SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
3º Bimestre
Aulas de Língua Portuguesa
MEET
Dia – 03/08 – Aplicação da AAP
Dia – 04/08 – Conselho de Classe
Dia – 11/08 – Retomada das habilidades atividade 1
Dia – 18/08 – Tipo textual Roteiro
Dia – 01/09 – Roteiro/teatro/conto/narrativa
Dia 09/09 – Edgar Allan Poe – O gato preto – intertexualidade
Dia 15/09 – continuação e quiz literário
Dia 22/09 – correção módulo 8
Dia 01/10 – Texto A rosa assombrada – estudo línguistico
GEF67LP27 Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música,
artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos
literários e semióticos
Gênero Textual - Roteiro
Roteiro: A Pílula Falante
•
Narrador – No Sítio do Pica-Pau Amarelo mora uma senhora chamada Dona Benta, vive afastada da correria e do barulho da cidade
grande.
• (Música do Sítio / Entra Dona Benta)
Narrador - Junto com Dona Benta mora a Negra Tia Nastácia, que adora fazer bolinhos de chuva.
(Entra Tia Nastácia, com uma panela)
Dona Benta – Humm! Que cheiro bom este! O que você está fazendo?
• Nastácia – Estou preparando alguns bolinhos de chuva.
• Dona Benta – Ai que delicia!
• Narrador – No sítio mora também a neta de Dona Benta, Lúcia, mais conhecida como Narizinho. Ela vive no mundo de fantasias, e não
desgruda de sua boneca Emília, feita de pano pela Tia Nastácia.
(Música da Narizinho - Entra a Narizinho)
• Narizinho – Vovó. Queria tanto que Emília falasse como nós, para ter com quem conversar.
• Dona Benta – Hahaha, ela é apenas uma boneca, não tem como ela falar.
• Narizinho – Tem sim, quando eu fui lá ao Reino das Águas Claras, o Doutor Caramujo me deu uma de suas pílulas, para que eu desse a
Emília e ela começasse a falar.
• Nastácia – Aonde já se viu boneca falar, pílula falante, caramujo ser doutor, isso é coisa da sua imaginação.
• Dona Benta para Tia Nastácia – Essa minha neta tem cada idéia, hahaha.
• Dona Benta e Tia Nastácia saem rindo)
(Dá a pílula para a boneca e a coloca dentro da caixa de costura, e senta no chão ao lado da caixa)
(Música da Emília – apenas as primeiras estrofes)
(Emília sai aos poucos de dentro da caixa)
Narizinho – Vovó, Tia Nastácia, venham até aqui, rápido!
(Emília fica testando a voz)
(Narizinho da um leve tapa nas costas de Emília)
Narizinho – Fala Emília, fala Emília, fala.
• Emília – Estou com um horrível gosto de sapo na boca. Eca!
• Narizinho – Uhuulll! Viu vovó, como minha boneca pode falar!
• Emília – Mas que caras são essas? Quem são todos esses? Pra que tanta gente? Tem festa aqui hoje, é? E vocês? Sabem por que elas estão com essas caras de
corujas azedas? Quem são vocês? Qual seu nome? E a sua idade? Você estuda? Tem que estudar pra ficar tão inteligente quanto eu! E você ai, gosta do Sítio?
(Música Emília – refrão / Todos começam a dançar)
Narrador – No sítio do Pica-Pau Amarelo tudo é possível, a fantasia se mistura com a realidade, e assim, criando muitas aventuras com essa turminha.
Dona Benta – E alguém aqui sabe me dizer quem foi Monteiro Lobato?
• Emília – Eu sei é claro, porque sou muito inteligente! Ele foi um grande nome da literatura brasileira, nasceu em Taubaté, na cidade de São Paulo, no ano de 1882.
• Dona Benta – Isso mesmo Emília! E Monteiro Lobato começou publicando seus primeiros contos em jornais e revistas.
• Nastácia – E estes contos foram colocados em um dos livros dele, que se chama Urupês.
• Narizinho – Mas ele é mais conhecido entre as crianças por seus personagens: Emília, Dona Benta, Tia Nastácia, e muitos outros que fazem parte do Sítio do Pica-
Pau Amarelo.
• Nastácia – No ano de 1948, Monteiro Lobato morreu, mas nos deixou esse grande sucesso, adorado pelas crianças e também por muitos adultos.
• Dona Benta – E a gente vai ficando por aqui, mas daqui a pouco, vamos ter muitas mais aventuras.
• Fonte: http://www.mabilee.com/2009/06/peca-de-teatro-pilula-falante.html - acesso em 09/06/2011.
Vídeo: A pílula falante
• 1. Qual o enredo do roteiro?
• 2.Quais os personagens?
• 3. Qual o espaço? (lugar)
• 4.Qual o tempo?
A pílula falante de Monteiro Lobato
Emília engoliu a pílula, muito bem engolida, e começou a falar no mesmo instante.
A primeira coisa que disse foi:
– Estou com um horrível gosto de sapo na boca!
E falou, falou, falou mais de uma hora sem parar.
Falou tanto que Narizinho, atordoada, disse ao doutor que era melhor fazê-la
vomitar
aquela pílula e engolir uma mais fraca.
– Não é preciso – explicou o grande médico. – Ela que fale até cansar. Depois de
algumas
horas de falação, sossega e fica como toda gente. Isto é “fala recolhida”, que tem
que ser botada
para fora.
E assim foi. Emília falou três horas sem tomar fôlego. Por fim calou-se.
– Ora graças! – explicou Narizinho. – Podemos agora conversar como gente.
Emilia empertigou-se toda e começou a dizer na sua falinha fina de boneca de
pano:
• – O Doutor Cara de Coruja ...
• – É Doutor Caramujo, Emília!
• – Doutor Cara de Coruja, esse Doutor Cara de Corujíssima me apertou um
liscabão.
• – Beliscão – explicou Narizinho.
• A menina viu que a fala da Emilia ainda não estava bem ajustada, coisa que
só o tempo
• poderia conseguir. Viu também que ela era de gênio teimoso e asneirenta
por natureza,
• pensando a respeito de tudo de um modo especial todo seu.
• – Melhor que seja assim – filosofou Narizinho. – As ideias de tia Nastácia a
respeito de
• tudo são tão sabidas que a gente já as adivinha antes que ela abra a boca.
As idéias de Emília
• hão de ser sempre novidades.
CONTO
• O conto é um texto narrativo do gênero literário. Ele tem o foco em
um fato ou um determinado acontecimento, geralmente é uma
ficção, ou seja, é uma história inventada. Os contos são fantasiosos,
histórias de faz de conta que são muito contadas para as crianças.
• principal característica de um conto é o seu tamanho, pois como já
foi dito anteriormente, o conto é um texto pequeno, menor até do
que um romance. Porém mesmo sendo pequeno, ele possui um
enredo completo, e até um clímax, que é o momento mais
importante da história. No conto a quantidade de personagens é
pequena, por isso que é fácil memoriza-lo.
• Temos no conto a introdução ou apresentação, o desenvolvimento
ou complicação, o clímax e a conclusão ou desfecho.
A princesa e a ervilha
• Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não
se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que
se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois
todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém
não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem.
Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito
uma princesa verdadeira!
• Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros.
De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir.
No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o
tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato
estava desmanchando.
Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira.
“Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha.
E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e
colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a
ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que
se pode imaginar.
Ali teria que dormir toda a noite a princesa.
• Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido.
-Oh, terrivelmente mal! – disse a princesa. Não consegui fechar os
olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me
em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível!
• Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma
verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte
colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão
delicada.
E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa
completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a
não ser que alguém a tenha roubado.
Conto X Narrativa
• Introdução: apresentação da ação que será desenvolvida. Nesse
momento inicial, há uma breve ambientação do local, tempo,
personagens e do acontecimento.
• Desenvolvimento: formado em grande parte pelo diálogo das
personagens, aqui se desenrola o desenvolvimento da ação.
• Clímax: encerramento da narrativa com desfecho surpreendente.
• Desfecho: final.
• De acordo com a estrutura básica narrativa (introdução,
desenvolvimento, clímax e desfecho), o conto, por ser uma narrativa
mais breve, parte do desenvolvimento para o clímax.
• EF67LP28 Ler e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a
diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances
infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, poemas,
entre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros,
temas, autores.
CONTOS DE TERROR OU SUSPENSE
• CONTOS DE TERROR OU SUSPENSE
• BIOGRAFIA DE EDGAR ALLAN POE
• Edgar Allan Poe (1808-1849) nasceu em Boston, Estados
Unidos, em 19 de Janeiro de 1809. Filho de David Poe e
Elizabeth Arnold, atores de teatro, ficou órfão de mãe e foi
abandonado por seu pai. Nunca foi formalmente adotado,
porém foi acolhido por uma família bem posicionada
financeiramente em Baltimore, na Virgínia, que lhe
proporcionou uma educação de qualidade, com os melhores
professores da época.
• Poe ingressou na Universidade de Virgínia, destacando-se no
estudo de Línguas Românticas, antigas e modernas. Possuía
comportamento inquieto e indisciplinado, passando a maior
parte desta época envolvido com mulheres e bebidas.
Demonstrou interesse desde muito cedo pela literatura, e
sua carreira de escritor começou pouco depois de abandonar
a Universidade
• Foi convidado a dirigir a revista, e durante dois anos esteve à frente do periódico, onde
publicava contos, poemas e artigos de crítica literária. Por conta de seu vício em bebidas,
perdeu seu emprego. Nesta mesma época, sua esposa adoece, e Poe se vê obrigado a
produzir como freelancer, porém sem grandes resultados. Afunda-se ainda mais na
bebida, e a morte de sua esposa agrava ainda mais o seu problema.
• Edgar Allan Poe deixou diversos poemas, contos, romances, temas policiais e de horror.
• Muitas de suas obras abordam a temática do sofrimento causado pela morte, pois ele
acreditava que não existia nada mais romântico do que um poema escrito sobre a morte
de uma mulher bonita.
• É considerado o criador do conto policial, e suas obras foram um marco para a literatura
norte-americana contemporânea, influenciando posteriormente diversas gerações de
escritores.
• Faleceu, em decorrência de doenças causadas pelo uso exagerado de bebidas alcoólicas,
em uma taberna de Baltimore, no dia 07 de Outubro de 1849.
• Principais obras:
• O Corvo
• O Gato Preto
• Os Assassinatos da Rua Morgue
• A Máscara da Morte Escarlate
Resenha: conto "O Gato Preto“, Edgar Allan Poe
• O conto "O Gato Preto" traz um narrador que gostava de animais na infância e teve a sorte de se
casar com uma mulher que também tinha apego por eles, tanto que na casa dos dois, havia vários
bichinhos de estimação. O mais querido era um gato preto.
•
• Acontece que o narrador se tornou uma vítima do alcoolismo, e segundo suas palavras, passou a
se sentir incomodado com o gato preto. Parecia que o animal não lhe dava atenção e não se
comportava como ele queria.
•
• Por isso, o narrador foi capaz de grandes crueldades com o bichinho. Porém, as coisas
começaram a dar errado na vida do personagem, e motivado, em parte, pela culpa pelo que fez
com o gato, em parte, pelo temor e a repulsa que o animal causava nele, o personagem acabaria
cometendo um crime ainda mais grave.
•
• Eu não sei muito bem o que pensar desse conto. O narrador não me cativou e não acreditei que
algo exterior, algo demoníaco, por exemplo, fosse responsável pelo que ocorreu. Na minha
opinião, seus problemas com o álcool não foram uma motivação forte o bastante para que ele
cometesse as atrocidades que cometeu.
O personagem tenta se justificar como se tivesse agido sob o efeito do instinto da perversidade
RELEITURA DO CONTO “O GATO PRETO”
QUIZ LITERÁRIO
PREMIAÇÃO: 1º LUGAR – CAIXA DE BOMBOM
2º LUGAR – CAIXA DE BIS
REGRAS
1- FAREMOS A LEITURA PERGUNTA POR PERGUNTA
2- A PROFESSORA DARÁ 30 SEGUNTOS PARA PENSAR
3- A PROFESSORA FARÁ A REGRESSIVA PARA CADA PERGUNTA
4- NO 3 O ALUNO DEVERÁ COLOCAR A LETRA DA SUA ESCOLHA
5- QUEM COLOCAR PRIMEIRO A RESPOSTA CORRETA MARCA PONTO
6- GANHA O QUIZ QUEM TIVER O MAIOR NÚMERO DE ACERTO.
Objetivo da aula: Estudar e analisar o texto “A
rosa assombrada”
Habilidades:
Confirmar ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido
criada antes ou durante a leitura
Localização ou construção do tema ou da idéia principal
Construção de sentido global no texto
Texto: A ROSA ASSOMBRADA
Angela Lago
Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom Despacho uma moça órfã
que vira e mexe ia rezar para Santo Antônio e acabou arrumando um
fã: o sacristão.
Certo dia, a moça estava rezando com muito fervor. Sem perceber,
pediu em voz alta:
- Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber com quem eu vou me
casar...
O sacristão, que estava atrás do altar, aproveitou a deixa e sapecou na
hora, disfarçando a voz:
- Você vai casar com aquele que lhe entregar uma rosa bem na saída
da igreja.
POR QUE SERÁ QUE O SACRISTÃO FALOU
ISSO?
Depois, tratou de sair pela porta da sacristia, para pegar depressa a
primeiro rosa no primeiro túmulo do cemitério e ir para a frente da
igreja.
Acontece que o túmulo era justamente o da mãe da órfã, mas o
sacristão só se lembrou disso quando a moça apareceu. Sentiu um frio
na espinha. Havia muita neblina naquele final de tarde chuvoso, mas
mesmo assim, olhando para o lado do cemitério, dava para ver o
túmulo que tinha sido roubado.
A moça vinha esbaforida com a resposta que ouvira no altar. Quando
viu o sacristão lhe estender uma flor, arregalou os olhos e exclamou:
- Mãe!
O QUE SERÁ QUE A MOÇA VIU?
Era só uma exclamação. Mas, o sacristão achou que a moça estava
vendo a alma de mãe atrás dele.
Largou a flor e saiu correndo.
Vinha passando um rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa.
Ai aconteceu uma coisa realmente estranha. A moça escutou uma voz
muito clara:
- Vai casar é com este!
QUEM SERÁ QUE GRITOU: “VAI SE CASAR
COM ESSE!
Dito e feito. Alguns meses depois, a moça se casou com o rapaz bonito.
(Agora, cá entre nós, quem falou “Vai casar é com este.” foi o sacristão
– de novo. Ele olhou para trás enquanto corria, viu o rapaz entregando
a flor, e adivinhou na hora.)
Estudo do texto
1-Qual gênero pertence esse texto?
2- Quais características identificamos
3- Quem são os personagens
4- Há marcas de diálogo no texto
5 – Há tempo e espaço

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 3º Bimestre aulas meet.pptx

Semelhante a 3º Bimestre aulas meet.pptx (20)

Simulado 1 (port. 5º ano blog do prof. Warles)
Simulado 1 (port. 5º ano   blog do prof. Warles)Simulado 1 (port. 5º ano   blog do prof. Warles)
Simulado 1 (port. 5º ano blog do prof. Warles)
 
Fichas gramaticais
Fichas gramaticaisFichas gramaticais
Fichas gramaticais
 
Prova da Cidade Portugues 5ª serie
Prova da Cidade Portugues 5ª serieProva da Cidade Portugues 5ª serie
Prova da Cidade Portugues 5ª serie
 
Textos de apoio a leitura.docx
Textos de apoio a leitura.docxTextos de apoio a leitura.docx
Textos de apoio a leitura.docx
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
portugues.doc
portugues.docportugues.doc
portugues.doc
 
Simulado 1 (port. 5º ano blog do prof. warles)
Simulado 1 (port. 5º ano   blog do prof. warles)Simulado 1 (port. 5º ano   blog do prof. warles)
Simulado 1 (port. 5º ano blog do prof. warles)
 
CORDEL_APRESENTACAO.pdfccccccccccccccccccc
CORDEL_APRESENTACAO.pdfcccccccccccccccccccCORDEL_APRESENTACAO.pdfccccccccccccccccccc
CORDEL_APRESENTACAO.pdfccccccccccccccccccc
 
Laboratório de Contação de Histórias
Laboratório de Contação de HistóriasLaboratório de Contação de Histórias
Laboratório de Contação de Histórias
 
Mar Me Quer Resumo E Personagens
Mar Me Quer   Resumo E PersonagensMar Me Quer   Resumo E Personagens
Mar Me Quer Resumo E Personagens
 
Procedimentos De Leitura 4
Procedimentos De Leitura 4Procedimentos De Leitura 4
Procedimentos De Leitura 4
 
PNL - AquisiçõEs 20092010
PNL - AquisiçõEs 20092010PNL - AquisiçõEs 20092010
PNL - AquisiçõEs 20092010
 
AULÃO 7 ANO.pptx
AULÃO 7 ANO.pptxAULÃO 7 ANO.pptx
AULÃO 7 ANO.pptx
 
Simulado 1 língua portuguesa
Simulado 1   língua portuguesaSimulado 1   língua portuguesa
Simulado 1 língua portuguesa
 
Simulado 02 - Português.pdf
Simulado 02 - Português.pdfSimulado 02 - Português.pdf
Simulado 02 - Português.pdf
 
Historia Colaborativa
Historia ColaborativaHistoria Colaborativa
Historia Colaborativa
 
Pnl polo
Pnl poloPnl polo
Pnl polo
 
Descritor 02.ppsx
Descritor 02.ppsxDescritor 02.ppsx
Descritor 02.ppsx
 
378717531-o-cuquedo-fichas-pdf.pdf
378717531-o-cuquedo-fichas-pdf.pdf378717531-o-cuquedo-fichas-pdf.pdf
378717531-o-cuquedo-fichas-pdf.pdf
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

3º Bimestre aulas meet.pptx

  • 1. 3º Bimestre Aulas de Língua Portuguesa MEET Dia – 03/08 – Aplicação da AAP Dia – 04/08 – Conselho de Classe Dia – 11/08 – Retomada das habilidades atividade 1 Dia – 18/08 – Tipo textual Roteiro Dia – 01/09 – Roteiro/teatro/conto/narrativa Dia 09/09 – Edgar Allan Poe – O gato preto – intertexualidade Dia 15/09 – continuação e quiz literário Dia 22/09 – correção módulo 8 Dia 01/10 – Texto A rosa assombrada – estudo línguistico
  • 2. GEF67LP27 Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos literários e semióticos Gênero Textual - Roteiro
  • 3.
  • 4.
  • 5. Roteiro: A Pílula Falante • Narrador – No Sítio do Pica-Pau Amarelo mora uma senhora chamada Dona Benta, vive afastada da correria e do barulho da cidade grande. • (Música do Sítio / Entra Dona Benta) Narrador - Junto com Dona Benta mora a Negra Tia Nastácia, que adora fazer bolinhos de chuva. (Entra Tia Nastácia, com uma panela) Dona Benta – Humm! Que cheiro bom este! O que você está fazendo? • Nastácia – Estou preparando alguns bolinhos de chuva. • Dona Benta – Ai que delicia! • Narrador – No sítio mora também a neta de Dona Benta, Lúcia, mais conhecida como Narizinho. Ela vive no mundo de fantasias, e não desgruda de sua boneca Emília, feita de pano pela Tia Nastácia. (Música da Narizinho - Entra a Narizinho) • Narizinho – Vovó. Queria tanto que Emília falasse como nós, para ter com quem conversar. • Dona Benta – Hahaha, ela é apenas uma boneca, não tem como ela falar. • Narizinho – Tem sim, quando eu fui lá ao Reino das Águas Claras, o Doutor Caramujo me deu uma de suas pílulas, para que eu desse a Emília e ela começasse a falar. • Nastácia – Aonde já se viu boneca falar, pílula falante, caramujo ser doutor, isso é coisa da sua imaginação. • Dona Benta para Tia Nastácia – Essa minha neta tem cada idéia, hahaha.
  • 6. • Dona Benta e Tia Nastácia saem rindo) (Dá a pílula para a boneca e a coloca dentro da caixa de costura, e senta no chão ao lado da caixa) (Música da Emília – apenas as primeiras estrofes) (Emília sai aos poucos de dentro da caixa) Narizinho – Vovó, Tia Nastácia, venham até aqui, rápido! (Emília fica testando a voz) (Narizinho da um leve tapa nas costas de Emília) Narizinho – Fala Emília, fala Emília, fala. • Emília – Estou com um horrível gosto de sapo na boca. Eca! • Narizinho – Uhuulll! Viu vovó, como minha boneca pode falar! • Emília – Mas que caras são essas? Quem são todos esses? Pra que tanta gente? Tem festa aqui hoje, é? E vocês? Sabem por que elas estão com essas caras de corujas azedas? Quem são vocês? Qual seu nome? E a sua idade? Você estuda? Tem que estudar pra ficar tão inteligente quanto eu! E você ai, gosta do Sítio? (Música Emília – refrão / Todos começam a dançar) Narrador – No sítio do Pica-Pau Amarelo tudo é possível, a fantasia se mistura com a realidade, e assim, criando muitas aventuras com essa turminha. Dona Benta – E alguém aqui sabe me dizer quem foi Monteiro Lobato? • Emília – Eu sei é claro, porque sou muito inteligente! Ele foi um grande nome da literatura brasileira, nasceu em Taubaté, na cidade de São Paulo, no ano de 1882. • Dona Benta – Isso mesmo Emília! E Monteiro Lobato começou publicando seus primeiros contos em jornais e revistas. • Nastácia – E estes contos foram colocados em um dos livros dele, que se chama Urupês. • Narizinho – Mas ele é mais conhecido entre as crianças por seus personagens: Emília, Dona Benta, Tia Nastácia, e muitos outros que fazem parte do Sítio do Pica- Pau Amarelo. • Nastácia – No ano de 1948, Monteiro Lobato morreu, mas nos deixou esse grande sucesso, adorado pelas crianças e também por muitos adultos. • Dona Benta – E a gente vai ficando por aqui, mas daqui a pouco, vamos ter muitas mais aventuras. • Fonte: http://www.mabilee.com/2009/06/peca-de-teatro-pilula-falante.html - acesso em 09/06/2011.
  • 8. • 1. Qual o enredo do roteiro? • 2.Quais os personagens? • 3. Qual o espaço? (lugar) • 4.Qual o tempo?
  • 9. A pílula falante de Monteiro Lobato Emília engoliu a pílula, muito bem engolida, e começou a falar no mesmo instante. A primeira coisa que disse foi: – Estou com um horrível gosto de sapo na boca! E falou, falou, falou mais de uma hora sem parar. Falou tanto que Narizinho, atordoada, disse ao doutor que era melhor fazê-la vomitar aquela pílula e engolir uma mais fraca. – Não é preciso – explicou o grande médico. – Ela que fale até cansar. Depois de algumas horas de falação, sossega e fica como toda gente. Isto é “fala recolhida”, que tem que ser botada para fora. E assim foi. Emília falou três horas sem tomar fôlego. Por fim calou-se. – Ora graças! – explicou Narizinho. – Podemos agora conversar como gente. Emilia empertigou-se toda e começou a dizer na sua falinha fina de boneca de pano:
  • 10. • – O Doutor Cara de Coruja ... • – É Doutor Caramujo, Emília! • – Doutor Cara de Coruja, esse Doutor Cara de Corujíssima me apertou um liscabão. • – Beliscão – explicou Narizinho. • A menina viu que a fala da Emilia ainda não estava bem ajustada, coisa que só o tempo • poderia conseguir. Viu também que ela era de gênio teimoso e asneirenta por natureza, • pensando a respeito de tudo de um modo especial todo seu. • – Melhor que seja assim – filosofou Narizinho. – As ideias de tia Nastácia a respeito de • tudo são tão sabidas que a gente já as adivinha antes que ela abra a boca. As idéias de Emília • hão de ser sempre novidades.
  • 11. CONTO • O conto é um texto narrativo do gênero literário. Ele tem o foco em um fato ou um determinado acontecimento, geralmente é uma ficção, ou seja, é uma história inventada. Os contos são fantasiosos, histórias de faz de conta que são muito contadas para as crianças. • principal característica de um conto é o seu tamanho, pois como já foi dito anteriormente, o conto é um texto pequeno, menor até do que um romance. Porém mesmo sendo pequeno, ele possui um enredo completo, e até um clímax, que é o momento mais importante da história. No conto a quantidade de personagens é pequena, por isso que é fácil memoriza-lo. • Temos no conto a introdução ou apresentação, o desenvolvimento ou complicação, o clímax e a conclusão ou desfecho.
  • 12. A princesa e a ervilha • Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira! • Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir. No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato estava desmanchando. Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira. “Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha. E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar. Ali teria que dormir toda a noite a princesa.
  • 13. • Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido. -Oh, terrivelmente mal! – disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível! • Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada. E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado.
  • 14. Conto X Narrativa • Introdução: apresentação da ação que será desenvolvida. Nesse momento inicial, há uma breve ambientação do local, tempo, personagens e do acontecimento. • Desenvolvimento: formado em grande parte pelo diálogo das personagens, aqui se desenrola o desenvolvimento da ação. • Clímax: encerramento da narrativa com desfecho surpreendente. • Desfecho: final. • De acordo com a estrutura básica narrativa (introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho), o conto, por ser uma narrativa mais breve, parte do desenvolvimento para o clímax.
  • 15. • EF67LP28 Ler e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, poemas, entre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. CONTOS DE TERROR OU SUSPENSE • CONTOS DE TERROR OU SUSPENSE
  • 16.
  • 17. • BIOGRAFIA DE EDGAR ALLAN POE • Edgar Allan Poe (1808-1849) nasceu em Boston, Estados Unidos, em 19 de Janeiro de 1809. Filho de David Poe e Elizabeth Arnold, atores de teatro, ficou órfão de mãe e foi abandonado por seu pai. Nunca foi formalmente adotado, porém foi acolhido por uma família bem posicionada financeiramente em Baltimore, na Virgínia, que lhe proporcionou uma educação de qualidade, com os melhores professores da época. • Poe ingressou na Universidade de Virgínia, destacando-se no estudo de Línguas Românticas, antigas e modernas. Possuía comportamento inquieto e indisciplinado, passando a maior parte desta época envolvido com mulheres e bebidas. Demonstrou interesse desde muito cedo pela literatura, e sua carreira de escritor começou pouco depois de abandonar a Universidade
  • 18. • Foi convidado a dirigir a revista, e durante dois anos esteve à frente do periódico, onde publicava contos, poemas e artigos de crítica literária. Por conta de seu vício em bebidas, perdeu seu emprego. Nesta mesma época, sua esposa adoece, e Poe se vê obrigado a produzir como freelancer, porém sem grandes resultados. Afunda-se ainda mais na bebida, e a morte de sua esposa agrava ainda mais o seu problema. • Edgar Allan Poe deixou diversos poemas, contos, romances, temas policiais e de horror. • Muitas de suas obras abordam a temática do sofrimento causado pela morte, pois ele acreditava que não existia nada mais romântico do que um poema escrito sobre a morte de uma mulher bonita. • É considerado o criador do conto policial, e suas obras foram um marco para a literatura norte-americana contemporânea, influenciando posteriormente diversas gerações de escritores. • Faleceu, em decorrência de doenças causadas pelo uso exagerado de bebidas alcoólicas, em uma taberna de Baltimore, no dia 07 de Outubro de 1849. • Principais obras: • O Corvo • O Gato Preto • Os Assassinatos da Rua Morgue • A Máscara da Morte Escarlate
  • 19.
  • 20.
  • 21. Resenha: conto "O Gato Preto“, Edgar Allan Poe
  • 22. • O conto "O Gato Preto" traz um narrador que gostava de animais na infância e teve a sorte de se casar com uma mulher que também tinha apego por eles, tanto que na casa dos dois, havia vários bichinhos de estimação. O mais querido era um gato preto. • • Acontece que o narrador se tornou uma vítima do alcoolismo, e segundo suas palavras, passou a se sentir incomodado com o gato preto. Parecia que o animal não lhe dava atenção e não se comportava como ele queria. • • Por isso, o narrador foi capaz de grandes crueldades com o bichinho. Porém, as coisas começaram a dar errado na vida do personagem, e motivado, em parte, pela culpa pelo que fez com o gato, em parte, pelo temor e a repulsa que o animal causava nele, o personagem acabaria cometendo um crime ainda mais grave. • • Eu não sei muito bem o que pensar desse conto. O narrador não me cativou e não acreditei que algo exterior, algo demoníaco, por exemplo, fosse responsável pelo que ocorreu. Na minha opinião, seus problemas com o álcool não foram uma motivação forte o bastante para que ele cometesse as atrocidades que cometeu. O personagem tenta se justificar como se tivesse agido sob o efeito do instinto da perversidade
  • 23. RELEITURA DO CONTO “O GATO PRETO”
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. QUIZ LITERÁRIO PREMIAÇÃO: 1º LUGAR – CAIXA DE BOMBOM 2º LUGAR – CAIXA DE BIS REGRAS 1- FAREMOS A LEITURA PERGUNTA POR PERGUNTA 2- A PROFESSORA DARÁ 30 SEGUNTOS PARA PENSAR 3- A PROFESSORA FARÁ A REGRESSIVA PARA CADA PERGUNTA 4- NO 3 O ALUNO DEVERÁ COLOCAR A LETRA DA SUA ESCOLHA 5- QUEM COLOCAR PRIMEIRO A RESPOSTA CORRETA MARCA PONTO 6- GANHA O QUIZ QUEM TIVER O MAIOR NÚMERO DE ACERTO.
  • 34. Objetivo da aula: Estudar e analisar o texto “A rosa assombrada” Habilidades: Confirmar ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criada antes ou durante a leitura Localização ou construção do tema ou da idéia principal Construção de sentido global no texto
  • 35.
  • 36. Texto: A ROSA ASSOMBRADA Angela Lago
  • 37. Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom Despacho uma moça órfã que vira e mexe ia rezar para Santo Antônio e acabou arrumando um fã: o sacristão. Certo dia, a moça estava rezando com muito fervor. Sem perceber, pediu em voz alta: - Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber com quem eu vou me casar... O sacristão, que estava atrás do altar, aproveitou a deixa e sapecou na hora, disfarçando a voz: - Você vai casar com aquele que lhe entregar uma rosa bem na saída da igreja.
  • 38. POR QUE SERÁ QUE O SACRISTÃO FALOU ISSO?
  • 39. Depois, tratou de sair pela porta da sacristia, para pegar depressa a primeiro rosa no primeiro túmulo do cemitério e ir para a frente da igreja. Acontece que o túmulo era justamente o da mãe da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso quando a moça apareceu. Sentiu um frio na espinha. Havia muita neblina naquele final de tarde chuvoso, mas mesmo assim, olhando para o lado do cemitério, dava para ver o túmulo que tinha sido roubado. A moça vinha esbaforida com a resposta que ouvira no altar. Quando viu o sacristão lhe estender uma flor, arregalou os olhos e exclamou: - Mãe!
  • 40. O QUE SERÁ QUE A MOÇA VIU?
  • 41. Era só uma exclamação. Mas, o sacristão achou que a moça estava vendo a alma de mãe atrás dele. Largou a flor e saiu correndo. Vinha passando um rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa. Ai aconteceu uma coisa realmente estranha. A moça escutou uma voz muito clara: - Vai casar é com este! QUEM SERÁ QUE GRITOU: “VAI SE CASAR COM ESSE!
  • 42. Dito e feito. Alguns meses depois, a moça se casou com o rapaz bonito. (Agora, cá entre nós, quem falou “Vai casar é com este.” foi o sacristão – de novo. Ele olhou para trás enquanto corria, viu o rapaz entregando a flor, e adivinhou na hora.)
  • 43. Estudo do texto 1-Qual gênero pertence esse texto? 2- Quais características identificamos 3- Quem são os personagens 4- Há marcas de diálogo no texto 5 – Há tempo e espaço