2. Quais as particularidades do alcoolismo feminino?
O início e o aumento do consumo de álcool pelas mulheres, de maneira
geral, acontece tardiamente;
Maior prevalência de transtornos de personalidade co-existentes,
(Depressão, Ansiedade, TAB - Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia,
Distúrbios alimentares)
3. Particularidades do Alcoolismo Feminino:
Menor frequência de atividades físicas;
Maior consumo de tabaco;
Abuso frequente de analgésicos, tranquilizantes e anfetaminas;
Maior índice de suicídio e acidentes fatais entre mulheres que
consomem acima de três doses diárias de bebidas alcoólicas (Ross et al,
1990).
4. Os perigos do alcoolismo na gravidez
O consumo abusivo ou a dependência alcoólica
estão associados a diversas alterações do ciclo
reprodutivo, como:
- amenorréia;
- disfunções ovarianas;
- menopausas prematuras;
- infertilidade;
- abortamento espontâneo;
-prejuízos para o desenvolvimento fetal.
-(Fonte: Roman, 1988; Mello,1989; Becker, 1989 ; Teoh, 1992 Carrara, 1993)
5. ALCOOLISMO E CÂNCER
Há alguma associação entre o risco de câncer de mama e o consumo de
álcool?
Durante 11 anos, mais de 300 mil mulheres foram avaliadas em 04 países
distintos e foi constatado que entre aquelas alcoolistas que bebiam em maior
quantidade e frequência, o aumento do consumo esteve linearmente
relacionado com o aumento do risco para câncer, assim como a redução do
consumo alcoólico interferiu positivamente na diminuição do mesmo risco.
(Fonte: Smith-Warner et al. (1998).)
6. ALCOOLISMO E OSTEOPOROSE
Qual a relação do consumo crônico de álcool pelas mulheres
com a osteoporose?
A osteoporose resulta do desequilíbrio de um complexo sistema,
mantido por vários fatores nutricionais, hormonais e metabólicos.
Pacientes alcoolistas apresentam várias disfunções que levam à
osteoporose.
(Fonte: Laitinen et al., 1991).
7. Consumo crônico de álcool: repercussões clínicas
Pacientes alcoolistas com história de prejuízo do funcionamento
hepático, apresentam aumento da “razão cintura-quadril”. Esta
medida simples tem demonstrado ser um fator preditivo positivo de
doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e
diabetes mellitus. (Independentemente da presença da obesidade, a
razão cintura quadril reflete a distribuição de gordura abdominal e
está relacionada às diversas anormalidades endócrinas
(Ex.:hiperandrogenismo), enfatizando as repercussões clínicas do
alcoolismo em mulheres.
(Fonte: Pettersson et al., 1990; Larsson et al.,1984 e Ohlsson et al., 1985 ).
8. MULHER X HOMEM
O consumo de álcool ainda é
menor;
As repercussões sobre a
saúde física, psíquica e social
são mais negativas;
Dependência cruzada:
Crescente aumento do
consumo de álcool associado
com outras substâncias, como
a maconha, cocaína,
anfetaminas, analgésicos e
tranqüilizantes;
Deficiência dos serviços de
saúde em detectar o
alcoolismo feminino;
Alcoolismo oculto.
Bebem mais, pela própria
constituição física são mais
resistentes ao álcool - (4:1);
As repercussões negativas são
mais aceitas socialmente;
Entre os homens a dependência
cruzada é menor;
Maior presença em Grupos de
Ajuda Mútua, Associação de
Alcoólicos Anônimos e Clínicas
para desintoxicação;
Aceitação do problema ao se
deparar com perdas reais e
assumem a dependência
química.
9. EXPERIMENTAÇÃO E VULNERABILIDADE
Experimentação:
É o primeiro estímulo que o sujeito produz em seu cérebro.
Se a experiência for agradável há uma forte tendência a repetir o
consumo.
Vulnerabilidade:
Há uma série de fatores biopsicossociais que interagem entre si.
Estes fatores determinam o grau de comprometimento de um organismo.
10. MOTIVAÇÃO E DEPENDÊNCIA
A motivação para o consumo de determinada
substância é da ordem do particular, da
singularidade de cada sujeito.
A dependência, pode ser física e/ou psicológica, se
apresentando na fase de abstinência da substância
como um desejo quase irresistível de obter a droga,
aniquilando todas as outras formas de obter prazer
na vida.
11. Como identificar a MULHER DEPENDENTE DE ÁLCOOL?
Sente desejo forte e insistente de usar a droga e passa a usar a
droga com maior frequência;
Na falta da droga, apresenta mal-estar;
Desenvolve tolerância com o passar do tempo;
É preciso aumentar as doses para conseguir os mesmos
resultados;
Várias tentativas fracassadas de interromper o uso;
Continua a usar mesmo sabendo dos problemas sociais,
psicológicos e físicos persistentes.
12. TIPOS DE PREVENÇÕES
• PRIMÁRIA: É o conjunto de ações que procuram evitar a
ocorrência do uso experimental de álcool e drogas. A tarefa de
prevenir é orientada pela OMS - Organização Mundial de Saúde
e é considerada primordial pois, propõe intervir na educação,
junto ao público infanto-juvenil.
• SECUNDÁRIA:SECUNDÁRIA: Atua sobre aquelas pessoas que fazem uso
eventual de drogas lícitas e/ou ilícitas. Procura-se evitar que se
estabeleça uma relação destrutiva e irresponsável com as
drogas.
• TERCIÁRIA:TERCIÁRIA: Após instalado o quadro de Dependência
Química, a prevenção terciária consiste em evitar as recaídas.
Envolve a manutenção da abstinência, tratando da recuperação
do sujeito, através de vários procedimentos terapêuticos;
18. DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 08 DE MARÇO
Agradecemosatodasas
mulherespelaconstrução de
um mundo cadavez mais
fraterno ehumano.
19. A COPASA INVESTE NA VIDA E
CONTRIBUI PARA O RESGATE DA
CIDADANIA E DA PERFORMANCE
PROFISSIONAL DE SEUS EMPREGADOS E
PARA A ESTABILIDADE E SEGURANÇA
DE SUAS FAMÍLIAS.