A interpretação dos solos na paisagem pode ajudar a conhecer, usar e manejar melhor o solo, por isso, iniciaremos este curso com um conjunto de fichas, cuidadosamente preparadas por Mauro Resende, um professor da Universidade Federal de Viçosa já aposentado, e que muito contribuiu e contribui para a formação do pensamento agroecológico no Brasil. A metodologia das fichas pressupõe responder questões sucessivas, em que a questão seguinte ajuda a responder a anterior. Então, tente responder uma questão, se não conseguir, passe para seguinte e volte na anterior e assim sucessivamente.

1. Pranchetas
O solo na Paisagem

2. Fluxo de Água sob Mata e sob
Pastagem
Objetiva analisar substituição de mata por pastagem no fluxo
d'água num solo plano,

3. 1. Em princípio, onde você esperaria as enchentes mais catastróficas,
sob mata ou sob pastagem?
2. Já que a mata reduz o impacto das enchentes (a enxurrada é
menor sob mata), ela não deveria também manter maior fluxo
d’água na seca?
3. E por que isso não ocorre?
4. Sob mata a infiltração d’água, em princípio, não deveria ser maior
do que sob pastagem?
5. Mas se sob pastagem está sendo liberado mais água na época
seca (Veja 094CRT), de onde vem essa água?
6. Em sua opinião sob mata menos água é infiltrada ou mais
água é perdida, após infiltração?
7. Diante disso será que pode-se generalizar o uso de manter as
matas para manter o fluxo d’água na época seca?

4. Fluxo de Água sob Mata e sob
Pastagem
A cobertura florestal reduz as enchentes maiores não,
necessariamente, aumenta o fluxo na época seca. Assim, manter
a mata pode não ser, necessariamente, a melhor decisão
quando se espera a melhor regularização do fluxo d’água na
seca. Se o solo é declivoso e a pastagem com muito solo
exposto, o fluxo (3) pode reduzir drasticamente a infiltração (4) e
fluxo (6).