Síntese das principais ideias
Lançamento da Iniciativa Aveiro 2020 com a presença de Teresa Almeida coordenadora do grupo Missão Lisboa/Europa 2020 (24 Maio 2013, Museu da Cidade)
Aveiro 2020: Uma estratégia para a cidade aproveitar fundos europeus
1. Síntese das principais ideias
Lançamento da Iniciativa Aveiro 2020 com a presença de Teresa Almeida coordenadora
do grupo Missão Lisboa/Europa 2020 (24 Maio 2013, Museu da Cidade)
1. Contexto
• Vivemos um período grave de desacerto, desânimo e de desorientação (ausência
de debate nacional com a eminência de assinatura de Acordo de Parceria de
Portugal com UE);
• Temos uma oportunidade única pela frente (Europa2020) mas temos de nos
organizar;
• Pelo facto de não nos termos preparado a tempo corremos vários riscos (perder os
primeiros anos de vigência do programa, porque só aí estaremos verdadeiramente
a preparar-nos);
2. O papel das autarquias
• As autarquias deveriam estar a interagir com as suas comunidades e com os
actores regionais, produzindo recomendações para o acordo de parceria (para ter
em conta as suas especificidades, Lisboa chamou a atenção da importância da
prevenção dos riscos sísmicos; no caso de Aveiro, que temas? Erosão? Outros?);
• As CCDR’s estão a preparar os documentos de base regional para a elaboração dos
seus programas de acção regional (com um silêncio enorme das autarquias);
3. Especificidade de Aposta Europa 2020
• Investimentos territoriais integrados em territórios alvo, por exemplo áreas
críticas ou degradadas (exemplo: BIP/ZIP – bairros sociais);
• Acções de base local, mobilizando comunidades em parcerias com CM;
• Acções urbanas inovadoras (como mobilizar o conhecimento para resolver
problemas ou tirar partido de potencialidades); exemplo Bairro da Boavista –
novos materiais de construção (isolamento com cortiça – LNEC);
4. Experiência de Lisboa - Metodologia
• Em Lisboa foi criada uma equipa de missão – LX-Europa 2020, com uma equipa
técnica de 4 pessoas (a tempo inteiro), na dependência directa do pres. CML,
António Costa, e com uma comissão de acompanhamento (30 elementos);
• O trabalho foi feito em articulação com a Carta Estratégica (já aprovada) e com a
revisão do PDM Lisboa;
• A metodologia de trabalho assentou na realização de reuniões multilaterais com
serviços da CM, universidades, organismos, empresas);
2. 5. Experiência de Lisboa - Apostas
• As apostas centram-se em três domínios: mais pessoas, mais emprego, melhor
cidade (funcionamento urbano) com várias áreas de aposta;
• Lisboa da aprendizagem e investigação (140.000 estudantes do ensino superior
em 500.000 habitantes; Aveiro tem 13.000 alunos em 30.000 ou 50.000 hab) –
Cidade Erasmus; internacionalização da cidade; aposta no empreendedorismo
(articular esforços e conhecimento de iniciativas dispersas); empregabilidade de
jovens;
• Lisboa cidade da cultura e interculturalidade – exemplo Mouraria (requalificação
do espaço público e funções – agência de empreendedorismo); Lisboa Criativa
(produção artística); acompanhamento de outros programas europeus para além
da política de coesão (Europa criativa – integrar em redes internacionais);
afirmação do turismo (congressos);
• Lisboa Capital do Mar (Campus mar, com a identificação do número de disciplinas
nas Universidades sobre o mar);
• Reabilitação – projectos piloto de reabilitação para futura replicação (quarteirão);
aplicação de novos materiais; mobilidade para todos (apoio da mecânica e
mobilidade eléctrica aos idosos);
• Capital do sol (cidade solar) – potencial das coberturas para aplicação de painéis
solares (eficiência energética e produção de energia)
• Regeneração Urbana – bairros problemáticos (BIP/ZIP 2020)
• Inclusão social – apoio aos sem-abrigo;
6. Síntese final da Experiência de Lisboa – Aprendizagens
• Importância da liderança política colaborativa (mobilização dos actores;
credibilidade e confiança no processo; empatia) e de uma equipa disponível a
tempo inteiro;
• Vantagem de ir na frente (condicionar a agenda e prioridades, preparar os
investimentos de forma ponderada, não ir atrás das prioridades, não perder os
primeiros anos);
• Necessidade de criar um clima propício à geração de ideias e à vontade de as
concretizar (planear e agir);
• Potencial de mobilização dos actores de forma bottom-up (cidadãos, juntas de
freguesia e associações locais) pois estas vão ter papel essencial (trabalho duro,
exige competência(s) e disponibilidade);
• Projectos podem começar a ganhar vida durante a concepção do programa mais
vasto (não precisam de esperar);
• Ideias geradas por este processo não têm que ser confinadas ao pacote 2014-2020;
• Criação de redes de interesse (juntando conhecimento e quem dele necessita);