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OPINIÃO
SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 5/5/2014A2
opiniao@grupoatarde.com.br
Os artigos assinados publicados nas páginas A2 e A3 não expressam necessariamente a opinião de A TARDE.
Participe desta página: e-mail: opiniao@grupoatarde.com.br
Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900
ESPAÇO DO LEITOR
Artigo de João Ubaldo
Brilhante, elucidativo, oportuno o artigo de
João Ubaldo Ribeiro, no jornal A Tarde
(4/5/2014). Como seria importante se todos o
lesse, se refletissem sobre o que ele diz a
respeito do racismo, da ignorância, da raça.
Masqualraça?Nãoháraçaalguma;hápessoas
que se distinguem pela sua cor, cultura, sa-
bedoria. Não somos inferiores nem superio-
res, somos apenas nós, os humanos, os cheios
de defeitos e manias, mas também cheios de
amor, de bondade e guerra. Sim, tanto faz que
o homem seja deste ou daquele continente,
somosumsó,temosumamesmacultura.Não
deve haver cor na nossa alma tampouco na
consciência. Havemos apenas de pensar que
vivemos dentro de uma grande aldeia, dentro
de uma mesma comunidade, e que tanto faz
quesejanaBahia,emÁfrica,naEuropa,somos
o mesmo povo, e o que o torna tão bonito e
diversosãojustamenteasdiferenças,ascores,
as belezas. ACHEL TINOCO, ACHELLTINO-
CO@YAHOO.COM.BR
Transalvador
Naediçãodoúltimodia3,essejornalpublicou
duas cartas que me chamaram a atenção, fir-
madasporMarinaldoMiraeSeverinodaSilva.
O primeiro se queixa de ter acionado a Tran-
salvador várias vezes para acabar com o de-
sordenadotráfegoemalgumasruasdeBrotas,
sem sucesso. Perca a esperança, caro Mira,
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arrecadação, única preocupação de seus di-
rigentesqueseaproveitamdeumaCâmarade
Vereadores omissa, que não exige contrapar-
tidapelodinheiroganho.JáosenhorSeverino
tem plena razão ao pedir um guarda de trân-
sito para ordenar o tráfego na Cruz da Re-
denção e há mais de um ano eu já expliquei
sua ideia a uma pessoa ligada à direção da-
quela empresa, sem sucesso. Há muito tempo
acabaram com o pessoal especializado em
tráfego alegando-se que a Transalvador cui-
daria disso, mas, como digo acima, é perder
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presa.Oprefeitoquevematuandomuitobem
na área de asfaltamento vai perder votos em
razão de não exigir trabalho útil da Tran-
salvador. GILBERTO SANTOS, SALVADOR - BA,
TANGOGIL@HOTMAIL.COM
Para mudar o Brasil
Um País continental abençoado por Deus e
avacalhadoporpolíticosinconsequentes,em-
bromadores, mentirosos, corruptos, canalhas
e malfeitores. Uma corja em sua maioria per-
tencente a partidos que se dizem defensores
dopovo,porém,nenhumdelesfogearegraou
peja que mantêm em suas hostes desonestos.
Antes de qualquer coisa, precisamos educar o
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rogativa de uma indicação pelo o executivo, e
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para que seja indicado o mais preparado.
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serãomortosdoiscoelhosdeumasócajadada.
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perfil a ética a moral e o saber do candidato,
como o partido que indicou um mero apa-
drinhado, levarão em consideração os efeitos
da avaliação popular para futuros pleitos. JO-
SÉ HOLLY MENDES VIEIRA, SALVADOR - BA, JHM-
VIEIRA@GMAIL.COM
Julgamento político
Ao afirmar que o julgamento do mensalão foi
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tem razão. Se o julgamento tivesse sido ju-
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as aceitaria. Pois bem. Nada foi feito. A quem
interessa o não cumprimento da promessa?
QuetalaPolíciaFederalinvestigar? RONALDO
ALVES,SALVADOR-BA,RONALDOALVES54@HOT-
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Emiliano José
Jornalista e escritor
emiljose@uol.com.br
A
Petrobras sempre enfrentou forças
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tivas para vender as refinarias em pedaços.
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pífio durante aqueles oito anos. Um objetivo
claro: asfixiá-la aceleradamente, e com isso
justificar sua entrega ao mundo privado.
Com Lula e Dilma, a empresa ganhou
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rias gigantes. Recuperou a indústria na-
val – como lembrou a presidente Dilma
recentemente, quando lançou o navio
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versários diziam que o Brasil não con-
seguiria fazer sequer o casco dos navios,
raciocínio próprio dos que cultivam o
complexo de vira-latas a que se referia
Nelson Rodrigues.
E passou de pouco mais de 30 mil
trabalhadores para quase 100 mil nos
dias de hoje. Valia US$ 15 bilhões sob FHC.
Hoje seu valor gira em torno de US$ 100
bilhões. E tal valor, que fala por si, não
é o mais importante. A empresa conta
com 16 bilhões de barris de reservas,
mais o direito de produzir outros 5 bi-
lhões no contrato de cessão onerosa, o
que, ao final, significará a preços de hoje
coisa de US$ 2,1 trilhões, uma fortuna.
Tem uma capacidade de geração elétrica,
a partir do gás natural, superior a Itaipu.
Fornece ao Brasil em torno de 100 mi-
lhões de metros cúbicos de gás por dia.
É a maior produtora de biodiesel do país.
Não se trata apenas do fato de valer neste
momento coisa de sete vezes o que valia
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1995-2003, mas, sobretudo, trata-se hoje
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tencial produtivo.
O negócio de Pasadena, centro da ten-
tativa de construção
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tico, ainda com a pre-
cariedade dos dados
revelados, vai evi-
denciando-se obvia-
mente positivo para
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dente Graça Foster
afirmou que o lucro
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neiro e fevereiro des-
te ano foi de US$ 58
milhões. Se, como
diz o ex-presidente
da empresa, José Sér-
gio Gabrielli, multi-
plicarmos US$ 58 mi-
lhões em 10 meses, o
chamado prejuízo
contábil de US$ 530 milhões já estará
coberto. E uma refinaria não é um ne-
gócio de retorno rápido. Aproveito para
dizer da correção, integridade e compe-
tência de Gabrielli. Toda a Petrobras sabe
disso.
Aves de rapina. No passado, usávamos
muito esse termo para designar aqueles
atores políticos voltados à luta contra os
interesses nacionais. Inegavelmente, os
ataques atuais à maior empresa do país,
construída pela mobilização do nosso po-
vo, que resistiu à última ofensiva do go-
verno FHC para destruí-la, guardam se-
melhança com os anteriores. Seus tra-
balhadores e o restante da população
brasileira evitarão o sucesso das aves de
rapina. Trata-se de enfrentar o debate
abertamente. Não passarão.
EMILIANO JOSÉ ESCREVE NA SEGUNDA-FEIRA,
QUINZENALMENTE
Os ataques atuais
à maior empresa
do País guardam
semelhança com
os anteriores.
Seus trabalhadores
e o restante da
população brasileira
evitarão o sucesso
das aves de rapina
Abacaxi de raiz forte
A presidente Dilma Rousseff tentando fazer
umareferênciaàRótuladoAbacaxi,naúltima
quarta-feira durante visita a Camaçari:
– As obras deixam um legado para o povo
baiano de imensa qualidade. Obras das mais
variadas, desde obras de mobilidade urbana,
comoasoluçãoalidolargodoAbacaxi(risosda
plateia),daviadoAbacaxi(risosgeneralizados),
na verdade rótula do Abacaxi, que virou, se-
gundo ele (o governador Jaques Wagner), quan-
do eu fui lá inaugurar, uma rótula diferente, é
a rótula do Quiabo. É a rótula que saia abacaxi
antes, mas onde agora o quiabo flui (palmas).
Talvez, lá de Brasília, a presidente não saiba
que a rótula não tem espaços para pedestres
e que, apesar do grande número de viadutos,
continua cheia de semáforos e confusa.
Ou seja, ainda tem abacaxi por lá.
Aos assessores de Dilma, um conselho ami-
go: recomendem a ela que pare de falar na
rótula, já que esta não é a primeira vez que ela
escorrega no quiabo, ou tropeça no abacaxi,
como queiram...
MENINOS E MENINAS – Falando agora sobre
a importância do lar, a presidente Dilma disse
quepaisemãestêmdesejosdistintosparafilhos
e filhas e, sem querer, reproduziu um pre-
conceito machista. A casa para os meninos, diz
ela: "É onde um pai e uma mãe olham e falam
'esse menino tem que estudar, esse menino vai
virar doutor' ou 'esse menino vai ter um ótimo
emprego'". Agora, o que pais sonham para as
meninas, segundo a presidente: "Essa menina
tem que casar direito". Enfim, talvez fosse me-
lhor ter trazido o discurso escrito.
Bem de grana...
A julgar pelos preparativos para o próximo
São João, o município de São Gonçalo dos
Campos está bem de grana.
Só com a contratação de artistas, nos dias 21,
22 e 24 de junho, a prefeitura de lá deve gastar
R$640mil,comosepodepercebersomando-se
as contratações de artistas publicadas no diário
oficial do município em 7 de abril.
Os cantores Amado Batista, Simone e Si-
nara, além da banda Seu Maxixe ficam com
mais da metade: R$ 365 mil.
As bandas Mastruz com Leite e Limão com
Mel vão receber R$ 195 mil, enquanto a Torres
daLapavãoreceberR$35mileaDuasMedidas,
R$ 45 mil.
OsgastoscomoSãoJoãorepresentam21%das
receitas próprias do município, de aproxima-
damente R$ 3 milhões, de acordo com dados do
Tribunal de Contas dos Municípios.
Cara feia
Sentado ao lado do ex-governador de Per-
nambuco, o governador Jaques Wagner (PT)
ouviu quieto as críticas do ex-aliado à pre-
sidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico
de Comandatuba, na última sexta-feira.
Entretanto, foi durante a fala do senador Aécio
Neves(PSDB),comcríticasàsgestõespetistas,que
Wagner não conseguiu conter a insatisfação.
Sem qualquer palavra, a cara de reprovação
dizia tudo.
A solução apresentada pelo fórum – per-
mitir que o governador defendesse os au-
sentes Lula e Dilma – foi recusada por ele:
– Eles se defenderão no momento certo.
AUSENTE–EsperadopelaorganizaçãodoFórum,
o senador Walter Pinheiro (PT) não apareceu na
ilha de Comandatuba. O burburinho alimentado
por um senador presente no local é que o petista
baiano estaria evitando sempre que possível di-
vidir espaços públicos com Wagner. A teoria:
ainda não teria engolido ser preterido pelo de-
putado Rui Costa (PT) na escolha do candidato da
base aliada ao governo da Bahia.
Começa pela Bahia
O baiano Vicente Neto, recém nomeado pre-
sidente da Embratur, escolheu o Salão Baiano
de Turismo, esta semana, como o primeiro
evento oficial de que vai participar à frente da
empresa pública.
Vicente Neto, que é filiado ao PCdoB, já foi
secretário nacional de Esporte, Educação, La-
zer e Inclusão Social do Ministério do Esporte,
após ocupar o cargo de chefe de gabinete do
mesmo ministério.
Aqui na Bahia já foi secretário das pre-
feituras de Lauro de Freitas e São Sebastião do
Passé, além de ter coordenado diversas cam-
panhasdadeputadaAlicePortugal(PCdoB),de
quem é bastante próximo.
COLABORARAM BIAGGIO TALENTO E FERNANDO DUARTE
Jornalista
dogomes@grupoatarde.com.br
TEMPO PRESENTE Petrobras e
aves de rapina
Editor
Jary Cardoso
A TARDE ERROU
A chamada na capa de ontem para o artigo de
Lourenço Mueller na pág. A2, "Por que Ca-
maçari não se espelha na vizinha Praia do
Forte?", atribuiu a sua autoria, erroneamente,
a Paulo Ormindo. atarde.com.br/chamegente
atarde.com.br/esportes/bahia
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Sim, tanto faz que o homem seja deste ou daquele continente, somosumsó,temosumamesmacultura.Não deve haver cor na nossa alma tampouco na consciência. Havemos apenas de pensar que vivemos dentro de uma grande aldeia, dentro de uma mesma comunidade, e que tanto faz quesejanaBahia,emÁfrica,naEuropa,somos o mesmo povo, e o que o torna tão bonito e diversosãojustamenteasdiferenças,ascores, as belezas. ACHEL TINOCO, ACHELLTINO- CO@YAHOO.COM.BR Transalvador Naediçãodoúltimodia3,essejornalpublicou duas cartas que me chamaram a atenção, fir- madasporMarinaldoMiraeSeverinodaSilva. O primeiro se queixa de ter acionado a Tran- salvador várias vezes para acabar com o de- sordenadotráfegoemalgumasruasdeBrotas, sem sucesso. Perca a esperança, caro Mira, porque essa imprestável empresa foi criada para aplicar multas e nunca para atender às necessidades do povo. Se você ler a página 7 da mesma edição verá que começou a ins- talação de mais 300 radares para aumentar a arrecadação, única preocupação de seus di- rigentesqueseaproveitamdeumaCâmarade Vereadores omissa, que não exige contrapar- tidapelodinheiroganho.JáosenhorSeverino tem plena razão ao pedir um guarda de trân- sito para ordenar o tráfego na Cruz da Re- denção e há mais de um ano eu já expliquei sua ideia a uma pessoa ligada à direção da- quela empresa, sem sucesso. Há muito tempo acabaram com o pessoal especializado em tráfego alegando-se que a Transalvador cui- daria disso, mas, como digo acima, é perder tempo, pois isto não dá dinheiro àquela em- presa.Oprefeitoquevematuandomuitobem na área de asfaltamento vai perder votos em razão de não exigir trabalho útil da Tran- salvador. GILBERTO SANTOS, SALVADOR - BA, TANGOGIL@HOTMAIL.COM Para mudar o Brasil Um País continental abençoado por Deus e avacalhadoporpolíticosinconsequentes,em- bromadores, mentirosos, corruptos, canalhas e malfeitores. Uma corja em sua maioria per- tencente a partidos que se dizem defensores dopovo,porém,nenhumdelesfogearegraou peja que mantêm em suas hostes desonestos. Antes de qualquer coisa, precisamos educar o povo para que saiba votar conscientemente com coerência e conhecimento de causa. Que o voto seja facultativo, que cargos de extrema imparcialidade (JUSTIÇA) não tenha a prer- rogativa de uma indicação pelo o executivo, e sim, eleito por um colegiado pertencentes às duas casas legislativas, através de sabatinas para que seja indicado o mais preparado. Exemplo: Supremo Tribunal Federal e nos Estados, pela câmara dos deputados. Assim serãomortosdoiscoelhosdeumasócajadada. O político que não levou em consideração o perfil a ética a moral e o saber do candidato, como o partido que indicou um mero apa- drinhado, levarão em consideração os efeitos da avaliação popular para futuros pleitos. JO- SÉ HOLLY MENDES VIEIRA, SALVADOR - BA, JHM- VIEIRA@GMAIL.COM Julgamento político Ao afirmar que o julgamento do mensalão foi político e não jurídico, o ex- presidente Lula tem razão. Se o julgamento tivesse sido ju- rídico, ele estaria preso e os mensaleiros não teriam sidos condenados ao regime aberto ou semi aberto. Todos estariam em regime fe- chadoecompenamáximade30anos.Alguns ministros do STF, simpatizantes das causas petistas,aliviaramefizeramumacondenação mais branda. JORGE RORIZ, SALVADOR - BA, JORGE_RORIZ@YAHOO.COM.BR Relatividade Veríssimo,habilíssimocomaspalavras,quan- do trata de política troca inspiração por ideo- logia. Assim, o crime do terrorista, agente iniciador da repressão, bem antes do AI 5, é perdoável em face dos malfeitos - eufemismo muitobom,adotadopelaesquerdacaviar-dos agentes do estado. Destarte, acolhendo o so- fisma do articulista, se a polícia prende, bate e tortura é crime hediondo. Bandidos matam Tim Lopes, "manifestantes", com rojão, ex- plodem a cabeça de cinegrafista, é o que mes- mo? PAULO ROBERTO SANTOS, PRSAN- TOS1952@BOL.COM.BR E a tinta rosa? Proliferam-se os assaltos aos caixas eletrô- nicos; principalmente no interior do Estado. Antes, alardearam que, para coibir tais fatos, seria colocado um produto em que, quando houvesse as explosões, as cédulas ficariam todasmanchadasderosa;eninguémnasruas as aceitaria. Pois bem. Nada foi feito. A quem interessa o não cumprimento da promessa? QuetalaPolíciaFederalinvestigar? RONALDO ALVES,SALVADOR-BA,RONALDOALVES54@HOT- MAIL.COM Emiliano José Jornalista e escritor emiljose@uol.com.br A Petrobras sempre enfrentou forças poderosas a tentar barrar-lhe os passos. Nos anos 40 e 50, o capital internacional e as forças políticas de direita tentaram de todas as maneiras evitar o nascimento da empresa. A clarividência de Getúlio Vargas, a ajuda de Rômulo Almeida e a luta do povo brasileiro tornaram-na uma realidade, malgrado toda a orques- tração político-ideológica para desacredi- tá-la antes mesmo que existisse. Chega- va-se a dizer fosse o petróleo uma ima- ginação de delirantes. O ataque recente não foge àquele re- ceituário. É o lacerdismo revisitado, que ninguém se engane. Sempre recorro à sentença de Marx: a história se repete; no primeiro lance é tragédia; no segundo, farsa. As forças opo- sitoras ao regime de partilha proposto pe- lo governo e aprova- do pelo Congresso Nacional, que deu à Petrobras a hegemo- nia no controle das reservas do pré-sal, estão construindo o simulacro de um es- cândalo em torno da aquisição da refina- ria de Pasadena, nos EUA, que aos poucos se revela ter sido um bom negócio. A Petrobras, quando do governo FHC, quase foi a pique. Não era apenas uma metáfora o que dissera o ex-presidente ao expressar sua pretensão de enterrar a Era Vargas. Pretendia também enterrar a Petrobras. Começou a elaborar uma milionária campanha publicitária des- tinada a mudar o nome para Petrobrax, antessala de sua privatização. Havia inicia- tivas para vender as refinarias em pedaços. A indústria naval foi destruída e a maior plataforma do mundo terminou no fundo do mar. A empresa teve um desempenho pífio durante aqueles oito anos. Um objetivo claro: asfixiá-la aceleradamente, e com isso justificar sua entrega ao mundo privado. Com Lula e Dilma, a empresa ganhou outra dimensão. Encontrou as maiores reservas da história, localizadas no pré-sal. Iniciou a construção de refina- rias gigantes. Recuperou a indústria na- val – como lembrou a presidente Dilma recentemente, quando lançou o navio “Dragão do Mar” em Pernambuco, os ad- versários diziam que o Brasil não con- seguiria fazer sequer o casco dos navios, raciocínio próprio dos que cultivam o complexo de vira-latas a que se referia Nelson Rodrigues. E passou de pouco mais de 30 mil trabalhadores para quase 100 mil nos dias de hoje. Valia US$ 15 bilhões sob FHC. Hoje seu valor gira em torno de US$ 100 bilhões. E tal valor, que fala por si, não é o mais importante. A empresa conta com 16 bilhões de barris de reservas, mais o direito de produzir outros 5 bi- lhões no contrato de cessão onerosa, o que, ao final, significará a preços de hoje coisa de US$ 2,1 trilhões, uma fortuna. Tem uma capacidade de geração elétrica, a partir do gás natural, superior a Itaipu. Fornece ao Brasil em torno de 100 mi- lhões de metros cúbicos de gás por dia. É a maior produtora de biodiesel do país. Não se trata apenas do fato de valer neste momento coisa de sete vezes o que valia sob a desastrada administração 1995-2003, mas, sobretudo, trata-se hoje de uma empresa com extraordinário po- tencial produtivo. O negócio de Pasadena, centro da ten- tativa de construção do escândalo midiá- tico, ainda com a pre- cariedade dos dados revelados, vai evi- denciando-se obvia- mente positivo para a empresa. A presi- dente Graça Foster afirmou que o lucro de Pasadena em ja- neiro e fevereiro des- te ano foi de US$ 58 milhões. Se, como diz o ex-presidente da empresa, José Sér- gio Gabrielli, multi- plicarmos US$ 58 mi- lhões em 10 meses, o chamado prejuízo contábil de US$ 530 milhões já estará coberto. E uma refinaria não é um ne- gócio de retorno rápido. Aproveito para dizer da correção, integridade e compe- tência de Gabrielli. Toda a Petrobras sabe disso. Aves de rapina. No passado, usávamos muito esse termo para designar aqueles atores políticos voltados à luta contra os interesses nacionais. Inegavelmente, os ataques atuais à maior empresa do país, construída pela mobilização do nosso po- vo, que resistiu à última ofensiva do go- verno FHC para destruí-la, guardam se- melhança com os anteriores. Seus tra- balhadores e o restante da população brasileira evitarão o sucesso das aves de rapina. Trata-se de enfrentar o debate abertamente. Não passarão. EMILIANO JOSÉ ESCREVE NA SEGUNDA-FEIRA, QUINZENALMENTE Os ataques atuais à maior empresa do País guardam semelhança com os anteriores. Seus trabalhadores e o restante da população brasileira evitarão o sucesso das aves de rapina Abacaxi de raiz forte A presidente Dilma Rousseff tentando fazer umareferênciaàRótuladoAbacaxi,naúltima quarta-feira durante visita a Camaçari: – As obras deixam um legado para o povo baiano de imensa qualidade. Obras das mais variadas, desde obras de mobilidade urbana, comoasoluçãoalidolargodoAbacaxi(risosda plateia),daviadoAbacaxi(risosgeneralizados), na verdade rótula do Abacaxi, que virou, se- gundo ele (o governador Jaques Wagner), quan- do eu fui lá inaugurar, uma rótula diferente, é a rótula do Quiabo. É a rótula que saia abacaxi antes, mas onde agora o quiabo flui (palmas). Talvez, lá de Brasília, a presidente não saiba que a rótula não tem espaços para pedestres e que, apesar do grande número de viadutos, continua cheia de semáforos e confusa. Ou seja, ainda tem abacaxi por lá. Aos assessores de Dilma, um conselho ami- go: recomendem a ela que pare de falar na rótula, já que esta não é a primeira vez que ela escorrega no quiabo, ou tropeça no abacaxi, como queiram... MENINOS E MENINAS – Falando agora sobre a importância do lar, a presidente Dilma disse quepaisemãestêmdesejosdistintosparafilhos e filhas e, sem querer, reproduziu um pre- conceito machista. A casa para os meninos, diz ela: "É onde um pai e uma mãe olham e falam 'esse menino tem que estudar, esse menino vai virar doutor' ou 'esse menino vai ter um ótimo emprego'". Agora, o que pais sonham para as meninas, segundo a presidente: "Essa menina tem que casar direito". Enfim, talvez fosse me- lhor ter trazido o discurso escrito. Bem de grana... A julgar pelos preparativos para o próximo São João, o município de São Gonçalo dos Campos está bem de grana. Só com a contratação de artistas, nos dias 21, 22 e 24 de junho, a prefeitura de lá deve gastar R$640mil,comosepodepercebersomando-se as contratações de artistas publicadas no diário oficial do município em 7 de abril. Os cantores Amado Batista, Simone e Si- nara, além da banda Seu Maxixe ficam com mais da metade: R$ 365 mil. As bandas Mastruz com Leite e Limão com Mel vão receber R$ 195 mil, enquanto a Torres daLapavãoreceberR$35mileaDuasMedidas, R$ 45 mil. OsgastoscomoSãoJoãorepresentam21%das receitas próprias do município, de aproxima- damente R$ 3 milhões, de acordo com dados do Tribunal de Contas dos Municípios. Cara feia Sentado ao lado do ex-governador de Per- nambuco, o governador Jaques Wagner (PT) ouviu quieto as críticas do ex-aliado à pre- sidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico de Comandatuba, na última sexta-feira. Entretanto, foi durante a fala do senador Aécio Neves(PSDB),comcríticasàsgestõespetistas,que Wagner não conseguiu conter a insatisfação. Sem qualquer palavra, a cara de reprovação dizia tudo. A solução apresentada pelo fórum – per- mitir que o governador defendesse os au- sentes Lula e Dilma – foi recusada por ele: – Eles se defenderão no momento certo. AUSENTE–EsperadopelaorganizaçãodoFórum, o senador Walter Pinheiro (PT) não apareceu na ilha de Comandatuba. O burburinho alimentado por um senador presente no local é que o petista baiano estaria evitando sempre que possível di- vidir espaços públicos com Wagner. A teoria: ainda não teria engolido ser preterido pelo de- putado Rui Costa (PT) na escolha do candidato da base aliada ao governo da Bahia. Começa pela Bahia O baiano Vicente Neto, recém nomeado pre- sidente da Embratur, escolheu o Salão Baiano de Turismo, esta semana, como o primeiro evento oficial de que vai participar à frente da empresa pública. Vicente Neto, que é filiado ao PCdoB, já foi secretário nacional de Esporte, Educação, La- zer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, após ocupar o cargo de chefe de gabinete do mesmo ministério. Aqui na Bahia já foi secretário das pre- feituras de Lauro de Freitas e São Sebastião do Passé, além de ter coordenado diversas cam- panhasdadeputadaAlicePortugal(PCdoB),de quem é bastante próximo. COLABORARAM BIAGGIO TALENTO E FERNANDO DUARTE Jornalista dogomes@grupoatarde.com.br TEMPO PRESENTE Petrobras e aves de rapina Editor Jary Cardoso A TARDE ERROU A chamada na capa de ontem para o artigo de Lourenço Mueller na pág. A2, "Por que Ca- maçari não se espelha na vizinha Praia do Forte?", atribuiu a sua autoria, erroneamente, a Paulo Ormindo. atarde.com.br/chamegente atarde.com.br/esportes/bahia DESTAQUES DO PORTAL A TARDE Assista a gol de Maxi Biancucchi contra o Botafogo Beldades exibem curvas de biquíni em dia de sol Raul Spinassé / Ag. A TARDE Maxi festeja o primeiro no brasileirão