O documento discute as diferenças na perenidade dos cursos d'água entre as regiões de cerrado e florestas. A perenidade é maior nos cerrados devido à maior profundidade dos solos, menor densidade foliar que reduz a evapotranspiração, e maior distância entre os cursos d'água.
2. Lavoura de Café, Pastagem e
Cobertura Vegetal.
Objetiva mostrar que os cursos dos chapadões sob cerrado têm
maior perenidade (vazão regularizada) do que os das áreas
florestais, tanto Mata Atlântica quanto Mata Amazônica.
3. 1. Esta região tem uma grande densidade de pequenos cursos
d´água. Qual é o principal fator responsável por essa
perenidade, se é comum haver, todos os anos, alguns meses
sem chuvas?
2. Onde você esperaria uma perenidade mais acentuada
(menor flutuação no volume d´água) nessa região ou nos
chapadões do Planalto Central?
3. Se os solos são profundos nas duas regiões, o que
determina essa maior constância de vazão nos rios nos
cerrados do Planalto Central?
4. Em qual dessas regiões os cursos d´água estão mais
afastados uns dos outros?
5. Além desse maior
espaçamento entre os cursos
d´água na área dos cerrados,
que outro fator, em sua
opinião, contribui para menor
redução da vazão nos
cerrados?
4. 6. Onde você espera ser a evapotranspiração maior na época
seca?
7. Onde há, por exemplo, maior densidade foliar, na floresta ou
no cerrado?
8. Além das árvores do cerrado estarem mais afastadas entre
si, o que ocorre comumente no estrato rasteiro?
9. Que importância tem a vegetação graminóide entre as
árvores, neste aspecto?
10. O que acontece com a
vegetação rasteira do cerrado
na época seca?
5. Lavoura de Café, Pastagem e
Cobertura Vegetal.
A maior profundidade dos solos ajuda a regularizar o fluxo de
água, mesmo com período seco pronunciado; a menor
densidade de folhas (área foliar) e vegetação rasteira estacional
dos cerrados reduzem as perdas por evapotranspiração e a
maior distância entre cursos d´água ajuda a regularizar a vazão.