3. • Estamos vivendo mudanças culturais, sociais e
econômicas muito rápidas;
• As novas tecnologias de comunicação
tornaram o mundo muito pequeno. Somos
uma aldeia global;
• -Não é possível ser catequista do mesmo
modo de 20 anos atrás;
• O que fazer?
4. Época de mudanças
• Modernidade: razão, a palavra, argumento,
pregador;
• Pós-modernidade: crise da razão, evidencia o
sentimento, o cuidado, a sensação, a imagem,
testemunho, exemplo;
• Momento Novo
7. O terreno onde lançamos a
semente do Evangelho não é mais
o mesmo mudou. Os
Em nossos dias essa realidade
meios até então utilizados para anunciar Jesus
Cristo já não possuem a mesma eficácia:
a família, de forma geral, já não tem
conseguido assumir seu papel de
transmissora de valores;
a sociedade e os mecanismos culturais já não
estão mais revestidos dos valores cristãos;
8. Nova postura
Tal realidade exige uma mudança radical na
forma de anunciar Jesus Cristo:
- não podemos pressupor que Cristo é
conhecido;
- deve ser explicitado num estado de
permanente missão;
- O apóstolo Paulo é um bom modelo a ser
seguido.
9. São Paulo no areópago
“Cidadãos atenienses! Vejo que,
sob todos os aspectos, sois os
mais religiosos dos homens.
Pois, percorrendo a vossa cidade
e observando os vossos
monumentos sagrados,
encontrei até um altar com a
inscrição: ao ‘Deus
desconhecido’. Ora bem, o que
adorais sem conhecer, isso
venho eu anunciar-vos!”(At 17,23-31).
10. • Com certeza a Catequese encontra-se em um
cenário tão desafiador como foi o de Paulo,
que é o de levar seus catequizandos a um
encontro verdadeiro e pessoal com Jesus
Cristo.
• “a meta definitiva para a catequese é pôr
alguém não só em contato, mas em
comunhão, em intimidade com Jesus Cristo”
(DNC 23)
11. • Hoje o discípulo missionário precisa ser
incentivado a fazer o que fez Paulo: ter um
espírito missionário.
• Para responder a esses desafios e para que a sua
ação seja eficaz, fazem-se necessários caminhos
novos e abertos aos problemas atuais;
• Exige-se do catequista mais que boa vontade,
exige-se ardor missionário para ter ousadia de
lançar a semente nas realidades desafiadoras.
13. Catequese virou Aula!!!
Escola
• Alunos
• Professores
• Chamada
• Quadro negro
• Exercícios de aprendizagem
• Prova de avaliação
• Aprovado ou reprovado
• Livro base
14. Catequese é vivência do Mistério
Catequese
• Catequizandos
• Catequistas (introdutores, padrinhos)
• Ver porque alguém faltou ao encontro
• Sentar-se em círculo na sala
• Avalia-se o progresso na participação na
comunidade
• Bíblia
• Manual: ferramenta e não fim
15. Como se preparar para o encontro
• Leitura e oração
• Bíblia, jornal e revistas.
• Atitude de respeito pelos catequizandos;
• Rezar antes de começar o encontro –
equilíbrio e confiança. O catequizando
percebe se pode confiar ou “dominar” o
catequista
• Cuidar da aparência e da linguagem acessível
e não descontextualizada.
16. Dicas importantes:
• Cultura da imagem: vídeo, DVD, figuras
modernas etc..
• Trabalhar o lúdico: o jogo, aprender
brincando. Mas cuidado para não usar muitas
dinâmicas sem saber o porquê;
• Iniciar na oração viva: incentivar que os
catequizandos participem da oração;
17. • cuidar do tempo (não muito longa) do espaço
(sagrado) e do conteúdo (linguagem);
• Ajudar o catequizando a fazer perguntas, a
associar fé e vida. Usar o jornal e a revista da
semana!
• Contar exemplos: Madre Teresa, João Paulo II
etc...
• Propor um tema para pesquisarem na
internet.
18. Um novo olhar sobre os
catequizandos
• Olhares imperfeitos: necessidade de conhecer
melhor os catequizandos, pois habitualmente se
olha superficialmente e de forma imprecisa sobre
eles.
• Catequizandos diferentes das imagens que temos
incomodam: quando os catequizandos não se
enquadram no ideal de catequizando se tornam
fonte de incômodo. É necessário ter um novo
olhar sobre os catequizandos, ou melhor que isso,
olhar o próprio catequizando com o intuito de
conhecê-lo e formar a imagem do catequizando
real.
19. • - Humanizar o olhar: necessidade de
humanizar o olhar do catequista sobre o
catequizando. É um processo que se inicia
quando o catequista passa a se interessar pela
história de vida e pelos sentimentos de seus
catequizandos.
• - Iniciativas para a mudança do olhar:
encontros com as famílias, visitas, histórias de
vida, dinâmicas, etc. Estas iniciativas
favorecem um mergulho no vasto horizonte
da vida dos catequizandos.