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UFCD 3516:
Instituições de
apoio familiar e à
comunidade
FORMADORA: CATARINA TALHADA
RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS DE UMA
INSTITUIÇÃO
Recursos físicos e materiais
Recurso?
•É um meio de qualquer natureza que permite
alcançar aquilo a que nos propomos
•Físico / Material
•Humano
•Financeiro
Recursos físicos e materiais
Recurso físico e material
Ferramentas e/ou equipamentos que auxiliam no alcance de um objetivo
Recurso físico ou material = ou ≠ Recurso financeiro?
Recursos físicos e materiais
Recursos
físicos e
materiais
Instalações -
Infraestruturas
Matérias-primas
Equipamentos
...
Recursos físicos e materiais de uma
instituição
Recursos físicos e materiais
O êxito de qualquer organização irá depender da correta gestão de todos estes
recursos.
◦ É difícil uma empresa funcionar plenamente se tiver relevantes recursos materiais mas se
dispuser de escassos recursos humanos ou vice-versa.
A melhor forma de potenciar os recursos materiais é através de investimentos que
permitam renová-los e atualizá-los.
◦ No caso dos recursos humanos, em contrapartida, a sua gestão é mais complexa e implica
múltiplas variáveis.
Recursos físicos e materiais
As infraestruturas são essenciais no desenvolvimento das pessoas;
A forma como as instituições usam o espaço, as relações interpessoais e a interação com a
comunidade também são importantes para atingirem os seus objetivos.
Como potenciar os recursos físicos e materiais numa
instituição?
Recursos físicos e materiais
• Evitar o desperdício com a intervenção de todos/as
• Todos colaboram para a manutenção dos espaços.
Consciência
• Responsabilizar (sempre que possível) os frequentadores dos
serviços para a utilização, manutenção e arrumação dos materiais
Autonomia
• Transmitir valores da cidadania – Deveres e direitos da pessoa
Cidadania
• Aplicar diariamente e transmitir regras de higiene e organização dos
espaços.
Organização e Higiene
Recursos físicos e materiais
Instalações sanitárias
Instalações para cuidados de saúde
Instalações para preparação e/ou confeção de refeições
Secção do Economato
Recursos físicos e
materiais – Instalações
sanitárias
Separadas por género
Equipada com sanitas e lavatórios
adequados à população que frequentam a
instituição
Equipamento comum, logo sujeito a limpeza
regular
Recursos físicos e materiais –
Instalações para cuidados de saúde
Gabinete médico/enfermagem
Destinado à prestação de cuidados
básicos de saúde
Considerar a instalação de sala de
isolamento
Recursos físicos e materiais –
Instalações para preparação e/ou
confeção de refeições
Deve localizar-se junto ao acesso de serviço
Possuir boas condições de higiene, ventilação e
renovação do ar;
Deve incluir um espaço principal e espaços
anexos
◦ Despensa;
◦ Compartimento de frio: frigorífico e arca
congeladora;
◦ Compartimento do lixo (com acesso direto ao
exterior) com capacidade adequada à
periodicidade de recolha prevista.
Recursos físicos e materiais – Secção do Economato
Aquisição e transporte de géneros,
mercadorias e outros artigos
(alimentação, higiene, papelaria e
outros) – Assegura o abastecimento da
instituição;
Armazena, conserva, controla e fornece
às valências as mercadorias e artigos e
verifica a sua concordância com as
respetvas requisições;
Executa ou colabora na execução de
inventários períodicos;
Mantém o economato limpo e
organizado.
Recursos físicos e materiais – Outras instalações
Inventário
Relação de bens (móveis e imóveis)
Descrição dos bens
Enumeração e marcação (definir quantidades)
Sala de Formação: Inventário
Quantidade: Descrição: Estado de conservação: Ano de Aquisição
Data: 17/10/2020
Tipo de Instituições
Instituição
◦ Do latim “institutiōne” (“sistema; disposição”);
◦ Faz alusão à acção e ao efeito de instituir algo (fundar, dar começo, erigir);
◦ Coisa instituída (estabelecida ou fundada);
◦ Estruturas ou mecanismos de ordem social, que regulam
o comportamento de um conjunto de indivíduos dentro de uma determinada
comunidade.
Instituição
Conjunto de formações sociais-históricas estabelecidas pelas sociedades;
Presentes no dia-a-dia;
A pessoa nasce, cresce e é educado no meio de instituições.
As instituições não existem isoladas umas das outras.
As instituições sociais servem como meio para a satisfação das necessidades da
sociedade.
Tipos de Instituições
Familiar
Educativa
Religiosa
Política
Recreativas
Ins. Públicas e
Privadas
Para si, o que é
a família?
Família
• Primeiro grupo social a que pertencemos;
• Agrupamento social que varia consoante o tempo;
• Sociedade natural formada por indivíduos, unidos por laço de sangue ou de
afinidade.
• Os laços de sangue resultam da descendência.
• A afinidade dá-se com a entrada dos outros que se agregam à entidade familiar (matrimónio, adoção).
Família
Variação familiar: tão variada quanto o número de
casamentos, quanto à forma, relações de parentesco, etc.
Ex: Casamento, União de Facto, Co-habitação, Adoção.
Família
Estruturas familiares:
◦ Estrutura nuclear ou conjugal:
◦ Duas pessoas adultas e os seus filhos, biológicos ou adotados,
habitando num ambiente familiar comum.
◦ Estrutura monoparental:
◦ Estrutura de “pais únicos”; devido a fenómenos sociais, como o
divórcio, óbito, abandono de lar ou adopção de crianças por uma
só pessoa.
Família
Estruturas familiares:
◦ Estrutura familiar alargada, extensa:
◦ Consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais,
existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais
e netos, tios e sobrinhos.
◦ Famílias coabitação:
◦ Pessoas que vivem no mesmo espaço sem laços familiares ou
conjugais, com ou sem objetivo comum (ex: universitários, migrantes).
Família - Evolução
Família hierárquica (século XIX):
◦ Homem detentor do controlo de todos os membros da família,
apoiando-se no poder económico e nas qualidades morais; liberdade
sexual.
◦ Mulher: lidas domésticas; pouco autónomas; > analfabetismo;
fidelidade ao marido; sem direito ao voto (em Portugal – 1892; e assegurado
pela Lei nº3 de 3 de Julho de 1913).
◦ Posicionamento distante nas relações entre pais e filhos (manifestações
de afeto contidas e formais).
◦ Idosos: membros respeitados na família e comunidade (detentores de
sabedoria e experiência).
Família - Evolução
Família moderna (pós industrialização do séc. XX)
◦ Predomínio do conceito de igualdade (privilégio do indivíduo, das suas
capacidades e valores do que a posição social, género ou idade).
◦ Movimentos feministas: mulher autónoma; < analfabetismo; entrada no
mercado de trabalho;
◦ Reformulação dos papéis masculino e feminino na relação conjugal:
◦ Livre escolha dos cônjuges baseado no amor conjugal;
◦ Possibilidade do divórcio;
◦ Surgimento da pílula anticoncecional (anos 60):
> Liberdade sexual
> Controlo da procriação de forma mais segura
Família - Evolução
Família moderna (pós industrialização do séc. XX):
◦ Modificação das relações entre pais e filhos: maior possibilidade
de diálogo entre gerações e expressão de afetos mais explícita.
◦ Alterações demográficas: redução do número de filhos por casal.
◦ Família nuclear (2ª metade do séc. XX):
◦ Preferencialmente convivem pais e filhos (os pais responsabilizam-se pela educação
dos filhos).
◦ Diminuição da rede de apoio extensa (ex: avós); distanciamento da família de
origem (manutenção das relações afetivas, mas não de dependência).
Família - Evolução
Família “pós-moderna”
◦ Mudança do modelo tradicional (homem e uma mulher unidos pelo matrimónio,
com filhos tidos em comum, todos debaixo do mesmo teto)
◦ Visão pluralista:
◦ Coabitação e matrimónio (para ser família não é necessário matrimónio)
◦ Filhos dentro e fora do casamento
◦ Uniões homossexuais
◦ Adoção
◦ Pai ativo no cuidado e educação dos filhos
◦ Famílias reconstruídas
Família
Conceito atual de Família:
◦União de pessoas que partilham um projecto de vida
comum que pretendem duradouro, onde se geram fortes
sentimentos de pertença ao grupo, existe um
compromisso pessoal entre os seus membros e se
estabelecem intensas relações de intimidade,
reciprocidade e dependência.
Instituições
educativas
Instituição educativa
Constitui uma instituição universal
pelo facto de que em todas as
sociedades é necessário garantir a
estrutura educacional como
processo de transmissão de
conhecimentos e valores
presentes na sociedade.
Instituição educativa
Em 2018...
• Sobre a desigualdade educacional, a UNESCO divulgou um relatório, onde
apontou que quase 260 milhões de crianças não tiveram acesso à educação
• Pobreza
• Discriminação
• Em certas áreas em África, parecem ser as meninas em idade escolar as mais afetadas (casamento infantil,
proibição das meninas grávidas frequentarem as escolas...)
O cenário pode ter piorado em 2020 devido à pandemia...
Encerramento das escolas e falta de acesso a recursos de ensino à distância.
Religião
Conjunto de crenças com uma ordem superior que dá um significado concreto
ao sentido da vida humana. Cada religião expressa uma visão do mundo e da
vida em relação com o seu criador através de rituais, normas, etc...
◦ Todas as sociedades conecem alguma forma de religião;
◦ Universal
Política
Ciência do governo das nações.
Procura um consenso para a conviência pacífica em comunidade (nem todos os
membros da comunidade pensam da mesma forma)
Classificação dos sistemas políticos:
◦ Monarquia
◦ Anarquia
◦ Ditadura
◦ República
◦ Democracia
Política
Ideias políticas:
• Direita – manutenção das classes sociais com
privilégios para os ricos, livre-concorrência,
negociação direta com o empregador, etc.
• Centro – defesa da liberdade de comércio com os
direitos básicos dos trabalhadores assegurados, etc.
• Esquerda – defende a abolição das classes sociais,
a repartição igualitária das riquezas, garantia dos
direitos dos trabalhadores, etc.
Instituições Recreativas
Recreação: realização de atividades de lazer
Grupos desportivos;
Associações recreativas;
Grupos de teatros;
Escuteiros;
Grupos musicais;
Grupos etnográficos
…
Istituições Públicas
Instituições públicas são organizações ou mecanismos sociais que controlam o
funcionamento da sociedade e dos indivíduos.
 Mostram interesse social, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e as formas
organizacionais. É um organismo que cumpre com uma de função de utilidade pública.
 Têm um papel fundamental no processo de socialização, ou seja, têm como objetivo fazer um
indivíduo tornar-se membro da sociedade otimizando a satisfação das suas necessidades.
Instituições Públicas
Exemplos:
◦ Câmara Municipal
◦ Tribunais
◦ Bibliotecas, piscinas, jardins e outras infrastruturas
de utilidade pública
◦ Estabelecimentos prisionais
◦ Escolas Públicas
◦ ...
Instituições Privadas
Instituição cujo proprietário é uma pessoa natural (empresa singular ou individual) ou jurídica
(empresa coletiva)
As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são constituídas por iniciativa de
particulares, sem finalidade lucrativa, com o propósito de dar expressão ao dever moral de
solidariedade e de justiça entre os indivíduos, que não sejam administradas pelo Estado.
◦ Objetivos de apoio social à família, crianças e jovens, idosos e integração social e comunitária, mediante
a concessão de bens e a prestação de serviços.
Instituições Públicas e Privadas
Critérios de
funcionamento
Regulamento Interno
Legislação
Estatutos
Instituições Públicas e Privadas
Regulamento Interno:
Documento escrito que rege os direitos e deveres dos membros de um determinado
estabelecimento.
Legislação:
Todas as Instituições são regidas de uma forma ou de outra por regras e leis.
A lei é um conjunto de regras aplicáveis à sociedade. Essas regras visam:
Proteger as liberdades e os direitos fundamentais e garantir a todos um tratamento
igualitário.
Instituições Públicas e Privadas
Estatutos:
◦ Devem conter essencialmente normas respeitantes à constituição,
modificação, extinção e organização das Instituições:
◦ Definição de critérios de admissão;
◦ Destinatários;
◦ Serviços prestados;
◦ Atividades desenvolvidas;
◦ Instalações e regras de funcionamento da resposta social;
◦ Horário de funcionamento;
◦ Pagamento de mensalidades;
◦ Quadro de pessoal;
◦ Direitos e deveres da Instituição e dos/as utilizadores/as.
Carta Social
Pretende dar a conhecer as respostas
sociais, no âmbito da ação social, tuteladas
pelo MSSS, em funcionamento.
Lista nacional das instituições e
equipamentos de apoio que se divide por
temáticas e zonas geográficas.
www.cartasocial.pt
Para facilitar a consulta da informação:
Pesquisa por concelho e freguesia;
Áreas de Intervenção;
Resposta Social.
Carta Social – Nomenclatura e conceitos
Respostas
sociais
Infância e
Juventude
População Adulta
Família e
comunidade
Grupo Fechado
Carta Social – Infância e Juventude
Crianças e Jovens
• Ama
• Ama (Creche familiar)
• Creche
• Estabelecimento de Educação Pré Escolar
• Centro de Atividades de Tempos Livres
Carta Social – Infância e Juventude
<3 anos:
◦ Ama: serviço prestado por pessoa por conta própria mediante retribuição que cuida
de crianças que não sejam parentes, por um período correspondente ao trabalho ou
impedimento dos pais.
◦ Creche Familiar: serviço prestado por um conjunto de amas (não inferior a 12 nem
superior a 20) que residem na mesma zona geográfica e que estejam enquadradas,
técnica e financeiramente pelos Centros Distritais de Segurança Social, Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa ou Instituições Particulares de Solidariedade Social com
actividades no âmbito das 1ª e 2ª infâncias.
◦ Creche: resposta social desenvolvida em equipamento de natureza sócio-educativa
durante o período diário correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que
tenha a sua guarda.
Carta Social – Infância e Juventude
3 aos 6 anos:
◦ Estabelecimento de Educação Pré- Escolar: Resposta, desenvolvida em
equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe
actividades educativas e actividades de apoio à família.
>6 anos:
◦ CATL: Resposta social, desenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona
actividades de lazer a crianças e jovens, nos períodos disponíveis das
responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes
modelos de intervençào, nomeadamente acompanhamento/inserçào, prática de
actividades específicas e multi-actividades, podendo desenvolver,
complementarmente, actividades de apoio à família.
Carta Social – Infância e Juventude
Crianças e Jovens com deficiência
•Intervenção Precoce
•Lar de Apoio
•Transporte de crianças com deficiência
Carta Social – Infância e Juventude
INTERVENÇÃO PRECOCE - Serviço centrado na criança e na família mediante ações de natureza
preventiva no âmbito da educação, da saúde e da acção social.
LAR DE APOIO - Equipamento que pretende acolher crianças e jovens com necessidades educativas
especiais, que necessitem de frequentar estruturas de apoio específico que não pertencem à área
geográfica da residência habitual, ou por motivos de necessidade de resposta substitutiva da família.
TRANSPORTE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA - Serviço de apoio a crianças e jovens com
necessidades especiais, nomeadamente deficiência, que assegura o transporte e acompanhamento
personalizado.
Carta Social – Infância e Juventude
Crianças e Jovens em situação de perigo
• Centro de Apoio Familiar e Acolhimento Parental
• Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens
• Acolhimento Familiar para crianças e jovens
• Centro de Acolhimento Temporário
• Lar de Infância e Juventude
• ...
Carta Social – População Adulta
• Serviço de Apoio Domiciliário
• Centro de Convívio
• Centro Dia/Noite
• Acolhimento Familiar para pessoas
Idosas
• Estrutura Residencial Para Idosos
Pessoas
Idosas
Carta Social – População Adulta
SAD:
Prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias, quando,
por motivos de doença ou outro impedimento, não possam assegurar temporariamente ou
permanente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária;
Centro de Convívio:
Apoio de atividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com a participação ativa
das pessoas da comunidade.
Centro de Dia:
Prestação de um conjunto de serviços , desenvolvida em equipamento, que contribuem para a
manutenção das pessoas idosas no seu meio.
Carta Social – População Adulta
Centro de Noite:
Acolhimento noturno prioritariamente para pessoas com autonomia que, por situação de
solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte de acompanhamento durante a
noite.
Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas:
Integração temporária ou permanente em famílias pessoas idosas que, por ausência ou falta de
condições familiares e/ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam
permanecer no seu domicílio.
Carta Social – População Adulta
Estrutura Residencial para Idosos (ERPI):
Apartamentos/Moradias – Conjunto de apartamentos com espaços e/ou serviços de utilidade
comum para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial.
Quartos – Alojamento coletivo de utilização temporária ou permanente para pessoas idosas ou
outras em situação de maior risco de perda da independência e/ou autonomia, com
desenvolvimento de atividades de apoio social e prestação de cuidados de enfermagem.
Carta Social – População Adulta
• Centro de atendimento/acompanhamento e
animação
• SAD
• CAO
• Acolhimento familiar
• Lar Residencial
• Transporte de pessoas com deficiência
Pessoas
Adultas
com
deficiência
Carta Social – População Adulta
Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação P/Pessoas C/Deficiência:
Resposta social, desenvolvida em equipamento, organizada em espaço polivalente, destinado a
informar, orientar e apoiar as pessoas com deficiência, promovendo o desenvolvimento das
competências necessárias à resoluçào dos seus próprios problemas, bem como actividades de
animação sócio-cultural.
Serviço de Apoio Domiciliário:
Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados
individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença,
deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a
satisfaçào das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Centro de Actividades Ocupacionais:
Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a desenvolver actividades para jovens e
adultos com deficiência grave.
Carta Social – População Adulta
Acolhimento Familiar para Pessoas Adultas com Deficiência:
Resposta social, que consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias
consideradas idóneas, pessoas com deficiência, a partir da idade adulta.
Lar Residencial:
Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojar jovens e adultos com
deficiência, que se encontrem impedidos temporária ou definitivamente de residir no seu
meio familiar.
Transporte de Pessoas com Deficiência:
Resposta social, desenvolvida através de um serviço, de natureza colectiva de apoio a
crianças, jovens e adultos com deficiência, que assegura o transporte e acompanhamento
personalizado.
Carta Social – População Adulta
•SAD
•Apoio Domiciliário
Integrado
•Unidade de Apoio Integrado
Pessoas em
situação de
dependência
Carta Social – População Adulta
Apoio Domiciliário Integrado (ADI):
Resposta que se concretiza através de um conjunto de acções e cuidados pluridisciplinares,
flexíveis, abrangentes, acessíveis e articulados, de apoio social e de saúde, a prestar no
domicílio, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana.
Unidade de Apoio Integrado – UAI:
Resposta, desenvolvida em equipamento, que visa prestar cuidados temporários, globais e
integrados, a pessoas que, por motivo de dependência, não podem, manter-se apoiadas no
seu domicílio, mas que não carecem de cuidados clínicos em internamento hospitalar.
Carta Social – População Adulta
•Fórum Sócio-ocupacional
•Unidade de Vida protegida
•Unidade de Vida Autónoma
•Unidade de Vida Apoiada
Pessoas
com doença
do foro
mental ou
psiquiátrico
Carta Social – População Adulta
Forum Sócio-Operacional:
Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas com desvantagem,
transitória ou permanente, de origem psíquica, visando a sua reinserção sócio-familiar e ou
profissional ou a sua eventual integração em programas de formação ou de emprego
protegido.
Unidade de Vida Protegida:
Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemática
psiquiátrica grave e de evolução crónica clinicamente estável e que necessitam de treino de
autonomia.
Carta Social – População Adulta
Unidade de Vida Autónoma:
Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemática
psiquiátrica grave estabilizada e de evolução crónica, mas com capacidade autonómica,
permitindo a sua integração em programas de formação profissional ou em emprego
normal ou protegido e sem alternativa residencial satisfatória.
Unidade de Vida Apoiada:
Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas que, por limitação
mental crónica e factores sociais graves, alcançaram um grau de desvantagem que não lhes
permite organizar, sem apoio, as actividades de vida diária, mas que não necessitam de
intervenção médica frequente.
Carta Social – População Adulta
•Equipa de Rua para
Pessoas Sem Abrigo
•Atelier Ocupacional
Pessoas
sem
abrigo
Carta Social – População Adulta
Equipa de Rua para Pessoas Sem Abrigo:
Resposta social, desenvolvida através de um serviço prestado por equipa multidisciplinar,
que estabelece uma abordagem com os sem-abrigo, visando melhorar as suas condições de
vida.
Atelier Ocupacional:
Estabelecimento destinado a apoio de pessoas adultas, sem abrigo, com vista à reabilitação
das suas capacidades e competências sociais, através do desenvolvimento de atividades
diversas.
Carta Social – Família e Comunidade
Família e
cumunidade
Família e comunidade em geral
Pessoas com VIH/SIDA e suas famílias
Pessoas Toxicodependentes
Pessoas vítimas de violência doméstica
Carta Social – Família e Comunidade
Família e Comunidade em geral
Atendimento/Acompanhamento Social: visa apoiar as pessoas e as famílias na prevenção e/ou
reparação de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão social e, em certos casos,
actuar em situações de emergência.
Grupo de Auto-Ajuda: resposta social, desenvolvida através de pequenos grupos para inter-ajuda,
organizados e integrados por pessoas que passam ou passaram pela mesma situação/problema,
visando encontrar soluções pela partilha de experiências e troca de informação.
Centro Comunitário: prestam serviços e desenvolvem actividades que, de uma forma articulada,
tendem a constituir um pólo de animação com vista à prevençào de problemas sociais e
à definição de um projecto de desenvolvimento local, colectivamente assumido.
Carta Social – Família e Comunidade
Família e Comunidade em geral
Centro de Férias e Lazer: destinada à satisfaçào de necessidades de lazer e de quebra da
rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus utilizadores.
Refeitório/Cantina Social: destinada ao fornecimento de refeições, em especial a indivíduos
economicamente desfavorecidos, podendo integrar outras actividades, nomeadamente de higiene
pessoal e tratamento de roupas.
Centro de Apoio à Vida: vocacionada para o apoio e acompanhamento a mulheres grávidas
ou puérperas com filhos recém nascidos, que se encontram em risco emocional ou social.
Carta Social – Família e Comunidade
Família e Comunidade em geral
Comunidade de Inserção: Resposta social, desenvolvida em equipamento, com ou sem
alojamento, que compreende um conjunto de acções integradas com vista à inserção social de
diversos grupos alvo que, por determinados factores, se encontram em situação de exclusão ou de
marginalização social.
Centro de Alojamento Temporário: visa o acolhimento, por um período de tempo limitado,
de pessoas adultas em situação de carência, tendo em vista o encaminhamento para a resposta
social mais adequada.
Ajuda Alimentar: proporciona a distribuição de géneros alimentícios, através de associações ou
entidades sem fins lucrativos, contribuindo para a resoluçào de situações de carência alimentar de
pessoas e famílias.
Carta Social – Família e Comunidade
• Serviço dirigido a pessoas infetadas e/ou doentes de VIH
• Atendimento, acompanhamento e ocupação em regime diurno
Centro de Atendimento e
Acompanhamento
psicossocial
• Prestação de cuidados individualizados e personalizados no
domicílio
SAD
• Alojamento de pessoas infetadas e/ou doentes de VIH em rotura
familiar e desfavorecimento sócio-económico.
Residência para pessoas com
VIH/SIDA
Pessoas com VIH/SIDA e suas
famílias
Carta Social – Família e Comunidade:
Pessoas com Toxicodependência
Equipa de Intervenção Direta
• Serviço constituído por unidades de intervenção junto da população
toxicodependente e famílis e junto de comunidades afetadas.
Apartamento de Reinserção Social
• Acolher temporariamente, pessoas toxicodependentes que após
saída das unidades de tratamento ou outros estabelecimentos (ex:
prisional) se confrontem com problemas de reinserção social,
familiar, escolar ou profissional.
Carta Social – Família e Comunidade:
Pessoas vítimas de violência doméstica
Centro Atendimento
• Serviço constituído por uma ou mais equipas técnicas e
pluridisciplinares para atendimento, apoio e reencaminhamento de
pessoas vítimas de violência, tendo em vista a proteção destas.
Casa de Abrigo
• Acolher temporariamte mulheres vítimas de violência,
acompanhadas ou não de filhos menores que não possam, por
questões de segurança, permanecer nas suas residências habituais.
Carta Social – Grupo Fechado
Família e comunidade em geral
Apoio domiciliário para Guarda de Crianças
Apoio em Regime Ambulatório
Imprensa Braille
Escola de Cães-Guia
Problemas e dificuldades mais
frequentes
Excessiva carga burocrática (preenchimento de vários documentos associados ao público em
questão)
Exigências excessivas quanto ao número de recursos humanos por utente (nº reduzido de
funcionários)
Elevado número de utentes/clientes
Disparidades salariais entre diferentes categorias profissionais
Valores de comparticipação financeira, pagos pela Segurança Social, aquém dos custos reais
(acarretam custos adicionais a familiares)
Horários de funcionamento
Ausência de formação interna
Problemas e dificuldades mais
frequentes
Fraca acessibilidade
Dependência de financiamento exterior
Baixo envolvimento familiar na instituição
Fracas relações entre instituições
Problemas e dificuldades mais
frequentes
Como ultrapassar
alguns
constrangimentos?
Estabelecer uma relação de ajuda e empatia com família/comunidade
Estar disponível e dialogar com família e outros profissionais
Escutar a voz das pessoas
Promoção de reuniões conjuntas e regulares entre parceiros e
fomentar o trabalho em rede
Investimento na formação contínua da equipa técnica
Plano de atividades
Documento orientador das atividades
Define quais as atividades, quais os objetivos e
quais os recursos necessários
Plano de atividades
Dias da
semana/
Mês
Dia/Dias Tema Objetivos Atividades/Estraté
gias
Recursos
O plano
pode ser
anual,
trimestral,
mensal,
semanal
dependendo
do público-
alvo
Indicar o dia
ou dias para
o
desenvolvim
ento da
atividade
O tema deverá ser
adequado à época do
ano (ex: em
Dezembro, podem
ser desenvolvidas
atividades
relacionadas com o
Inverno; Natal, etc)
Objetivos claros e
concretos daquilo
que se pretende
atingir com o
desenvolvimento
da atividade.
Descrição das
atividades, ex:
dramatizações,
decorações,
bailes...
Têm de ser
adequadas aos
interesses dos
utentes/clientes
Espaços onde se
realizam as
atividades
Materiais
necessários para
o
desenvolvimento
das atividades
Organograma
Organograma
Gráfico que representa a estrutura formal de uma organização;
Esquema da organização de uma Instituição, de um entidade ou de uma Atividade;
Permite analisar a estrutura da organização representada e oferece dados sobre as
características gerais da organização;
Podem incluir os nomes das pessoas que dirigem cada departamento ou divisão da entidade, de
modo a explicitar as relações hierárquicas e as competências vigentes;
Deve representar gráfica ou esquematicamente os distintos níveis de hierarquia e a relação
existente entre eles;
Deve estar afixado num local visível a todos/as que frequentam a Instituição;
Deve ser automaticamente atualizado.
Organograma: funções e
responsabilidades
Direção
• Constituída por vários elementos
• Responsáveis pelo corpo técnico, financeiro e da qualidade
• Elo entre diferentes departamentos
• Dirige, coordena e orienta os diferentes departamentos
• Supervisiona a execução das atividades na Instituição
• Zela pelo cumprimento do Regulamento Interno
Organograma: funções e
responsabilidades
Equipa técnica
•Levar a cabo a missão da
Instituição diariamente; orienta e
dinamiza as atividades planificadas
Organograma: funções e
responsabilidades
Serviços Administrativos
• Atender o público em geral;
• Receber/fazer chamadas telefónicas;
• Elabora e preenche os documentos administrativos;
• Realiza trabalhos administrativos da Instituição nas
áreas dos recursos humanos, logísticos, financeiros.
Organograma: funções e
responsabilidades
Serviços de Nutrição e Alimentação
• Definição de parâmetros nutricionais;
• Planificação de ementas;
• Programação das quantidades de produtos a adquirir;
• Supervisionar e garantir o cumprimento das ementas, o
preparo correto das refeições;
• Garantir a manutenção da segurança higiénica e sanitária.
Organograma: funções e
responsabilidades
Serviços de higiene, segurança e limpeza
•Ambiente limpo, confortável e seguro para os
utentes/clientes;
•Priodicidade diária;
•Produtos adequados ao público (ex: creches
devem ser utilizados produtos não tóxicos).
Organograma
Organograma
Funções
Relações entre
serviços/pessoas
Hierarquias
Organograma
Relações na Instituição
Esta classificação tem como base as relações entre superiore e dependentes – níveis de autoridade ou chefia
Hierarquia
Distribuição ordenada de poderes Representa a escala de diferentes categorias de funcionários
Organograma
Remete diretamente para o conceito de hierarquias
Hierarquia
Relações Intra
Instituição:
◦Por vezes surgem
discussões, conflitos,
stress e até demissões
◦ Muitas das vezes acontecem
porque cada pessoa quer que a
outra entenda as suas vontades
e necessidades.
Conflitos na Instituição
Motivos que podem desencadear situação de conflito entre colegas
ou superiores:
◦ Sentimento de frustração, inveja, medo;
◦ Falta de valores como responsabilidade, ética profissional e respeito;
◦ Descontentamento com colegas, com o trabalho, ou insatisfação salarial;
◦ Desequilíbrio mental, emocional, físico e espiritual, em decorrência de fatores
como instabilidade no emprego, sensação de incompetência profissional,
pressão para comprovação de resultados e falta de reconhecimento.
◦ Preocupações pessoais que não “foram penduradas no cabide”, ao entrar no
trabalho.
Conflitos na Instituição
Como cultivar relações pacíficas na Instituição?
• Estimular a prática do comportamento ético e criar espaço
para discussões sobre relações pessoais. Estas iniciativas
favorecem o aproveitamento das contribuições dos
membros da equipa
• Deve-se tentar esclarecer, na hora, qualquer mal-
entendido que tenha ficado no ar
O profissional
na sua relação
com a
Instituição
O QUE É A URBANIDADE?
Urbanidade
Qualidade do que é Urbano
Diferente de ruralidade
Vida de cidade
[Figurado] Cumprimento das regras de boa educação e de respeito no
relacionamento entre cidadãos
= AFABILIDADE, CIVILIDADE, CORTESIA
≠ DESCORTESIA, INDELICADEZA
Urbanidade
1.Exige-se de todas as pessoas civilizadas o cumprimento do dever de
urbanidade na sua relação com os outros.
1.Devemos saber avaliar as consequências da nossa postura: para o bem ou
para o mal.
O dever de urbanidade não é um mero código de civilidade e etiqueta social.
Fundamenta-se no respeito pelo valor da dignidade do ser humano
1.A urbanidade ou polidez precede as boas ações e a elas conduzem e, por
isso, constitui uma espécie de proteção da moral.
Urbanidade
Urbanidade Cidadania
Para o exercício da
Cidadania é necessário
que haja Urbanidade:
Respeito entre as pessoas
em qualquer ambiente
ou relação.
Meios de comunicação interpessoais
Conceito de comunicação
“Comunicare”
Pôr em comum; Entrar em relação com
O que é Comunicar?
“É trocar ideias, sentimentos e experiências com as outras pessoas
que conhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz”
(Fachada, 1998)
Conceito de comunicação
Tipos de Comunicação
Verbal
Escrita (jornais, cartas, livros,
cartazes)
Oral (diálogo cara-a-cara,
telefone)
Não verbal
Expressão facial, postura
corporal, afetos, gestos,
bandeiras, código da
estrada, semáforos…
Tipos de Comunicação
Simbólica
Formas de vestir, lugar onde
se mora, decoração do
ambiente de trabalho
Paralinguística
Tom de voz, ritmo da fala,
uso das pausas no discurso
(silêncios), suspiros
Elementos básicos da comunicação
Emissor Recetor
Mensagem
Código
Canal
Codificação Descodificação
Feedback
“…devemos olhar para três ingredientes na comunicação… a pessoa que fala,
o discurso que faz e a pessoa que ouve…”
(Barlo, 1991)
Barreiras à Comunicação
Fatores que dificultam a comunicação.
A mensagem pode sofrer perdas, distorções ou ampliações.
Barreiras à Comunicação
Barreiras à Comunicação
Utilizar um código desconhecido
pelo recetor:
Se o emissor utilizar gestos, sons ou símbolos que o recetor não
conhece.
Complexidade da mensagem: Se for muito longa, se usa palavras pouco usuais ou ambíguas.
Ruído no canal: Dificuldade em captar a mensagem.
Indisponibilidade física ou psíquica
(Fadiga/doença):
Dificultam a atenção e concentração.
Quadros de referência diferentes: Formação cultural, crenças, valores divergentes entre o emissor
e recetor.
Desinteresse/Desmotivação: Dificultam a atenção e concentração.
Comunicação eficaz: determinantes
Código comum
Interesse na
mensagem
Personalidade/
valores
similares
Atitudes
perante a
comunicação
Estilos comunicacionais
Relacionamento
Interpessoal
Não comunicamos da mesma forma
As pessoas têm determinados estilos de comunicação e
de comportamento
É a utilização de determinado estilo de forma
“inadequada” que dá origem a problemas interpessoais
Estilos comunicacionais
Agressivo Passivo Manipulador Assertivo
Estilos comunicacionais:
Agressivo
Características:
◦ Domina as outros;
◦ Valoriza-se às custas dos outros – atinge os objetivos às custas dos outros;
◦ Ignora e desvaloriza sistematicamente o que os outros fazem e dizem.
Nas posições hierárquicas:
◦ Superior: mostram autoritarismo, frieza, menosprezo, intolerância;
◦ Inferior: mostram contestação sistemática e hostilidade contra tudo o que
vem de cima.
◦Sinais:
◦ Fala alto, tem ataques de fúria, interrompe os outros, fazem barulho, olha de revés para os
interlocutores…
Estilos comunicacionais:
Passivo
◦ Características:
◦ Evita os outros, porque tem medo de avançar (espera uma catástrofe com o resultado das coisas -
decepção) ou tem medo de importunar os outros;
◦ Evita resolver os problemas, pois sente-se bloqueado e paralisado: Não age.
◦ “Engolidor de sapos”: não defende os seus direitos e interesses mesmo se ofendidos – deixa que os
outros abusem dele.
◦ Não alcança os objetivos de vida e sente-se desapontado consigo próprio.
◦ Sinais:
◦ Ansioso, têm frequentes dores de cabeça e insónias, olhar desviado e culpado, morde o lábio
inferior, voz “sumida”…
Estilos comunicacionais:
Manipulador (passivo-agressivo)
◦ Características:
◦ Apresenta uma relação de estratégia com os outros;
◦ Comportamento agressivo, mas dissimulado (usam a ironia e o sarcasmo para responder a
provocações);
◦ Utiliza manobras de distração dos sentimentos dos outros;
◦ Utiliza a simulação como instrumento. Nega factos e inventa historias para mostrar que as coisas
não são da sua responsabilidade;
◦ Fala por meias palavras; é especialistas em rumores e «diz que disse»;
◦ Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-o aos seus interesses e considera que, quem
não o faz é estúpido;
◦ A sua arma preferida é a culpabilidade; faz chantagem moral;
◦ Emprega frequentemente o “nós” e não o “eu”; “falemos francamente”; “confiemos um no outro”;
◦ Apresenta-se sempre cheio de boas intenções.
Estilos comunicacionais:
Assertivo
◦ Características:
◦ Defendem os seus direitos e os seus interesses e exprimem os seus sentimentos, pensamentos e
necessidades de forma aberta, direta, honesta – sabem expor os seus pontos de vista;
◦ Tem respeito por si próprio, mas também tem respeito pelos outros;
◦ Está predisposta a negociações na base de interesse mútuo e em caso de desacordo procura
compromissos realistas;
◦ Respeita as opiniões e as diferenças dos outros e não as rejeita;
◦ Acumula menos emoções negativas.
◦ Procura com os outros uma relação baseada na confiança.
◦ Sinais:
◦ Ar descontraído que demonstra estar interessado e atencioso, voz clara, segura e fluente, mantem o
mesmo tom de voz.
Estilos comunicacionais:
Exercícios
Na pastelaria mais movimentada da cidade, o patrão deseja aumentar as horas extraordinárias
durante o mês de Agosto. Contudo, Helena informa que não pode aceitar pois o seu filho de 6
meses necessita dos seus cuidados.
Resposta A:
“Como não pode aceitar depois de tudo o que fiz por si?”
Resposta B:
“Quando aceitou trabalhar aqui sabia perfeitamente as condições!”
Resposta C:
“Compreendo a sua situação, mas entenda que não tenho outra solução. Que me diz
se lhe aumentar uma hora por dia?”
Manipuladora
Agressiva
Assertiva
Estilos comunicacionais:
Exercícios
Passivo
Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo
que não lhe pertence.
Estilos comunicacionais:
Exercícios
Assertivo
Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo
que não lhe pertence.
Estilos comunicacionais:
Exercícios
Agressivo
Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo
que não lhe pertence.
Estilos comunicacionais:
Exercícios
O Sr. e Sra. B estão casados há nove anos e recentemente têm tido problemas conjugais, porque
ele insiste em que ela está muito gorda e precisa emagrecer, dizendo-lhe que ela não é mais a
mesma mulher com quem se casou (que tinha 50 Kg), que este excesso de peso lhe faz mal para
a saúde, que ela é um mau exemplo para as crianças, etc.
Digam exemplos de respostas da Sra. B:
Passiva
Agressiva
Assertiva
Estilos comunicacionais:
Exercícios
Passiva
Agressiva
Assertiva
A Sra. B pede desculpas ao
seu marido. Às vezes aceita,
calada, às suas críticas.
Culpa-se pelo seu excesso de
peso, sente ansiedade.
A Sra. B faz também
comentários, dizendo que o
marido” também não vale
grande coisa” e que é um
péssimo parceiro sexual.
A Sra. B diz que sente que ele
está certo em relação à sua
necessidade de perder peso,
mas que não
gosta da sua maneira de colocar
o problema. Diz que está a fazer
o melhor que pode. Diz-lhe que
não é a fazer comentários que a
situação se resolve.
Muito
Obrigada!
Formadora: Catarina Talhada
UFCD: Instituições de apoio familiar e da comunidade
Duração: 50 horas

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  • 1. UFCD 3516: Instituições de apoio familiar e à comunidade FORMADORA: CATARINA TALHADA
  • 2. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS DE UMA INSTITUIÇÃO
  • 3. Recursos físicos e materiais Recurso? •É um meio de qualquer natureza que permite alcançar aquilo a que nos propomos •Físico / Material •Humano •Financeiro
  • 4. Recursos físicos e materiais Recurso físico e material Ferramentas e/ou equipamentos que auxiliam no alcance de um objetivo Recurso físico ou material = ou ≠ Recurso financeiro?
  • 5. Recursos físicos e materiais Recursos físicos e materiais Instalações - Infraestruturas Matérias-primas Equipamentos ...
  • 6. Recursos físicos e materiais de uma instituição
  • 7. Recursos físicos e materiais O êxito de qualquer organização irá depender da correta gestão de todos estes recursos. ◦ É difícil uma empresa funcionar plenamente se tiver relevantes recursos materiais mas se dispuser de escassos recursos humanos ou vice-versa. A melhor forma de potenciar os recursos materiais é através de investimentos que permitam renová-los e atualizá-los. ◦ No caso dos recursos humanos, em contrapartida, a sua gestão é mais complexa e implica múltiplas variáveis.
  • 8. Recursos físicos e materiais As infraestruturas são essenciais no desenvolvimento das pessoas; A forma como as instituições usam o espaço, as relações interpessoais e a interação com a comunidade também são importantes para atingirem os seus objetivos. Como potenciar os recursos físicos e materiais numa instituição?
  • 9. Recursos físicos e materiais • Evitar o desperdício com a intervenção de todos/as • Todos colaboram para a manutenção dos espaços. Consciência • Responsabilizar (sempre que possível) os frequentadores dos serviços para a utilização, manutenção e arrumação dos materiais Autonomia • Transmitir valores da cidadania – Deveres e direitos da pessoa Cidadania • Aplicar diariamente e transmitir regras de higiene e organização dos espaços. Organização e Higiene
  • 10. Recursos físicos e materiais Instalações sanitárias Instalações para cuidados de saúde Instalações para preparação e/ou confeção de refeições Secção do Economato
  • 11. Recursos físicos e materiais – Instalações sanitárias Separadas por género Equipada com sanitas e lavatórios adequados à população que frequentam a instituição Equipamento comum, logo sujeito a limpeza regular
  • 12. Recursos físicos e materiais – Instalações para cuidados de saúde Gabinete médico/enfermagem Destinado à prestação de cuidados básicos de saúde Considerar a instalação de sala de isolamento
  • 13. Recursos físicos e materiais – Instalações para preparação e/ou confeção de refeições Deve localizar-se junto ao acesso de serviço Possuir boas condições de higiene, ventilação e renovação do ar; Deve incluir um espaço principal e espaços anexos ◦ Despensa; ◦ Compartimento de frio: frigorífico e arca congeladora; ◦ Compartimento do lixo (com acesso direto ao exterior) com capacidade adequada à periodicidade de recolha prevista.
  • 14. Recursos físicos e materiais – Secção do Economato Aquisição e transporte de géneros, mercadorias e outros artigos (alimentação, higiene, papelaria e outros) – Assegura o abastecimento da instituição; Armazena, conserva, controla e fornece às valências as mercadorias e artigos e verifica a sua concordância com as respetvas requisições; Executa ou colabora na execução de inventários períodicos; Mantém o economato limpo e organizado.
  • 15. Recursos físicos e materiais – Outras instalações
  • 16. Inventário Relação de bens (móveis e imóveis) Descrição dos bens Enumeração e marcação (definir quantidades) Sala de Formação: Inventário Quantidade: Descrição: Estado de conservação: Ano de Aquisição Data: 17/10/2020
  • 18. Instituição ◦ Do latim “institutiōne” (“sistema; disposição”); ◦ Faz alusão à acção e ao efeito de instituir algo (fundar, dar começo, erigir); ◦ Coisa instituída (estabelecida ou fundada); ◦ Estruturas ou mecanismos de ordem social, que regulam o comportamento de um conjunto de indivíduos dentro de uma determinada comunidade.
  • 19. Instituição Conjunto de formações sociais-históricas estabelecidas pelas sociedades; Presentes no dia-a-dia; A pessoa nasce, cresce e é educado no meio de instituições. As instituições não existem isoladas umas das outras. As instituições sociais servem como meio para a satisfação das necessidades da sociedade.
  • 21. Para si, o que é a família?
  • 22. Família • Primeiro grupo social a que pertencemos; • Agrupamento social que varia consoante o tempo; • Sociedade natural formada por indivíduos, unidos por laço de sangue ou de afinidade. • Os laços de sangue resultam da descendência. • A afinidade dá-se com a entrada dos outros que se agregam à entidade familiar (matrimónio, adoção).
  • 23. Família Variação familiar: tão variada quanto o número de casamentos, quanto à forma, relações de parentesco, etc. Ex: Casamento, União de Facto, Co-habitação, Adoção.
  • 24. Família Estruturas familiares: ◦ Estrutura nuclear ou conjugal: ◦ Duas pessoas adultas e os seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. ◦ Estrutura monoparental: ◦ Estrutura de “pais únicos”; devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar ou adopção de crianças por uma só pessoa.
  • 25. Família Estruturas familiares: ◦ Estrutura familiar alargada, extensa: ◦ Consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos, tios e sobrinhos. ◦ Famílias coabitação: ◦ Pessoas que vivem no mesmo espaço sem laços familiares ou conjugais, com ou sem objetivo comum (ex: universitários, migrantes).
  • 26. Família - Evolução Família hierárquica (século XIX): ◦ Homem detentor do controlo de todos os membros da família, apoiando-se no poder económico e nas qualidades morais; liberdade sexual. ◦ Mulher: lidas domésticas; pouco autónomas; > analfabetismo; fidelidade ao marido; sem direito ao voto (em Portugal – 1892; e assegurado pela Lei nº3 de 3 de Julho de 1913). ◦ Posicionamento distante nas relações entre pais e filhos (manifestações de afeto contidas e formais). ◦ Idosos: membros respeitados na família e comunidade (detentores de sabedoria e experiência).
  • 27. Família - Evolução Família moderna (pós industrialização do séc. XX) ◦ Predomínio do conceito de igualdade (privilégio do indivíduo, das suas capacidades e valores do que a posição social, género ou idade). ◦ Movimentos feministas: mulher autónoma; < analfabetismo; entrada no mercado de trabalho; ◦ Reformulação dos papéis masculino e feminino na relação conjugal: ◦ Livre escolha dos cônjuges baseado no amor conjugal; ◦ Possibilidade do divórcio; ◦ Surgimento da pílula anticoncecional (anos 60): > Liberdade sexual > Controlo da procriação de forma mais segura
  • 28. Família - Evolução Família moderna (pós industrialização do séc. XX): ◦ Modificação das relações entre pais e filhos: maior possibilidade de diálogo entre gerações e expressão de afetos mais explícita. ◦ Alterações demográficas: redução do número de filhos por casal. ◦ Família nuclear (2ª metade do séc. XX): ◦ Preferencialmente convivem pais e filhos (os pais responsabilizam-se pela educação dos filhos). ◦ Diminuição da rede de apoio extensa (ex: avós); distanciamento da família de origem (manutenção das relações afetivas, mas não de dependência).
  • 29. Família - Evolução Família “pós-moderna” ◦ Mudança do modelo tradicional (homem e uma mulher unidos pelo matrimónio, com filhos tidos em comum, todos debaixo do mesmo teto) ◦ Visão pluralista: ◦ Coabitação e matrimónio (para ser família não é necessário matrimónio) ◦ Filhos dentro e fora do casamento ◦ Uniões homossexuais ◦ Adoção ◦ Pai ativo no cuidado e educação dos filhos ◦ Famílias reconstruídas
  • 30. Família Conceito atual de Família: ◦União de pessoas que partilham um projecto de vida comum que pretendem duradouro, onde se geram fortes sentimentos de pertença ao grupo, existe um compromisso pessoal entre os seus membros e se estabelecem intensas relações de intimidade, reciprocidade e dependência.
  • 32. Instituição educativa Constitui uma instituição universal pelo facto de que em todas as sociedades é necessário garantir a estrutura educacional como processo de transmissão de conhecimentos e valores presentes na sociedade.
  • 33. Instituição educativa Em 2018... • Sobre a desigualdade educacional, a UNESCO divulgou um relatório, onde apontou que quase 260 milhões de crianças não tiveram acesso à educação • Pobreza • Discriminação • Em certas áreas em África, parecem ser as meninas em idade escolar as mais afetadas (casamento infantil, proibição das meninas grávidas frequentarem as escolas...) O cenário pode ter piorado em 2020 devido à pandemia... Encerramento das escolas e falta de acesso a recursos de ensino à distância.
  • 34. Religião Conjunto de crenças com uma ordem superior que dá um significado concreto ao sentido da vida humana. Cada religião expressa uma visão do mundo e da vida em relação com o seu criador através de rituais, normas, etc... ◦ Todas as sociedades conecem alguma forma de religião; ◦ Universal
  • 35. Política Ciência do governo das nações. Procura um consenso para a conviência pacífica em comunidade (nem todos os membros da comunidade pensam da mesma forma) Classificação dos sistemas políticos: ◦ Monarquia ◦ Anarquia ◦ Ditadura ◦ República ◦ Democracia
  • 36. Política Ideias políticas: • Direita – manutenção das classes sociais com privilégios para os ricos, livre-concorrência, negociação direta com o empregador, etc. • Centro – defesa da liberdade de comércio com os direitos básicos dos trabalhadores assegurados, etc. • Esquerda – defende a abolição das classes sociais, a repartição igualitária das riquezas, garantia dos direitos dos trabalhadores, etc.
  • 37. Instituições Recreativas Recreação: realização de atividades de lazer Grupos desportivos; Associações recreativas; Grupos de teatros; Escuteiros; Grupos musicais; Grupos etnográficos …
  • 38. Istituições Públicas Instituições públicas são organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e dos indivíduos.  Mostram interesse social, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e as formas organizacionais. É um organismo que cumpre com uma de função de utilidade pública.  Têm um papel fundamental no processo de socialização, ou seja, têm como objetivo fazer um indivíduo tornar-se membro da sociedade otimizando a satisfação das suas necessidades.
  • 39. Instituições Públicas Exemplos: ◦ Câmara Municipal ◦ Tribunais ◦ Bibliotecas, piscinas, jardins e outras infrastruturas de utilidade pública ◦ Estabelecimentos prisionais ◦ Escolas Públicas ◦ ...
  • 40. Instituições Privadas Instituição cujo proprietário é uma pessoa natural (empresa singular ou individual) ou jurídica (empresa coletiva) As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são constituídas por iniciativa de particulares, sem finalidade lucrativa, com o propósito de dar expressão ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos, que não sejam administradas pelo Estado. ◦ Objetivos de apoio social à família, crianças e jovens, idosos e integração social e comunitária, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços.
  • 41. Instituições Públicas e Privadas Critérios de funcionamento Regulamento Interno Legislação Estatutos
  • 42. Instituições Públicas e Privadas Regulamento Interno: Documento escrito que rege os direitos e deveres dos membros de um determinado estabelecimento. Legislação: Todas as Instituições são regidas de uma forma ou de outra por regras e leis. A lei é um conjunto de regras aplicáveis à sociedade. Essas regras visam: Proteger as liberdades e os direitos fundamentais e garantir a todos um tratamento igualitário.
  • 43. Instituições Públicas e Privadas Estatutos: ◦ Devem conter essencialmente normas respeitantes à constituição, modificação, extinção e organização das Instituições: ◦ Definição de critérios de admissão; ◦ Destinatários; ◦ Serviços prestados; ◦ Atividades desenvolvidas; ◦ Instalações e regras de funcionamento da resposta social; ◦ Horário de funcionamento; ◦ Pagamento de mensalidades; ◦ Quadro de pessoal; ◦ Direitos e deveres da Instituição e dos/as utilizadores/as.
  • 44. Carta Social Pretende dar a conhecer as respostas sociais, no âmbito da ação social, tuteladas pelo MSSS, em funcionamento. Lista nacional das instituições e equipamentos de apoio que se divide por temáticas e zonas geográficas.
  • 45. www.cartasocial.pt Para facilitar a consulta da informação: Pesquisa por concelho e freguesia; Áreas de Intervenção; Resposta Social.
  • 46. Carta Social – Nomenclatura e conceitos Respostas sociais Infância e Juventude População Adulta Família e comunidade Grupo Fechado
  • 47. Carta Social – Infância e Juventude Crianças e Jovens • Ama • Ama (Creche familiar) • Creche • Estabelecimento de Educação Pré Escolar • Centro de Atividades de Tempos Livres
  • 48. Carta Social – Infância e Juventude <3 anos: ◦ Ama: serviço prestado por pessoa por conta própria mediante retribuição que cuida de crianças que não sejam parentes, por um período correspondente ao trabalho ou impedimento dos pais. ◦ Creche Familiar: serviço prestado por um conjunto de amas (não inferior a 12 nem superior a 20) que residem na mesma zona geográfica e que estejam enquadradas, técnica e financeiramente pelos Centros Distritais de Segurança Social, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou Instituições Particulares de Solidariedade Social com actividades no âmbito das 1ª e 2ª infâncias. ◦ Creche: resposta social desenvolvida em equipamento de natureza sócio-educativa durante o período diário correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda.
  • 49. Carta Social – Infância e Juventude 3 aos 6 anos: ◦ Estabelecimento de Educação Pré- Escolar: Resposta, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio à família. >6 anos: ◦ CATL: Resposta social, desenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona actividades de lazer a crianças e jovens, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervençào, nomeadamente acompanhamento/inserçào, prática de actividades específicas e multi-actividades, podendo desenvolver, complementarmente, actividades de apoio à família.
  • 50. Carta Social – Infância e Juventude Crianças e Jovens com deficiência •Intervenção Precoce •Lar de Apoio •Transporte de crianças com deficiência
  • 51. Carta Social – Infância e Juventude INTERVENÇÃO PRECOCE - Serviço centrado na criança e na família mediante ações de natureza preventiva no âmbito da educação, da saúde e da acção social. LAR DE APOIO - Equipamento que pretende acolher crianças e jovens com necessidades educativas especiais, que necessitem de frequentar estruturas de apoio específico que não pertencem à área geográfica da residência habitual, ou por motivos de necessidade de resposta substitutiva da família. TRANSPORTE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA - Serviço de apoio a crianças e jovens com necessidades especiais, nomeadamente deficiência, que assegura o transporte e acompanhamento personalizado.
  • 52. Carta Social – Infância e Juventude Crianças e Jovens em situação de perigo • Centro de Apoio Familiar e Acolhimento Parental • Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens • Acolhimento Familiar para crianças e jovens • Centro de Acolhimento Temporário • Lar de Infância e Juventude • ...
  • 53. Carta Social – População Adulta • Serviço de Apoio Domiciliário • Centro de Convívio • Centro Dia/Noite • Acolhimento Familiar para pessoas Idosas • Estrutura Residencial Para Idosos Pessoas Idosas
  • 54. Carta Social – População Adulta SAD: Prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias, quando, por motivos de doença ou outro impedimento, não possam assegurar temporariamente ou permanente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária; Centro de Convívio: Apoio de atividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com a participação ativa das pessoas da comunidade. Centro de Dia: Prestação de um conjunto de serviços , desenvolvida em equipamento, que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio.
  • 55. Carta Social – População Adulta Centro de Noite: Acolhimento noturno prioritariamente para pessoas com autonomia que, por situação de solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite. Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas: Integração temporária ou permanente em famílias pessoas idosas que, por ausência ou falta de condições familiares e/ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam permanecer no seu domicílio.
  • 56. Carta Social – População Adulta Estrutura Residencial para Idosos (ERPI): Apartamentos/Moradias – Conjunto de apartamentos com espaços e/ou serviços de utilidade comum para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial. Quartos – Alojamento coletivo de utilização temporária ou permanente para pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda da independência e/ou autonomia, com desenvolvimento de atividades de apoio social e prestação de cuidados de enfermagem.
  • 57. Carta Social – População Adulta • Centro de atendimento/acompanhamento e animação • SAD • CAO • Acolhimento familiar • Lar Residencial • Transporte de pessoas com deficiência Pessoas Adultas com deficiência
  • 58. Carta Social – População Adulta Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação P/Pessoas C/Deficiência: Resposta social, desenvolvida em equipamento, organizada em espaço polivalente, destinado a informar, orientar e apoiar as pessoas com deficiência, promovendo o desenvolvimento das competências necessárias à resoluçào dos seus próprios problemas, bem como actividades de animação sócio-cultural. Serviço de Apoio Domiciliário: Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfaçào das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária. Centro de Actividades Ocupacionais: Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a desenvolver actividades para jovens e adultos com deficiência grave.
  • 59. Carta Social – População Adulta Acolhimento Familiar para Pessoas Adultas com Deficiência: Resposta social, que consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas, pessoas com deficiência, a partir da idade adulta. Lar Residencial: Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojar jovens e adultos com deficiência, que se encontrem impedidos temporária ou definitivamente de residir no seu meio familiar. Transporte de Pessoas com Deficiência: Resposta social, desenvolvida através de um serviço, de natureza colectiva de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência, que assegura o transporte e acompanhamento personalizado.
  • 60. Carta Social – População Adulta •SAD •Apoio Domiciliário Integrado •Unidade de Apoio Integrado Pessoas em situação de dependência
  • 61. Carta Social – População Adulta Apoio Domiciliário Integrado (ADI): Resposta que se concretiza através de um conjunto de acções e cuidados pluridisciplinares, flexíveis, abrangentes, acessíveis e articulados, de apoio social e de saúde, a prestar no domicílio, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana. Unidade de Apoio Integrado – UAI: Resposta, desenvolvida em equipamento, que visa prestar cuidados temporários, globais e integrados, a pessoas que, por motivo de dependência, não podem, manter-se apoiadas no seu domicílio, mas que não carecem de cuidados clínicos em internamento hospitalar.
  • 62. Carta Social – População Adulta •Fórum Sócio-ocupacional •Unidade de Vida protegida •Unidade de Vida Autónoma •Unidade de Vida Apoiada Pessoas com doença do foro mental ou psiquiátrico
  • 63. Carta Social – População Adulta Forum Sócio-Operacional: Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas com desvantagem, transitória ou permanente, de origem psíquica, visando a sua reinserção sócio-familiar e ou profissional ou a sua eventual integração em programas de formação ou de emprego protegido. Unidade de Vida Protegida: Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemática psiquiátrica grave e de evolução crónica clinicamente estável e que necessitam de treino de autonomia.
  • 64. Carta Social – População Adulta Unidade de Vida Autónoma: Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemática psiquiátrica grave estabilizada e de evolução crónica, mas com capacidade autonómica, permitindo a sua integração em programas de formação profissional ou em emprego normal ou protegido e sem alternativa residencial satisfatória. Unidade de Vida Apoiada: Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas que, por limitação mental crónica e factores sociais graves, alcançaram um grau de desvantagem que não lhes permite organizar, sem apoio, as actividades de vida diária, mas que não necessitam de intervenção médica frequente.
  • 65. Carta Social – População Adulta •Equipa de Rua para Pessoas Sem Abrigo •Atelier Ocupacional Pessoas sem abrigo
  • 66. Carta Social – População Adulta Equipa de Rua para Pessoas Sem Abrigo: Resposta social, desenvolvida através de um serviço prestado por equipa multidisciplinar, que estabelece uma abordagem com os sem-abrigo, visando melhorar as suas condições de vida. Atelier Ocupacional: Estabelecimento destinado a apoio de pessoas adultas, sem abrigo, com vista à reabilitação das suas capacidades e competências sociais, através do desenvolvimento de atividades diversas.
  • 67. Carta Social – Família e Comunidade Família e cumunidade Família e comunidade em geral Pessoas com VIH/SIDA e suas famílias Pessoas Toxicodependentes Pessoas vítimas de violência doméstica
  • 68. Carta Social – Família e Comunidade Família e Comunidade em geral Atendimento/Acompanhamento Social: visa apoiar as pessoas e as famílias na prevenção e/ou reparação de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão social e, em certos casos, actuar em situações de emergência. Grupo de Auto-Ajuda: resposta social, desenvolvida através de pequenos grupos para inter-ajuda, organizados e integrados por pessoas que passam ou passaram pela mesma situação/problema, visando encontrar soluções pela partilha de experiências e troca de informação. Centro Comunitário: prestam serviços e desenvolvem actividades que, de uma forma articulada, tendem a constituir um pólo de animação com vista à prevençào de problemas sociais e à definição de um projecto de desenvolvimento local, colectivamente assumido.
  • 69. Carta Social – Família e Comunidade Família e Comunidade em geral Centro de Férias e Lazer: destinada à satisfaçào de necessidades de lazer e de quebra da rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus utilizadores. Refeitório/Cantina Social: destinada ao fornecimento de refeições, em especial a indivíduos economicamente desfavorecidos, podendo integrar outras actividades, nomeadamente de higiene pessoal e tratamento de roupas. Centro de Apoio à Vida: vocacionada para o apoio e acompanhamento a mulheres grávidas ou puérperas com filhos recém nascidos, que se encontram em risco emocional ou social.
  • 70. Carta Social – Família e Comunidade Família e Comunidade em geral Comunidade de Inserção: Resposta social, desenvolvida em equipamento, com ou sem alojamento, que compreende um conjunto de acções integradas com vista à inserção social de diversos grupos alvo que, por determinados factores, se encontram em situação de exclusão ou de marginalização social. Centro de Alojamento Temporário: visa o acolhimento, por um período de tempo limitado, de pessoas adultas em situação de carência, tendo em vista o encaminhamento para a resposta social mais adequada. Ajuda Alimentar: proporciona a distribuição de géneros alimentícios, através de associações ou entidades sem fins lucrativos, contribuindo para a resoluçào de situações de carência alimentar de pessoas e famílias.
  • 71. Carta Social – Família e Comunidade • Serviço dirigido a pessoas infetadas e/ou doentes de VIH • Atendimento, acompanhamento e ocupação em regime diurno Centro de Atendimento e Acompanhamento psicossocial • Prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio SAD • Alojamento de pessoas infetadas e/ou doentes de VIH em rotura familiar e desfavorecimento sócio-económico. Residência para pessoas com VIH/SIDA Pessoas com VIH/SIDA e suas famílias
  • 72. Carta Social – Família e Comunidade: Pessoas com Toxicodependência Equipa de Intervenção Direta • Serviço constituído por unidades de intervenção junto da população toxicodependente e famílis e junto de comunidades afetadas. Apartamento de Reinserção Social • Acolher temporariamente, pessoas toxicodependentes que após saída das unidades de tratamento ou outros estabelecimentos (ex: prisional) se confrontem com problemas de reinserção social, familiar, escolar ou profissional.
  • 73. Carta Social – Família e Comunidade: Pessoas vítimas de violência doméstica Centro Atendimento • Serviço constituído por uma ou mais equipas técnicas e pluridisciplinares para atendimento, apoio e reencaminhamento de pessoas vítimas de violência, tendo em vista a proteção destas. Casa de Abrigo • Acolher temporariamte mulheres vítimas de violência, acompanhadas ou não de filhos menores que não possam, por questões de segurança, permanecer nas suas residências habituais.
  • 74. Carta Social – Grupo Fechado Família e comunidade em geral Apoio domiciliário para Guarda de Crianças Apoio em Regime Ambulatório Imprensa Braille Escola de Cães-Guia
  • 75. Problemas e dificuldades mais frequentes Excessiva carga burocrática (preenchimento de vários documentos associados ao público em questão) Exigências excessivas quanto ao número de recursos humanos por utente (nº reduzido de funcionários) Elevado número de utentes/clientes Disparidades salariais entre diferentes categorias profissionais Valores de comparticipação financeira, pagos pela Segurança Social, aquém dos custos reais (acarretam custos adicionais a familiares) Horários de funcionamento Ausência de formação interna
  • 76. Problemas e dificuldades mais frequentes Fraca acessibilidade Dependência de financiamento exterior Baixo envolvimento familiar na instituição Fracas relações entre instituições
  • 77. Problemas e dificuldades mais frequentes Como ultrapassar alguns constrangimentos? Estabelecer uma relação de ajuda e empatia com família/comunidade Estar disponível e dialogar com família e outros profissionais Escutar a voz das pessoas Promoção de reuniões conjuntas e regulares entre parceiros e fomentar o trabalho em rede Investimento na formação contínua da equipa técnica
  • 78. Plano de atividades Documento orientador das atividades Define quais as atividades, quais os objetivos e quais os recursos necessários
  • 79. Plano de atividades Dias da semana/ Mês Dia/Dias Tema Objetivos Atividades/Estraté gias Recursos O plano pode ser anual, trimestral, mensal, semanal dependendo do público- alvo Indicar o dia ou dias para o desenvolvim ento da atividade O tema deverá ser adequado à época do ano (ex: em Dezembro, podem ser desenvolvidas atividades relacionadas com o Inverno; Natal, etc) Objetivos claros e concretos daquilo que se pretende atingir com o desenvolvimento da atividade. Descrição das atividades, ex: dramatizações, decorações, bailes... Têm de ser adequadas aos interesses dos utentes/clientes Espaços onde se realizam as atividades Materiais necessários para o desenvolvimento das atividades
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 84. Organograma Gráfico que representa a estrutura formal de uma organização; Esquema da organização de uma Instituição, de um entidade ou de uma Atividade; Permite analisar a estrutura da organização representada e oferece dados sobre as características gerais da organização; Podem incluir os nomes das pessoas que dirigem cada departamento ou divisão da entidade, de modo a explicitar as relações hierárquicas e as competências vigentes; Deve representar gráfica ou esquematicamente os distintos níveis de hierarquia e a relação existente entre eles; Deve estar afixado num local visível a todos/as que frequentam a Instituição; Deve ser automaticamente atualizado.
  • 85. Organograma: funções e responsabilidades Direção • Constituída por vários elementos • Responsáveis pelo corpo técnico, financeiro e da qualidade • Elo entre diferentes departamentos • Dirige, coordena e orienta os diferentes departamentos • Supervisiona a execução das atividades na Instituição • Zela pelo cumprimento do Regulamento Interno
  • 86. Organograma: funções e responsabilidades Equipa técnica •Levar a cabo a missão da Instituição diariamente; orienta e dinamiza as atividades planificadas
  • 87. Organograma: funções e responsabilidades Serviços Administrativos • Atender o público em geral; • Receber/fazer chamadas telefónicas; • Elabora e preenche os documentos administrativos; • Realiza trabalhos administrativos da Instituição nas áreas dos recursos humanos, logísticos, financeiros.
  • 88. Organograma: funções e responsabilidades Serviços de Nutrição e Alimentação • Definição de parâmetros nutricionais; • Planificação de ementas; • Programação das quantidades de produtos a adquirir; • Supervisionar e garantir o cumprimento das ementas, o preparo correto das refeições; • Garantir a manutenção da segurança higiénica e sanitária.
  • 89. Organograma: funções e responsabilidades Serviços de higiene, segurança e limpeza •Ambiente limpo, confortável e seguro para os utentes/clientes; •Priodicidade diária; •Produtos adequados ao público (ex: creches devem ser utilizados produtos não tóxicos).
  • 91.
  • 92.
  • 93. Organograma Relações na Instituição Esta classificação tem como base as relações entre superiore e dependentes – níveis de autoridade ou chefia Hierarquia Distribuição ordenada de poderes Representa a escala de diferentes categorias de funcionários Organograma Remete diretamente para o conceito de hierarquias
  • 94. Hierarquia Relações Intra Instituição: ◦Por vezes surgem discussões, conflitos, stress e até demissões ◦ Muitas das vezes acontecem porque cada pessoa quer que a outra entenda as suas vontades e necessidades.
  • 95. Conflitos na Instituição Motivos que podem desencadear situação de conflito entre colegas ou superiores: ◦ Sentimento de frustração, inveja, medo; ◦ Falta de valores como responsabilidade, ética profissional e respeito; ◦ Descontentamento com colegas, com o trabalho, ou insatisfação salarial; ◦ Desequilíbrio mental, emocional, físico e espiritual, em decorrência de fatores como instabilidade no emprego, sensação de incompetência profissional, pressão para comprovação de resultados e falta de reconhecimento. ◦ Preocupações pessoais que não “foram penduradas no cabide”, ao entrar no trabalho.
  • 96. Conflitos na Instituição Como cultivar relações pacíficas na Instituição? • Estimular a prática do comportamento ético e criar espaço para discussões sobre relações pessoais. Estas iniciativas favorecem o aproveitamento das contribuições dos membros da equipa • Deve-se tentar esclarecer, na hora, qualquer mal- entendido que tenha ficado no ar
  • 97. O profissional na sua relação com a Instituição O QUE É A URBANIDADE?
  • 98. Urbanidade Qualidade do que é Urbano Diferente de ruralidade Vida de cidade [Figurado] Cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos = AFABILIDADE, CIVILIDADE, CORTESIA ≠ DESCORTESIA, INDELICADEZA
  • 99. Urbanidade 1.Exige-se de todas as pessoas civilizadas o cumprimento do dever de urbanidade na sua relação com os outros. 1.Devemos saber avaliar as consequências da nossa postura: para o bem ou para o mal. O dever de urbanidade não é um mero código de civilidade e etiqueta social. Fundamenta-se no respeito pelo valor da dignidade do ser humano 1.A urbanidade ou polidez precede as boas ações e a elas conduzem e, por isso, constitui uma espécie de proteção da moral.
  • 100. Urbanidade Urbanidade Cidadania Para o exercício da Cidadania é necessário que haja Urbanidade: Respeito entre as pessoas em qualquer ambiente ou relação.
  • 101. Meios de comunicação interpessoais
  • 102. Conceito de comunicação “Comunicare” Pôr em comum; Entrar em relação com
  • 103. O que é Comunicar? “É trocar ideias, sentimentos e experiências com as outras pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz” (Fachada, 1998) Conceito de comunicação
  • 104. Tipos de Comunicação Verbal Escrita (jornais, cartas, livros, cartazes) Oral (diálogo cara-a-cara, telefone) Não verbal Expressão facial, postura corporal, afetos, gestos, bandeiras, código da estrada, semáforos…
  • 105. Tipos de Comunicação Simbólica Formas de vestir, lugar onde se mora, decoração do ambiente de trabalho Paralinguística Tom de voz, ritmo da fala, uso das pausas no discurso (silêncios), suspiros
  • 106. Elementos básicos da comunicação Emissor Recetor Mensagem Código Canal Codificação Descodificação Feedback “…devemos olhar para três ingredientes na comunicação… a pessoa que fala, o discurso que faz e a pessoa que ouve…” (Barlo, 1991)
  • 107. Barreiras à Comunicação Fatores que dificultam a comunicação. A mensagem pode sofrer perdas, distorções ou ampliações.
  • 109. Barreiras à Comunicação Utilizar um código desconhecido pelo recetor: Se o emissor utilizar gestos, sons ou símbolos que o recetor não conhece. Complexidade da mensagem: Se for muito longa, se usa palavras pouco usuais ou ambíguas. Ruído no canal: Dificuldade em captar a mensagem. Indisponibilidade física ou psíquica (Fadiga/doença): Dificultam a atenção e concentração. Quadros de referência diferentes: Formação cultural, crenças, valores divergentes entre o emissor e recetor. Desinteresse/Desmotivação: Dificultam a atenção e concentração.
  • 110. Comunicação eficaz: determinantes Código comum Interesse na mensagem Personalidade/ valores similares Atitudes perante a comunicação
  • 111. Estilos comunicacionais Relacionamento Interpessoal Não comunicamos da mesma forma As pessoas têm determinados estilos de comunicação e de comportamento É a utilização de determinado estilo de forma “inadequada” que dá origem a problemas interpessoais
  • 113. Estilos comunicacionais: Agressivo Características: ◦ Domina as outros; ◦ Valoriza-se às custas dos outros – atinge os objetivos às custas dos outros; ◦ Ignora e desvaloriza sistematicamente o que os outros fazem e dizem. Nas posições hierárquicas: ◦ Superior: mostram autoritarismo, frieza, menosprezo, intolerância; ◦ Inferior: mostram contestação sistemática e hostilidade contra tudo o que vem de cima. ◦Sinais: ◦ Fala alto, tem ataques de fúria, interrompe os outros, fazem barulho, olha de revés para os interlocutores…
  • 114. Estilos comunicacionais: Passivo ◦ Características: ◦ Evita os outros, porque tem medo de avançar (espera uma catástrofe com o resultado das coisas - decepção) ou tem medo de importunar os outros; ◦ Evita resolver os problemas, pois sente-se bloqueado e paralisado: Não age. ◦ “Engolidor de sapos”: não defende os seus direitos e interesses mesmo se ofendidos – deixa que os outros abusem dele. ◦ Não alcança os objetivos de vida e sente-se desapontado consigo próprio. ◦ Sinais: ◦ Ansioso, têm frequentes dores de cabeça e insónias, olhar desviado e culpado, morde o lábio inferior, voz “sumida”…
  • 115. Estilos comunicacionais: Manipulador (passivo-agressivo) ◦ Características: ◦ Apresenta uma relação de estratégia com os outros; ◦ Comportamento agressivo, mas dissimulado (usam a ironia e o sarcasmo para responder a provocações); ◦ Utiliza manobras de distração dos sentimentos dos outros; ◦ Utiliza a simulação como instrumento. Nega factos e inventa historias para mostrar que as coisas não são da sua responsabilidade; ◦ Fala por meias palavras; é especialistas em rumores e «diz que disse»; ◦ Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-o aos seus interesses e considera que, quem não o faz é estúpido; ◦ A sua arma preferida é a culpabilidade; faz chantagem moral; ◦ Emprega frequentemente o “nós” e não o “eu”; “falemos francamente”; “confiemos um no outro”; ◦ Apresenta-se sempre cheio de boas intenções.
  • 116. Estilos comunicacionais: Assertivo ◦ Características: ◦ Defendem os seus direitos e os seus interesses e exprimem os seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma aberta, direta, honesta – sabem expor os seus pontos de vista; ◦ Tem respeito por si próprio, mas também tem respeito pelos outros; ◦ Está predisposta a negociações na base de interesse mútuo e em caso de desacordo procura compromissos realistas; ◦ Respeita as opiniões e as diferenças dos outros e não as rejeita; ◦ Acumula menos emoções negativas. ◦ Procura com os outros uma relação baseada na confiança. ◦ Sinais: ◦ Ar descontraído que demonstra estar interessado e atencioso, voz clara, segura e fluente, mantem o mesmo tom de voz.
  • 117. Estilos comunicacionais: Exercícios Na pastelaria mais movimentada da cidade, o patrão deseja aumentar as horas extraordinárias durante o mês de Agosto. Contudo, Helena informa que não pode aceitar pois o seu filho de 6 meses necessita dos seus cuidados. Resposta A: “Como não pode aceitar depois de tudo o que fiz por si?” Resposta B: “Quando aceitou trabalhar aqui sabia perfeitamente as condições!” Resposta C: “Compreendo a sua situação, mas entenda que não tenho outra solução. Que me diz se lhe aumentar uma hora por dia?” Manipuladora Agressiva Assertiva
  • 118. Estilos comunicacionais: Exercícios Passivo Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo que não lhe pertence.
  • 119. Estilos comunicacionais: Exercícios Assertivo Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo que não lhe pertence.
  • 120. Estilos comunicacionais: Exercícios Agressivo Num restaurante, o João repara que a sopa que pediu tem um cabelo que não lhe pertence.
  • 121. Estilos comunicacionais: Exercícios O Sr. e Sra. B estão casados há nove anos e recentemente têm tido problemas conjugais, porque ele insiste em que ela está muito gorda e precisa emagrecer, dizendo-lhe que ela não é mais a mesma mulher com quem se casou (que tinha 50 Kg), que este excesso de peso lhe faz mal para a saúde, que ela é um mau exemplo para as crianças, etc. Digam exemplos de respostas da Sra. B: Passiva Agressiva Assertiva
  • 122. Estilos comunicacionais: Exercícios Passiva Agressiva Assertiva A Sra. B pede desculpas ao seu marido. Às vezes aceita, calada, às suas críticas. Culpa-se pelo seu excesso de peso, sente ansiedade. A Sra. B faz também comentários, dizendo que o marido” também não vale grande coisa” e que é um péssimo parceiro sexual. A Sra. B diz que sente que ele está certo em relação à sua necessidade de perder peso, mas que não gosta da sua maneira de colocar o problema. Diz que está a fazer o melhor que pode. Diz-lhe que não é a fazer comentários que a situação se resolve.
  • 123. Muito Obrigada! Formadora: Catarina Talhada UFCD: Instituições de apoio familiar e da comunidade Duração: 50 horas

Notas do Editor

  1. Recurso financeiro é a verba que a empresa ou instituição possui para investir ou pagar as suas contas O recurso financeiro pode auxiliar na aquisição de recursos materiais e humanos
  2. Outras instalações: adequadas ao tipo de instituição
  3. As instituições não existem isoladas das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras. As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade.
  4. As principais instituições sociais são: família, religião, económica, política, educação e recreação
  5. Direitos das crianças; declaração universal dos direitos humanos (questões da igualdade, equidade...)
  6. Todas as sociedades conhecem alguma forma de religião. A religião é um facto social universal. Não resta dúvida de que a religião é uma das instituições mais importantes para a organização social, pelo seu conteúdo moral.
  7. A política busca um consenso para a convivência pacífica em comunidade. Por isso, ela é necessária porque vivemos em sociedade e porque nem todos os seus membros pensam igual Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado
  8. Relembrar que: As instituições não existem isoladas das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras. As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade.
  9. Apoio Domiciliário para Guarda de Crianças Serviço prestado por pessoas enquadradas por uma instituiçào que, por conta própria, mediante pagamento pecuniário, se deslocam ao domicílio para prestaçào de cuidados individuais a crianças, durante um determinado período de tempo, fora dos horários dos equipamentos tradicionais e de acordo com as necessidades da família. Apoio em Regime Ambulatório Resposta social, desenvolvida através de um serviço/equipamento, destinada ao apoio de pessoas com deficiência, a partir dos 7 anos, suas famílias e técnicos da comunidade, que desenvolve actividades de avaliaçào orientaçào e intervençào terapêutica e sócio-educativa promovidas por equipas transdisciplinares. Imprensa Braille Serviço de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência visual, que se destina a produzir, adaptar e editar a produzir, adaptar e editar livros em Braille, de suporte ao processo de ensino/aprendizagem, assim como à s actividades de natureza cultural e recreativa. Escola de Càes-Guia Equipamento onde se desenvolvem actividades de formaçào, educaçào e treino de càes-guia para apoio à  pessoa cega.
  10. O organograma traduz: as funções e responsabilidades; hierarquias e relações entre serviços/pessoas
  11. Esta é uma definição completa do conceito de comunicação, porque? Primeiro porque remete para o sentido de trocar ideias, como forma de dizer que se recebe e se transmite uma mensagem Depois, diz-nos que não é apenas uma troca de palavras, mas também de sentimentos e de experiências, o que nos informa que há vários tipos de comunicação Há também uma clara ideia de que o processo de comunicação se resume a entender e a fazer entender-se, pois os envolvidos na comunicação têm de conhecer o significado daquilo que se diz e do que se faz.
  12. O emissor emite uma mensagem ou sinal ao recetor através de um canal. Por sua vez, o recetor interpreta a mensagem (descodifica) e dá o feedback ou resposta ao emissor, completando assim o processo comunicacional. Emissor: quem envia uma mensagem Recetor: quem recebe uma mensagem enviada pelo emissor Canal: forma utilizada pelo emissor para enviar a mensagem Código: é o conjunto de sinais estruturados utilizados na elaboração da mensagem, podendo ser verbal ou não verbal Feedback: informação de retorno; resposta; reforça a comunicação pois diz se a mensagem foi bem entendida pelo recetor. Ex: Ver Tv não é comunicação interpessoal, porque a transmissão da informação tem um só sentido e o emissor não pode saber como está a ser recebida a sua mensagem – não há feedback, ou seja, retorno ou resposta, um dos aspetos essenciais da comunicação.
  13. Outros fatores: utilizar uma linguagem adequada, estar atento à colocação de voz, clareza da voz, velocidade e intensidade; Saber ouvir