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GESTÃO DE
PROCESSOS
Profa. Denise Marangon
Definição e Identificação de processos
“Processo é a transformação, com agregação de valor, de
recursos em alguma coisa esperada.”
Marshall Junior, 2021,.p. 36.
Em cada processo identificamos 3 agentes:
1. a entrada, matéria prima ou insumo;
2. aquilo que vai se transformando em outra coisa;
3. a transformação em si, o resultado da transformação que
chamamos de produto ou saída.
Definição e Identificação de processos
1. “conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas
que utilizam entradas para entregar um resultado
pretendido” (ABNT, 2015:17).
2. “conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas
que transformam insumos (entradas) em produtos
(saídas)” (FNQ 2011:96)
Figura 1 Representação gráfica da definição
de um processo.
Fonte: MARSHALL JUNIOR, 2021.
Figura 2 Classificação de Processos
Fonte: MARSHALL JUNIOR, 2021, Adaptada de Maranhão e Macieira (2004)
Classificação de Processos
PROCESSO GERENCIAL
03
● Processo de natureza gerencial, não
operacional.
PROCESSOS DE APOIO
02
● Processos que sustentam, com suas
operações, os processos principais do
negócio e a si mesmos, fornecendo bens e
serviços.
PROCESSOS PRINCIPAIS
DO NEGÓCIO
01
● Suas operações agregam valor diretamente
ao cliente.
● Envolvido na geração do produto, na sua
venda e assistência pós venda.
● Processo fim, processo primário ou
processos finalísticos.
Classificação de Processos
Quais os limites dos processos, onde começa, onde termina, até
que ponto os macroprocessos serão subdivididos em processos,
estes em subprocessos, estes em atividades e estas em tarefas?
O PNQ sugerem um modelo para definição do perfil da empresa,
de modo facilitar a identificação dos processos:
“é uma apresentação geral da organização (que) apresenta
aspectos relevantes do processo de transformação de insumos em
produtos com valor agregado, por meio de recursos disponíveis,
para atender a mercado-alvo (FNQ, 2009:29).”
Pontos para definição do perfil da empresa
● propósito e porte: natureza das atividades e seu porte;
● produtos e processos: principais produtos, descrição de
processos principais e de apoio;
● principais equipamentos, instalações e tecnologias;
● composição da sociedade ou identificação dos membros
mantenedores ou instituidores;
● força de trabalho: denominação, composição, quantidade de
terceiros.
Pontos para definição do perfil da empresa
● clientes e mercados: principais mercados nos ramos de
atuação, principais clientes, distribuidores e revendedores;
● fornecedores e insumos: principais tipos de fornecedores e
principais produtos, matérias primas e serviços;
● sociedade: principais comunidades com as quais a
organização se relaciona;
● parceiros ou outras partes interessadas.
Figura 3 - Mapa do negócio Albras
Fonte: FNQ 2007, Relatório de gestão da Albras.
Indicadores de gestão
Responsável pela disseminação do ciclo plan-do-check-act (PDCA).
Indicadores de gestão
“Indicadores - também denominados “indicadores de
desempenho” - são informações quantitativas ou fatos relevantes
que expressam o desempenho de um produto ou processo, em
termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação, e, em geral,
permitem acompanhar sua evolução ao longo do tempo.”
(FNQ, 2011:94).
“relação entre variáveis representativas de um processo que
permitem gerenciá-lo.”
(Galvão e Mendonça , 1999:14).
Classificação dos indicadores
Por nível hierárquico:
Nível estratégico: usados para avaliar os principais efeitos da
estratégia nas partes interessadas e nas causas desse efeitos
refletindo os objetivos e as ações que pertencem a organização.
Nível gerencial: verificar a contribuição dos setores e macroprocessos
organizacionais à estratégia e avaliar se estes buscam a melhoria
contínua.
Nível operacional: servem para avaliar se os processos ou rotinas
individuais estão sujeitos à melhoria contínua e à busca da excelência.
Fonte: Oficina MEG na prática: disponível em:
https://pt.slideshare.net/michellesantos908/oficina-meg-na-prtica-indicadores-de-resultados, acesso em 06 de fev . de 2022.
Tabela 1: Exemplos de Indicadores
Classificação dos indicadores
Por perspectiva do negócio:
Modelo de Excelência de Gestão (MEG) do PMQ -
clientes e mercado; econômico-financeiro; pessoas;
fornecedores; processos e produtos; sociedade;
processos de apoio e organizacionais.
Gerenciamento por diretrizes: qualidade, entrega ou
tempo, custo, moral ou segurança.
Cinco típicas partes interessadas: clientes,
acionistas, colaboradores, fornecedores e sociedade. Figura 4: Modelo de Excelência de
Gestão - MEG.
Classificação dos indicadores
Considerando as 4 perspectivas do
balanced scorecard (BSC):
Finanças, clientes, processos internos
e aprendizado e crescimento.
Galvão e Mendonça (1999)
apresentam 3 grupos de indicadores:
1. indicador da qualidade.
2. indicador de produtividade.
3. indicador de saída.
Figura 5: Balanced Scorecard (BSC).
Atributos desejáveis de um indicador
“ A finalidade principal de um sistema de
medição é ser base para a tomada de
decisões.”
Marshall Junior, 2021, p. 45.
Atributos desejáveis de um indicador
● Abreviatura
● unidade de medida
● periodicidade
● revisão
● tipo-chave
● arquivo
● título
● definição
● origem
● critério para estabelecimento de metas
● referência de comparação
● fonte
● metodologia de medição
● metodologia de análise
● metodologia de uso
● público-alvo
● responsável
Para Takashina e Flores (1999), na definição de indicadores deve
haver as especificações:
Padronização e melhoria
Um dos maiores sucessos da produção em massa, caracterizado pelo
desenvolvimento da linha de montagem da Ford e pela administração
científica da produção, foi a padronização de peças e componentes.
O padrão é o instrumento que indica a meta
(fim) e os procedimentos (meios) para execução
dos trabalhos, de tal maneira que cada um
tenha condições de assumir a responsabilidade
pelos resultados de seu trabalho.
Falconi, 2004, p. 51.
Padronização
Elaboração ou Alteração do
Padrão
Estabeleça o novo
Procedimento Operacional
Padrão (POP) e, sempre que
possível, incorpore
mecanismos à prova de
“bobeira”. Use a criatividade
para garantir o não
reaparecimento do problema.
Comunicação
Evite possíveis confusões.
Estabeleça a data de
início da nova sistemática
e quais as áreas que
serão afetadas para que a
aplicação do padrão
ocorra em todos os locais
necessários e
simultaneamente por
todos os envolvidos.
Ferramentas:
Comunicados, circulares,
reuniões entre outros.
Educação e
Treinamento
Garanta que os novos padrões
ou as alterações nos existentes
sejam transmitidos a todos os
envolvidos. Não fique apenas na
comunicação por escrito. É
necessário que a razão da
mudança fique clara, bem como
a sua importância. Certifique-se
que todo pessoal está apto a
realizar as novas atividades.
Ferramentas: Reuniões,
palestras, manuais de
treinamento e treinamento no
local de trabalho.
Acompanhamento
da Utilização do
Padrão
Evite que um problema
resolvido reapareça devido
à degeneração no
cumprimento de padrões.
Estabeleça um sistema de
revisão, auditoria
periódica.
Ferramentas: Sistema de
verificação de
cumprimento de padrões.
21
Trilogia Juran
Segundo Juran (2009), o
gerenciamento da qualidade pode
ser obtido utilizado os processo
gerenciais , conhecidos como a
trilogia de Juran: planejamento,
controle e melhoria.
Figura 6: Trilogia Juran
Trilogia Juran
Planejamento da qualidade envolve:
● identificar os clientes;
● determinar as necessidades dos clientes;
● definir as características dos produtos que respondem às
necessidades dos clientes;
● elaborar processos capazes de reproduzir essas
características;
● capacitar os colaboradores à implementação do plano.
Trilogia Juran
Controle da qualidade envolve:
● avaliar o desempenho;
● comparar o desempenho obtido com as metas;
● atuar a partir das diferenças.
Trilogia Juran
Melhoria da qualidade envolve:
● estabelecer a infraestrutura necessária para assegurar uma
constante melhoria;
● identificar as necessidades específicas para a criação de
projetos de melhoria;
● criar, para cada projeto, uma equipe com a responsabilidade
de torná-lo bem-sucedido;
● fornecer os recursos e treinamentos necessários às equipes
para diagnosticar as causas, estimular o estabelecimento de
uma solução e implementar controles para manter os
resultados.
Figura 7: Diagrama da trilogia Juran
Fonte: Marshall Junior, 2021, Adaptado de Juran (1999).
Ciclo PDCA
O ciclo PDCA é um
método gerencial para a
promoção da melhoria
contínua e reflete, em
suas quatro fases, a
bases da filosofia do
melhoramento contínuo.
Figura 8: PDCA
Ciclo PDCA
Primeira fase: plan (planejamento)- devem-se estabelecer os
objetivos e metas, para que sejam desenvolvidos métodos,
procedimentos e padrões para alcançá-los. Normalmente as metas
são desdobradas do planejamento estratégico e representam
requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos,
serviços ou processos. Os métodos contemplam os procedimentos
e as orientações técnicas necessárias para que as metas sejam
atingidas.
Ciclo PDCA
Segunda fase: do (execução) - Esta é a fase de implementação do
planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para
execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ao
longo da execução, devem-se coletar os dados que serão
utilizados na fase de verificação.
Ciclo PDCA
Terceira fase: check (verificação) - É quando, por meio de
comparação entre as metas desejadas e os resultados obtidos,
verifica-se se o planejado foi consistentemente alcançado.
Normalmente, usam-se, para isso, ferramentas de controle e
acompanhamento, como cartas de controle, histogramas, folhas de
verificação, entre outros.
Ciclo PDCA
Quarta fase: act (agir corretivamente) - Nesta fase, há duas
alternativas:
1. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais, a fim
de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de
não terem sido alcançadas as metas planejadas.
2. A segunda, em adotar como padrão o planejado na primeira
fase, já que as metas planejadas foram alcançadas.
Ciclo PDCA
● “Girar o PDCA” - terminologia que significa melhoria contínua,
no jargão da qualidade.
● Alguns autores adaptam a terminologia ciclo PDCA para ciclo
SDCA, quando o P (planejamento) é substituído pelo S
(standard), para refletir as atividades que foram planejadas e
padronizadas.
● Não basta “girar o PDCA” sem clareza de onde se quer chegar.
● Para implantar a prática da melhoria contínua e criar uma
cultura de padronização por toda empresa é preciso o
envolvimento de todos, colaboradores e direção.
Gerenciamento da melhoria e
gerenciamento da rotina
Gerenciamento da melhoria: é de responsabilidade da direção e tem
como objetivos a sobrevivência e o crescimento do negócio,
situando-se no nível estratégico. Visa a eficácia organizacional. É um
método para atingir objetivos e alvos definido pela direção, por meio
do desdobramento de metas nos diversos níveis da empresa.
Gerenciamento da rotina: é um método de gestão de
responsabilidade dos colaboradores e busca a eficiência
organizacional, por meio da obediência aos padrões de trabalho, para
evitar alterações ou mudanças que possam comprometer os níveis de
qualidade estabelecidos.
Ciclo PDCA na análise de problemas
● Problema é efeito indesejado de um processo, é um resultado
com o qual não se está satisfeito.
● Meta é o resultado desejado.
● Para uma mesmo problema (efeito), pode-se ter uma série de
causas, que uma vez eliminadas ou controladas, farão com que
o problema seja solucionado ou fique sob controle.
Método de Análise e Solução de Problemas
(MASP)
O Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) é uma
forma sistemática de realização de ações corretivas e preventivas
para eliminar a causa de desvios de processo, além de descobrir
e atacar as causas fundamentais dos problemas, evitando a
repetição destes por meio da padronização de procedimentos. Ele
utiliza o conceito do PDCA, que é um ciclo de desenvolvimento
que tem foco na melhoria contínua.
Fonte: Disponível em: <https: www.voitto.com.br>, acesso em dez. de 2020.
Ciclo PDCA na análise de problemas
Figura 9: Ciclo PDCA na análise de problemas
Tabela 2: Etapas do MASP
PDCA FLUXO ETAPA OBJETIVO
P
Identificação do problema Definir claramente o problema e reconhecer sua importância.
Observação Investigar as características específicas do problema com
uma visão ampla e sob vários pontos de vistas.
Análise Descobrir as causas fundamentais.
Plano de ação Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais.
D Ação Bloquear as causas fundamentais.
C
Verificação Verificar se o bloqueio foi efetivo.
(Bloqueio foi efetivo?)
A
Padronização Prevenir contra o reaparecimento do problema.
Conclusão Recapitular todo o processo de solução do problema para
trabalho futuro.
FONTE: FALCONI , 1992
Bibliografia
● FALCONI, V. F. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia.
8ªed. INDG TecS, Nova Lima, RJ, 2004a.
● FALCONI, Vicente Campos. Gerenciamento da rotina do trabalho do
dia-a-dia. 6ª ed. Belo Horizonte: DG, 1992.
● MARSHALL JUNIOR, Isnard. Gestão da qualidade. Isnard Marshall
Junior et al. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2021.
● PALADINI, E.P.. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro:
Elsevier: Campus, 2012.

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  • 2. Definição e Identificação de processos “Processo é a transformação, com agregação de valor, de recursos em alguma coisa esperada.” Marshall Junior, 2021,.p. 36. Em cada processo identificamos 3 agentes: 1. a entrada, matéria prima ou insumo; 2. aquilo que vai se transformando em outra coisa; 3. a transformação em si, o resultado da transformação que chamamos de produto ou saída.
  • 3. Definição e Identificação de processos 1. “conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que utilizam entradas para entregar um resultado pretendido” (ABNT, 2015:17). 2. “conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas)” (FNQ 2011:96)
  • 4. Figura 1 Representação gráfica da definição de um processo. Fonte: MARSHALL JUNIOR, 2021.
  • 5. Figura 2 Classificação de Processos Fonte: MARSHALL JUNIOR, 2021, Adaptada de Maranhão e Macieira (2004)
  • 6. Classificação de Processos PROCESSO GERENCIAL 03 ● Processo de natureza gerencial, não operacional. PROCESSOS DE APOIO 02 ● Processos que sustentam, com suas operações, os processos principais do negócio e a si mesmos, fornecendo bens e serviços. PROCESSOS PRINCIPAIS DO NEGÓCIO 01 ● Suas operações agregam valor diretamente ao cliente. ● Envolvido na geração do produto, na sua venda e assistência pós venda. ● Processo fim, processo primário ou processos finalísticos.
  • 7. Classificação de Processos Quais os limites dos processos, onde começa, onde termina, até que ponto os macroprocessos serão subdivididos em processos, estes em subprocessos, estes em atividades e estas em tarefas? O PNQ sugerem um modelo para definição do perfil da empresa, de modo facilitar a identificação dos processos: “é uma apresentação geral da organização (que) apresenta aspectos relevantes do processo de transformação de insumos em produtos com valor agregado, por meio de recursos disponíveis, para atender a mercado-alvo (FNQ, 2009:29).”
  • 8. Pontos para definição do perfil da empresa ● propósito e porte: natureza das atividades e seu porte; ● produtos e processos: principais produtos, descrição de processos principais e de apoio; ● principais equipamentos, instalações e tecnologias; ● composição da sociedade ou identificação dos membros mantenedores ou instituidores; ● força de trabalho: denominação, composição, quantidade de terceiros.
  • 9. Pontos para definição do perfil da empresa ● clientes e mercados: principais mercados nos ramos de atuação, principais clientes, distribuidores e revendedores; ● fornecedores e insumos: principais tipos de fornecedores e principais produtos, matérias primas e serviços; ● sociedade: principais comunidades com as quais a organização se relaciona; ● parceiros ou outras partes interessadas.
  • 10. Figura 3 - Mapa do negócio Albras Fonte: FNQ 2007, Relatório de gestão da Albras.
  • 11. Indicadores de gestão Responsável pela disseminação do ciclo plan-do-check-act (PDCA).
  • 12. Indicadores de gestão “Indicadores - também denominados “indicadores de desempenho” - são informações quantitativas ou fatos relevantes que expressam o desempenho de um produto ou processo, em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação, e, em geral, permitem acompanhar sua evolução ao longo do tempo.” (FNQ, 2011:94). “relação entre variáveis representativas de um processo que permitem gerenciá-lo.” (Galvão e Mendonça , 1999:14).
  • 13. Classificação dos indicadores Por nível hierárquico: Nível estratégico: usados para avaliar os principais efeitos da estratégia nas partes interessadas e nas causas desse efeitos refletindo os objetivos e as ações que pertencem a organização. Nível gerencial: verificar a contribuição dos setores e macroprocessos organizacionais à estratégia e avaliar se estes buscam a melhoria contínua. Nível operacional: servem para avaliar se os processos ou rotinas individuais estão sujeitos à melhoria contínua e à busca da excelência.
  • 14. Fonte: Oficina MEG na prática: disponível em: https://pt.slideshare.net/michellesantos908/oficina-meg-na-prtica-indicadores-de-resultados, acesso em 06 de fev . de 2022. Tabela 1: Exemplos de Indicadores
  • 15. Classificação dos indicadores Por perspectiva do negócio: Modelo de Excelência de Gestão (MEG) do PMQ - clientes e mercado; econômico-financeiro; pessoas; fornecedores; processos e produtos; sociedade; processos de apoio e organizacionais. Gerenciamento por diretrizes: qualidade, entrega ou tempo, custo, moral ou segurança. Cinco típicas partes interessadas: clientes, acionistas, colaboradores, fornecedores e sociedade. Figura 4: Modelo de Excelência de Gestão - MEG.
  • 16. Classificação dos indicadores Considerando as 4 perspectivas do balanced scorecard (BSC): Finanças, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. Galvão e Mendonça (1999) apresentam 3 grupos de indicadores: 1. indicador da qualidade. 2. indicador de produtividade. 3. indicador de saída. Figura 5: Balanced Scorecard (BSC).
  • 17. Atributos desejáveis de um indicador “ A finalidade principal de um sistema de medição é ser base para a tomada de decisões.” Marshall Junior, 2021, p. 45.
  • 18. Atributos desejáveis de um indicador ● Abreviatura ● unidade de medida ● periodicidade ● revisão ● tipo-chave ● arquivo ● título ● definição ● origem ● critério para estabelecimento de metas ● referência de comparação ● fonte ● metodologia de medição ● metodologia de análise ● metodologia de uso ● público-alvo ● responsável Para Takashina e Flores (1999), na definição de indicadores deve haver as especificações:
  • 19. Padronização e melhoria Um dos maiores sucessos da produção em massa, caracterizado pelo desenvolvimento da linha de montagem da Ford e pela administração científica da produção, foi a padronização de peças e componentes.
  • 20. O padrão é o instrumento que indica a meta (fim) e os procedimentos (meios) para execução dos trabalhos, de tal maneira que cada um tenha condições de assumir a responsabilidade pelos resultados de seu trabalho. Falconi, 2004, p. 51.
  • 21. Padronização Elaboração ou Alteração do Padrão Estabeleça o novo Procedimento Operacional Padrão (POP) e, sempre que possível, incorpore mecanismos à prova de “bobeira”. Use a criatividade para garantir o não reaparecimento do problema. Comunicação Evite possíveis confusões. Estabeleça a data de início da nova sistemática e quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em todos os locais necessários e simultaneamente por todos os envolvidos. Ferramentas: Comunicados, circulares, reuniões entre outros. Educação e Treinamento Garanta que os novos padrões ou as alterações nos existentes sejam transmitidos a todos os envolvidos. Não fique apenas na comunicação por escrito. É necessário que a razão da mudança fique clara, bem como a sua importância. Certifique-se que todo pessoal está apto a realizar as novas atividades. Ferramentas: Reuniões, palestras, manuais de treinamento e treinamento no local de trabalho. Acompanhamento da Utilização do Padrão Evite que um problema resolvido reapareça devido à degeneração no cumprimento de padrões. Estabeleça um sistema de revisão, auditoria periódica. Ferramentas: Sistema de verificação de cumprimento de padrões. 21
  • 22. Trilogia Juran Segundo Juran (2009), o gerenciamento da qualidade pode ser obtido utilizado os processo gerenciais , conhecidos como a trilogia de Juran: planejamento, controle e melhoria. Figura 6: Trilogia Juran
  • 23. Trilogia Juran Planejamento da qualidade envolve: ● identificar os clientes; ● determinar as necessidades dos clientes; ● definir as características dos produtos que respondem às necessidades dos clientes; ● elaborar processos capazes de reproduzir essas características; ● capacitar os colaboradores à implementação do plano.
  • 24. Trilogia Juran Controle da qualidade envolve: ● avaliar o desempenho; ● comparar o desempenho obtido com as metas; ● atuar a partir das diferenças.
  • 25. Trilogia Juran Melhoria da qualidade envolve: ● estabelecer a infraestrutura necessária para assegurar uma constante melhoria; ● identificar as necessidades específicas para a criação de projetos de melhoria; ● criar, para cada projeto, uma equipe com a responsabilidade de torná-lo bem-sucedido; ● fornecer os recursos e treinamentos necessários às equipes para diagnosticar as causas, estimular o estabelecimento de uma solução e implementar controles para manter os resultados.
  • 26. Figura 7: Diagrama da trilogia Juran Fonte: Marshall Junior, 2021, Adaptado de Juran (1999).
  • 27. Ciclo PDCA O ciclo PDCA é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua e reflete, em suas quatro fases, a bases da filosofia do melhoramento contínuo. Figura 8: PDCA
  • 28. Ciclo PDCA Primeira fase: plan (planejamento)- devem-se estabelecer os objetivos e metas, para que sejam desenvolvidos métodos, procedimentos e padrões para alcançá-los. Normalmente as metas são desdobradas do planejamento estratégico e representam requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos, serviços ou processos. Os métodos contemplam os procedimentos e as orientações técnicas necessárias para que as metas sejam atingidas.
  • 29. Ciclo PDCA Segunda fase: do (execução) - Esta é a fase de implementação do planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ao longo da execução, devem-se coletar os dados que serão utilizados na fase de verificação.
  • 30. Ciclo PDCA Terceira fase: check (verificação) - É quando, por meio de comparação entre as metas desejadas e os resultados obtidos, verifica-se se o planejado foi consistentemente alcançado. Normalmente, usam-se, para isso, ferramentas de controle e acompanhamento, como cartas de controle, histogramas, folhas de verificação, entre outros.
  • 31. Ciclo PDCA Quarta fase: act (agir corretivamente) - Nesta fase, há duas alternativas: 1. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais, a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de não terem sido alcançadas as metas planejadas. 2. A segunda, em adotar como padrão o planejado na primeira fase, já que as metas planejadas foram alcançadas.
  • 32. Ciclo PDCA ● “Girar o PDCA” - terminologia que significa melhoria contínua, no jargão da qualidade. ● Alguns autores adaptam a terminologia ciclo PDCA para ciclo SDCA, quando o P (planejamento) é substituído pelo S (standard), para refletir as atividades que foram planejadas e padronizadas. ● Não basta “girar o PDCA” sem clareza de onde se quer chegar. ● Para implantar a prática da melhoria contínua e criar uma cultura de padronização por toda empresa é preciso o envolvimento de todos, colaboradores e direção.
  • 33. Gerenciamento da melhoria e gerenciamento da rotina Gerenciamento da melhoria: é de responsabilidade da direção e tem como objetivos a sobrevivência e o crescimento do negócio, situando-se no nível estratégico. Visa a eficácia organizacional. É um método para atingir objetivos e alvos definido pela direção, por meio do desdobramento de metas nos diversos níveis da empresa. Gerenciamento da rotina: é um método de gestão de responsabilidade dos colaboradores e busca a eficiência organizacional, por meio da obediência aos padrões de trabalho, para evitar alterações ou mudanças que possam comprometer os níveis de qualidade estabelecidos.
  • 34. Ciclo PDCA na análise de problemas ● Problema é efeito indesejado de um processo, é um resultado com o qual não se está satisfeito. ● Meta é o resultado desejado. ● Para uma mesmo problema (efeito), pode-se ter uma série de causas, que uma vez eliminadas ou controladas, farão com que o problema seja solucionado ou fique sob controle.
  • 35. Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) O Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) é uma forma sistemática de realização de ações corretivas e preventivas para eliminar a causa de desvios de processo, além de descobrir e atacar as causas fundamentais dos problemas, evitando a repetição destes por meio da padronização de procedimentos. Ele utiliza o conceito do PDCA, que é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua. Fonte: Disponível em: <https: www.voitto.com.br>, acesso em dez. de 2020.
  • 36. Ciclo PDCA na análise de problemas Figura 9: Ciclo PDCA na análise de problemas
  • 37. Tabela 2: Etapas do MASP PDCA FLUXO ETAPA OBJETIVO P Identificação do problema Definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Observação Investigar as características específicas do problema com uma visão ampla e sob vários pontos de vistas. Análise Descobrir as causas fundamentais. Plano de ação Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais. D Ação Bloquear as causas fundamentais. C Verificação Verificar se o bloqueio foi efetivo. (Bloqueio foi efetivo?) A Padronização Prevenir contra o reaparecimento do problema. Conclusão Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro. FONTE: FALCONI , 1992
  • 38. Bibliografia ● FALCONI, V. F. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. 8ªed. INDG TecS, Nova Lima, RJ, 2004a. ● FALCONI, Vicente Campos. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 6ª ed. Belo Horizonte: DG, 1992. ● MARSHALL JUNIOR, Isnard. Gestão da qualidade. Isnard Marshall Junior et al. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2021. ● PALADINI, E.P.. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2012.