3. Dados da O.M.S.
O.M.S. - Agência especializada em
saúde, fundada em 07 de abril de 1948 e
subordinada à Organização das Nações
Unidas
“Segundo a O.M.S. (Organização Mundial da Saúde), o
alcoolismo já é considerado um caso de saúde pública
mundial. Apesar de muito comum e dos altos índices de
adictos, ainda existe muita dúvida e preconceito em torno
da doença, o que dificulta o tratamento e acarreta vários
prejuízos à saúde, levando a uma série de outras
patologias, sendo uma delas a Cirrose Hepática”
4. A produção de bebidas no Brasil
O Brasil ocupa o 1°
lugar no mundo no
consumo de
destilados de cachaça
e o 5° maior produtor
de cerveja, fazendo
desta a campeã de
consumo entre as
bebidas alcoólicas.
Só a Ambev, produz
35 milhões de
garrafas por dia.
5. O alcoolismo no mundo
O alcoolismo é a 3° causa de mortes no
mundo, sendo a causadora de mais de
300 doenças interligadas a este
consumo.
O álcool é a “droga” preferida dos
brasileiros e dos jovens (68,7% do
total), seguido pelo tabaco e a
maconha.
6. Os malefícios do seu consumo
• No Brasil, 16 milhões de pessoas são dependentes do
álcool que é uma droga socialmente aceitável;
• é a terceira causa de absenteísmo (falta ao) no
trabalho, o que compromete quase 5% do Produto
Interno Bruto – PIB;
• mais de 1.000 brasileiros morrem, por ano, vítimas
de acidentes causados por excesso de álcool;
• cerca de 10% de todos os acidentes com
vítimas, resultam de dirigir com excesso de álcool no
sangue.
7. Estatísticas do consumo de álcool
• Os filhos de pais alcoólatras têm um risco até 04
vezes maior de desenvolver a dependência;
• o álcool está relacionado a 50% das mortes por
acidentes de carro, 50% dos homicídios e 25%
dos suicídios;
• 78% dos jovens brasileiros bebem
regularmente e 19% deles já são
dependentes do álcool.
8. Os efeitos do seu consumo
Os efeitos da intoxicação aguda pelo álcool no homem
são bem conhecidos:
• Fala arrastada;
• incoordenação motora;
• aumento da autoconfiança;
• euforia, náusea, vômitos;
• sensação de calor, tremor, convulsão;
• comportamento desinibido;
• fraqueza muscular e coma.
9. As consequências no organismo
As consequências podem variar de pessoa para
pessoa, dependendo da quantidade consumida
• Diurese (produção de urina) autolimitada;
• vasodilatação cutânea (vermelhidão);
• prejuízos no desenvolvimento fetal;
• degeneração neurológica (bebedores constantes), como a
demência e danos no sistema nervoso;
• doenças no fígado que progridem para a cirrose e a
insuficiência hepática (fígado gordo ou gorduroso);
• tolerância, dependência física e psicológica (vício).
10. Estatísticas do consumo de álcool
Pesquisa envolvendo as 24 maiores cidades do Estado de São Paulo
(cidades com mais de 200 mil habitantes) pelo Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID).
Consumo de álcool entre 12 a 17 anos
Mulheres
46%
Homens
54%
16. Consumo de álcool em situações festivas
De outro
modo
8%
Em uma festa
52%
Com amigos
22%
Na própria
casa
18%
17. Internações em hospitais psiquiátricos
Internados por causa de outras drogas somam
10%
No País, 90% das internações em hospitais
psiquiátricos por dependência de
drogas, acontecem devido ao álcool
Fonte: http://alcoolbioestat.blogspot.com.br/p/estatisticas_03.html
18. Como os pais podem ajudar no combate
• Buscar informações sobre os efeitos do álcool e o alcoolismo
na adolescência. Um pai bem-informado ganha poder de
persuasão no diálogo com os adolescentes;
• evitar dizer apenas 'não'. Aprenda a escutar seus filhos e as
razões deles para justificar o consumo de álcool;
• dar o exemplo em casa, evitando o uso indevido (regular e em
excesso) de bebidas alcoólicas;
• participar da vida do adolescente e supervisioná-lo, quando
necessário;
• propiciar qualidade de vida ao jovem e estimular hábitos
saudáveis, com passeios ao ar livre, contato com a natureza e
momentos de lazer em família.
20. O fígado - Nosso maior órgão
O fígado é o maior órgão sólido humano e localiza-se
no abdômen superior, sob as costelas, do lado direito do
corpo. É responsável pelo aproveitamento de um grande
número de substâncias absorvidas pelo intestino e pela
produção de várias proteínas que desempenham as mais
diferentes funções no organismo, tais como a coagulação
sanguínea e a defesa contra infecções. Um de seus
produtos é a bile, que é armazenada na vesícula biliar e
eliminada na primeira porção do intestino
delgado, chamada duodeno, pelo ducto que interliga estas
duas estruturas.
21. A doença - Cirrose alcoólica
A cirrose alcoólica ou cirrose hepática é uma doença
crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e
formação de nódulos que bloqueiam a circulação
sanguínea causada por infecções ou inflamação crônica.
Ela faz com que o fígado produza tecido de cicatrização
no lugar das células saudáveis que morrem. Com isso, ele
deixa de desempenhar suas funções normais como
produzir bile, auxiliar na manutenção dos níveis normais
de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o
colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.
23. Estatísticas
Segundo a Associação portal Saúde do Ministério da
Saúde, em 2010 a cirrose e outras doenças crônicas do
fígado
foram a 4ª causa de morte no Brasil e nas regiões
Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste
e a 5ª causa na Região Sul. Na Região Sudeste, a taxa
específica de mortalidade por
cirrose e outras doenças do fígado foi igual à taxa de
mortalidade por doenças isquêmicas
do coração (6,9 óbitos/100 mil habitantes).
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil2011_parte1_cap7.pdf
24. Estatísticas
Segundo a Associação portal Saúde do
Ministério da Saúde, em 2010 a cirrose
e outras doenças crônicas do fígado
foram a 4ª causa de morte no Brasil e
nas regiões Nordeste, Sudeste e CentroOeste e a 5ª causa na Região Sul. Na
Região Sudeste, a taxa específica de
mortalidade por cirrose e outras doenças
do fígado foi igual à taxa de
mortalidade por doenças isquêmicas do
coração (6,9 óbitos/100 mil
habitantes).
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil2011_parte1_cap7.pdf
26. Principais causas da doença
• Abuso de álcool por longo tempo;
• infecção por hepatite C;
• inflamação autoimune do fígado;
• distúrbios do sistema de drenagem do
fígado (o sistema biliar), como cirrose
biliar primária e colangite esclerosante
primária;
• hepatite B;
• medicamentos;
• distúrbios metabólicos de ferro e cobre
(hemocromatose e doença de Wilson);
• doença hepática gordurosa não alcoólica
(DHGNA) e esteato-hepatite não alcoólica
(EHNA).
27. Sintomas da doença
Talvez, não se apresentem os sintomas até que a doença
esteja em uma fase avançada. Os indícios comuns incluem:
• Indigestão ou dor abdominal;
• confusão ou problemas de raciocínio;
• impotência, perda de interesse sexual e desenvolvimento de
mamas (ginecomastia) nos homens;
• náusea e vômitos;
• hemorragia nasal ou gengival;
• fezes pálidas ou com cor de argila;
• pequenos vasos sanguíneos vermelhos na pele, em formato de
aranha;
• inchaço ou acúmulo de líquido nas pernas (edema) e no
abdome (ascite);
• vomitar sangue ou apresentar sangue nas fezes;
• cor amarela na pele, membranas mucosas ou olhos (icterícia).
28. Exames e testes da doença
Durante um exame físico, o médico pode encontrar:
• Fígado ou baço aumentados;
• excesso de tecido mamário;
• abdome expandido (dilatado),
como resultado de excesso de líquido;
• palmas das mãos avermelhadas;
• vasos sanguíneos vermelhos na pele,
em formato de aranha;
• dedos das mãos menores (contraídos);
• testículos pequenos em homens;
• veias alargadas (dilatadas) na parede
do abdome;
• olhos ou pele amarelos (icterícia).
29. Prevenção e recomendações
Algumas recomendações são válidas
• Evite o uso abusivo de álcool;
• utilize preservativo nas relações sexuais e seringas
descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das
hepatites B e C;
• não descuide do tratamento para as hepatites B e C
crônicas a fim de que não provoquem cirrose e vacinese.