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ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO
Filosofia - 11.º Ano
LÓGICA
FORMAL INFORMAL
Estuda apenas os aspetos
lógicos da argumentação que
dependem exclusivamente da
forma lógica.
Estuda exclusivamente os
argumentos dedutivos
formais – os únicos cuja
validade ou invalidade pode
ser explicada exclusivamente
pela sua forma lógica ou pela
forma lógica das suas
proposições.
É incapaz de distinguir entre
um argumento dedutivo
inválido e um argumento não
dedutivo válido.
Do ponto de vista da lógica
formal, tudo o que se pode
dizer de um argumento é que
é formalmente válido ou não.
Um argumento é formalmente
válido quando há uma relação
de derivabilidade ou
consequência formal entre as
suas premissas e a sua
conclusão.
O estudo da validade formal
prescinde de referências ao
conteúdo das proposições e
ao contexto da
argumentação.
Estuda os aspetos lógicos da
argumentação que não dependem
exclusivamente da forma lógica.
Estuda argumentos formais e
informais.
Estuda as relações entre os
argumentos e os agentes cognitivos
envolvidos.
Permite definir várias noções centrais
que não podem ser definidas
recorrendo exclusivamente aos
instrumentos da lógica formal (p. ex. as
noções de argumento, falácia,
explicação).
A noção de argumento implica uma
intenção de um agente: alguém tem de
ter a intenção de sustentar uma
proposição com base noutras.
Uma falácia não é apenas um
argumento inválido, pois muitos
argumentos inválidos não são falácias.
Uma falácia é um argumento mau ou
inválido que tem a aparência de ser
bom ou válido.
Distingue graus de força dos
argumentos. O estudo da força dos
argumentos não prescinde de
referências ao conteúdo das
proposições e ao contexto da
argumentação.
António Padrão - ESAS 2011/2012 - Filosofia 11.º Ano

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  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO Filosofia - 11.º Ano LÓGICA FORMAL INFORMAL Estuda apenas os aspetos lógicos da argumentação que dependem exclusivamente da forma lógica. Estuda exclusivamente os argumentos dedutivos formais – os únicos cuja validade ou invalidade pode ser explicada exclusivamente pela sua forma lógica ou pela forma lógica das suas proposições. É incapaz de distinguir entre um argumento dedutivo inválido e um argumento não dedutivo válido. Do ponto de vista da lógica formal, tudo o que se pode dizer de um argumento é que é formalmente válido ou não. Um argumento é formalmente válido quando há uma relação de derivabilidade ou consequência formal entre as suas premissas e a sua conclusão. O estudo da validade formal prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação. Estuda os aspetos lógicos da argumentação que não dependem exclusivamente da forma lógica. Estuda argumentos formais e informais. Estuda as relações entre os argumentos e os agentes cognitivos envolvidos. Permite definir várias noções centrais que não podem ser definidas recorrendo exclusivamente aos instrumentos da lógica formal (p. ex. as noções de argumento, falácia, explicação). A noção de argumento implica uma intenção de um agente: alguém tem de ter a intenção de sustentar uma proposição com base noutras. Uma falácia não é apenas um argumento inválido, pois muitos argumentos inválidos não são falácias. Uma falácia é um argumento mau ou inválido que tem a aparência de ser bom ou válido. Distingue graus de força dos argumentos. O estudo da força dos argumentos não prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação. António Padrão - ESAS 2011/2012 - Filosofia 11.º Ano