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PORTO, CIDADE DO TALENTO
AUTÁRQUICAS 2013 – Análise estratégica e plano de ações
Documento de Trabalho
Grupo de Estudos da SOP
Maio de 2013
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
1
Apresentação PREZI disponível em: http://prezi.com/cfoxojjdzagv/porto-proposta-psd-sop-003/?kw=view-
cfoxojjdzagv&rc=ref-36578257
1 – Visão
“Porto – Cidade do Talento”
Para suportar esta visão, a atratividade da cidade e a fixação do Talento, terão de ser garantidos.
O Talento não tem idade. A cidade terá de ser atrativa para todos.
2 – Qual a Missão da Autarquia?
Assegurar o desenvolvimento e a execução da estratégia que melhor traduza a Visão e que foi comunicada durante
a campanha eleitoral. A missão consubstancia-se na implementação do mandato escolhido em sufrágio.
A Prosperidade da Cidade depende da vontade de Todos cabendo à Autarquia a interpretação desse anseio e
promover a remoção dos obstáculos que podem obstar à sua realização.
A Autarquia deve interpretar a ambição e Visão da Cidade e catalisar a sua concretização.
Deve, por via dos serviços prestados, garantir melhores condições para Viver (fixação e operação) que localizações
alternativas (competitividade).
Deve liderar a cooperação com os diversos municípios da zona metropolitana, de acordo com uma estrutura
urbana policêntrica, permitindo a consolidação da visão escolhida e a criação de sinergias e complementaridades
positivas.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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3 – Valores
O Porto tem Orgulho na sua história. Ao longo dos séculos o “seu modo de ser” tem assentado nos seguintes
valores:
• Desígnio comum;
• Iniciativa, empreendedorismo e realização pelo trabalho;
• Liberdade,
• Solidariedade;
• Tolerância e interculturalidade;
• Sentido cívico;
• Confiança;
• Orgulho na identidade.
Nestes valores reside muita da sua “força” como cidade Capital do Norte.
Importa acentuar que a Presidência R. Rio se baseou num conjunto de valores imateriais que determinaram roturas
com empreiteiros, futebol, grupos culturais/ jornalistas e de combate à corrupção. Estes valores geraram forte
antipatia de algumas “referências” da cidade mas um grande respeito e consideração a nível nacional pelo autarca.
Do ponto de vista material, o lema “fazer o que se entende dever ser feito” nomeadamente nos aspetos coesão
social e gestão financeira equilibrada passaram a constituir um valor a relevar.
4 – A análise SWOT
4.1 Pontos fortes da Cidade:
O quadro de valores (visto na lógica de quadro de referência que do ponto de vista imaterial une os
cidadãos em torno de ideias de cidadania);
Uma Cidade do Talento. Prestígio da Universidade como centro de saber do país em áreas como a
engenharia, a arquitetura e o design. A maior Universidade de Portugal com excelente network de
contactos internacionais;
O conhecimento, a criatividade e a qualidade dos serviços oferecidos pela cidade (comunicações, energia,
limpeza, água, segurança, espaços verdes, etc.) que no seu conjunto fazem da cidade um local de eleição
para viver;
Os ativos – rio, mar, monumentos, parques, a história, o lazer;
O vinho do Porto, o Douro, Património Mundial;
O clima moderado;
O Porto “sede“ da região de influência;
A logística de acesso e deslocação;
Uma Autarquia com capacidade de ação, decorrente das práticas de gestão financeira equilibrada;
O ambiente de segurança e coesão social.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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4.2 Fragilidades (Pontos a melhorar)
População em decréscimo;
A imagem das habitações abandonadas;
Desemprego (em especial o jovem), a exclusão e um baixo nível cultural médio;
Recursos económicos limitados (por via da inexistência de industria e da substancial redução de receitas
municipais com base em licenças de construção);
A escassez de recursos para a continuidade de trabalhos de regeneração urbana já aprovados ou em
curso;
A mortalidade e deslocalização do sector empresarial.
4.3 Oportunidades
Capacidade de envolver e mobilizar a sociedade;
Os Polos de conhecimento e a população universitária da região;
A logística de acesso (nomeadamente por via aérea) e a logística de expedição (Porto de Leixões), e as
excelentes infraestruturas que ainda têm capacidade disponível de utilização;
A excelência das redes de comunicação;
Crescente mobilidade nomeadamente a nível Europeu;
O Douro;
O Oceano Atlântico;
O Vinho do Porto;
A Gastronomia;
O FCP - Marca Porto, enquanto centro de competência médica e desportiva;
O novo Quadro Comunitário, que irá vigorar no horizonte temporal 2014-2020.
4.4 Ameaças
A crise Portuguesa e Europeia;
Desemprego na região;
Falta de empreendedorismo;
Agitação social, insegurança;
Redução de transferências do orçamento de Estado;
Dificuldade de afirmação de uma área metropolitana forte (bairrismo e individualismo);
Migração de talento.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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5 – Estratégia
Porto – Cidade do Talento deverá significar desenvolvimento e progresso.
A elaboração e implementação de uma estratégia, assente numa análise cuidada da situação atual, onde estejam
previstas as dificuldades esperadas e o conjunto de prioridades definidas, as ações concretas a implementar e
respetiva calendarização é essencial para que que se possa garantir o alinhamento necessário e a concentração de
esforços.
Para suportar a Visão terão que ser garantidas:
1. Condições para a atração e fixação do Talento.
2. Infraestruturas adequadas (habitação, mobilidade, trabalho, cuidados de saúde, comunicação
(infraestruturas de comunicação e instalações para a realização de apresentações e congressos) e promoção)
3. Serviços operacionais eficazes (informação, manutenção (limpeza, segurança, …), eventos, etc.)
4. Relação com os centros de competência (universidades e outras entidades nacionais e internacionais)
5. Criar condições que permitam desenvolver centros de I&D
6. Cultura e Diversão.
7. Criação dos Clusters de:
- Design Gráfico, Moda e Produto
- Gastronomia & Vinho
- Medicina e Investigação
- Tecnologias e Engenharias.
Considerando as ameaças, torna-se necessário “sustentar” os pontos fortes:
• Agregar o maior número de pessoas que acreditem que a visão definida é um fator que trará valor à
cidade e por consequência aos Portuenses;
• Envolver/Mobilizar o maior número de pessoas nesse desafio (usar os valores para apelar a este
compromisso);
• Assegurar a coesão social;
• Potenciar o emprego;
• Incentivar a criação de empresas criativas e do conhecimento para favorecer o emprego de jovens
qualificados;
• Notoriedade da imagem da cidade;
• Infraestruturas e Serviços;
• Relação com centros de competência - I&D;
• Cultura e Diversão.
E, tendo em conta as oportunidades torna-se necessário “reduzir” as fragilidades:
• Conter a diminuição de população, que impacta a relevância da cidade, promovendo a fixação na cidade e
procurando minimizar os impactos ambientais e aproveitar o potencial decorrente do enorme fluxo diário
de entrada de população “para estudo e trabalho”;
• Reabilitação urbana associada a imagem da cidade e multiplicador da criação de emprego;
• Melhorar a oferta e comunicação visando reforço da atração cultural;
• Qualidade dos serviços prestados pela autarquia (há ainda zonas da Cidade pouco atrativas);
• Equilíbrio das contas – garantir a melhor utilização para os recursos disponíveis no futuro;
• Articulação com autarcas da região;
• Descentralização do Governo central;
• Notoriedade e Marketing do Porto/Região.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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O trabalho realizado nos últimos anos foi meritório mas ainda há muito para fazer e, sendo o contexto mais adverso,
mais atenção, empenhamento e uma definição clara de prioridades serão requeridos.
Os vectores coesão social, reabilitação urbana e reforço da competitividade da Cidade são os factores dinâmicos de
progresso que, associados a uma gestão corrente rigorosa, exigente e serviços aos munícipes de qualidade, darão à
cidade a dinâmica que necessita.
Os eixos considerados mais relevantes para o desenvolvimento da cidade estão representados no diagrama
seguinte:
As abreviaturas permitem uma melhor referenciação das medidas. Apresenta-se de seguida uma análise por eixo
de ação.
A - Diagnóstico – Evolução da Cidade do Porto na última década
A1 - A População
Recorrendo aos dados dos dois últimos Censos, relativos aos anos de 2001 e 2011, verifica-se que, ao longo da
última década, o Porto viu a sua população reduzir-se em 9,7%, para um total de 237.591 residentes.
Fonte: Censos 2011
Gestão Corrente (GC) Reabilitação Urbana (RU) Coesão Social (CS)
Atracção
Crescimento
Progresso
MKT e Comunicação (MKT) Educação e Cultura (EC) Desenvolvimento Económico (DE)
Censos 2011 Censos 2001
Porto 237.591 263.131 -25.540 -9,7%
Aldoar 12.843 13.957 -1.114 -8,0%
Bonfim 24.265 28.578 -4.313 -15,1%
Campanhã 32.659 38.757 -6.098 -15,7%
Cedofeita 22.077 24.784 -2.707 -10,9%
Foz do Douro 10.997 12.235 -1.238 -10,1%
Lordelo do Ouro 22.270 22.212 58 0,3%
Massarelos 6.789 7.756 -967 -12,5%
Miragaia 2.067 2.810 -743 -26,4%
Nevogilde 5.018 5.257 -239 -4,5%
Paranhos 44.298 48.686 -4.388 -9,0%
Ramalde 38.012 37.647 365 1,0%
Santo Ildefonso 9.029 10.044 -1.015 -10,1%
São Nicolau 1.906 2.937 -1.031 -35,1%
Sé 3.460 4.751 -1.291 -27,2%
Vitória 1.901 2.720 -819 -30,1%
Variação Decenal
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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Acresce ainda que, nos últimos 10 anos, observou-se um envelhecimento da população residente no concelho do
Porto. A única faixa etária que aumentou, entre 2001 e 2011, diz respeito às pessoas com mais de 65 anos que
aumentaram 8%, enquanto, as restantes registaram quebras significativas, destacando-se as crianças com menos de
14 anos que diminuíram 17,9% e os jovens entre os 15 e os 24 anos que diminuíram 32,1%.
Fonte: Censos 2011
No que diz respeito ao número de famílias, verifica-se um crescimento marginal, de 0,12%, entre 2001 e 2011,
totalizando-se 101.015 famílias residentes.
Porém, é necessário ter em conta os movimentos pendulares que, no caso da cidade do Porto, assumem uma
relevância acrescida. De acordo com os Censos 2011, o número de pessoas que, diariamente, entra no município
para trabalhar ou estudar, ascende aos 171.738, valor que corresponde a 72.3% da população residente.
Fonte: Censos 2011
Esta situação, paradoxal, em que se assiste, por um lado, a uma redução da população residente e, por outro, a um
elevadíssimo fluxo de entradas na cidade levanta uma série de questões associadas ao ambiente e sustentabilidade,
à qualidade de vida e representa uma pressão acrescida ao nível das contas públicas, já que é exigido, ao Município,
um investimento constante na manutenção e reforço de infraestruturas de transporte, que não é devidamente
compensado por acréscimos de receitas, designadamente em sede de impostos do Património.
0-14 15-24 25-64 65 ou mais
Porto -9,71 -17,94 -32,11 -8,23 8,00
Aldoar -7,98 -17,28 -26,54 -6,87 14,83
Bonfim -15,09 -20,83 -36,26 -14,72 -1,29
Campanhã -15,73 -28,86 -34,21 -14,35 5,38
Cedofeita -10,92 -17,27 -43,84 -9,43 10,44
Foz do Douro -10,12 -22,59 -19,52 -16,29 28,02
Lordelo do Ouro 0,26 -5,40 -19,65 1,75 17,67
Massarelos -12,47 -23,86 -40,36 -9,44 6,58
Miragaia -26,44 -44,27 -49,62 -20,88 -15,99
Nevogilde -4,55 -4,77 -25,10 -7,25 22,05
Paranhos -9,01 -20,62 -36,12 -7,02 14,36
Ramalde 0,97 -2,75 -18,63 1,82 16,47
Santo Ildefonso -10,11 -13,29 -33,41 -2,70 -11,63
São Nicolau -35,10 -47,51 -55,06 -30,88 -22,20
Sé -27,17 -42,30 -46,13 -21,03 -20,35
Vitória -30,11 -42,86 -45,77 -25,27 -26,36
Grupos etários
Zona Geográfica
População residente -Variação entre 2001 e 2011 (%)
Var. Total
POPULAÇÃO QUE ENTRA
NO MUNICIPIO PARA
TRABALHAR OU ESTUDAR
POPULAÇÃO QUE SAI DO
MUNICIPIO PARA
TRABALHAR OU ESTUDAR
Espinho 6.738 7.220
Gondomar 9.727 49.555
Maia 37.300 40.666
Matosinhos 34.785 43.893
Porto 171.738 28.899
Póvoa de Varzim 8.416 11.285
Valongo 10.826 28.678
Vila do Conde 11.512 17.482
Vila Nova de Gaia 27.186 62.050
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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A2 - O Património Edificado
Fonte: Censos 2011
Em matéria de Reabilitação Urbana, e não obstante o muito que há para fazer, é evidente a evolução positiva. O
número de edifícios muito degradados, ou a necessitar de grandes reparações reduziu-se, de acordo com os dados
apresentados pelo INE, em 68% ao longo da última década. Estamos, ainda, longe de parâmetros considerados
desejáveis, mas são resultados positivos que espelham, em grande medida, o notável esforço de investimento feito
pela Autarquia nos Bairros Sociais de que é proprietária, bem como o trabalho da Sociedade de Reabilitação Urbana
Porto Vivo, que é vista como um exemplo a nível nacional.
Fonte: Censos 2011
No que diz respeito à disponibilidade de Habitação, regista-se uma evolução inversa à registada na população
residente. O acréscimo percentual de habitações é de 9,6%, o que compara diretamente com a redução de 9,7% na
população residente, e um crescimento de 0,12% no número de famílias.
Note-se ainda que 25.833 habitações encontram-se vagas, ou seja, praticamente uma em cada cinco, o que é um
número preocupante. E, não menos preocupante é o facto de, apenas 21% das casas vagas se encontrar disponível
no mercado do arrendamento, independentemente do seu estado de conservação. Num contexto em que se estima
que, face ao ano de 2008, o volume de novos empréstimos à habitação, se tenha reduzido em praticamente 90%,
perante o atual processo de reavaliação do Património (aumentando significativamente os encargos de detenção de
imóveis), e tendo em conta as recentes alterações legislativas e fiscais em prol do arrendamento, estão reunidas
condições para uma forte aposta neste mercado, que deve se capaz de, a exemplo do que se passa na maioria dos
países europeus, dar uma resposta efetiva às necessidades da população e, em especial, dos jovens.
Concelho do
Porto
2011 2001 var. %
Total 44.324 46.681 -2.357 -5,0%
Sem necessidade de reparação 23.078 17.225 5.853 34,0%
Com necessidade de reparação 21.246 29.456 -8.210 -27,9%
Pequenas reparações 11.677 10.480 1.197 11,4%
Reparações médias 5.863 9.120 -3.257 -35,7%
Grandes reparações 2.401 5.789 -3.388 -58,5%
Muito grandes reparações / Muito degradado 1.305 4.067 -2.762 -67,9%
Edifícios
Concelho do
Porto
Indicador 2011 2001 var. %
Total 137.236 125.267 11.969 9,6%
Alojamentos ocupados 111.403 106.432 4.971 4,7%
Residência habitual 98.669 96.672 1.997 2,1%
Uso sazonal ou residência secundária 12.734 9.760 2.974 30,5%
Alojamentos vagos 25.833 18.835 6.998 37,2%
Para venda 5.810 3.019 2.791 92,4%
Para aluguer 5.435 4.215 1.220 28,9%
Para demolir 524 1.065 -541 -50,8%
Outros 14.064 10.536 3.528 33,5%
Alojamentos
por forma de
ocupação
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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B – Projetos / Iniciativas
Reabilitação Urbana (RU )
Aspetos a destacar:
• É um imperativo moral e ético;
• Imagem da cidade;
• Criação de emprego;
• Promoção da sustentabilidade e da eficiência energética;
• Conter queda da população reabilitar edificações desocupadas;
• Criar condições para “animar” a cidade;
• Enfâse na facilitação de concentração de “serviços de rua” em zonas específicas, para criar ilusão de
centro.
Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas
Reabilitação
Urbana
1. Um Porto com mais
Portuenses;
1.1. Reforçar incentivos à colocação de imóveis no mercado
de arrendamento, através de reduções de IMI e IMT, e
penalização de imóveis devolutos.
1.2. Criação de um Gabinete de apoio destinado a
investidores, inquilinos e proprietários, capaz de dar
orientação técnica, dinamizar uma bolsa de
arrendamento e promover uma oferta orientada para
as diferentes necessidades.
Reabilitação
Urbana
2. Desenvolver a
Reabilitação Urbana e a
Eficiência Energética;
2.1. Reforçar as competências e os meios financeiros da
Porto Vivo SRU, que tem desempenhado um trabalho
positivo, mas que deve ser capaz de ser reproduzido a
uma maior escala, tirando partido dos novos
instrumentos legislativos.
2.2. Maximizar as oportunidades de financiamento, quer ao
nível do atual QREN, quer do próximo quadro
comunitário para o período 2014-2020, onde a RU e a
eficiência energética assumem uma dimensão
estratégica prioritária, de forma a lançar um Programa
Integrado de Reabilitação e Requalificação Energética,
capaz de abranger o Edificado Público (melhoria da
eficiência energética e redes inteligentes de gestão de
energia) e Operações Integradas de Reabilitação
Urbana.
2.3. Reforçar e, sobretudo, divulgar de forma mais intensa e
articulada, os incentivos ao investimento em
Reabilitação Urbana e Eficiência Energética (exemplo:
SIM PORTO)
2.4. Em articulação com a medida 1.2. criar um Gabinete de
Apoio ao Proprietário, capaz de dar apoio técnico no
domínio da Eficiência Energética, e promover novos
instrumentos de natureza financeira associados ao
desempenho energético.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
9
Reabilitação
Urbana
3. Promover uma Oferta
orientada para os novos
segmentos estratégicos
da Cidade e para o
suporte das atividades
criativas
3.1. Articular e organizar uma oferta diversificada e orientada
para as novas necessidades geradas pelas indústrias criativas,
pelas Universidades, designadamente a promoção de
arrendamentos de curta duração (City flats, etc.), localizados
em áreas estratégicas.
3.2. Promover espaços especificamente destinados a
intervenções de larga escala, em projetos integrados de
reabilitação (quarteirões temáticos) com uma lógica de
gestão orientada (Hubs temáticos, ex .FCP).
3.3. No âmbito de uma estrutura autárquica orientada para a
captação de investimento privado e de promoção da
atividade económica, estabelecer um departamento
orientado para o acompanhamento de investidores
imobiliários e articulação institucional na área metropolitana.
3.4. Potenciar o aparecimento de espaços dedicados á
apresentação de produtos transacionáveis pelas indústrias
presentes no Norte tornando o Porto o espaço preferencial
nos contactos internacionais (Promoção do Turismo de
Negócio)
3.5. Tornar possível a utilização temporária de imóveis
abandonados por parte das industrias criativas para
potenciar a ocupação e animação da cidade (ex. East End -
Londres ) (Conhecimento, Criatividade, Industria)
3.6. Adequar as infraestruturas existentes ou a criar de
acordo com um plano ambicioso de retenção da atividade no
Porto (Promoção do Turismo de Negócio)
Reabilitação
Urbana
4. Habitação social; 4.1. Mudar o paradigma da atual política de Habitação Social,
reorganizando à oferta neste domínio, através de (i) venda a
custos reduzidos, das habitações sociais aos atuais inquilinos,
(ii) concessão da gestão de bairros sociais a privados.
4.2. Dinamizar uma bolsa de arrendamento social
Coesão Social (CS)
Aspetos a destacar:
• Apoio aos mais carenciados (não à pobreza);
• Resolução das carências mais prementes (refeições em escolas, livros, pagamento de água e energia
elétrica em situações comprovadas, etc.);
• Incentivos a fixação e natalidade de casais jovens;
• Apoio a entidades assistenciais;
• Combater insegurança;
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
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• Promoção da coesão social e das iniciativas solidárias que já existem, dando-lhes divulgação e procurando
escala.
Segundo o Programa Operacional Temático Potencial Humano (POPH):
“As crianças (22%), os idosos (24%), os desempregados e a população inativa são os grupos mais expostos às
situações de pobreza, relevando a insuficiente capacidade das transferências sociais para fazerem diminuir de
forma sensível o risco de pobreza.”
Coesão social 5. Coesão Comunitária de
proximidade /
Proporcionar
oportunidades
económicas
5.1 Incentivo ao Empreendedorismo por mecanismos de
micro crédito (com garantias e apoio municipal)
5.2. Incubadoras de microempresas
5.3. Disponibilização de terrenos (desocupados) para
utilização como hortas urbanas mediante cadastro dos
produtores
5.4. Dinamização de espaços públicos com mercados em
dias certos para vendedores eventuais.
Coesão social 6. Apoio social direto 6.1 Disponibilização de 3 refeições (pequeno almoço,
almoço, lanche) aos alunos das escolas municipais.
6.2 Disponibilização de refeições económicas (take away)
nas cantinas escolares.
6.3 Disponibilização de materiais de pequenas reparações
aos habitantes dos bairros sociais
6.4 Centros de acolhimento de emergência de habitantes
sem-abrigo durante o inverno
6.5 Articulação com as instituições de caridade da cidade
para identificação de focos de pobreza urgente.
Coesão social 7. Apoio á terceira idade 7.1. Incentivo á permanência de idosos nos lares familiares
7.2. Manter e reforçar a oferta de centros de 3ª idade.
7.3. Protocolos com instituições de ensino da cidade
“Universidades Seniores”
7.4. Incentivos ao ingresso de maiores de 60 anos na
Universidade, com criação de condições especiais de
ingresso.
7.5. Protocolar com universidades apoio jurídico,
económico e de saúde aos cidadãos
Coesão social 8. Apoio aos jovens 8.1. Criação de torneios desportivos municipais
8.2. Disponibilização de espaços (desocupados) para
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
11
Marketing e Comunicação (MKT)
Aspetos a destacar:
• Ligação com Turismo
• Promoção da Cidade
• Cidade do conhecimento
• Promoção da criação de Empresas criativas
Eixo Objectivos Projetos/ iniciativas
MKT (Marketing
e Comunicação)
9. Comunicação da Marca
Porto
(Branding da região,
promovendo os valores
Tolerância e
Interculturalidade,
Identidade, Liberdade,
Iniciativa, Trabalho,
Solidariedade)
9.1. Criação da Marca Porto
9.2. Definição da assinatura da cidade (Porto Cidade do
Talento...)
9.3. Reunir todos os recursos de comunicação possíveis
numa entidade, comunicando de forma segmentada, mas
com a marca umbrella Porto
9.4. Gestão anual do calendário de todos os eventos a
decorrer na cidade de forma a agrupar por temáticas, ou
estações do ano, etc. para aumentar a visibilidade externa
e interna sob a marca Porto e evitar a acumulação de
atividades concorrentes, importância do mix de propostas
9.5. Identificar as personalidades que irão potenciar o soft
power da região
9.6. Comunicação para os países emergentes como forma
de nos incorporar no lifestyle europeu
9.7. Definição de Guideline para os conteúdos a produzir
para potenciar o vigor das novas plataformas de
comunicação
9.8. Potenciar a agregação de produtos a oferecer como
forma de aumentar a competitividade/diferenciação da
workshops culturais (parcerias com voluntariado)
8.3. Incentivar cursos gratuitos de expressão cénicas pelas
companhias de teatro que utilizem espaços públicos
8.4 Incentivar cursos gratuitos e disponibilização de
espaços para atividades de expressão musical pelos
concessionados de espaços públicos com esse fim.
8.5 Criação de espaços públicos para desportos urbanos
(skateparks / bikeparks)
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
12
oferta (viagem + estadia + espetáculo)
9.9. Potenciar a presença em comparações tipo "Top Ten"
nos vários sectores em que somos fortes
9.10. Desenvolver a Comunicação Interna
Estes projetos pretendem a um curto prazo:
Aumentar a visibilidade do Porto a nível internacional.
Aumentar o fluxo de visitantes ao Porto, potenciando o word of mouth e retendo os que seja possível de modo a
aumentar os residentes no centro do Porto.
MKT (Marketing
e Comunicação)
10. Promover o Turismo de
Negócio
10.1. Criação de novos eventos temáticos de relevância
internacional, estabelecer parcerias com eventos já
existentes
10.2. Apresentar a melhor solução trabalho/lazer
10.3. Potenciar o word of mouth dos nossos atributos
MKT (Marketing
e Comunicação)
11. Promover o Turismo de
Lazer
11.1. Procurar novos eventos desportivos para colocar a
cidade no roteiro desportivo mundial (Ex. Surf)
11.2. Potenciar um calendário cultural relevante para o
mercado internacional, mais uma vez com o público alvo
identificado
11.3. Utilizar os festivais de sucesso e acrescentar outros
mais uma vez com uma perspectiva de captação de um
público internacional
11.4. Potenciar a diversidade, propostas para todos os
nichos
MKT (Marketing
e Comunicação)
12. Criar o conceito de Cidade
dos Talentos
(Conhecimento,
Criatividade, Industria)
12.1. Levantamento junto das várias industrias da região e
internacionais, quais as suas necessidades de
desenvolvimento de produtos ou tecnologias, potenciar a
comunicação bidirecional através das universidades
12.2. Criar eventos de relevância internacional nesta área
12.3. Premiar os que se destacam neste sector, mesmo
não sendo do Porto
12.4 Aumentar a visibilidade de todos os trabalhos que
estão a ser desenvolvidos na região
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
13
Aumentar o trabalho em rede worlwide como forma de aprendermos mais depressa e termos acesso a outros
projetos, aos mercados de exportação, tendo o devido retorno financeiro para a região.
Desenvolver a comunicação entre o conhecimento e a Industria como forma de aumentar a competitividade da
região.
Potenciar os recursos existentes, através da iniciativa privada.
Reabilitar o edificado de acordo com a procura.
Educação e Cultura ( EC )
Introdução:
Existe uma forte base teórica de economia urbana que explicita que os empregos determinam onde as pessoas se
situam e que o tipo de pessoas de uma localidade determina o tipo de empregos que essa localidade gera. Neste
contexto, a atração de Talento irá contribuir para um espiral de criação e retenção de talento numa cidade.
Deste modo convém aferir o que motiva a migração e retenção do talento e com que armas a cidade do porto
poderá combater localizações alternativas, especialmente a nível internacional.
Na sua componente cultural, as cidades que historicamente conseguiram atrair e reter talento conseguiram
conjugar dois cenários complementares vocacionados para dois públicos-alvo: (i) O segmento Boémio e (ii) O
segmento de orientação familiar
O primeiro segmento procura entre outras coisas: (i) Vida noturna, (ii) Alojamento e Restauração; (iii) Acessos; (iv)
Oferta cultural; (v) Facilitadores de Integração (grupos, cursos, etc.)
O segundo segmento procura entre outras coisas: (i) Educação, (ii) Alojamento e Restauração; (iii) Segurança; (iv)
Oferta cultural;
Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas
Educação e
Cultura
13. Despertar o interesse da
população em geral
pelas diferentes
temáticas da Cultura e
da Ciência, fomentado a
procura para a base
domestica deste
segmento;
13.1. Promover deslocações de alunos escolares a
universidades e laboratórios associados da Academia do Porto
13.2. Promover deslocações de alunos escolares de outros
países europeus a universidades e laboratórios associados da
Academia do Porto
13.3. Articular com cidades da mesma zona metropolitana um
calendário comum/centralizado de atividades. Esta iniciativa
deveria permitir a eventos incluídos no catálogo, contar com (i)
Isenções de taxas de publicidade exterior (reclames, etc.), (ii)
Promoção complementar do Município.
Educação e
Cultura
14. Valorizar a academia do
Porto enquanto
forjadora do
conhecimento e
potenciadora do
desenvolvimento da
região, promovendo a
cidade junto da
comunidade científica
nacional e internacional;
14.1. Promover Prémios de reconhecimento de mérito
académico, premiados com apresentações internacionais
enquadráveis na FCT
13.2. Potencial que as várias universidades da academia do
Porto desenvolvam um catálogo comum de investigações em
curso e divulga-lo pelo setor empresarial (nacional e
internacional)
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
14
13.3. Potenciar a criação de clusters de conhecimento ao
serviço da indústria da região e internacional, vender soluções
como factor de diferenciação (Promoção do Turismo de
Negócio)
13.4. Criar parcerias com as escolas, entidades de formação,
líderes de opinião Internacionais, para fixar talentos da área do
conhecimento no Porto (Conhecimento, Criatividade, Industria)
Educação e
Cultura
15. Apoiar o
desenvolvimento de
locais capazes de
fornecer a base logística
para operacionalizar
eventos na Cidade do
Porto como congressos,
exposições e palestras;
15.1. Criar um Centro de Congressos no Porto
15.2. Facilitar o fecho de ruas e disponibilização de polícia
municipal a empresa geradoras de congressos
Educação e
Cultura
16. Continuar a alimentar a
atratividade do centro
histórico da cidade para
o segmento boémio nas
vertentes Vida noturna,
alojamento e
restauração;
16.1. Canalizar o licenciamento na área histórica da cidade para
uma melhor organização urbana e concentração de área
temáticas que potencie de um modo simples todas as valências
que a cidade tem para oferecer: (ex. Miguel Bombarda para
zona de artes, Baixa para noite e animação; etc.).
16.2. Canalizar meios policiais para a zona mais central da
cidade para oferecer um nível superior de segurança a este
segmento (modelo americano). Garantir taxas de
criminalidades em valores dignos de divulgação da Cidade.
Educação e
Cultura
17. Aproveitar a marca FCP 17.1. Potenciar a inclusão do estádio nas atrações da cidade
nos meios disponibilizados pela CMP e Turismo do Porto.
17.2. Facilitar a segurança e o acesso ao estádio em dias de
jogos internacionais potenciando a economia local gerada por
este tipo de turista.
17.3. Aproveitar a economia do futebol e facilitar o lançamento
de Lojas Azuis na zona do estádio e a decoração exterior da
zona.
Foco no desenvolvimento do:
• Capital humano
• Conhecimento & Cultura
• Estado social e educação gratuita
• Pressão no Turismo de Portugal para puxar projetos para a cidade do Porto. Lobby político para manter e
atrair “Red Bull”, Circuito da Boavista e afins….
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
15
Competitividade da Cidade ( DE )
Objectivo principal – atrair investimento, chamar negócios, gerar emprego; interliga na prática com todos os eixos.
Ênfase nos sectores das Startups criativas, do Conhecimento e do Turismo.
Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas
Crescimento
económico
18. Pelouro do
desenvolvimento
económico
18.1 Identificação de dificuldades das empresas
18.2. Avaliação da situação e deteção de oportunidades.
18.3. Formas pedagógicas de debate e cooperação entre
empresários
18.4. Serviços às PME região
18.5. Comércio local
18.6. Apoio à criação de microempresas
18.7. Criar parcerias com as escolas, entidades de formação,
líderes de opinião Internacionais, para fixar talentos da área
do conhecimento no Porto (Conhecimento, Criatividade,
Industria)
Geral – Área metropolitana
• Partilhar serviços com outros municípios, ganhando escala. Cooperando versus Competindo
• Fusão de municípios
Definição de macro objectivos para a região do Porto e Norte
Gestão Municipal ( GC )
Gestão corrente rigorosa e atenta aos factores externos
• Serviços aos munícipes de qualidade adequada;
• A crise europeia determina atenção redobrada à coesão social;
• Equilíbrio da situação financeira (contexto difícil – austeridade e perda de receita );
• Recrutamento sério e objetivo aberto a escrutínio. Afirmar-se como um município onde não haverá boys;
• Reanalisar o licenciamento zero, que não dá a resposta necessária aos empreendedores.
PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES
16
Na figura seguinte, apresenta-se uma perspetiva integrada da relação dos eixos de ação propostos com a
consecução da estratégia proposta.
Talento
Turismo
Cultura &
Diversão
Urbanismo e
Mobilidade
Gestão Coesão Social
V
E
T
O
R
E
S
D
E
A
Ç
Ã
O
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Porto Talento Análise Estratégica 2013

  • 1. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – Análise estratégica e plano de ações Documento de Trabalho Grupo de Estudos da SOP Maio de 2013
  • 2. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 1 Apresentação PREZI disponível em: http://prezi.com/cfoxojjdzagv/porto-proposta-psd-sop-003/?kw=view- cfoxojjdzagv&rc=ref-36578257 1 – Visão “Porto – Cidade do Talento” Para suportar esta visão, a atratividade da cidade e a fixação do Talento, terão de ser garantidos. O Talento não tem idade. A cidade terá de ser atrativa para todos. 2 – Qual a Missão da Autarquia? Assegurar o desenvolvimento e a execução da estratégia que melhor traduza a Visão e que foi comunicada durante a campanha eleitoral. A missão consubstancia-se na implementação do mandato escolhido em sufrágio. A Prosperidade da Cidade depende da vontade de Todos cabendo à Autarquia a interpretação desse anseio e promover a remoção dos obstáculos que podem obstar à sua realização. A Autarquia deve interpretar a ambição e Visão da Cidade e catalisar a sua concretização. Deve, por via dos serviços prestados, garantir melhores condições para Viver (fixação e operação) que localizações alternativas (competitividade). Deve liderar a cooperação com os diversos municípios da zona metropolitana, de acordo com uma estrutura urbana policêntrica, permitindo a consolidação da visão escolhida e a criação de sinergias e complementaridades positivas.
  • 3. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 2 3 – Valores O Porto tem Orgulho na sua história. Ao longo dos séculos o “seu modo de ser” tem assentado nos seguintes valores: • Desígnio comum; • Iniciativa, empreendedorismo e realização pelo trabalho; • Liberdade, • Solidariedade; • Tolerância e interculturalidade; • Sentido cívico; • Confiança; • Orgulho na identidade. Nestes valores reside muita da sua “força” como cidade Capital do Norte. Importa acentuar que a Presidência R. Rio se baseou num conjunto de valores imateriais que determinaram roturas com empreiteiros, futebol, grupos culturais/ jornalistas e de combate à corrupção. Estes valores geraram forte antipatia de algumas “referências” da cidade mas um grande respeito e consideração a nível nacional pelo autarca. Do ponto de vista material, o lema “fazer o que se entende dever ser feito” nomeadamente nos aspetos coesão social e gestão financeira equilibrada passaram a constituir um valor a relevar. 4 – A análise SWOT 4.1 Pontos fortes da Cidade: O quadro de valores (visto na lógica de quadro de referência que do ponto de vista imaterial une os cidadãos em torno de ideias de cidadania); Uma Cidade do Talento. Prestígio da Universidade como centro de saber do país em áreas como a engenharia, a arquitetura e o design. A maior Universidade de Portugal com excelente network de contactos internacionais; O conhecimento, a criatividade e a qualidade dos serviços oferecidos pela cidade (comunicações, energia, limpeza, água, segurança, espaços verdes, etc.) que no seu conjunto fazem da cidade um local de eleição para viver; Os ativos – rio, mar, monumentos, parques, a história, o lazer; O vinho do Porto, o Douro, Património Mundial; O clima moderado; O Porto “sede“ da região de influência; A logística de acesso e deslocação; Uma Autarquia com capacidade de ação, decorrente das práticas de gestão financeira equilibrada; O ambiente de segurança e coesão social.
  • 4. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 3 4.2 Fragilidades (Pontos a melhorar) População em decréscimo; A imagem das habitações abandonadas; Desemprego (em especial o jovem), a exclusão e um baixo nível cultural médio; Recursos económicos limitados (por via da inexistência de industria e da substancial redução de receitas municipais com base em licenças de construção); A escassez de recursos para a continuidade de trabalhos de regeneração urbana já aprovados ou em curso; A mortalidade e deslocalização do sector empresarial. 4.3 Oportunidades Capacidade de envolver e mobilizar a sociedade; Os Polos de conhecimento e a população universitária da região; A logística de acesso (nomeadamente por via aérea) e a logística de expedição (Porto de Leixões), e as excelentes infraestruturas que ainda têm capacidade disponível de utilização; A excelência das redes de comunicação; Crescente mobilidade nomeadamente a nível Europeu; O Douro; O Oceano Atlântico; O Vinho do Porto; A Gastronomia; O FCP - Marca Porto, enquanto centro de competência médica e desportiva; O novo Quadro Comunitário, que irá vigorar no horizonte temporal 2014-2020. 4.4 Ameaças A crise Portuguesa e Europeia; Desemprego na região; Falta de empreendedorismo; Agitação social, insegurança; Redução de transferências do orçamento de Estado; Dificuldade de afirmação de uma área metropolitana forte (bairrismo e individualismo); Migração de talento.
  • 5. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 4 5 – Estratégia Porto – Cidade do Talento deverá significar desenvolvimento e progresso. A elaboração e implementação de uma estratégia, assente numa análise cuidada da situação atual, onde estejam previstas as dificuldades esperadas e o conjunto de prioridades definidas, as ações concretas a implementar e respetiva calendarização é essencial para que que se possa garantir o alinhamento necessário e a concentração de esforços. Para suportar a Visão terão que ser garantidas: 1. Condições para a atração e fixação do Talento. 2. Infraestruturas adequadas (habitação, mobilidade, trabalho, cuidados de saúde, comunicação (infraestruturas de comunicação e instalações para a realização de apresentações e congressos) e promoção) 3. Serviços operacionais eficazes (informação, manutenção (limpeza, segurança, …), eventos, etc.) 4. Relação com os centros de competência (universidades e outras entidades nacionais e internacionais) 5. Criar condições que permitam desenvolver centros de I&D 6. Cultura e Diversão. 7. Criação dos Clusters de: - Design Gráfico, Moda e Produto - Gastronomia & Vinho - Medicina e Investigação - Tecnologias e Engenharias. Considerando as ameaças, torna-se necessário “sustentar” os pontos fortes: • Agregar o maior número de pessoas que acreditem que a visão definida é um fator que trará valor à cidade e por consequência aos Portuenses; • Envolver/Mobilizar o maior número de pessoas nesse desafio (usar os valores para apelar a este compromisso); • Assegurar a coesão social; • Potenciar o emprego; • Incentivar a criação de empresas criativas e do conhecimento para favorecer o emprego de jovens qualificados; • Notoriedade da imagem da cidade; • Infraestruturas e Serviços; • Relação com centros de competência - I&D; • Cultura e Diversão. E, tendo em conta as oportunidades torna-se necessário “reduzir” as fragilidades: • Conter a diminuição de população, que impacta a relevância da cidade, promovendo a fixação na cidade e procurando minimizar os impactos ambientais e aproveitar o potencial decorrente do enorme fluxo diário de entrada de população “para estudo e trabalho”; • Reabilitação urbana associada a imagem da cidade e multiplicador da criação de emprego; • Melhorar a oferta e comunicação visando reforço da atração cultural; • Qualidade dos serviços prestados pela autarquia (há ainda zonas da Cidade pouco atrativas); • Equilíbrio das contas – garantir a melhor utilização para os recursos disponíveis no futuro; • Articulação com autarcas da região; • Descentralização do Governo central; • Notoriedade e Marketing do Porto/Região.
  • 6. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 5 O trabalho realizado nos últimos anos foi meritório mas ainda há muito para fazer e, sendo o contexto mais adverso, mais atenção, empenhamento e uma definição clara de prioridades serão requeridos. Os vectores coesão social, reabilitação urbana e reforço da competitividade da Cidade são os factores dinâmicos de progresso que, associados a uma gestão corrente rigorosa, exigente e serviços aos munícipes de qualidade, darão à cidade a dinâmica que necessita. Os eixos considerados mais relevantes para o desenvolvimento da cidade estão representados no diagrama seguinte: As abreviaturas permitem uma melhor referenciação das medidas. Apresenta-se de seguida uma análise por eixo de ação. A - Diagnóstico – Evolução da Cidade do Porto na última década A1 - A População Recorrendo aos dados dos dois últimos Censos, relativos aos anos de 2001 e 2011, verifica-se que, ao longo da última década, o Porto viu a sua população reduzir-se em 9,7%, para um total de 237.591 residentes. Fonte: Censos 2011 Gestão Corrente (GC) Reabilitação Urbana (RU) Coesão Social (CS) Atracção Crescimento Progresso MKT e Comunicação (MKT) Educação e Cultura (EC) Desenvolvimento Económico (DE) Censos 2011 Censos 2001 Porto 237.591 263.131 -25.540 -9,7% Aldoar 12.843 13.957 -1.114 -8,0% Bonfim 24.265 28.578 -4.313 -15,1% Campanhã 32.659 38.757 -6.098 -15,7% Cedofeita 22.077 24.784 -2.707 -10,9% Foz do Douro 10.997 12.235 -1.238 -10,1% Lordelo do Ouro 22.270 22.212 58 0,3% Massarelos 6.789 7.756 -967 -12,5% Miragaia 2.067 2.810 -743 -26,4% Nevogilde 5.018 5.257 -239 -4,5% Paranhos 44.298 48.686 -4.388 -9,0% Ramalde 38.012 37.647 365 1,0% Santo Ildefonso 9.029 10.044 -1.015 -10,1% São Nicolau 1.906 2.937 -1.031 -35,1% Sé 3.460 4.751 -1.291 -27,2% Vitória 1.901 2.720 -819 -30,1% Variação Decenal
  • 7. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 6 Acresce ainda que, nos últimos 10 anos, observou-se um envelhecimento da população residente no concelho do Porto. A única faixa etária que aumentou, entre 2001 e 2011, diz respeito às pessoas com mais de 65 anos que aumentaram 8%, enquanto, as restantes registaram quebras significativas, destacando-se as crianças com menos de 14 anos que diminuíram 17,9% e os jovens entre os 15 e os 24 anos que diminuíram 32,1%. Fonte: Censos 2011 No que diz respeito ao número de famílias, verifica-se um crescimento marginal, de 0,12%, entre 2001 e 2011, totalizando-se 101.015 famílias residentes. Porém, é necessário ter em conta os movimentos pendulares que, no caso da cidade do Porto, assumem uma relevância acrescida. De acordo com os Censos 2011, o número de pessoas que, diariamente, entra no município para trabalhar ou estudar, ascende aos 171.738, valor que corresponde a 72.3% da população residente. Fonte: Censos 2011 Esta situação, paradoxal, em que se assiste, por um lado, a uma redução da população residente e, por outro, a um elevadíssimo fluxo de entradas na cidade levanta uma série de questões associadas ao ambiente e sustentabilidade, à qualidade de vida e representa uma pressão acrescida ao nível das contas públicas, já que é exigido, ao Município, um investimento constante na manutenção e reforço de infraestruturas de transporte, que não é devidamente compensado por acréscimos de receitas, designadamente em sede de impostos do Património. 0-14 15-24 25-64 65 ou mais Porto -9,71 -17,94 -32,11 -8,23 8,00 Aldoar -7,98 -17,28 -26,54 -6,87 14,83 Bonfim -15,09 -20,83 -36,26 -14,72 -1,29 Campanhã -15,73 -28,86 -34,21 -14,35 5,38 Cedofeita -10,92 -17,27 -43,84 -9,43 10,44 Foz do Douro -10,12 -22,59 -19,52 -16,29 28,02 Lordelo do Ouro 0,26 -5,40 -19,65 1,75 17,67 Massarelos -12,47 -23,86 -40,36 -9,44 6,58 Miragaia -26,44 -44,27 -49,62 -20,88 -15,99 Nevogilde -4,55 -4,77 -25,10 -7,25 22,05 Paranhos -9,01 -20,62 -36,12 -7,02 14,36 Ramalde 0,97 -2,75 -18,63 1,82 16,47 Santo Ildefonso -10,11 -13,29 -33,41 -2,70 -11,63 São Nicolau -35,10 -47,51 -55,06 -30,88 -22,20 Sé -27,17 -42,30 -46,13 -21,03 -20,35 Vitória -30,11 -42,86 -45,77 -25,27 -26,36 Grupos etários Zona Geográfica População residente -Variação entre 2001 e 2011 (%) Var. Total POPULAÇÃO QUE ENTRA NO MUNICIPIO PARA TRABALHAR OU ESTUDAR POPULAÇÃO QUE SAI DO MUNICIPIO PARA TRABALHAR OU ESTUDAR Espinho 6.738 7.220 Gondomar 9.727 49.555 Maia 37.300 40.666 Matosinhos 34.785 43.893 Porto 171.738 28.899 Póvoa de Varzim 8.416 11.285 Valongo 10.826 28.678 Vila do Conde 11.512 17.482 Vila Nova de Gaia 27.186 62.050
  • 8. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 7 A2 - O Património Edificado Fonte: Censos 2011 Em matéria de Reabilitação Urbana, e não obstante o muito que há para fazer, é evidente a evolução positiva. O número de edifícios muito degradados, ou a necessitar de grandes reparações reduziu-se, de acordo com os dados apresentados pelo INE, em 68% ao longo da última década. Estamos, ainda, longe de parâmetros considerados desejáveis, mas são resultados positivos que espelham, em grande medida, o notável esforço de investimento feito pela Autarquia nos Bairros Sociais de que é proprietária, bem como o trabalho da Sociedade de Reabilitação Urbana Porto Vivo, que é vista como um exemplo a nível nacional. Fonte: Censos 2011 No que diz respeito à disponibilidade de Habitação, regista-se uma evolução inversa à registada na população residente. O acréscimo percentual de habitações é de 9,6%, o que compara diretamente com a redução de 9,7% na população residente, e um crescimento de 0,12% no número de famílias. Note-se ainda que 25.833 habitações encontram-se vagas, ou seja, praticamente uma em cada cinco, o que é um número preocupante. E, não menos preocupante é o facto de, apenas 21% das casas vagas se encontrar disponível no mercado do arrendamento, independentemente do seu estado de conservação. Num contexto em que se estima que, face ao ano de 2008, o volume de novos empréstimos à habitação, se tenha reduzido em praticamente 90%, perante o atual processo de reavaliação do Património (aumentando significativamente os encargos de detenção de imóveis), e tendo em conta as recentes alterações legislativas e fiscais em prol do arrendamento, estão reunidas condições para uma forte aposta neste mercado, que deve se capaz de, a exemplo do que se passa na maioria dos países europeus, dar uma resposta efetiva às necessidades da população e, em especial, dos jovens. Concelho do Porto 2011 2001 var. % Total 44.324 46.681 -2.357 -5,0% Sem necessidade de reparação 23.078 17.225 5.853 34,0% Com necessidade de reparação 21.246 29.456 -8.210 -27,9% Pequenas reparações 11.677 10.480 1.197 11,4% Reparações médias 5.863 9.120 -3.257 -35,7% Grandes reparações 2.401 5.789 -3.388 -58,5% Muito grandes reparações / Muito degradado 1.305 4.067 -2.762 -67,9% Edifícios Concelho do Porto Indicador 2011 2001 var. % Total 137.236 125.267 11.969 9,6% Alojamentos ocupados 111.403 106.432 4.971 4,7% Residência habitual 98.669 96.672 1.997 2,1% Uso sazonal ou residência secundária 12.734 9.760 2.974 30,5% Alojamentos vagos 25.833 18.835 6.998 37,2% Para venda 5.810 3.019 2.791 92,4% Para aluguer 5.435 4.215 1.220 28,9% Para demolir 524 1.065 -541 -50,8% Outros 14.064 10.536 3.528 33,5% Alojamentos por forma de ocupação
  • 9. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 8 B – Projetos / Iniciativas Reabilitação Urbana (RU ) Aspetos a destacar: • É um imperativo moral e ético; • Imagem da cidade; • Criação de emprego; • Promoção da sustentabilidade e da eficiência energética; • Conter queda da população reabilitar edificações desocupadas; • Criar condições para “animar” a cidade; • Enfâse na facilitação de concentração de “serviços de rua” em zonas específicas, para criar ilusão de centro. Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas Reabilitação Urbana 1. Um Porto com mais Portuenses; 1.1. Reforçar incentivos à colocação de imóveis no mercado de arrendamento, através de reduções de IMI e IMT, e penalização de imóveis devolutos. 1.2. Criação de um Gabinete de apoio destinado a investidores, inquilinos e proprietários, capaz de dar orientação técnica, dinamizar uma bolsa de arrendamento e promover uma oferta orientada para as diferentes necessidades. Reabilitação Urbana 2. Desenvolver a Reabilitação Urbana e a Eficiência Energética; 2.1. Reforçar as competências e os meios financeiros da Porto Vivo SRU, que tem desempenhado um trabalho positivo, mas que deve ser capaz de ser reproduzido a uma maior escala, tirando partido dos novos instrumentos legislativos. 2.2. Maximizar as oportunidades de financiamento, quer ao nível do atual QREN, quer do próximo quadro comunitário para o período 2014-2020, onde a RU e a eficiência energética assumem uma dimensão estratégica prioritária, de forma a lançar um Programa Integrado de Reabilitação e Requalificação Energética, capaz de abranger o Edificado Público (melhoria da eficiência energética e redes inteligentes de gestão de energia) e Operações Integradas de Reabilitação Urbana. 2.3. Reforçar e, sobretudo, divulgar de forma mais intensa e articulada, os incentivos ao investimento em Reabilitação Urbana e Eficiência Energética (exemplo: SIM PORTO) 2.4. Em articulação com a medida 1.2. criar um Gabinete de Apoio ao Proprietário, capaz de dar apoio técnico no domínio da Eficiência Energética, e promover novos instrumentos de natureza financeira associados ao desempenho energético.
  • 10. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 9 Reabilitação Urbana 3. Promover uma Oferta orientada para os novos segmentos estratégicos da Cidade e para o suporte das atividades criativas 3.1. Articular e organizar uma oferta diversificada e orientada para as novas necessidades geradas pelas indústrias criativas, pelas Universidades, designadamente a promoção de arrendamentos de curta duração (City flats, etc.), localizados em áreas estratégicas. 3.2. Promover espaços especificamente destinados a intervenções de larga escala, em projetos integrados de reabilitação (quarteirões temáticos) com uma lógica de gestão orientada (Hubs temáticos, ex .FCP). 3.3. No âmbito de uma estrutura autárquica orientada para a captação de investimento privado e de promoção da atividade económica, estabelecer um departamento orientado para o acompanhamento de investidores imobiliários e articulação institucional na área metropolitana. 3.4. Potenciar o aparecimento de espaços dedicados á apresentação de produtos transacionáveis pelas indústrias presentes no Norte tornando o Porto o espaço preferencial nos contactos internacionais (Promoção do Turismo de Negócio) 3.5. Tornar possível a utilização temporária de imóveis abandonados por parte das industrias criativas para potenciar a ocupação e animação da cidade (ex. East End - Londres ) (Conhecimento, Criatividade, Industria) 3.6. Adequar as infraestruturas existentes ou a criar de acordo com um plano ambicioso de retenção da atividade no Porto (Promoção do Turismo de Negócio) Reabilitação Urbana 4. Habitação social; 4.1. Mudar o paradigma da atual política de Habitação Social, reorganizando à oferta neste domínio, através de (i) venda a custos reduzidos, das habitações sociais aos atuais inquilinos, (ii) concessão da gestão de bairros sociais a privados. 4.2. Dinamizar uma bolsa de arrendamento social Coesão Social (CS) Aspetos a destacar: • Apoio aos mais carenciados (não à pobreza); • Resolução das carências mais prementes (refeições em escolas, livros, pagamento de água e energia elétrica em situações comprovadas, etc.); • Incentivos a fixação e natalidade de casais jovens; • Apoio a entidades assistenciais; • Combater insegurança;
  • 11. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 10 • Promoção da coesão social e das iniciativas solidárias que já existem, dando-lhes divulgação e procurando escala. Segundo o Programa Operacional Temático Potencial Humano (POPH): “As crianças (22%), os idosos (24%), os desempregados e a população inativa são os grupos mais expostos às situações de pobreza, relevando a insuficiente capacidade das transferências sociais para fazerem diminuir de forma sensível o risco de pobreza.” Coesão social 5. Coesão Comunitária de proximidade / Proporcionar oportunidades económicas 5.1 Incentivo ao Empreendedorismo por mecanismos de micro crédito (com garantias e apoio municipal) 5.2. Incubadoras de microempresas 5.3. Disponibilização de terrenos (desocupados) para utilização como hortas urbanas mediante cadastro dos produtores 5.4. Dinamização de espaços públicos com mercados em dias certos para vendedores eventuais. Coesão social 6. Apoio social direto 6.1 Disponibilização de 3 refeições (pequeno almoço, almoço, lanche) aos alunos das escolas municipais. 6.2 Disponibilização de refeições económicas (take away) nas cantinas escolares. 6.3 Disponibilização de materiais de pequenas reparações aos habitantes dos bairros sociais 6.4 Centros de acolhimento de emergência de habitantes sem-abrigo durante o inverno 6.5 Articulação com as instituições de caridade da cidade para identificação de focos de pobreza urgente. Coesão social 7. Apoio á terceira idade 7.1. Incentivo á permanência de idosos nos lares familiares 7.2. Manter e reforçar a oferta de centros de 3ª idade. 7.3. Protocolos com instituições de ensino da cidade “Universidades Seniores” 7.4. Incentivos ao ingresso de maiores de 60 anos na Universidade, com criação de condições especiais de ingresso. 7.5. Protocolar com universidades apoio jurídico, económico e de saúde aos cidadãos Coesão social 8. Apoio aos jovens 8.1. Criação de torneios desportivos municipais 8.2. Disponibilização de espaços (desocupados) para
  • 12. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 11 Marketing e Comunicação (MKT) Aspetos a destacar: • Ligação com Turismo • Promoção da Cidade • Cidade do conhecimento • Promoção da criação de Empresas criativas Eixo Objectivos Projetos/ iniciativas MKT (Marketing e Comunicação) 9. Comunicação da Marca Porto (Branding da região, promovendo os valores Tolerância e Interculturalidade, Identidade, Liberdade, Iniciativa, Trabalho, Solidariedade) 9.1. Criação da Marca Porto 9.2. Definição da assinatura da cidade (Porto Cidade do Talento...) 9.3. Reunir todos os recursos de comunicação possíveis numa entidade, comunicando de forma segmentada, mas com a marca umbrella Porto 9.4. Gestão anual do calendário de todos os eventos a decorrer na cidade de forma a agrupar por temáticas, ou estações do ano, etc. para aumentar a visibilidade externa e interna sob a marca Porto e evitar a acumulação de atividades concorrentes, importância do mix de propostas 9.5. Identificar as personalidades que irão potenciar o soft power da região 9.6. Comunicação para os países emergentes como forma de nos incorporar no lifestyle europeu 9.7. Definição de Guideline para os conteúdos a produzir para potenciar o vigor das novas plataformas de comunicação 9.8. Potenciar a agregação de produtos a oferecer como forma de aumentar a competitividade/diferenciação da workshops culturais (parcerias com voluntariado) 8.3. Incentivar cursos gratuitos de expressão cénicas pelas companhias de teatro que utilizem espaços públicos 8.4 Incentivar cursos gratuitos e disponibilização de espaços para atividades de expressão musical pelos concessionados de espaços públicos com esse fim. 8.5 Criação de espaços públicos para desportos urbanos (skateparks / bikeparks)
  • 13. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 12 oferta (viagem + estadia + espetáculo) 9.9. Potenciar a presença em comparações tipo "Top Ten" nos vários sectores em que somos fortes 9.10. Desenvolver a Comunicação Interna Estes projetos pretendem a um curto prazo: Aumentar a visibilidade do Porto a nível internacional. Aumentar o fluxo de visitantes ao Porto, potenciando o word of mouth e retendo os que seja possível de modo a aumentar os residentes no centro do Porto. MKT (Marketing e Comunicação) 10. Promover o Turismo de Negócio 10.1. Criação de novos eventos temáticos de relevância internacional, estabelecer parcerias com eventos já existentes 10.2. Apresentar a melhor solução trabalho/lazer 10.3. Potenciar o word of mouth dos nossos atributos MKT (Marketing e Comunicação) 11. Promover o Turismo de Lazer 11.1. Procurar novos eventos desportivos para colocar a cidade no roteiro desportivo mundial (Ex. Surf) 11.2. Potenciar um calendário cultural relevante para o mercado internacional, mais uma vez com o público alvo identificado 11.3. Utilizar os festivais de sucesso e acrescentar outros mais uma vez com uma perspectiva de captação de um público internacional 11.4. Potenciar a diversidade, propostas para todos os nichos MKT (Marketing e Comunicação) 12. Criar o conceito de Cidade dos Talentos (Conhecimento, Criatividade, Industria) 12.1. Levantamento junto das várias industrias da região e internacionais, quais as suas necessidades de desenvolvimento de produtos ou tecnologias, potenciar a comunicação bidirecional através das universidades 12.2. Criar eventos de relevância internacional nesta área 12.3. Premiar os que se destacam neste sector, mesmo não sendo do Porto 12.4 Aumentar a visibilidade de todos os trabalhos que estão a ser desenvolvidos na região
  • 14. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 13 Aumentar o trabalho em rede worlwide como forma de aprendermos mais depressa e termos acesso a outros projetos, aos mercados de exportação, tendo o devido retorno financeiro para a região. Desenvolver a comunicação entre o conhecimento e a Industria como forma de aumentar a competitividade da região. Potenciar os recursos existentes, através da iniciativa privada. Reabilitar o edificado de acordo com a procura. Educação e Cultura ( EC ) Introdução: Existe uma forte base teórica de economia urbana que explicita que os empregos determinam onde as pessoas se situam e que o tipo de pessoas de uma localidade determina o tipo de empregos que essa localidade gera. Neste contexto, a atração de Talento irá contribuir para um espiral de criação e retenção de talento numa cidade. Deste modo convém aferir o que motiva a migração e retenção do talento e com que armas a cidade do porto poderá combater localizações alternativas, especialmente a nível internacional. Na sua componente cultural, as cidades que historicamente conseguiram atrair e reter talento conseguiram conjugar dois cenários complementares vocacionados para dois públicos-alvo: (i) O segmento Boémio e (ii) O segmento de orientação familiar O primeiro segmento procura entre outras coisas: (i) Vida noturna, (ii) Alojamento e Restauração; (iii) Acessos; (iv) Oferta cultural; (v) Facilitadores de Integração (grupos, cursos, etc.) O segundo segmento procura entre outras coisas: (i) Educação, (ii) Alojamento e Restauração; (iii) Segurança; (iv) Oferta cultural; Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas Educação e Cultura 13. Despertar o interesse da população em geral pelas diferentes temáticas da Cultura e da Ciência, fomentado a procura para a base domestica deste segmento; 13.1. Promover deslocações de alunos escolares a universidades e laboratórios associados da Academia do Porto 13.2. Promover deslocações de alunos escolares de outros países europeus a universidades e laboratórios associados da Academia do Porto 13.3. Articular com cidades da mesma zona metropolitana um calendário comum/centralizado de atividades. Esta iniciativa deveria permitir a eventos incluídos no catálogo, contar com (i) Isenções de taxas de publicidade exterior (reclames, etc.), (ii) Promoção complementar do Município. Educação e Cultura 14. Valorizar a academia do Porto enquanto forjadora do conhecimento e potenciadora do desenvolvimento da região, promovendo a cidade junto da comunidade científica nacional e internacional; 14.1. Promover Prémios de reconhecimento de mérito académico, premiados com apresentações internacionais enquadráveis na FCT 13.2. Potencial que as várias universidades da academia do Porto desenvolvam um catálogo comum de investigações em curso e divulga-lo pelo setor empresarial (nacional e internacional)
  • 15. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 14 13.3. Potenciar a criação de clusters de conhecimento ao serviço da indústria da região e internacional, vender soluções como factor de diferenciação (Promoção do Turismo de Negócio) 13.4. Criar parcerias com as escolas, entidades de formação, líderes de opinião Internacionais, para fixar talentos da área do conhecimento no Porto (Conhecimento, Criatividade, Industria) Educação e Cultura 15. Apoiar o desenvolvimento de locais capazes de fornecer a base logística para operacionalizar eventos na Cidade do Porto como congressos, exposições e palestras; 15.1. Criar um Centro de Congressos no Porto 15.2. Facilitar o fecho de ruas e disponibilização de polícia municipal a empresa geradoras de congressos Educação e Cultura 16. Continuar a alimentar a atratividade do centro histórico da cidade para o segmento boémio nas vertentes Vida noturna, alojamento e restauração; 16.1. Canalizar o licenciamento na área histórica da cidade para uma melhor organização urbana e concentração de área temáticas que potencie de um modo simples todas as valências que a cidade tem para oferecer: (ex. Miguel Bombarda para zona de artes, Baixa para noite e animação; etc.). 16.2. Canalizar meios policiais para a zona mais central da cidade para oferecer um nível superior de segurança a este segmento (modelo americano). Garantir taxas de criminalidades em valores dignos de divulgação da Cidade. Educação e Cultura 17. Aproveitar a marca FCP 17.1. Potenciar a inclusão do estádio nas atrações da cidade nos meios disponibilizados pela CMP e Turismo do Porto. 17.2. Facilitar a segurança e o acesso ao estádio em dias de jogos internacionais potenciando a economia local gerada por este tipo de turista. 17.3. Aproveitar a economia do futebol e facilitar o lançamento de Lojas Azuis na zona do estádio e a decoração exterior da zona. Foco no desenvolvimento do: • Capital humano • Conhecimento & Cultura • Estado social e educação gratuita • Pressão no Turismo de Portugal para puxar projetos para a cidade do Porto. Lobby político para manter e atrair “Red Bull”, Circuito da Boavista e afins….
  • 16. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 15 Competitividade da Cidade ( DE ) Objectivo principal – atrair investimento, chamar negócios, gerar emprego; interliga na prática com todos os eixos. Ênfase nos sectores das Startups criativas, do Conhecimento e do Turismo. Eixo Objetivos Projetos/ iniciativas Crescimento económico 18. Pelouro do desenvolvimento económico 18.1 Identificação de dificuldades das empresas 18.2. Avaliação da situação e deteção de oportunidades. 18.3. Formas pedagógicas de debate e cooperação entre empresários 18.4. Serviços às PME região 18.5. Comércio local 18.6. Apoio à criação de microempresas 18.7. Criar parcerias com as escolas, entidades de formação, líderes de opinião Internacionais, para fixar talentos da área do conhecimento no Porto (Conhecimento, Criatividade, Industria) Geral – Área metropolitana • Partilhar serviços com outros municípios, ganhando escala. Cooperando versus Competindo • Fusão de municípios Definição de macro objectivos para a região do Porto e Norte Gestão Municipal ( GC ) Gestão corrente rigorosa e atenta aos factores externos • Serviços aos munícipes de qualidade adequada; • A crise europeia determina atenção redobrada à coesão social; • Equilíbrio da situação financeira (contexto difícil – austeridade e perda de receita ); • Recrutamento sério e objetivo aberto a escrutínio. Afirmar-se como um município onde não haverá boys; • Reanalisar o licenciamento zero, que não dá a resposta necessária aos empreendedores.
  • 17. PORTO, CIDADE DO TALENTO AUTÁRQUICAS 2013 – ANÁLISE ESTRATÉGICA E PLANO DE AÇÕES 16 Na figura seguinte, apresenta-se uma perspetiva integrada da relação dos eixos de ação propostos com a consecução da estratégia proposta. Talento Turismo Cultura & Diversão Urbanismo e Mobilidade Gestão Coesão Social V E T O R E S D E A Ç Ã O PILARES DE SUSTENTAÇÃO