1. Semana da arte moderna
Daniel, Eduardo, Guilherme e vitória
2. Oque aconteceu
A Semana de Arte Moderna aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922. Música,
poesia, pintura, dança, entre outros foram apresentados durante o período. Apesar de
inspirações europeias, a proposta foi explorar a brasilidade e valorizar o território nacional
como berço de inspiração cultural.
Ela chocou parte da sociedade ao trazer uma nova visão sobre os processos artísticos. O
evento foi a expressão da ruptura com o passado, da renovação de linguagem, da busca pela
experimentação e da liberdade de criação e da ruptura com o passado.
3. Os principais destaques
Uma vez que o intuito desses artistas era chocar o público e trazer à tona outras
maneiras de sentir, ver e fruir a arte, as características desse momento foram:
Ausência de formalismo;
Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
Crítica ao modelo parnasiano;
Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo,
surrealismo, expressionismo);
4. Valorização da identidade e cultura brasileira;
Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
Experimentações estéticas;
Liberdade de expressão;
Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar;
Temáticas nacionalistas e cotidianas.
5. O que aconteceu em cada dia
Primeira noite (13 de fevereiro de 1922)
Graça Aranha (autor do célebre romance Canaã) abriu a Semana de Arte
Moderna (a noite do dia 13) lendo um texto chamado A emoção estética na arte
moderna.
Já considerado um grande nome da cultura nacional - e também um artista mais
consolidado - seu nome deu peso ao grupo.
Concorrida, a primeira noite contou com apresentações e exposições. Um dos
destaques do encontro foi o quadro A estudante russa, pintado por Anita Malfatti.
6. Segunda noite (15 de fevereiro de 1922)
Apesar das divergências estéticas entre os
artistas, um elemento comum reunia o grupo
de modernistas: era um ódio voraz contra o
Parnasianismo. Os parnasianos, sob a
perspectiva dos modernistas, produziam uma
poesia hermética, metrificada e, em última
instância, vazia.
7. Terceira noite (17 de fevereiro de 1922)
Na terceira e última noite da Semana de Arte Moderna a estrela foi o
compositor Heitor Villa-Lobos, que trazia uma peça original
mesclando uma série de instrumentos.
Ele já havia se apresentado nas noites anteriores, mas deixou para o
encerramento seu trabalho mais especial.
O músico se apresentou no palco vestindo um casaco e chinelos. O
público, se sentindo ultrajado pela indumentária inusitada, vaiou o
compositor (apesar de mais tarde ter vindo a tona que os chinelos
eram culpa de um calo e não tinham qualquer intenção
provocadora).
8. Quais artistas se destacaram
Anita Malfatti (1889-1964) ...
Di Cavalcanti (1897-1976) ...
Mario de Andrade (1893-1945) ...
Oswald de Andrade (1890-1954) ...
Victor Brecheret (1894-1955) ...
Manuel Bandeira (1886-1968) ...
Villa-Lobos (1887-1959) ...
Guiomar Novaes (1895-1979)