O documento descreve os principais processos iniciais de uma obra de construção civil, incluindo levantamento topográfico do terreno, estudo geotécnico do solo, locação da obra através de métodos como gabarito ou cavaletes, escavação, aterro e instalações necessárias no canteiro de obras.
3. Levantamento planialtimétrico
◦ Indicação da linha norte-sul;
◦ Medidas do perímetro;
◦ Ângulos entre os segmentos do perímetro;
◦ Indicação da área real do imóvel;
◦ Curvas de nível, de metro em metro;
◦ Localização de árvores existentes, se o código de obras local
assim exigir;
◦ Demarcação de quaisquer cursos d’água existentes no imóvel
ou na divisa;
◦ Indicação de cotas de nível na guia.
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5. Vizinhança
◦ Algumas informações sobre os arredores da obra
devem ser conhecidas, visto que a atividade
executada poderá interferir em estruturas vizinhas.
6. Vizinhança
◦Elementos que devem ser conhecidos:
◦Localização de postes, árvores, estruturas de
drenagem urbana e fiação ao redor;
◦Tipo de pavimentação do local;
◦Edificações vizinhas e suas distâncias;
◦Em terrenos inclinados, verificar os efeitos de uma
possível implantação de novas estruturas vizinhas.
7. Estudos de caso
◦O que se pode apontar como preocupação
quanto à vizinhança nas imagens a seguir?
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10. Estudo Geotécnico
◦Sondagens em geral, a mais utilizada é a SPT
(Sondagem a percussão).
◦Uma para cada 200m² de área da edificação,
em casos até 1200m²;
◦Acima desse valor e até 2400m² é feito uma
para cada 400m² de área da edificação.
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12. Relatório de campo
◦ Informações sobre a sondagem do solo, relatando
cada informação obtida.
13. Relatório para o cliente
◦ Menos técnico, com objetivo de informar o cliente
sobre as condições do solo onde ele pretende
construir.
14. Canteiro de obras –
Tipos
◦ Restrito: Quando o
terreno é quase
todo ocupado pela
construção, dando
ao canteiro pouco
espaço.
15. Canteiro de obras – Tipos
◦ Amplo – Quando a construção ocupa uma parcela
relativamente pequena do terreno, dando ao canteiro espaço
além do suficiente.
16. Canteiro de obras – Tipos
◦ Estreito – Quando uma das dimensões do terreno é muito maior
que a outra, obrigando o canteiro a estar ao longo deste lado
maior.
17. Área de vivência: condições gerais
◦Instalações sanitárias:
◦ Com privacidade suficiente;
◦ Ambiente higienizado, sem odores;
◦ Sem ligação direta com a área destinada a refeições;
◦ Ser independente para homens e mulheres;
◦ Em local de fácil e seguro acesso.
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20. Área de vivência: condições gerais
◦Dormitórios:
◦ Distâncias mínimas conforme NR 24;
◦ Local arejado com iluminação suficiente;
21. Área de vivência: condições gerais
◦Refeitório:
◦ Ter capacidade para o numero de funcionários;
◦ Ventilação e iluminação adequadas;
◦ Distâncias mínimas conforme NR 24.
22. Área de vivência: condições gerais
◦Cozinha/copa:
◦ Ter instalações sanitárias para preparo dos alimentos;
◦ Ficar adjacente ao refeitório.
28. Locação da obra
◦Consiste no uso de pontos de referência e instrumentos
de medição para posicionar precisamente a obra.
◦São levadas em consideração as dimensões do
terreno e da obra, além de seus elementos como
afastamento, recuo e fundação.
◦Requer a presença do engenheiro ou do arquiteto
responsável
◦Documentos de referência: Levantamento
planialtimétrico e projetos de fundação e
arquitetônico executivo de implantação.
29. Necessidade
◦ Um projeto de locação de precisão é essencial para a
qualidade do produto final, tendo importância nas
etapas de:
◦ Montagem de estruturas: erros de posicionamento são
danosos a elementos estruturais, podendo causar patologias e
até colapso.
◦ Marcação de alvenarias: erros de dimensionamento podem
afetar a usabilidade de cômodos e insatisfazer o cliente.
30. Necessidade
◦ Um projeto de locação de precisão é essencial para a
qualidade do produto final, tendo importância nas
etapas de:
◦ Passagem de instalações: erros de posicionamento podem
interferir na passagem de instalações elétricas e tubulações.
31. Locação de obra
◦Condições para o início: terreno terraplenado e
limpo, serviço realizado por profissional
habilitado.
◦É preciso uma noção dos locais de entrada e
saída da obra.
32. Locação de obra
◦Os métodos são escolhidos conforme o tipo de
edifício. Quanto maior a obra, ou de estrutura
mais precisa, mais precisa terá que ser a
locação:
◦Implantação sem instrumentos topográficos;
◦Implantação com instrumentos topográficos
(teodolito e nível).
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34. Equipamentos
◦Teodolitos e níveis;
◦Trena metálica ou de fibra de 30 ou 50 metros;
◦Linhas de nylon;
◦Nível de bolha;
◦Arame;
◦Tinta esmalte (cores vermelha e branca);
◦Escala;
◦Nível de mangueira;
36. Locação da obra - Execução
◦ Definir a referência pela qual
será feita a locação da
construção, conferindo eixos
e divisas da obra.
◦ É comum usar pontos como
o alinhamento da rua, um
ponto deixado pelo
topógrafo quando da
realização do controle do
movimento de terra ou uma
lateral do terreno.
37. Locação sem instrumentos
topográficos
◦Começando pelo ponto de referência, usando
3 coordenadas, duas planimétricas e uma
altimétrica.
◦As distâncias são medidas com trenas metálicas,
a altura é medida por transferência de nível
com o respectivo aparelho.
40. Método do gabarito (ou da tábua
corrida)
◦Estrutura de madeira que
definirá todo
posicionamento dos
elementos da obra.
◦Traçar perímetro a
distância de 1,0 a 1,2 m
da obra.
41. Método do gabarito (ou da tábua
corrida)
◦Pontaletes são
cravados de um em
um metro ao longo do
perímetro.
◦Tabuas corridas são
pregadas a esses
pontaletes, devendo
estar niveladas e em
esquadro entre si.
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45. ◦Com o gabarito montado:
◦São marcados os eixos do projeto nas tábuas.
◦Os elementos da obra são locados por um par de
linhas de náilon ortogonais (linhas mestras). A
intersecção das linhas é “levada ao chão” pelo prumo
de centro.
◦Os eixos da estrutura são transmitidos para a obra, e o
gabarito pode ser removido.
◦Ao longo da obra, esses eixos são transmitidos para a
construção, e das lajes inferiores para as superiores.
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47. ◦No gabarito, são demarcados:
◦Eixos ortogonais de referência;
◦Posições das estacas;
◦Eixos das vigas baldrame;
◦Centro geométrico e face dos
blocos;
◦Eixo de paredes/pilares .
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49. Método do cavalete
◦ Em obras de pequeno porte utiliza-se o processo por
cavaletes, que conta com alinhamento por pregos
cravados em armações denominadas de cavaletes.
50. Método do gabarito
◦ Quando é inviável a estrutura da tabeira, ou para uma
construção de menor porte.
◦ Em vez dela, se usam vários cavaletes menores e
desconectadas para demarcar o perímetro.
◦ Permite maior movimentação dos trabalhadores e
máquinas.
◦ Geralmente, devido as proporções do projeto, não são
traçados todos os eixos da construção, como se faria
com a tabeira.
◦ Os procedimentos básicos de locação equivalem aos
da tabeira.
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55. Exercício
◦ A locação de uma obra pode ocorrer por meio do gabarito ou
pelo método do cavalete, analise as afirmações abaixo e
assinale a alternativa incorreta:
A) O cavalete é um método para obras menores.
B) O gabarito conta com uso das tabeiras.
C) O cavalete permite maior movimentação na obra.
D) O gabarito limita a movimentação pela obra.
E) O cavalete limita a movimentação pela obra.
57. Traçado
◦Após definido o método para a marcação, as
medidas das plantas da obra devem ser
transferidas para o terreno. Quando a obra
requer um grau de precisão que não podemos
realizar com métodos simples devemos utilizar
aparelhos topográficos.
59. Escavação mecânica
◦ Vantagens:
◦ Movimentos grandes de terra em menor tempo.
◦ Redução da mão de obra, aumento da capacitação do
funcionário.
◦ Maior precisão.
60. Materiais - classificação
◦ De 1ª categoria: Compreende os solos em geral, residual ou
sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo e
inferior a 0,15m, qualquer que seja o teor de umidade
apresentado.
61. Materiais - classificação
◦ De 2ª categoria: Compreende os de
resistência ao desmonte mecânico inferior
à rocha não alterada, cuja extração se
processe por combinação de métodos
que obriguem a utilização do maior
equipamento de escarificação exigido
contratualmente; a extração
eventualmente poderá envolver o uso de
explosivos ou processo manual adequado,
incluídos nesta classificação os blocos de
rocha, de volume inferior a 2 m³ e os
matacões ou pedras de diâmetro médio
entre 0,15m e 1,00m.
62. Materiais - classificação
◦ De 3ª categoria: Compreende os de resistência ao desmonte
mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha,
com diâmetro médio superior a 1,00m, ou de volume igual ou
superior a 2m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o
carregamento se processem com o emprego contínuo de
explosivos.
74. Cortes
◦ Delimitar a área que sofrerá o corte.
◦ Marcação dos offsets (extremos da área).
75. Aterro e reaterro
◦ Utilizar solos sem presença
de material orgânico,
pedras ou entulho.
◦ Processo feito em camadas
de 30cm de material solto e
molhado.
◦ Se o movimento de terra
passar de 50m³, usa-se
processo mecânico.
76. Condições gerais
◦É obrigatório o controle de qualidade do serviço
nos casos abaixo:
◦ Aterros para suporte de fundações, pavimentos, ou
estruturas de contenção.
77. Condições gerais
◦ É obrigatório o controle de qualidade do serviço nos
casos abaixo:
◦ Aterros com altura superior a 1m.
78. Condições gerais
◦ É obrigatório o controle de qualidade do serviço nos
casos abaixo:
◦ Aterros com volume superior a 1000m³. Neste caso, há também
presença de consultor especialista em mecânica dos solos.
79. Ensaios para controle do aterro
◦ Nove ensaios de compactação a cada 1000m³,
passando de 9000m³, acrescentar um ensaio.
◦ Nove ensaios de determinação da massa específica in
situ, para cada 500m³ de material compactado. Acima
de 4500m³, acrescentar um ensaio.
◦ Durante a execução do aterro, duas determinações
por camada.
◦ Nove ensaios de granulometria, limite de liquidez e
limite de plasticidade, para cada grupo de quatro
amostras submetidas ao ensaio de compactação,
acima de 9000m³, acrescentar um ensaio.
80. Condições no local
◦ Grau de compactação desejado: mínimo de 95%.
◦ O solo deve estar com umidade ótima, podendo haver
variação máxima de 3%.