosa”, “cancorosa-de-sete-
espinhos”, “cancerosa” e “cancrosa”5,6
. Essa
espécie é um subarbusto com dois a
cinco metros de altura, folhas
pontiagudas de quatro a doze
centímetros de comprimento,
inflorescência fasciculada com três a vinte
flores, florescendo na primavera e se
frutificando entre os meses de novembro
a janeiro7-9
.
A população brasileira utiliza uma grande
diversidade de plantas para os mais
diversos fins medicinais, dentre elas
Monteverdia ilicifolia que possui
importantes atividades farmacológicas e
por isso é bastante comercializada10
. Na
medicina popular essa espécie é utilizada
no tratamento de gastrites e dispepsias,
vindo a apresentar segundo o
conhecimento popular efeitos tônicos,
analgésicos, diuréticos e laxativos11
, é
empregada, principalmente suas folhas,
no preparo das formulações8,12
.
Em razão disso, há muita procura por
Monteverdia ilicifolia em feiras e
mercados, o que coloca em risco a
população pela adulteração e venda
errônea de outras espécies que
apresentam uma grande similaridade
morfológica com ela, como Sorocea
bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanjouw &
Wess. Boer Chincho e Zollernia ilicifolia
(Brongn.) Vogel13
.
Isso reforça a importância do controle de
qualidade de plantas de uso medicinal e
da padronização de drogas vegetais nas
boas práticas de fabricação14
, sendo
fundamental a correta identificação da
mesma, de forma a garantir que a
população não faço uso de uma espécie
vegetal acreditando ser outra.
A literatura apresenta que M. ilicifolia tem
preferência pela região Sul do Brasil, no
interior de matas nativas e em matas
ciliares, solos argilosos, bem drenados e
com alto teor de matéria orgânica15
.
Assim, este trabalho teve como objetivo
realizar o estudo morfoanatômico de
caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em
São Luís-MA, uma região do Nordeste
brasileiro, a fim de contribuir para a
correta identificação da espécie vegetal e
também para verificar se há alterações
marcantes de seus aspectos botânicos
macro e microscópicos, como no
tamanho e margem da folha, presença ou
não de inclusões celulares em função de
seu cultivo em uma área de clima quente
e úmido.
2. Metodologia
O presente estudo é de caráter
experimental e possui abordagem
quantitativa, como preconizado pela
literatura16
.
A amostra vegetal do estudo foi cultivada
no Horto de Plantas Medicinais Berta
Lange de Morretes, da Universidade
Federal do Maranhão-UFMA, localizada
em São Luís-MA (2° 32’S e 44°16 W). No
horto estão também os materiais
testemunhos. A região do cultivo é
caracterizada por temperatura anual
média de 27°C e pluviosidade anual
média de 1896 mm17
. O clima do local é
Aw’, quente e úmido17
, com um período
chuvoso de janeiro a junho e outro
período de estiagem de julho a
dezembro18,19
.
42
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Para o estudo botânico da M. ilicifolia
foram utilizadas folhas maduras sadias. As
amostras foram retiradas de apenas um
espécime porque no horto em que houve
a coleta existia apenas um exemplar da
planta. Houve a coleta de três amostras
de folhas e caule, o caule foi retirado
abaixo do quinto nó.
A análise da morfologia externa ocorreu a
vista desarmada e com auxílio de régua e
estereomicroscópio, observando-se
características relacionadas à: 1. tamanho,
composição, filotaxia, cor, nervação,
consistência, forma, rugosidade,
pilosidade, margem, ápice e base da
folha; 2. forma do caule20,21
.
O estudo anatômico foi realizado com
amostras frescas que passaram por
secção paradérmica das faces abaxial e
adaxial da folha e por secção transversal
da região mediana do limbo foliar e do
caule, à mão livre com auxílio de lâmina
cortante. Posteriormente, as amostras
foram clarificadas em hipoclorito de sódio
50%, corados com safranina e azul de
metileno22
. Por fim as lâminas provisórias
com material fresco foram analisadas em
microscópio óptico.
As observações e os registros foram
realizados ao microscópio óptico
Olympus e as imagens capturadas por
câmera fotográfica digital. As
classificações basearam-se em literatura
especializada10,20
.
3. Resultados
As folhas da Monteverdia ilicifolia
mostraram-se simples e inteiras,
apresentando limbo, pecíolo e bainha,
com 10 cm de comprimento e 3,6 cm de
largura em média (FIGURA 1A-C). A
espécie apresenta filotaxia oposta
(FIGURA 1B) com folhas concolores, com
verde escuro na face adaxial e verde claro
na face abaxial (FIGURA 1C). A planta
apresentou folhas de consistência
coriácea e contorno elíptico-lanceolado
com margem dentada espinhosa. O ápice
mucronado das folhas dessa planta
variaram de agudo a atenuado e a base
também variou de redonda a obtusa ou
aguda. As folhas ainda se mostraram
peninérveas, com superfície glabra e lisa
(FIGURA 1A-C).
A análise anatômica da epiderme das
folhas de Monteverdia ilicifolia mostrou
que a mesma é hipoestomáticas, com
estômatos paracíticos e células
epidérmicas poligonais de paredes
anticlinais retas (FIGURA 2A-B). Em
secção transversal verificou-se a presença
de epiderme uniestratificada com
cutícula espessa, colênquima angular,
bainha esclerenquimática, feixe vascular
colateral (FIGURA 2C) e mesofilo
dorsiventral com cerca de três camadas
de parênquima paliçádico e nove
camadas de parênquima esponjoso
voltado para a face abaxial (FIGURA 2D).
Em relação ao caule de Monteverdia
ilicifolia observou-se, em secção
transversal, formato oval e estelo do tipo
sifonostelo ectofloico em crescimento
secundário (FIGURA 3A), com a presença
de quatro a cinco camadas de células de
câmbio, xilema secundário voltado para a
medula parenquimática e floema
secundário voltado para a epiderme, em
desenvolvimento centrífugo (FIGURA 3A-
B). Também verificou-se a presença de
esclereides delimitando o estelo (seta)
(FIGURA 3A).
43
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 1- Aspectos macroscópicos das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
Biral. A- Dimensões média das folhas. B- Filotaxia. C- Face adaxial (esquerda) e abaxial
(direita) da epiderme foliar.
44
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 2 - Características anatômicas das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex
Reissek) Biral. A- face adaxial (10X). B- face abaxial (40X) com estômatos (Es) e células
epidérmicas (Ce). C- Nervura central com epiderme com cutícula (Cu), colênquima
angular (CA), bainha esclerenquimática (BE), floema (FL) e xilema (XL). D- Mesofilo
dorsiventral com parênquima paliçádico (PP) e parênquima esponjoso (PE).
45
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 3 - Anatomia do caule de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek.) Biral em secção
transversal: A- Visão geral. B- Detalhe do feixe vascular mostrando xilema (Xi), floema (Fl) e
câmbio vascular (cv).
4. Discussão
A maior parte dos resultados mostrou
similaridade com a literatura7,10,13,23
.
Entretanto, é importante destacar que os
resultados do presente estudo
mostraram que as folhas em média
apresentaram 10 cm de comprimento e
3,6 cm de largura, que diverge do valor
médio disposto na monografia
farmacopéica da Monteverdia ilicifolia,
considerando-se tamanho da folha
macroscopicamente, pois a Farmacopeia
Brasileira cita que as folhas apresentam
2,1 a 9 cm de comprimento, 1 a 3,1 cm de
largura10
, todavia as dimensões
encontradas ainda estão dentro dos
possíveis valores que podem ser
mensurados, que seriam de até 15 cm
para o comprimento e 7 cm para a
largura10
.
A observação da presença de cutícula é
outro ponto em comum com o que relata
a literatura10
, e a presença desse elemento
é de suma importância para a saúde da
planta. A região Nordeste do Brasil
apresenta elevada incidência dos raios
ultravioletas (UV) devido a maior
proximidade com a linha do Equador24,
e
a presença da cutícula atua como barreira
a perda excessiva de água25
. Contudo,
diferente da presença de cutícula espessa
observada no presente estudo, um
trabalho desenvolvido no Espírito Santo
observou cutícula delgada26
, o que
provavelmente tem relação com a
posição geográfica desse estado, pois se
encontra geograficamente mais distante
da linha do Equador do que São Luís e,
consequentemente, recebe menor
incidência de raios UV. Assim,
considerando que uma das finalidades
da cutícula é evitar a perda hídrica, a
ocorrência de maior incidência de
46
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
radiação solar no Maranhão, onde o
estudo foi conduzido, estimulou o
espessamento da cutícula pela planta em
nossa pesquisa.
Não foram visualizadas nas folhas
substâncias ergásticas, como cristais de
oxalato de cálcio (Ca), como consta na
monografia da espécie vegetal10
. Isso
provavelmente ocorreu em função das
adaptações climáticas da espécie às altas
temperaturas da região em que a mesma
foi coletada, que são provocadas pela
proximidade com o paralelo zero24
. A
literatura apresenta que a luz,
temperatura e balanço iônico
influenciam na formação de oxalato,
onde, no caso específico da temperatura
o aumento dela induz a deficiência de Ca,
e, consequentemente, acarreta na
redução do número de idioblastos com
cristais, embora o mecanismo desse
efeito seja desconhecido27
. As
observações realizadas sobre o caule
estão de acordo com o que os estudiosos
da Monteverdia ilicifolia observaram14,23
.
Os resultados mostraram que as folhas
foram mais sensíveis as influências
ambientais do que o caule, apresentando
modificações que divergem da literatura
científica inclusive dos padrões
estabelecidos na monografia
farmacopeica de Monteverdia ilicifolia10,26
.
Considerando que o clima da região onde
essa planta foi cultivada é mais quente do
que a região nativa da planta, com dois
períodos marcantes de chuva e estiagem,
acredita-se que a divergência constatada
se deve a adaptações da planta a essas
condições climáticas19
. O estresse
ambiental tem efeitos variáveis em
diferentes órgãos e tecidos de uma planta
e, como tal, as respostas moleculares,
celulares e morfológicas ao estresse
variam entre os tecidos e ao longo da vida
de desenvolvimento de uma planta28
. Os
mesmos autores que associaram o
estresse ambiental a diferentes efeitos
sobre a espécie vegetal também
concluíram que a morfologia foliar é
sensível à temperatura28
, contudo, os
mecanismos moleculares pelos quais a
temperatura elevada regula a morfologia
e a taxa de iniciação e expansão da folha
ainda são desconhecidos.
5. Conclusão
O presente estudo contribui com a
identificação botânica do espécime
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
Biral, na medida em que fornece
informações importantes quanto as suas
características macroscópicas e
microscópicas. Além disso, foi possível
constatar diferenças entre o que relata a
literatura e o observado no que diz
respeito aos aspectos microscópicos das
folhas indicando que as mesmas são
influenciadas por fatores climáticos, uma
vez que a M. ilicifolia é nativa da região Sul
do Brasil e a
6. Declaração de conflito de interesses
Os autores do artigo declaram a
inexistência de conflitos de interesses.
7. Referências
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curso de plantas medicinais. 2010. p. 241-
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47
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
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UER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TO
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Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
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Estudo morfoanatômico de M. ilicifolia cultivada em São Luís-MA

  • 1. 39 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 Estudo morfoanatômico de caule e folha de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivada em São Luís-MA Morphoanatomical study of stem and leaf of Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivated in São Luís-MA Marcos Antonio Martins Pereira1 1 Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Maranhão, Brasil. Resumo Introdução: A Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral conhecida como “espinheira- santa” é nativa do Sul do Brasil, estando também em outros países sul-americanos. Na medicina popular essa espécie é utilizada no tratamento de gastrites e dispepsias. Objetivo: Realizar o estudo morfoanatômico de caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em São Luís-MA para contribuir com a identificação do espécime e verificar possíveis alterações botânicas devido o cultivo em uma área de clima quente e úmido. Metodologia: A morfologia externa foi feita à vista desarmada, segundo critérios da literatura. A análise anatômica utilizou material fresco, realizado através de secção paradérmica das faces abaxial e adaxial da folha e por secção transversal da região mediana do limbo foliar e do caule, ambas à mão livre utilizando lâmina cortante, as amostras foram clarificadas com hipoclorito de sódio 50%, coradas com safranina e azul de metileno, e foram, então, montadas lâminas para análise em microscópio óptico. Resultados: As folhas apresentaram-se com todos os componentes, concolores, peninérveas, coriáceas, elíptico- lanceoladas, glabras, lisas, com margem dentada espinhosa, ápice mucronado variando de agudo a atenuado, base redonda, obtusa ou aguda. Em relação as características anatômicas, as folhas mostraram-se hipoestomáticas com estômatos paracíticos, apresentando colênquima angular, bainha esclerenquimática, feixe colateral, mesofilo dorsiventral. O caule apresentou formato oval, estelo sifonostelo ectofloico e crescimento secundário. Discussão: Houve divergência com a literatura quanto a espessura da cutícula e ausência de substâncias ergásticas. Conclusão: Esse estudo contribuiu com a identificação da planta e comprovou a influência climática nas características botânicas de Monteverdia ilicifolia. Palavras chave: Espinheira-Santa; Anatomia vegetal; Botânica.
  • 2. 40 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 Abstract Introduction: Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral known as “espinheira-santa” is native to southern Brazil and is also found in other South American countries. In folk medicine this species is used in the treatment of gastritis and dyspepsia. Objective: To carry out a morphoanatomical study of the stem and leaf of M. ilicifolia, cultivated in São Luís- MA to contribute to the identification of the specimen and to verify possible botanical changes due to cultivation in an area with a hot and humid climate. Methodology: The external morphology was performed with the naked eye, according to literature criteria. The anatomical analysis used fresh material, being performed through paradermal section of the abaxial and adaxial faces of the leaf and by cross section of the median region of the leaf blade and stem, both freehand using a cutting blade, the samples were clarified with sodium hypochlorite 50%, stained with safranin and methylene blue, and slides were then mounted for analysis under an optical microscope. Results: The leaves presented with all the components, concolorous, peninérvea, coriaceous, elliptical-lanceolate, glabrous, smooth, with thorny toothed margin, mucronate apex ranging from acute to attenuated, round, obtuse or acute base. Regarding the anatomical characteristics, the leaves were hypostomatic with laterocytic stomata, presenting angular collenchyma, sclerenchymatic sheath, collateral bundle, dorsiventral mesophyll. The stem presented oval shape, ectophloic siphonostele and secondary growth. Discussion: There was disagreement with the literature regarding cuticle thickness and absence of ergastic substances. Conclusion: This study contributed to the identification of the plant and proved the climatic influence on the botanical characteristics of Monteverdia ilicifolia. Keywords: Espinheira-Santa; Plant anatomy; Botany Recebido em: 08-06-2021 Publicado em: 22-12-2022 Autor correspondente Marcos Antonio Martins Pereira Email: marcos.martinspereira98@outlook.com 1. Introdução Historicamente, o uso de plantas como alternativa para curar doenças é tão antigo quanto a própria humanidade. O homem sempre buscou na natureza os recursos necessários para suprir suas necessidades alimentares e curativas. Há registro do uso das plantas como medicamento por povos em todas as épocas. A antiga civilização egípcia, por exemplo, em 1500 a.C. já registrava no chamado Papiro de Ebers o emprego das plantas para fins medicinais1,2 . A família Celastraceae é bem distribuída no mundo, apresentando no Brasil 22 gêneros e 141 espécies3 . O gênero Monteverdia conta com 123 espécies, estando distribuído nas regiões neotropicais do mundo4 . Dessas, aproximadamente 48 espécies ocorrem no
  • 3. 41 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 Brasil, destacando-se na flora nacional Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral5 . Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral, nativa da região sul do Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina, é uma planta de uso medicinal pertencente à família Celastraceae e conhecida popularmente no Brasil como “espinheira-santa”, “espinheira-divina”, “cancorosa”, “cancorosa-de-sete- espinhos”, “cancerosa” e “cancrosa”5,6 . Essa espécie é um subarbusto com dois a cinco metros de altura, folhas pontiagudas de quatro a doze centímetros de comprimento, inflorescência fasciculada com três a vinte flores, florescendo na primavera e se frutificando entre os meses de novembro a janeiro7-9 . A população brasileira utiliza uma grande diversidade de plantas para os mais diversos fins medicinais, dentre elas Monteverdia ilicifolia que possui importantes atividades farmacológicas e por isso é bastante comercializada10 . Na medicina popular essa espécie é utilizada no tratamento de gastrites e dispepsias, vindo a apresentar segundo o conhecimento popular efeitos tônicos, analgésicos, diuréticos e laxativos11 , é empregada, principalmente suas folhas, no preparo das formulações8,12 . Em razão disso, há muita procura por Monteverdia ilicifolia em feiras e mercados, o que coloca em risco a população pela adulteração e venda errônea de outras espécies que apresentam uma grande similaridade morfológica com ela, como Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanjouw & Wess. Boer Chincho e Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel13 . Isso reforça a importância do controle de qualidade de plantas de uso medicinal e da padronização de drogas vegetais nas boas práticas de fabricação14 , sendo fundamental a correta identificação da mesma, de forma a garantir que a população não faço uso de uma espécie vegetal acreditando ser outra. A literatura apresenta que M. ilicifolia tem preferência pela região Sul do Brasil, no interior de matas nativas e em matas ciliares, solos argilosos, bem drenados e com alto teor de matéria orgânica15 . Assim, este trabalho teve como objetivo realizar o estudo morfoanatômico de caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em São Luís-MA, uma região do Nordeste brasileiro, a fim de contribuir para a correta identificação da espécie vegetal e também para verificar se há alterações marcantes de seus aspectos botânicos macro e microscópicos, como no tamanho e margem da folha, presença ou não de inclusões celulares em função de seu cultivo em uma área de clima quente e úmido. 2. Metodologia O presente estudo é de caráter experimental e possui abordagem quantitativa, como preconizado pela literatura16 . A amostra vegetal do estudo foi cultivada no Horto de Plantas Medicinais Berta Lange de Morretes, da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, localizada em São Luís-MA (2° 32’S e 44°16 W). No horto estão também os materiais testemunhos. A região do cultivo é caracterizada por temperatura anual média de 27°C e pluviosidade anual média de 1896 mm17 . O clima do local é Aw’, quente e úmido17 , com um período chuvoso de janeiro a junho e outro período de estiagem de julho a dezembro18,19 .
  • 4. 42 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 Para o estudo botânico da M. ilicifolia foram utilizadas folhas maduras sadias. As amostras foram retiradas de apenas um espécime porque no horto em que houve a coleta existia apenas um exemplar da planta. Houve a coleta de três amostras de folhas e caule, o caule foi retirado abaixo do quinto nó. A análise da morfologia externa ocorreu a vista desarmada e com auxílio de régua e estereomicroscópio, observando-se características relacionadas à: 1. tamanho, composição, filotaxia, cor, nervação, consistência, forma, rugosidade, pilosidade, margem, ápice e base da folha; 2. forma do caule20,21 . O estudo anatômico foi realizado com amostras frescas que passaram por secção paradérmica das faces abaxial e adaxial da folha e por secção transversal da região mediana do limbo foliar e do caule, à mão livre com auxílio de lâmina cortante. Posteriormente, as amostras foram clarificadas em hipoclorito de sódio 50%, corados com safranina e azul de metileno22 . Por fim as lâminas provisórias com material fresco foram analisadas em microscópio óptico. As observações e os registros foram realizados ao microscópio óptico Olympus e as imagens capturadas por câmera fotográfica digital. As classificações basearam-se em literatura especializada10,20 . 3. Resultados As folhas da Monteverdia ilicifolia mostraram-se simples e inteiras, apresentando limbo, pecíolo e bainha, com 10 cm de comprimento e 3,6 cm de largura em média (FIGURA 1A-C). A espécie apresenta filotaxia oposta (FIGURA 1B) com folhas concolores, com verde escuro na face adaxial e verde claro na face abaxial (FIGURA 1C). A planta apresentou folhas de consistência coriácea e contorno elíptico-lanceolado com margem dentada espinhosa. O ápice mucronado das folhas dessa planta variaram de agudo a atenuado e a base também variou de redonda a obtusa ou aguda. As folhas ainda se mostraram peninérveas, com superfície glabra e lisa (FIGURA 1A-C). A análise anatômica da epiderme das folhas de Monteverdia ilicifolia mostrou que a mesma é hipoestomáticas, com estômatos paracíticos e células epidérmicas poligonais de paredes anticlinais retas (FIGURA 2A-B). Em secção transversal verificou-se a presença de epiderme uniestratificada com cutícula espessa, colênquima angular, bainha esclerenquimática, feixe vascular colateral (FIGURA 2C) e mesofilo dorsiventral com cerca de três camadas de parênquima paliçádico e nove camadas de parênquima esponjoso voltado para a face abaxial (FIGURA 2D). Em relação ao caule de Monteverdia ilicifolia observou-se, em secção transversal, formato oval e estelo do tipo sifonostelo ectofloico em crescimento secundário (FIGURA 3A), com a presença de quatro a cinco camadas de células de câmbio, xilema secundário voltado para a medula parenquimática e floema secundário voltado para a epiderme, em desenvolvimento centrífugo (FIGURA 3A- B). Também verificou-se a presença de esclereides delimitando o estelo (seta) (FIGURA 3A).
  • 5. 43 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 FIGURA 1- Aspectos macroscópicos das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral. A- Dimensões média das folhas. B- Filotaxia. C- Face adaxial (esquerda) e abaxial (direita) da epiderme foliar.
  • 6. 44 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 FIGURA 2 - Características anatômicas das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral. A- face adaxial (10X). B- face abaxial (40X) com estômatos (Es) e células epidérmicas (Ce). C- Nervura central com epiderme com cutícula (Cu), colênquima angular (CA), bainha esclerenquimática (BE), floema (FL) e xilema (XL). D- Mesofilo dorsiventral com parênquima paliçádico (PP) e parênquima esponjoso (PE).
  • 7. 45 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 FIGURA 3 - Anatomia do caule de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek.) Biral em secção transversal: A- Visão geral. B- Detalhe do feixe vascular mostrando xilema (Xi), floema (Fl) e câmbio vascular (cv). 4. Discussão A maior parte dos resultados mostrou similaridade com a literatura7,10,13,23 . Entretanto, é importante destacar que os resultados do presente estudo mostraram que as folhas em média apresentaram 10 cm de comprimento e 3,6 cm de largura, que diverge do valor médio disposto na monografia farmacopéica da Monteverdia ilicifolia, considerando-se tamanho da folha macroscopicamente, pois a Farmacopeia Brasileira cita que as folhas apresentam 2,1 a 9 cm de comprimento, 1 a 3,1 cm de largura10 , todavia as dimensões encontradas ainda estão dentro dos possíveis valores que podem ser mensurados, que seriam de até 15 cm para o comprimento e 7 cm para a largura10 . A observação da presença de cutícula é outro ponto em comum com o que relata a literatura10 , e a presença desse elemento é de suma importância para a saúde da planta. A região Nordeste do Brasil apresenta elevada incidência dos raios ultravioletas (UV) devido a maior proximidade com a linha do Equador24, e a presença da cutícula atua como barreira a perda excessiva de água25 . Contudo, diferente da presença de cutícula espessa observada no presente estudo, um trabalho desenvolvido no Espírito Santo observou cutícula delgada26 , o que provavelmente tem relação com a posição geográfica desse estado, pois se encontra geograficamente mais distante da linha do Equador do que São Luís e, consequentemente, recebe menor incidência de raios UV. Assim, considerando que uma das finalidades da cutícula é evitar a perda hídrica, a ocorrência de maior incidência de
  • 8. 46 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 radiação solar no Maranhão, onde o estudo foi conduzido, estimulou o espessamento da cutícula pela planta em nossa pesquisa. Não foram visualizadas nas folhas substâncias ergásticas, como cristais de oxalato de cálcio (Ca), como consta na monografia da espécie vegetal10 . Isso provavelmente ocorreu em função das adaptações climáticas da espécie às altas temperaturas da região em que a mesma foi coletada, que são provocadas pela proximidade com o paralelo zero24 . A literatura apresenta que a luz, temperatura e balanço iônico influenciam na formação de oxalato, onde, no caso específico da temperatura o aumento dela induz a deficiência de Ca, e, consequentemente, acarreta na redução do número de idioblastos com cristais, embora o mecanismo desse efeito seja desconhecido27 . As observações realizadas sobre o caule estão de acordo com o que os estudiosos da Monteverdia ilicifolia observaram14,23 . Os resultados mostraram que as folhas foram mais sensíveis as influências ambientais do que o caule, apresentando modificações que divergem da literatura científica inclusive dos padrões estabelecidos na monografia farmacopeica de Monteverdia ilicifolia10,26 . Considerando que o clima da região onde essa planta foi cultivada é mais quente do que a região nativa da planta, com dois períodos marcantes de chuva e estiagem, acredita-se que a divergência constatada se deve a adaptações da planta a essas condições climáticas19 . O estresse ambiental tem efeitos variáveis em diferentes órgãos e tecidos de uma planta e, como tal, as respostas moleculares, celulares e morfológicas ao estresse variam entre os tecidos e ao longo da vida de desenvolvimento de uma planta28 . Os mesmos autores que associaram o estresse ambiental a diferentes efeitos sobre a espécie vegetal também concluíram que a morfologia foliar é sensível à temperatura28 , contudo, os mecanismos moleculares pelos quais a temperatura elevada regula a morfologia e a taxa de iniciação e expansão da folha ainda são desconhecidos. 5. Conclusão O presente estudo contribui com a identificação botânica do espécime Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral, na medida em que fornece informações importantes quanto as suas características macroscópicas e microscópicas. Além disso, foi possível constatar diferenças entre o que relata a literatura e o observado no que diz respeito aos aspectos microscópicos das folhas indicando que as mesmas são influenciadas por fatores climáticos, uma vez que a M. ilicifolia é nativa da região Sul do Brasil e a 6. Declaração de conflito de interesses Os autores do artigo declaram a inexistência de conflitos de interesses. 7. Referências 1-HARAGUCHI, L.M.M.; CARVALHO, O.B. Plantas medicinais do curso de plantas medicinais. In: Plantas medicinais do curso de plantas medicinais. 2010. p. 241- 241. 2-JAMSHIDI-KIA, F.; LORIGOOINI, Z.; AMINI-KHOEI, H. Medicinal plants: Past history and future perspective. Journal of herbmed pharmacology, v. 7, n. 1, 2018.
  • 9. 47 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 3-Celestraceae R.Br. Flora do Brasil 2020 – Algas, Fungo e Plantas. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBras il/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsult aPublicaConsultar.do?invalidatePageCo ntrolCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilh osFungos=&lingua=&grupo=5&genero= Monteverdia&especie=ilicifolia&autor=& nomeVernaculo=&nomeCompleto=&for maVida=null&substrato=null&ocorreBra sil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&e ndemismo=TODOS&origem=TODOS&re giao=QUALQUER&estado=QUALQUER& ilhaOceanica=32767&domFitogeografic os=QUALQUER&bacia=QUALQUER&veg etacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_V AR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES& loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=& contexto=consulta-publica>. Acesso em: 18/03/2022 4- BIRAL, LEONARDO et al. Systematics of New World Maytenus (Celastraceae) and a new delimitation of the genus. Systematic Botany, v. 42, n. 4, p. 680-693, 2017. 5- Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral. Flora do Brasil 2020 – Algas, Fungo e Plantas. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/list aBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoC onsultaPublicaConsultar.do?invalidateP ageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=% 5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C10% 2C11%5D&lingua=&grupo=5&familia=82& genero=&especie=&autor=&nomeVerna culo=&nomeCompleto=&formaVida=nul l&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQU ER&ocorrencia=OCORRE&endemismo= TODOS&origem=TODOS&regiao=QUAL QUER&estado=QUALQUER&ilhaOceani ca=32767&domFitogeograficos=QUALQ UER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TO DOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoe sBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsua rio=Visitante&senhaUsuario=&contexto= consulta-publica>. Acesso em: 18/03/2022 6-DUTRA, R. C.; CAMPOS, M. M.; SANTOS, A.R.S.; CALIXTO, J. B. Medicinal plants in Brazil: Pharmacological studies, drug discovery, challenges and perspectives. Pharmacological research, v. 112, p. 4-29, 2016. 7-HURREL, J.; BAZZANO, D. Arbustos I. Biota Rioplatense Ed. LOLA. Bs. As. Argentina. p, p. 68-69, 2003. 8-ALMEIDA, C.; BARBIERI, R.L.; RIBEIRO, M.V.; LOPES, C.V.; HECK, R.M. Espinheira- santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.): saber de erveiros e feirantes em Pelotas (RS). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, n. 4, p. 722-729, 2015. 9-MASSON, D.O. Propagação vegetativa na produção de mudas de espinheira- santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek). Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2017. 10-ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. - Farmacopeia Brasileira, volume 2. 5ª Ed. Brasilia, 2010. 11-RAVASI, J.M. A Espinheira-Santa no SUS: prescrição e uso. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016.
  • 10. 48 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 12-LORENZI, H.; MATOS, F.J. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2002. 13-DOS ANJOS, T. Análise farmacognóstica da droga vegetal: espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade Guairacá, Guarapuava, 2019. 14-COSTA, R.P.C.; GUIMARÃES, A.L.A.; VIEIRA, A.C.M. Avaliação da qualidade de amostras de plantas medicinais comercializadas no Brasil. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 35, n. 3, 2014. 15-SANTOS-OLIVEIRA, R.; COULAUD- CUNHA, S.; COLAÇO, W. Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 19, n. 2B, p. 650-659, 2009. 16-PEREIRA, A.S.; SHITSUKA, D.M.; PARREIRA, F.J.; SHITSUKA, R. Metodologia da pesquisa científica.[e- book]. 1ª ed. Santa Maria-RS, Núcleo de Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Santa Maria, 2018. 17-KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. Wall- map 150cmx200cm, p. 91-102, 1928. 18-NUGEO/UEMA: Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão. Disponível em: <https://www.nugeo.uema.br/?cat=58>. Acesso em: 5 mai. 2021. 19-CLIMATE-DATE.ORG., S.D. Dados climáticos para cidades mundiais [online]. Disponível em:< https://pt.climate-data.org/america-do- sul/brasil/maranhao/sao-luis-1671/>. Acesso: 5 mai. 2021. 20-VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica- organografia. 8 a impressão. UFV, Viçosa. 67p, 2006. 21-OLIVEIRA, F.; AKISSUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 294 p. 22-KRAUS, J.E.; ARDUIN, M. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Rio de Janeiro: Edur, 1997. 23-JACOMASSI, E.; MACHADO, S.R. Características anatômicas de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek e Maytenus aquifolia Mart.) e mata-olho (Sorocea bonplandii (Baill.) Burg. Lanj. & Boer.) para o controle de qualidade da matéria prima. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 2003, p. 84-96. 24- SCHALKAS, STEINER D, RAVELLI FN, et al. Brazilian consensus on photoprotection. An Bras Dermatol. 2014;89(6):1-74. 25-HARDIN, J.A., JONES, C.L., MANESS, N.O. et al., “Rapid in situ Quantification of Leaf Cuticular Wax Using FTIR-ATR and
  • 11. 49 Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022 DSC,” in ASABE Meeting Presentation, 2013, no. April 2017. 26- RIBEIRO, Fabiane Fonseca et al. Autenticidade de amostras de Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek comercializadas em mercados de São Mateus, ES, Brasil. Revista Fitos. Rio de Janeiro. 2020. 27-FRANCESCHI, V.R.; HORNER, H.T. Calcium oxalate crystals in plants. The Botanical Review, v. 46, n. 4, p. 361-427, 1980. 28-GRAY, S.B.; BRADY, S.M. Plant developmental responses to climate change. Developmental Biology, v. 419, n. 1, p. 64-77, 2016.