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Orações coordenadas. 
As orações coordenadas se dividem em: 
coordenadas sindéticas (quando há 
presença de conjunções coordenativas) e 
assindéticas (quando não há ocorrência 
de conjunção). As coordenadas sindéticas 
são reconhecidas e classificadas através 
das conjunções coordenativas: aditiva, 
alternativa, adversativa, conclusiva e 
explicativa.
Para se saber se uma oração coordenada é sindética (OCS) ou 
assindética (OCAss) é só utilizar-se da exclusão. 
Observação importante. 
É possível que se confunda oração subordinada adverbial com 
oração coordenada sindética. Para que não haja equívoco 
segue uma regrinha muito útil: 
Para se saber se uma oração é subordinada adverbial ou 
coordenada sindética, depois de se ter feito os testes da 
subord. Substantiva e subord. Adjetiva (que está explicado na 
sequência deste estudo) utilize o teste da inversão. 
1. Oração subordinada adverbial. 
2. Oração coordenada sindética. 
Teste da inversão 
1. Mesmo sentido – subordinada adverbial. 
2. Sem sentido – coordenada sindética.
Ex. 
Jogamos bem, mas perdemos. 
Inversão: 
Mas perdemos, jogamos bem. 
(sem sentido, portanto, oração coordenada sindética - OCS). 
Nesse caso coordenada sindética adversativa. 
Agora, se a frase fosse essa: 
Perdemos, embora tenhamos jogado bem. 
Inversão: 
Embora tenhamos jogado bem, perdemos. 
(há sentido, portanto, oração subordinada adverbial – 
OSAdv.). 
Nesse caso adverbial concessiva.
Finalizando, é a vez da oração coordenada assindética 
(OCAss). 
Para se saber que a oração é uma coordenada assindética 
submeta-a ao teste da exclusão. 
Antes, porém faça todos os testes possíveis (que serão 
explicitados na sequência desse estudo). 
Se quando a oração for submetida a todos os testes aqui 
apresentados, e não for nenhum dos casos de subordinada, 
nem o de coordenada sindética, então só poderá ser uma 
coordenada assindética.
Oração subordinada 
A oração subordinada (termo sintático) é a parte de um 
enunciado que não tem sentido próprio, mas precisa de uma 
oração que a subordine, que seja a principal. 
Três são os tipos de orações subordinadas: substantivas, 
adjetivas e adverbiais. 
Para se saber quando há ocorrência de uma ou de outra, 
pode-se fazer o teste da substituição. Troca-se a oração 
subordinada por uma palavra (subst. ISSO – adj. UM 
ADJETIVO – adv. UM ADVÉRBIO). Obs: caso após esse teste 
não surja nenhuma oração subordinada, especialmente 
adverbial é porque muito provavelmente será uma 
coordenada sindética. (Se mesmo assim não der certo é 
porque a oração é coordenada assindética).
Oração Subordinada Substantiva 
(OSS) As orações subordinadas substantivas podem ser: 
- subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo 
da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e 
nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada. 
Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa. 
- objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração 
principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio 
de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo. 
Ex: Quero saber como você chegou aqui. 
- objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração 
principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio 
de preposição, indicando o alvo do processo verbal. 
Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.
- completiva nominal: funciona como complemento 
nominal de um nome da oração principal. Está sempre 
ligada a um nome da oração principal através de 
preposição. 
Ex: Tenho certeza de que não há esperanças. 
- predicativa: funciona como predicado do sujeito da 
oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração 
principal através de verbo de ligação. 
Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho. 
- apositiva: funciona como aposto de um nome da oração 
principal. Está sempre ligada a um nome da oração 
principal, sem o uso de preposição e sem mediação de 
verbo de ligação. 
Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os 
seus princípios.
Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É 
provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?); 
Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não 
possui preposição). Desejo que todos venham. (Quem deseja, deseja algo, 
alguma coisa); 
Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto 
indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um VERBO). 
Necessitamos de que todos nos ajudem; (Quem 
necessita,necessita DE algo, DE alguma coisa ou DE alguem) 
Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Meu desejo era[verbo 
de ligação] que me dessem uma camisa; 
Completivas Nominais (O.S.S.C.N.): exercem função de complemento 
nominal de um nome da oração principal. Tenho esperança de que ela ainda 
volte; 
Apositivas (O.S.S.A.): todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula 
(;) no meio da oração.exercem função de aposto. Desejo-te uma coisa: que 
sejas muito feliz.
Ou seja, todas as orações subordinadas substantivas 
podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os 
exemplos: 
Precisamos de que venha para a aula. = 
Precisamos disso. (Disso: completiva nominal ou 
objetiva indireta) 
Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (Isso: 
subjetiva, objetiva direta, predicativa) 
Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei 
pensando nisso. (Nisso: completiva nominal ou objetiva 
indireta).
4. Oração Subordinada Adjetiva 
(OSAdj.) 
Muito parecida com O.S.S, mas você deve fazer a regra da substituição 
agora trocando a subordinada por um adjetivo. (achar o pronome relativo e 
trocar por adjetivo). 
A subordinada adjetiva sempre vem com pronome relativo. 
Que (qual, o qual, qual, as quais, os quais), cujo, onde (aonde). 
Ex. 
Procurávamos um exemplo que esclarecesse nossa dúvida. 
A oração iniciada pelo pronome relativo que indica a subordinada. 
Então, 
Procurávamos um exemplo esclarecedor. (Adjetivo – esclarecedor ). 
Deu certo. 
Essa, portanto, é uma oração subordinada adjetiva. Resta agora saber se 
restritiva ou explicativa.
Classificação das OSAdj. 
Restritivas – sempre sem vírgula 
Explicativa – sempre com vírgula 
Assim, o exemplo acima classifica-se como oração subordinada 
adjetiva restritiva. 
Outro exemplo, agora com explicativa. 
Durante a noite, na qual me faltou sono, pensei nela 
Regra da substituição. 
Durante a noite, insone, pensou nela. (Nesse caso se trocarmos por 
isso não dá certo) 
Nesse exemplo não se restringe a “noite”, mas explica-se a “noite”.
5. Orações Subordinadas Adverbiais 
(OSAdv.) São as orações ligadas ao verbo da oração principal (OP). 
Ex. 
Priscila chegou em casa quando amanheceu. (verbos: chegou e amanheceu) 
A oração subordinada é: quando amanheceu. Isso porque esta oração é que 
está ligada à oração principal. Assim: 
Priscila chegou / quando amanheceu. 
Para ficar mais fácil use a dica da exclusão, ou seja, se não for subordinada 
substantiva e nem adjetiva, só pode ser adverbial. Ou seja: 
Quando conseguimos trocar uma subordinada por ISSO estamos diante de 
uma subord. Substantiva (OSS); 
Quando conseguimos trocar uma subordinada por um adjetivo estamos 
diante de uma subord. Adjetiva (OSAdj).
Portanto, se quando fizermos a regra da substituição e a 
oração não for substantiva nem adjetiva, só poderá ser uma 
Subord. Adverbial. (ou uma oração coordenada sindética, 
como você já viu no tópico das coordenadas) 
Tire a prova usando o exemplo acima; primeiro substituindo a 
subordinada por ISSO e depois por um ADJETIVO. Não vai dar 
certo. Entretanto, se trocarmos a subordinada por um 
advérbio, por exemplo, “Priscila chegou em casa cedo” ou 
Priscila chegou em casa rápido” tudo se encaixa. 
Feito isso, só resta classificar a oração adverbial. Lembrando 
que há nove tipos dela. 
Apesar de muitos é mais fácil, uma vez que é só verificar a 
presença do advérbio na oração subordinada e conferir sua 
classificação.
Os advérbios são: 
- causais: Impedido de entrar, ficou irado. 
- concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando 
doente. 
- condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta. 
- consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar. 
- finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção. 
- temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto. 
No exemplo acima a oração subordinada classifica-se 
como temporal uma vez que seu advérbio indica tempo 
(chegou quando amanheceu) OSAdv.
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 Milena Bonfim 
 Victória Cristina 
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Orações

  • 1.
  • 2. Orações coordenadas. As orações coordenadas se dividem em: coordenadas sindéticas (quando há presença de conjunções coordenativas) e assindéticas (quando não há ocorrência de conjunção). As coordenadas sindéticas são reconhecidas e classificadas através das conjunções coordenativas: aditiva, alternativa, adversativa, conclusiva e explicativa.
  • 3. Para se saber se uma oração coordenada é sindética (OCS) ou assindética (OCAss) é só utilizar-se da exclusão. Observação importante. É possível que se confunda oração subordinada adverbial com oração coordenada sindética. Para que não haja equívoco segue uma regrinha muito útil: Para se saber se uma oração é subordinada adverbial ou coordenada sindética, depois de se ter feito os testes da subord. Substantiva e subord. Adjetiva (que está explicado na sequência deste estudo) utilize o teste da inversão. 1. Oração subordinada adverbial. 2. Oração coordenada sindética. Teste da inversão 1. Mesmo sentido – subordinada adverbial. 2. Sem sentido – coordenada sindética.
  • 4. Ex. Jogamos bem, mas perdemos. Inversão: Mas perdemos, jogamos bem. (sem sentido, portanto, oração coordenada sindética - OCS). Nesse caso coordenada sindética adversativa. Agora, se a frase fosse essa: Perdemos, embora tenhamos jogado bem. Inversão: Embora tenhamos jogado bem, perdemos. (há sentido, portanto, oração subordinada adverbial – OSAdv.). Nesse caso adverbial concessiva.
  • 5. Finalizando, é a vez da oração coordenada assindética (OCAss). Para se saber que a oração é uma coordenada assindética submeta-a ao teste da exclusão. Antes, porém faça todos os testes possíveis (que serão explicitados na sequência desse estudo). Se quando a oração for submetida a todos os testes aqui apresentados, e não for nenhum dos casos de subordinada, nem o de coordenada sindética, então só poderá ser uma coordenada assindética.
  • 6. Oração subordinada A oração subordinada (termo sintático) é a parte de um enunciado que não tem sentido próprio, mas precisa de uma oração que a subordine, que seja a principal. Três são os tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais. Para se saber quando há ocorrência de uma ou de outra, pode-se fazer o teste da substituição. Troca-se a oração subordinada por uma palavra (subst. ISSO – adj. UM ADJETIVO – adv. UM ADVÉRBIO). Obs: caso após esse teste não surja nenhuma oração subordinada, especialmente adverbial é porque muito provavelmente será uma coordenada sindética. (Se mesmo assim não der certo é porque a oração é coordenada assindética).
  • 7. Oração Subordinada Substantiva (OSS) As orações subordinadas substantivas podem ser: - subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada. Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa. - objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo. Ex: Quero saber como você chegou aqui. - objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal. Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.
  • 8. - completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição. Ex: Tenho certeza de que não há esperanças. - predicativa: funciona como predicado do sujeito da oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação. Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho. - apositiva: funciona como aposto de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação. Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus princípios.
  • 9. Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?); Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não possui preposição). Desejo que todos venham. (Quem deseja, deseja algo, alguma coisa); Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um VERBO). Necessitamos de que todos nos ajudem; (Quem necessita,necessita DE algo, DE alguma coisa ou DE alguem) Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Meu desejo era[verbo de ligação] que me dessem uma camisa; Completivas Nominais (O.S.S.C.N.): exercem função de complemento nominal de um nome da oração principal. Tenho esperança de que ela ainda volte; Apositivas (O.S.S.A.): todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula (;) no meio da oração.exercem função de aposto. Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz.
  • 10. Ou seja, todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os exemplos: Precisamos de que venha para a aula. = Precisamos disso. (Disso: completiva nominal ou objetiva indireta) Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (Isso: subjetiva, objetiva direta, predicativa) Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei pensando nisso. (Nisso: completiva nominal ou objetiva indireta).
  • 11. 4. Oração Subordinada Adjetiva (OSAdj.) Muito parecida com O.S.S, mas você deve fazer a regra da substituição agora trocando a subordinada por um adjetivo. (achar o pronome relativo e trocar por adjetivo). A subordinada adjetiva sempre vem com pronome relativo. Que (qual, o qual, qual, as quais, os quais), cujo, onde (aonde). Ex. Procurávamos um exemplo que esclarecesse nossa dúvida. A oração iniciada pelo pronome relativo que indica a subordinada. Então, Procurávamos um exemplo esclarecedor. (Adjetivo – esclarecedor ). Deu certo. Essa, portanto, é uma oração subordinada adjetiva. Resta agora saber se restritiva ou explicativa.
  • 12. Classificação das OSAdj. Restritivas – sempre sem vírgula Explicativa – sempre com vírgula Assim, o exemplo acima classifica-se como oração subordinada adjetiva restritiva. Outro exemplo, agora com explicativa. Durante a noite, na qual me faltou sono, pensei nela Regra da substituição. Durante a noite, insone, pensou nela. (Nesse caso se trocarmos por isso não dá certo) Nesse exemplo não se restringe a “noite”, mas explica-se a “noite”.
  • 13. 5. Orações Subordinadas Adverbiais (OSAdv.) São as orações ligadas ao verbo da oração principal (OP). Ex. Priscila chegou em casa quando amanheceu. (verbos: chegou e amanheceu) A oração subordinada é: quando amanheceu. Isso porque esta oração é que está ligada à oração principal. Assim: Priscila chegou / quando amanheceu. Para ficar mais fácil use a dica da exclusão, ou seja, se não for subordinada substantiva e nem adjetiva, só pode ser adverbial. Ou seja: Quando conseguimos trocar uma subordinada por ISSO estamos diante de uma subord. Substantiva (OSS); Quando conseguimos trocar uma subordinada por um adjetivo estamos diante de uma subord. Adjetiva (OSAdj).
  • 14. Portanto, se quando fizermos a regra da substituição e a oração não for substantiva nem adjetiva, só poderá ser uma Subord. Adverbial. (ou uma oração coordenada sindética, como você já viu no tópico das coordenadas) Tire a prova usando o exemplo acima; primeiro substituindo a subordinada por ISSO e depois por um ADJETIVO. Não vai dar certo. Entretanto, se trocarmos a subordinada por um advérbio, por exemplo, “Priscila chegou em casa cedo” ou Priscila chegou em casa rápido” tudo se encaixa. Feito isso, só resta classificar a oração adverbial. Lembrando que há nove tipos dela. Apesar de muitos é mais fácil, uma vez que é só verificar a presença do advérbio na oração subordinada e conferir sua classificação.
  • 15. Os advérbios são: - causais: Impedido de entrar, ficou irado. - concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando doente. - condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta. - consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar. - finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção. - temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto. No exemplo acima a oração subordinada classifica-se como temporal uma vez que seu advérbio indica tempo (chegou quando amanheceu) OSAdv.
  • 16. GRUPO  Milena Bonfim  Victória Cristina  Geovana Dutra  Beatriz Donato  Sara Sedani