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ADMINISTRAÇÃO
ESPORTIVA
Universidade do Estado da Bahia
Departamento de Educação- Campus XII
Curso de Educação Física
PROF. Me. OSANÁ MACÊDO REIS
ADMINISTRAÇÃO ESPORTIVA
Administração Esportiva X Gestão Esportiva:
Segundo Parkhouse (1996): Administração esportiva seria mais limitada e
sugere um foco nas relações esportivas e escolares.
A gestão esportiva engloba todas as áreas relativas ao esporte como: turismo,
hotéis, equipamentos, instalações, investimento público e privado no setor de
fitness, merchandizing, esportes escolares e profissionais.
Surgimento da Administração Esportiva
A administração esportiva não nasceu de geração espontânea, já que é
o resultado de um processo de evolução longo, do qual, agora,
começam a existir as primeiras sínteses reflexivas:
1869 – nos Estados Unidos
Década de 20 – na Europa
No Brasil – está em processo de estruturação.
Fatores:
Crise do esporte – corrupção, falso amadorismo, doping, etc;
Complexidade da gestão - sistematização das teorias da gestão
contextualizadas ao mundo do desporto;
Surgimento de organizações administrativas;
Investigação sobre modernização da gestão;
Qualificação profissional – cursos de formação para gestores esportivos;
1) Turismo;
2) Empreendimentos;
3) Gestão de eventos;
4) Negócios;
5) Especialistas.
Outros Fatores:
Evolução econômica - capitalismo
O esporte, assim como as mais diferentes atividades humanas, foi transformado em
indústria que produz produtos e serviços colocados à disposição dos consumidores no
mercado (TOLEDO, 2006, p 57).
Cultural – globalização - Um determinado esporte deixa de ser algo exclusivo de uma
determinada nação;
Social – O esporte ganhou novos enfoques e significados no mundo atual. De prática
educativa evolui para ação social, estratégias de inclusão social, ação promocional e
segmento importante do entretenimento (MELO NETO e CARVALHO, 2006, p. 57).
Percepções um pouco mais elaboradas em relação à prática desportiva, em função de sua
natureza e finalidade, reafirmando a posição do desporto sendo praticado em três
diferentes níveis: esporte educacional (praticado em sistemas de ensino); esporte de
participação (que considera praticantes amadores); e esporte de rendimento (que visa à
competitividade e é praticado e regularizado em função de demais disposições legais).
Política – o esporte representa um momento de induzir o indivíduo a assumir
determinadas posições a partir do referencial ideológico contido no processo.
As propriedades de suas estruturas internas (políticas) podem direcioná-los para
comportamentos administrativos, ortodoxos ou heterodoxos, integrados ou
desintegrados, organizados ou desorganizados, flexíveis ou rígidos, centralizados ou
descentralizados, éticos ou imorais, abertos ou fechados, cristalinos ou obscuros, hostis
ou amigáveis, inovadores ou conservadores (CARRAVETTA, 2006, p. 44).
O que envolve a administração esportiva?
Relação administração X esporte;
Conhecimento multidisciplinar: Economia, marketing, legislação, mídia,
ética e política;
Formação profissional contextualizada
Produção de conhecimento – Instituto Nacional de Desenvolvimento
Esportivo (INDESP)
O profissional da Administração Esportiva
Não basta o indivíduo ter um conhecimento acadêmico, uma
experiência profissional, uma habilidade ou capacidade
especifica. Os fatores de transmissão dessas características e
condições de utilizá-las, são de extrema importância, para o
sujeito e para a organização. Nessa linha de pensamento,
veremos essa tabela inspirada por Le Boterf exposto por Fleury
(2002).
Saber agir Saber o que e por que faz
Saber julgar, escolher, decidir
Saber mobilizar recursos Criar sinergia e mobilizar recursos e competências
Saber comunicar Compreender, trabalhar, transmitir informações,
conhecimentos.
Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência; rever modelos
mentais; saber se desenvolver.
Saber se engajar e se
comprometer
Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se
Saber assumir
responsabilidades
Ser responsável, assumindo os riscos e as conseqüências de
suas ações, sendo por isso reconhecido
Ter visão estratégica Conhecer e entender o negócio da organização, seu
ambiente, identificando oportunidades e alternativas.
Quadro 1 Competências para o Profissional
Fonte: FLEURY, (2002, p. 56)
Perfil do Profissional
Genérico (Mundial)
Perfil do Profissional
em
atividade no Brasil
Perfil do Profissional
esperado no Brasil
Marketing e Vendas
Planejamento
Estratégico
Programação de
Eventos
Comunicação
Conhecimento Fiscal e
Legal
Gestão de Pessoas
Conhecimento de
Esportes
Habilidades em
Negociação
Processo Decisório
Lidar com reclamações
Conhecimento Legal
Supervisão de
Recursos
Humanos
Conhecimento de
Esportes
Planejamento
Estratégico
Processo Decisório
Lidar com
Reclamações
Captação de Recursos
Motivação dos
Funcionários
Perfis a serem Analisados
Fonte: Adaptado de ZOUAIN, PIMENTA (2003, p. 22).
Modelos de Gestão Esportiva
Segundo Melo Neto, temos dois modelos básicos de gestão esportiva:
amadorística e profissional/empresarial.
(...) a administração amadorística é baseada em valores de tradição e o
comportamento de seus dirigentes influenciado por elementos emotivos que
acabam introduzindo uma dimensão irracional em suas decisões. (...) O
paradigma é a entidade sem fins lucrativos e sua administração é voltada
para dentro, o que significa a prevalência dos problemas administrativos
sobre as oportunidades de mercado (MELO NETO, 1997).
A administração profissional/empresarial, por sua vez, centra-se na visão do
lucro e da rentabilidade. (...) O seu paradigma é o modelo das sociedades
anônimas – S/A. O seu processo de gestão está voltado para a busca de
parceiros comerciais e investidores e para oportunidades de mercado. (...) A
administração é voltada, predominantemente, para fora. É com o foco no
mercado que se concentram as ações estratégicas mais importantes (MELO
NETO, 1997).
Campos de atuação
Gerenciamento de clubes
Gerenciamentos esportivos
Consultorias
Clubes sociais, hotéis e sindicatos
Entidades: SESC, SENAC, SESI, etc
Supervisão de projetos
Perspectivas
Diversificação e um incremento geral nos estudos, pesquisas, publicações;
Intercâmbios entre o meio acadêmico e os profissionais que atuam na área da
Administração Esportiva;
Aprimoramento da formação do profissional para atuar na área.

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  • 1. ADMINISTRAÇÃO ESPORTIVA Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educação- Campus XII Curso de Educação Física PROF. Me. OSANÁ MACÊDO REIS
  • 2. ADMINISTRAÇÃO ESPORTIVA Administração Esportiva X Gestão Esportiva: Segundo Parkhouse (1996): Administração esportiva seria mais limitada e sugere um foco nas relações esportivas e escolares. A gestão esportiva engloba todas as áreas relativas ao esporte como: turismo, hotéis, equipamentos, instalações, investimento público e privado no setor de fitness, merchandizing, esportes escolares e profissionais.
  • 3. Surgimento da Administração Esportiva A administração esportiva não nasceu de geração espontânea, já que é o resultado de um processo de evolução longo, do qual, agora, começam a existir as primeiras sínteses reflexivas: 1869 – nos Estados Unidos Década de 20 – na Europa No Brasil – está em processo de estruturação.
  • 4. Fatores: Crise do esporte – corrupção, falso amadorismo, doping, etc; Complexidade da gestão - sistematização das teorias da gestão contextualizadas ao mundo do desporto; Surgimento de organizações administrativas; Investigação sobre modernização da gestão; Qualificação profissional – cursos de formação para gestores esportivos; 1) Turismo; 2) Empreendimentos; 3) Gestão de eventos; 4) Negócios; 5) Especialistas.
  • 5. Outros Fatores: Evolução econômica - capitalismo O esporte, assim como as mais diferentes atividades humanas, foi transformado em indústria que produz produtos e serviços colocados à disposição dos consumidores no mercado (TOLEDO, 2006, p 57). Cultural – globalização - Um determinado esporte deixa de ser algo exclusivo de uma determinada nação; Social – O esporte ganhou novos enfoques e significados no mundo atual. De prática educativa evolui para ação social, estratégias de inclusão social, ação promocional e segmento importante do entretenimento (MELO NETO e CARVALHO, 2006, p. 57).
  • 6. Percepções um pouco mais elaboradas em relação à prática desportiva, em função de sua natureza e finalidade, reafirmando a posição do desporto sendo praticado em três diferentes níveis: esporte educacional (praticado em sistemas de ensino); esporte de participação (que considera praticantes amadores); e esporte de rendimento (que visa à competitividade e é praticado e regularizado em função de demais disposições legais). Política – o esporte representa um momento de induzir o indivíduo a assumir determinadas posições a partir do referencial ideológico contido no processo. As propriedades de suas estruturas internas (políticas) podem direcioná-los para comportamentos administrativos, ortodoxos ou heterodoxos, integrados ou desintegrados, organizados ou desorganizados, flexíveis ou rígidos, centralizados ou descentralizados, éticos ou imorais, abertos ou fechados, cristalinos ou obscuros, hostis ou amigáveis, inovadores ou conservadores (CARRAVETTA, 2006, p. 44).
  • 7. O que envolve a administração esportiva? Relação administração X esporte; Conhecimento multidisciplinar: Economia, marketing, legislação, mídia, ética e política; Formação profissional contextualizada Produção de conhecimento – Instituto Nacional de Desenvolvimento Esportivo (INDESP)
  • 8. O profissional da Administração Esportiva Não basta o indivíduo ter um conhecimento acadêmico, uma experiência profissional, uma habilidade ou capacidade especifica. Os fatores de transmissão dessas características e condições de utilizá-las, são de extrema importância, para o sujeito e para a organização. Nessa linha de pensamento, veremos essa tabela inspirada por Le Boterf exposto por Fleury (2002).
  • 9. Saber agir Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Saber mobilizar recursos Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Saber comunicar Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos. Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência; rever modelos mentais; saber se desenvolver. Saber se engajar e se comprometer Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Saber assumir responsabilidades Ser responsável, assumindo os riscos e as conseqüências de suas ações, sendo por isso reconhecido Ter visão estratégica Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas. Quadro 1 Competências para o Profissional Fonte: FLEURY, (2002, p. 56)
  • 10. Perfil do Profissional Genérico (Mundial) Perfil do Profissional em atividade no Brasil Perfil do Profissional esperado no Brasil Marketing e Vendas Planejamento Estratégico Programação de Eventos Comunicação Conhecimento Fiscal e Legal Gestão de Pessoas Conhecimento de Esportes Habilidades em Negociação Processo Decisório Lidar com reclamações Conhecimento Legal Supervisão de Recursos Humanos Conhecimento de Esportes Planejamento Estratégico Processo Decisório Lidar com Reclamações Captação de Recursos Motivação dos Funcionários Perfis a serem Analisados Fonte: Adaptado de ZOUAIN, PIMENTA (2003, p. 22).
  • 11. Modelos de Gestão Esportiva Segundo Melo Neto, temos dois modelos básicos de gestão esportiva: amadorística e profissional/empresarial. (...) a administração amadorística é baseada em valores de tradição e o comportamento de seus dirigentes influenciado por elementos emotivos que acabam introduzindo uma dimensão irracional em suas decisões. (...) O paradigma é a entidade sem fins lucrativos e sua administração é voltada para dentro, o que significa a prevalência dos problemas administrativos sobre as oportunidades de mercado (MELO NETO, 1997).
  • 12. A administração profissional/empresarial, por sua vez, centra-se na visão do lucro e da rentabilidade. (...) O seu paradigma é o modelo das sociedades anônimas – S/A. O seu processo de gestão está voltado para a busca de parceiros comerciais e investidores e para oportunidades de mercado. (...) A administração é voltada, predominantemente, para fora. É com o foco no mercado que se concentram as ações estratégicas mais importantes (MELO NETO, 1997).
  • 13. Campos de atuação Gerenciamento de clubes Gerenciamentos esportivos Consultorias Clubes sociais, hotéis e sindicatos Entidades: SESC, SENAC, SESI, etc Supervisão de projetos Perspectivas Diversificação e um incremento geral nos estudos, pesquisas, publicações; Intercâmbios entre o meio acadêmico e os profissionais que atuam na área da Administração Esportiva; Aprimoramento da formação do profissional para atuar na área.