Este manual fornece instruções sobre como usar o software Modelador Estrutural para modelar edifícios em 3 etapas: (1) descreve os principais recursos e operações do software, (2) explica como modelar elementos estruturais como pilares, vigas e lajes, (3) discute como modelar elementos especiais como fundações, elementos inclinados e escadas.
1. Sumário I
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CAD/Formas
Manual do Modelador Estrutural
Sumário
1. Introdução..................................................................................................................1
1.1. Como funciona .....................................................................................................1
1.2. Por que conhecer o EAG básico ...........................................................................4
1.3. O guia rápido de operação....................................................................................5
1.4. Obtendo ajuda adicional .......................................................................................5
1.5. O Modelador e a Entrada Gráfica de Formas .......................................................6
1.6. Como ler este manual ...........................................................................................6
2. Um exemplo simples..................................................................................................8
3. Operação geral.........................................................................................................17
3.1. Chamando o Modelador .....................................................................................17
3.2. Menus do Modelador..........................................................................................19
3.3. Unidades e escala ...............................................................................................24
3.4. Pavimento atual ..................................................................................................25
3.5. Salvando dados do edifício.................................................................................25
3.6. Desenhos de referência.......................................................................................26
3.6.1. A referência atual ........................................................................................27
3.6.2. Funcionamento do Modelador com referências...........................................27
3.6.3. Cores mostradas nas referências..................................................................28
3.6.4. Desenho de rascunho...................................................................................28
3.6.5. Inserindo um novo desenho de referência ...................................................29
3.6.6. Importando um arquivo DXF ......................................................................29
3.6.7. Visibilidade da referência............................................................................30
3.6.8. Salvamento com o DWG.............................................................................30
3.6.9. Origem de coordenadas e conversão de unidades........................................31
3.7. Elementos do Modelador....................................................................................32
3.7.1. Elementos do edifício e da planta................................................................32
3.8. Operações de edição...........................................................................................33
3.8.1. Desfazer e refazer........................................................................................33
3.8.2. Recortar e colar............................................................................................33
3.8.3. Apagar, copiar, rodar, espelhar....................................................................34
3.8.4. Alterar, Mover, Mover parcial.....................................................................36
3.8.5. Efeito das edições no modelo estrutural ......................................................36
3.9. Operações de seleção..........................................................................................37
3.9.1. Brilho de seleção .........................................................................................37
3.9.2. Filtro de seleção...........................................................................................38
3.9.3. Filtrando apenas um tipo de elemento.........................................................38
3.10. Parâmetros de visualização...............................................................................39
2. II CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.10.1. Parâmetros de visualização padrão ............................................................39
3.10.2. Salvando desenhos de formas ....................................................................40
3.11. Controles de captura .........................................................................................41
3.12. Trabalhando com múltiplas vistas.....................................................................42
3.12.1. Tornando uma janela atual.........................................................................43
3.12.2. Vistas sincronizadas...................................................................................43
3.12.3. Desenhos de referência com múltiplas vistas.............................................44
3.13. Visualização 3D do modelo..............................................................................44
3.13.1. Operação do visualizador 3D.....................................................................45
3.13.2. Velocidade de visualização........................................................................47
3.13.3. Plotando a imagem 3D...............................................................................48
3.14. Cargas e casos de carregamento........................................................................48
3.14.1. Casos de carregamento ..............................................................................48
3.14.2. Entrada de uma carga.................................................................................49
3.14.3. Representação de cargas ............................................................................50
3.15. Tabela de tipos de cargas ..................................................................................51
3.15.1. Carga distribuída por área de parede..........................................................52
3.15.2. Carga linear de parede ...............................................................................52
3.16. Consistência e processamento no Modelador ...................................................53
3.16.1. Processamento de formas fora do Modelador............................................55
3.17. Copiando dados de outro pavimento.................................................................56
4. Pilares .......................................................................................................................57
4.1. Dados atuais de pilares........................................................................................58
4.1.1. Identificação de pilares ................................................................................58
4.1.2. Seção de pilares ...........................................................................................59
4.1.3. Seção poligonal ponto a ponto.....................................................................61
4.1.4. Seção vazada definida como poligonal ponto a ponto.................................64
4.1.5. Modelo estrutural de pilares.........................................................................65
4.1.6. Modelo de pilares na Grelha do pavimento .................................................66
4.1.7. Modelo de pilares no pórticos espacial........................................................67
4.1.8. Detalhamento...............................................................................................68
4.1.9. Carga estimada na base do pilar...................................................................69
4.1.10. Plantas que delimitam as seções do pilar...................................................69
4.2. Inserção de um pilar............................................................................................70
4.2.1. Inserção com dados atuais ...........................................................................70
4.2.2. Modificação dinâmica de inserção...............................................................71
4.2.3. Inserção a partir de poligonal.......................................................................72
4.3. Representação.....................................................................................................72
4.3.1. Eixos automáticos........................................................................................73
4.4. Alteração de pilares ............................................................................................73
4.4.1. Brilho na seleção..........................................................................................73
4.4.2. Alterando um vértice do contorno ...............................................................74
4.4.3. Movimentação parcial dos vértices..............................................................74
3. Sumário III
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4.4.4. Lendo e atribuindo dados atuais ..................................................................75
4.4.5. Alteração de dados gerais de pilares............................................................76
4.4.6. Alteração de geometria e ponto fixo............................................................76
4.4.7. Variação de seção........................................................................................77
4.4.8. Movimentação.............................................................................................79
4.4.9. Espelhamento ..............................................................................................81
5. Vigas .........................................................................................................................82
5.1. Dados atuais de vigas .........................................................................................83
5.1.1. Identificação de vigas..................................................................................83
5.1.2. Dados para inserção.....................................................................................84
5.1.3. Seção e carga distribuída na viga.................................................................85
5.1.4. Dados para modelagem estrutural ...............................................................86
5.1.5. Intersecçoes de vigas com pilares e lajes.....................................................88
5.1.6. Dados para carregamentos de temperatura e retração..................................89
5.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga...............................90
5.2. Geometria de vigas em planta.............................................................................91
5.3. Representação dos dados das vigas no Modelador.............................................93
5.4. Inserção de uma viga..........................................................................................94
5.4.1. Inserindo sobre poligonal ou arco................................................................94
5.5. Alteração de vigas ..............................................................................................95
5.5.1. Brilho na seleção .........................................................................................96
5.5.2. Coordenadas de um ponto ...........................................................................96
5.5.3. Lendo e atribuindo dados gerais de vigas....................................................97
5.5.4. Dados gerais de vigas ..................................................................................97
5.5.5. Dados de um trecho.....................................................................................98
5.5.6. Efeito de operações de edição sobre dados de trechos ................................99
5.5.7. Movimentação.............................................................................................99
5.5.8. Espelhamento ............................................................................................100
5.5.9. Furo em viga..............................................................................................100
5.6. Definindo apoios ..............................................................................................101
5.6.1. Cruzamentos de vigas................................................................................101
5.6.2. Pilar que nasce em viga .............................................................................102
5.6.3. Ligação forçada de viga com pilar.............................................................102
5.7. Definindo articulações......................................................................................103
5.8. Operações com trechos.....................................................................................104
5.8.1. Segmentar um trecho em dois ...................................................................104
5.8.2. Quebrar uma viga em duas........................................................................104
5.8.3. Unir duas vigas ou dois trechos.................................................................105
5.8.4. Mover face paralelamente .........................................................................105
5.8.5. Ajuste de extremidade de face...................................................................106
5.8.6. Ajuste de encontro de vigas.......................................................................106
5.9. Sobrepondo vigas .............................................................................................107
6. Lajes........................................................................................................................109
4. IV CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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6.1. Dados atuais de lajes.........................................................................................110
6.1.1. Identificação de lajes .................................................................................110
6.1.2. Tipo de seção e carga distribuída...............................................................111
6.1.3. Tabelas de formas de lajes nervuradas.......................................................114
6.1.4. Tabelas de blocos para enchimento de lajes treliçadas ..............................114
6.1.5. Modelo especial da laje..............................................................................115
6.1.6. Dados para geração de grelhas...................................................................115
6.1.7. Carregamentos de temperatura e retração em laje .....................................116
6.1.8. Dados para o detalhamento de laje ............................................................116
6.1.9. Laje catalogadas.........................................................................................117
6.2. Geometria de lajes em planta............................................................................117
6.2.1. Direção (ou ângulo) principal....................................................................119
6.2.2. Lajes com vazios ou outras lajes dentro do contorno ................................119
6.3. Representação dos dados das lajes no Modelador ............................................120
6.4. Inserção de uma laje .........................................................................................121
6.4.1. Fechamento de bordo.................................................................................122
6.5. Vinculação dos apoios ......................................................................................122
6.5.1. Vinculações no processo simplificado.......................................................123
6.5.2. Vinculações na modelagem de grelha........................................................123
6.5.3. Definindo uma vinculação.........................................................................123
6.6. Furos e maciços ................................................................................................125
6.6.1. Capitéis ......................................................................................................125
6.6.2. Furos / shafts e Recortes ............................................................................126
6.7. Formas de lajes nervuradas...............................................................................127
6.7.1. Inserindo uma forma..................................................................................128
6.7.2. Consistência na posição das formas...........................................................130
6.7.3. Copiando formas existentes.......................................................................130
6.7.4. Distribuição automática de formas ............................................................132
6.7.5. Lajes nervuradas em uma direção..............................................................133
6.7.6. Lajes maciças discretizadas com nervuras.................................................133
6.8. Alteração de lajes..............................................................................................134
6.8.1. Brilho na seleção........................................................................................134
6.8.2. Lendo e atribuindo dados gerais de lajes ...................................................134
6.8.3. Alteração de dados gerais de lajes .............................................................135
6.8.4. Movimentação de identificadores..............................................................135
6.8.5. Cópia de título............................................................................................135
6.8.6. Dimensões de lajes nervuradas..................................................................136
7. Fundações...............................................................................................................137
7.1. Dados atuais de elementos de fundações ..........................................................138
7.1.1. Identificação de elementos de fundação ....................................................138
7.1.2. Seção e tipo de elemento de fundação .......................................................138
7.1.3. Modelo de apoio na grelha do pavimento..................................................141
7.1.4. Coeficientes de molas no modelo de pórtico espacial................................142
5. Sumário V
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7.1.5. Detalhamento do elemento de fundação....................................................142
7.2. Inserção de uma sapata.....................................................................................143
7.3. Inserção de um bloco sobre estacas..................................................................144
8. Inclinados – vigas, lajes, escadas e pilaretes........................................................146
8.1. Dados atuais de viga inclinada .........................................................................147
8.1.1. Identificação de viga inclinada..................................................................147
8.1.2. Dados para inserção...................................................................................147
8.1.3. Seção e cargas distribuída na viga inclinada .............................................148
8.1.4. Dados para modelagem estrutural .............................................................149
8.1.5. Intersecçoes de vigas inclinadas com pilares e lajes..................................149
8.1.6. Carregamentos de temperatura e retração para viga inclinada ..................149
8.1.7. Dados diferenciados para o detalhamento de uma viga inclinada .............150
8.2. Inserindo viga inclinada....................................................................................150
8.3. Dados atuais de laje inclinada...........................................................................150
8.3.1. Identificação de laje inclinada - rampa......................................................151
8.3.2. Tipo de seção de laje inclindada e carga distribuída..................................151
8.3.3. Modelo especial da laje inclinada - rampa.................................................152
8.3.4. Dados para geração de grelhas para as rampas..........................................153
8.3.5. Carregamentos de temperatura e retração em laje inclinada......................153
8.3.6. Dados para o detalhamento de laje inclinada.............................................154
8.3.7. Laje inclinadas catalogadas .......................................................................154
8.4. Inserindo laje inclinada.....................................................................................155
8.5. Dados de lance de escadas................................................................................155
8.5.1. Identificação de lance de escada................................................................155
8.5.2. Tipo de seção de lance de escada e carga distribuída................................156
8.5.3. Dados para geração de grelhas do lance escada.........................................157
8.5.4. Carregamentos de temperatura e retração em lance de escada ..................158
8.6. Inserindo lance de escada .................................................................................158
8.7. Dados de patamar de escada.............................................................................158
8.7.1. Identificação de patamar de escada ...........................................................158
8.7.2. Tipo de seção de patamar de escada e carga distribuída............................159
8.7.3. Dados para geração de grelhas do patamar de escada ...............................160
8.7.4. Carregamentos de temperatura e retração em patamar de escada..............160
8.8. Inserindo patamar de escada.............................................................................160
8.9. Dados de pilaretes.............................................................................................160
8.9.1. Identificação de pilaretes...........................................................................161
8.9.2. Seção de pilaretes ......................................................................................161
8.9.3. Modelo estrutural de pilaretes ...................................................................162
8.10. Inserindo pilarete............................................................................................162
9. Cargas.....................................................................................................................163
9.1. Cargas concentradas .........................................................................................164
9.1.1. Cargas concentradas em pilares.................................................................164
9.1.2. Cargas concentradas em vigas...................................................................164
6. VI CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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9.1.3. Cargas concentradas em lajes ....................................................................164
9.1.4. Alteração de cargas concentradas ..............................................................165
9.2. Cargas distribuídas linearmente........................................................................165
9.2.1. Separação das cargas lineares em lajes e vigas..........................................166
9.2.2. Alteração de cargas lineares.......................................................................167
9.3. Carga distribuída adicional em laje...................................................................167
9.4. Cargas distribuídas por área delimitada............................................................167
9.4.1. Cargas distribuída em laje..........................................................................168
9.4.2. Cargas distribuída em viga faixa................................................................168
9.4.3. Alteração de cargas por área......................................................................169
9.5. Geração de carga móvel....................................................................................169
9.5.1. Definição da carga móvel no Modelador Estrutural ..................................169
9.6. Lendo o valor de uma carga..............................................................................170
9.7. Duplicando ou espelhando elementos...............................................................171
10. Renumeração de elementos.................................................................................172
10.1. Números e títulos............................................................................................172
10.1.1. Regras de incremento de numeração .......................................................172
10.1.2. Ordem geométrica....................................................................................173
10.2. Acionando o comando para renumerar elementos ..........................................173
10.2.1. Tipo de seleção ........................................................................................173
10.2.2. Controle da renumeração.........................................................................175
10.2.3. Listagem dos elementos...........................................................................175
11. Acabamento de desenhos de formas...................................................................176
11.1. Cortes..............................................................................................................176
11.1.1. Alteração de cortes...................................................................................177
11.1.2. Corte geral do edifício .............................................................................178
11.2. Eixos de locação .............................................................................................179
11.2.1. Alteração de eixos....................................................................................179
11.3. Geração automática de eixos de locação.........................................................179
11.4. Tabela de baricentros......................................................................................181
11.4.1. Alteração da tabela...................................................................................181
11.5. Cotagem..........................................................................................................182
11.5.1. Cotagem manual ......................................................................................182
11.5.2. Cotagem automática ................................................................................183
11.5.3. Alteração de cotagem...............................................................................183
11.6. Desenhos de referência ...................................................................................184
12. Tópicos especiais ..................................................................................................185
12.1. Contorno de lajes para processo simplificado.................................................185
12.2. Pilares circulares.............................................................................................186
12.3. Refazendo intersecções...................................................................................186
12.4. Arquivos de dados de um modelo...................................................................187
12.4.1. Restauração de dados...............................................................................187
12.5. Aumentando a velocidade de regeração..........................................................188
7. Introdução 1
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1. Introdução
O modelo de uma estrutura é composto por diversos tipos de informação. Alguns tipos
podem ser fornecidos através do preenchimento de formulários e tabelas, tais como os
materiais utilizados, critérios de cálculo, modelo de análise, informações de
carregamentos, cotas de piso, etc. Outras informações, são mais facilmente fornecidas
de maneira gráfica. Nas edificações em concreto, fornecemos tradicionalmente estas
informações separadamente por planta de formas.
Para lançar uma estrutura com os sistemas CAD/TQS, primeiro definimos as
informações gerais do edifício e os critérios de projeto, depois fazemos o lançamento
gráfico da estrutura, planta por planta. O Modelador Estrutural é um programa
componente do CAD/Formas que permite o lançamento gráfico das plantas de formas,
seu processamento, acabamento e geração de desenhos. Adicionalmente, através do
Modelador é possível a visualização tridimensional de toda a estrutura, com a
observação realista de detalhes.
Este manual descreve a utilização do Modelador Estrutural. Para saber sobre a entrada
de dados gerais do edifício e critérios gerais, veja o "CAD/TQS - Manual de Comandos
e Funções Gerais". Os critérios relativos ao lançamento e processamento de plantas de
formas estão descritos no "CAD/Formas - Manual de Edição dos Critérios de Projeto".
1.1. Como funciona
O Modelador é uma aplicação do EAG - Editor de Aplicações Gráficas, trabalhando
sob o ambiente deste editor.
O Modelador acessa a base de dados do edifício, que inclui arquivos com critérios,
geometria e carregamentos de todas as plantas de formas. Cada planta de formas é
representada graficamente por um desenho. Diversos outros desenhos podem ser
associados a cada uma das plantas, para auxiliar no lançamento da estrutura, por
exemplo, um desenho construtivo ou o projeto de arquitetura. Estes desenhos auxiliares
são chamados de desenhos de referência, podendo também ser editados dentro do
modelador.
8. 2 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Estrutura - planta
de formas
Arquitetura
Desenho de referência
Podemos enxergar a planta de formas e suas referências externas como várias camadas
de desenho que podem ser sobrepostas, visualizadas e editadas independentemente
através do Modelador.
Uma planta de formas é constituída por vários tipos de elementos, onde os principais
são vigas, pilares e lajes. Apesar do ambiente de edição gráfica do EAG, os elementos
do Modelador são tratados sempre no contexto da estrutura, nunca como elementos de
desenho puro. Veja por exemplo a planta abaixo:
1 2
P1 P2
P3
V1
Ao definirmos uma viga por sua face direita passando pelos pontos 1 e 2 acima,
teremos como resultado:
9. Introdução 3
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P1 P2
V1
P3
V2
Apesar da definição de somente dois pontos, todas as faces da V2 foram desenhadas, e
acertadas as intersecções com o P1, P2 e V1. Se apagarmos a V2 voltaremos
exatamente à figura anterior. Intersecções entre os elementos estruturais são feitas
dinamicamente na medida que a estrutura vai sendo lançada ou editada.
O Modelador trata elementos estruturais como tal, refazendo as intersecções entre os
elementos na medida que são criados ou editados, determinando apoios, vazios,
contornos de lajes, etc. Outros elementos que compõe a estrutura são furos, capitéis,
formas de nervura, cargas concentradas, lineares e por área. Além dos elementos
estruturais, existem elementos de desenho tais como cotagens, eixos, cortes e tabelas de
baricentros. O Modelador procurar atualizar estes últimos, conforme a estrutura é
lançada e editada. Apesar dos diversos tipos de elementos tratados, todos são
manipulados pelos mesmos comandos de edição: Desfazer, Refazer, Recortar, Copiar,
Colar, Apagar, Mover, Rodar, Escalar, Espelhar e Alterar. Todos estes comandos, na
medida do possível, trabalham da mesma maneira que no EAG básico.
Além dos comandos básicos do EAG para manipular elementos estruturais, existem
comandos específicos para cada tipo de elemento tratado pelo Modelador. Todas as
operações efetuadas no Modelador podem ser desfeitas ou refeitas, até o início da seção
gráfica.
Os dados da planta de formas são armazenados na base de dados do edifício, que não é
um arquivo de desenho. O desenho da planta de formas manipulado e visualizado
através do EAG é apenas um arquivo temporário, constantemente regerado na memória
do computador, na medida que os dados do edifício vão sendo atualizados. O desenho
que você vê, por outro lado, é o mais fiel possível à base de dados (você vê o que você
tem). Diversos critérios permitem controlar as informações visualizadas, de maneira
que a qualquer momento você pode enxergar tanto o desenho da planta de formas que
vai para obra, quanto um desenho com informações estruturais e de carregamentos. O
desenho da planta de formas final será gerado com um comando para salvar no disco o
desenho que aparece na tela.
10. 4 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Como resultado do lançamento das plantas de formas, o Modelador grava arquivos em
formato LDF, com os dados de cada planta. Este arquivo então entra no fluxo de
processamento de toda a estrutura.
1.2. Por que conhecer o EAG básico
Veja a seguinte operação no EAG para mover uma linha, de maneira a coincidir duas
extremidades1
:
12 3
Comando: : "Modificar, Mover, Mover elemento"
Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Entre com novo ponto ou <F>... : <F>
Entre com o ponto base : <E> no PT2
Entre com o segundo ponto : <E> no PT3
Seguindo a convenção do EAG: selecionamos a primeira linha com o botão esquerdo
do mouse sobre o ponto PT1, apertamos a letra <F> para fornecer dois pontos de
deslocamento, exatamente sobre os pontos PT2 e PT3, localizando as extremidades com a
tecla <E>. A localização das extremidades foi exata, através da captura automática. Para
fazer algo semelhante com um pilar, faríamos algo assim:
1
2 3
Comando: : "Modificar, Mover, Mover elemento"
Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Entre com novo ponto ou <F>... : <F>
Entre com o ponto base : <E> no PT2
Entre com o segundo ponto : <E> no PT3
1
A notação para mostrar comandos de edição gráfica neste manual é do EAG.
11. Introdução 5
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Ou seja, executamos a mesma seqüência de comando e construções geométricas. A
diferença é que agora um pilar foi movido, e as intersecções deste pilar com as vigas
que se apoiam nele foram refeitas, não só nesta planta como também em todas as outras
onde este pilar passa.
O Modelador é uma aplicação do editor gráfico EAG, e a maioria das operações com
elementos estruturais usam a mesma lógica do EAG para elementos gráficos simples.
Se você deseja usar efetivamente o Modelador, lançando estruturas de geometria
qualquer, é importante que conheça a operação do EAG, suas construções geométricas,
modos de captura e seleção, além dos aceleradores de teclado. Leia o manual
"CAD/TQS - EAG - Editor de Aplicações Gráficas".
1.3. O guia rápido de operação
Mesmo sem conhecer completamente o uso do editor gráfico, é possível começar a usar
o Modelador imediatamente. O manual "CAD/TQS - Guia Rápido de Operação"
fornece uma visão geral de uso e dicas úteis de edição gráfica. Se você quer ter uma
idéia do funcionamento do Modelador antes de ler este manual, veja primeiro o manual
"CAD/TQS - Guia Rápido de Operação". Será o suficiente para começar a usar o
Modelador.
1.4. Obtendo ajuda adicional
Além deste manual e do guia rápido, existem outras fontes de ajuda para acelerar o
aprendizado do Modelador. O primeiro é a janela de ajuda adicional:
Esta janela aparece no editor gráfico abaixo da janela de mensagens principal, e nela
são emitidas explicações a respeito do comando em execução. No exemplo acima, o
comando de inserção de pilares pede pela entrada de um ponto com uma mensagem
curta, e mostra algumas teclas aceleradoras sem explicar para que servem. Na janela
logo abaixo, temos a explicação de cada uma destas teclas.
A janela de ajuda adicional "rouba" espaço útil para desenho do editor, podendo ser
ligada ou desligada a qualquer momento, dentro do gerenciador, pelo comando:
12. 6 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Dentro do Modelador, o menu "Ajuda" permite acesso
ao resumo de aceleradores de teclado, ao manual de
referência (este manual em formato de ajuda de
Windows) e ao "Leia-me", que contém o guia rápido.
1.5. O Modelador e a Entrada Gráfica de Formas
O Modelador Estrutural tem o mesmo objetivo da antiga Entrada Gráfica de Formas,
substituindo-a com vantagens. Ambos os programas gravam as plantas de formas em
formato LDF.
A escolha entre o uso de um programa ou outro é feito na edição de dados do edifício.
Cada edifício deve ser lançado inteiramente com um dos programas. O padrão atual
para edifícios novos é o Modelador.
Como existem dois tipos diferentes de entrada de dados, o CAD/TQS procura esconder
desenhos e comandos do tipo que não está sendo usado. Assim, desenhos de Entrada
Gráfica de Formas não aparecerão no painel direito do gerenciador, em edifícios
lançados com o Modelador, nem outros comandos exclusivos da Entrada Gráfica.
1.6. Como ler este manual
Uma boa dica é ler o guia rápido e experimentar o Modelador In-loco antes de
continuar este manual, que tem mais detalhes. O próximo capítulo também mostra um
exemplo simples, de ponta a ponta, com o objetivo de dar uma visão melhor do
funcionamento do Modelador. O conhecimento do EAG ajuda a entender como entrar
coordenadas, capturar pontos, selecionar elementos e manipular janelas. Também será
necessário para você manipular os desenhos de referência e fazer acabamentos na
planta de formas.
13. Introdução 7
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No capítulo "Operação Geral", trataremos de tópicos de operação que se aplicam
indistintamente a todo tipo de elemento manipulado pelo Modelador. Os três capítulos
seguintes entram em detalhes na definição de pilares, vigas e lajes.
Vigas e lajes embutem uma carga distribuída em toda a extensão, mostrada nos
capítulos de vigas e lajes. O lançamento de outras cargas concentradas, lineares e por
área sobre vigas, pilares e lajes é tratado no capítulo "Cargas".
Em "Renumeração de elementos", tratamos de um único comando para atribuir
números e títulos aos elementos. O capítulo "Acabamento de desenho" mostra a entrada
de elementos de desenho, tais como cortes, cotagens, eixos, tabela de baricentros, etc.
Estes elementos podem se adaptar automaticamente às modificações na estrutura.
O último capítulo, de "Tópicos especiais" cobre outros itens, como cuidados na
modelagem por processo simplificado e a restauração de arquivo de dados de
modelagem.
14. 8 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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2. Um exemplo simples
Criaremos um edifício novo com o pavimento tipo abaixo, com quatro repetições e pé-
direito 2.70 m:
V1V1
V2V2
V3V3
V4V4
P1P1 P2P2
P3P3P4P4
L1L1
500
200
Criaremos um edifício novo de nome TESTE, através do comando "Arquivo" -
"Edifício" - "Novo".
No guia "Gerais", definimos um título para o edifício e o cliente. Note no item "Norma
em uso", que a NBR-6118:2003 já está selecionada.
15. Um exemplo simples 9
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No guia "Pavimentos", inserimos um pavimento novo, de nome TIPO. Definimos um
título, o número de pisos (4) e o pé-direito (2.7 m). Note também que o pavimento
"Fundação" é automaticamente definido.
16. 10 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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No guia "Cargas", vamos definir apenas como efeito ilustrativo o Coeficiente de
Arrasto com valor 1 para cada uma das direções de vento atuantes.
Apertando-se "Ok" no quadro de edição do edifício, temos agora um edifício TESTE
definido, com os pavimentos TIPO e Fundação.
Certifique-se que o sistema atual é o CAD/Formas (com o respectivo ícone apertado) e
que o pavimento atual é o TIPO. Para chamar o Modelador, basta selecionar o desenho
"Modelo - Estrutural" no painel direito, e apertar o botão :
17. Um exemplo simples 11
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Ao chamarmos a edição deste desenho, entramos no Modelador, para edição dos dados
do pavimento TIPO. Vamos começar definindo os quatro pilares 20x20. Para maior
rapidez, usaremos as barras de ferramentas. Primeiro, faça com que a barra de
ferramentas de pilares fique disponível, apertando o ícone na barra geral:
Em seguida, entre com as dimensões do pilar a ser inserido, apertando sobre os campos
B1 e H1 na barra de ferramentas, fornecendo os valores:
Largura B do pilar (cm) ? : 20
Comprimento H do pilar (cm) ? : 20
O ícone no menu acima permite fazer a inserção de pilares. O primeiro será
colocado nas coordenadas (0,0):
Defina o ponto de inserção ou F2... : 0,0
Repita a inserção de pilares para as coordenadas (500,0), (500,200) e (0,200).
18. 12 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Use o comando "Exibir" - "Janela Total" para mostrar todo o
desenho atual na tela, ou use a barra de ferramentas de
janelas. Nosso desenho agora se parecerá com este:
P1
20/20
P2
20/20
P3
20/20
P4
20/20
Para inserir vigas, primeiro torne a barra de ferramentas de vigas visível, com o botão
correspondente na barra geral:
Para nossas vigas 12/50, preencha os campos B1 e H1 da barra clicando com o mouse
sobre estes campos:
Largura da viga (cm) ? : 12
Altura da viga (cm) ? : 50
No último campo à direita na barra temos um formulário para definirmos a carga
distribuída em toda a viga, definiremos 0.8 tf/m:
19. Um exemplo simples 13
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Use o ícone para inserir uma viga no desenho. Entre com os dois pontos sobre
pilares P1 e P2, aproveitando o fato de que o Modelador coloca um ponto extra no CGs
dos pilares. Aperte <Enter> para terminar a colocação da viga:
V1 12/50
P1
20/20
P2
20/20
P3
20/20
P4
20/20
1 2
Defina o primeiro ponto da viga : <B1> no PT1
Defina os pontos da viga ou <F2>... : <B1> no PT2
Defina os pontos da viga ou <F2>... <Enter>
Veja que o Modelador captura automaticamente estes pontos quando está esperando
coordenadas e você passa o cursor próximo. Repita esta operação para as demais vigas,
para chegar nesta planta:
V1 12/50
V212/50
V3 12/50
V412/50
P1
20/20
P2
20/20
P3
20/20
P4
20/20
20. 14 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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O Modelador detectou uma região fechada formada pelas vigas V1 a V4, e traçou um
"X", representando uma região vazia. Nesta região lançaremos uma laje de 10 cm de
espessura, e sobrecargas de 0.3tf /m2. Para isto, primeiro coloque a barra de
ferramentas de lajes no ar:
Em seguida, preencha o campo H com a espessura de 10 cm de laje, e o campo de carga
distribuída em toda a laje (à direita na barra), com 0.3 tf/m:
Espessura da laje (cm) ? : 10
Em seguida, acione a
inserção de lajes
através do ícone
.
Defina um ponto sobre a laje : <B1> no PT1
Localize uma linha na direção principal ou <ENTER>: <Enter>
21. Um exemplo simples 15
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V1 12/50
V212/50
V3 12/50
V412/50
L1
h=10
P1
20/20
P2
20/20
P3
20/20
P4
20/20
1
A direção principal da laje deve ser definida localizando uma linha do contorno, ou
<ENTER> para zero graus.
Neste ponto, temos um modelo completo com vigas, pilares e uma laje. Fechando o
editor e confirmando o salvamento de dados.
Ppodemos então, executar o processamento de toda a estrutura com o comando de
processamento global:
22. 16 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Selecione os itens para dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes, vigas e
pilares. Observe os desenhos gerados pelo sistema percorrendo a árvore do edifício no
gerenciador.
23. Operação geral 17
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3. Operação geral
Mostraremos como editar e salvar plantas de formas, e as principais operações comuns
a todo o tipo de elemento lançado através do Modelador Estrutural.
3.1. Chamando o Modelador
Antes de editar graficamente plantas de formas com o Modelador, é preciso definir
certas informações do edifício. Isto é feito através da edição de dados do edifício, com
o comando "Arquivo" - "Edifício" - "Editar" para edifícios existentes ou "Arquivo" -
"Edifício" - "Novo" para edifícios novos:
Neste programa deve ser fornecida a relação
de plantas de formas que compõem a
estrutura, além de dados de modelos
estruturais, materiais, carregamentos e outros
critérios de cálculo. Veja com mais detalhes
no "CAD/TQS - Manual de Comandos e
Funções Gerais".
Logo na primeira janela
de dados do edifício,
devemos definir o
sistema de modelagem,
que é o programa usado
para lançar as plantas de
formas graficamente.
O padrão para edifícios
novos é Estrutura de
concreto Armado com o
uso da NBR-6118:2003.
O botão “Avançado”, permite acesso a definições especiais para processamento parcial
do edifício, definição de cota inicial do primeiro pavimento e a criação de novas pastas,
personalizando a estrutura da árvore do edifício.
24. 18 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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A pré-definição das
plantas que compõem
o edifício é
obrigatória.
O Modelador só
permite o lançamento
gráfico sobre plantas
definidas no edifício.
Definidos os dados do edifício, você deve escolher o
pavimento a ser editado. Faça isto no painel esquerdo do
gerenciador. Dentro do Modelador, você também poderá
passar de um pavimento para outro rapidamente.
O Modelador é um programa que faz parte do
CAD/Formas, assim, torne este programa atual, se quiser
chamá-lo pelo menu, com o botão . O processamento
da planta lançada no Modelador será feito também
através dos menus do CAD/Formas.
A edição do pavimento atual pode ser feita através do menu "Editar" do CAD/Formas,
também pode ser realizada a partir de um simples clique no Menu laral. Entretanto
existe uma maneira mais fácil Veja a lista de desenhos do painel direito:
25. Operação geral 19
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Escolha o desenho com nome
"Modelo - Estrutural" e aperte o
botão .
Apesar do botão apertado ser o de edição de desenhos, o arquivo efetivamente editado
não é o MODELO.DWG como parece, mas outros arquivos que compõem a base de
dados do edifício. O desenho MODELO.DWG será automaticamente regravado pelo
Modelador, cada vez que você salvar dados do pavimento, com um esquema da planta
editada.
3.2. Menus do Modelador
O Modelador tem menus específicos para a edição de elementos estruturais, mas usa
também os comandos do EAG básico. Estes são os menus do EAG:
O menu "Arquivo" tem comandos para salvar os
dados do modelo estrutural (todas as plantas) e o
desenho visto na tela.
O comando "Propriedades" permite redefinir a
escala que é armazenada com cada planta de
formas.
26. 20 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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No menu "Editar", os comandos Desfazer, Refazer,
Recortar, Copiar e Colar se aplicam a elementos
estruturais, assim como o comando Localizar.
Os modos de desenho sempre podem ser usados pois
interferem nas construções geométricas. As
informações de grade e captura por níveis são
armazenadas com dados do edifício. Outras
informações são temporárias, e perdidas a cada
regeração do desenho do modelo estrutural.
O menu "Exibir", como
esperado tem os comandos de
janela e de separação de
vistas. No Modelador a
separação de vistas é especial,
pois permite manter plantas
diferentes em vistas diferentes,
e editá-las ao mesmo tempo.
As barras de ferramentas são
atualizadas pela planta na vista
atual.
No menu Modificar, somente os
itens aplicáveis aos elementos do
Modelador ficam habilitados. A
maioria dos comandos funcionam
para elementos do Modelador da
mesma maneira que elementos
gráficos comuns no EAG. A
exceção é o comando "Alterar",
que tem um comportamento
diferente para cada tipo de
elemento.
27. Operação geral 21
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As cotagens geradas através do menu de cotagem são específicas do
Modelador, se ajustando conforme a estrutura é alterada ou os
pontos de controle são movidos.
Em seguida temos menus específicos do Modelador:
O menu "Modelo" tem comandos gerais para
mudança e cópia de pavimentos, tratamento de
referências, filtros de seleção de pavimentos e
parâmetros de visualização.
A partir deste menu é processada também a
consistência de dados e o pavimento através do
CAD/Formas. Por último temos a visualização
3D, da planta ou edifício.
As barras de
ferramentas seguem a
lógica dos menus. A
barra de ferramentas
"Modelo" tem os
comandos do menu
Modelo, comandos
de salvamento do
edifício e de desenho:
28. 22 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Note os três botões a direita para
chavear entre as barras de
ferramentas de pilares, vigas e
lajes. Elas são mostradas uma de
cada vez, pressionando-se o
respectivo botão. Mostraremos as
demais barras de ferramentas nos
capítulos relacionados.
No menu "Pilares" podemos
criar e alterar pilares, e
definir um ponto fixo no
caso de variação de seção.
No menu de vigas
podemos criar e alterar
vigas, ajustar faces,
quebrar e unir trechos,
definir articulações e
vinculações nos apoios.
29. Operação geral 23
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No menu "Lajes" criamos e
alteramos lajes, definimos
furos, capitéis, fechamento de
bordos e vinculações de
trechos. Neste menu estão
também os comandos para
posicionar e distribuir formas
de nervuras em lajes
nervuradas.
No menu "Fundaçoes"
criamos e alteramos os dados
de elementos como blocos,
estacas e tubulões. Neste
menu estão também os
comandos de controles da
rigidez dos elementos de
fundações, recalque e
coeficientes de molas.
O menu "Cargas" permite inserir
cargas concentradas, lineares e por
área sobre vigas pilares e lajes.
O menu "Acabamento" permite colocar
outros elementos para acabamento de
desenho, como cortes, eixos e a tabela de
baricentros de pilares.
30. 24 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.3. Unidades e escala
Por convenção, todas as medidas devem ser fornecidas em centímetros, em tamanho
real. Se você estiver trabalhando com desenhos de referência em outras unidades, terá
que escalá-los usando o editor gráfico antes de chamá-los no Modelador, ou usar o
recurso "Medir escala" disponível (veja adiante em "Desenhos de referência"). O
gerenciador também permite aplicar um fator de escala em desenhos sem editá-los,
através do menu "Plotagem, Utilidades de desenho".
O fator de escala para plotagem também deve ser previsto antes de iniciar o
lançamento, pois ele afeta as alturas finais de textos e anotações. Por definição, o fator
de escala divide todas as unidades de desenho, resultando em valores de plotagem em
cm. Por exemplo, uma medida de 100 cm no desenho, dividida pelo fator de escala 50,
resultará em 2 cm plotados.
Como as alturas de texto são fornecidas em centímetros plotados, sua altura relativa
dentro do desenho é multiplicada pela escala. Veja mais detalhes sobre escala de
desenho no manual "CAD/TQS - EAG – Manual do Editor de Aplicações Gráficas". Se
você errar o fator de escala e depois que tiver que alterá-lo, o Modelador corrigirá todas
as alturas de texto automaticamente. Entretanto, as posições de texto poderão não ficar
corretas, principalmente se o fator e as alturas relativas de texto aumentarem.
O fator de
escala padrão
em plantas
novas vale 50.
Você pode
alterá-lo
através do
comando
"Arquivo" -
"Propriedades"
.
O fator de escala é uma informação independente de cada planta de formas. Você deve
alterá-lo em todas as plantas com fator diferente de 50.
31. Operação geral 25
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3.4. Pavimento atual
O pavimento atual inicialmente carregado pelo Modelador é aquele mostrado no
gerenciador CAD/TQS.
Dentro do Modelador, você pode também trocar o
pavimento atual para qualquer um do edifício, através
do comando "Modelo" - "Pavimento atual".
A seleção do pavimento atual é
feita dentre uma lista em uma
janela. Mais fácil ainda é trocar o
pavimento atual através da barra
de ferramentas "Modelo":
Você pode editar diversos pavimentos ao mesmo tempo, e em janelas diferentes. A
barra de ferramentas mostra o pavimento da janela atual.
Também será possível ediar ou alterar os
pisos auxiliares
3.5. Salvando dados do edifício
O Modelador mantém as plantas editadas exclusivamente na memória, mesmo que
várias sejam editadas simultaneamente.
Para evitar a perda de todo o trabalho em
caso de problemas no computador, é
recomendável salvar os dados do edifício
com freqüência. Isto é feito através do
comando "Arquivo" - "Salvar o modelo
estrutural".
32. 26 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Este comando salva todos os pavimentos alterados, processando primeiro a consistência
de dados e gravando também outros arquivos (tais como o LDF) para possível
processamento pelo CAD/Formas. O autosalvamento de desenhos definidos nos
critérios de edição gráfica do Gerenciador também grava os dados do Modelador, veja
mais a respeito no capítulo "Tópicos especiais".
Mesmo que você não salve os dados em nenhum momento, em caso de qualquer
alteração em pavimentos do edifício o Modelador pedirá confirmação na saída para
salvamento dos dados. Você pode salvar tudo ou descartar todas as alterações efetuadas
na sessão (ou até o último salvamento).
3.6. Desenhos de referência
É muito útil a sobreposição do desenho de estrutura
sobre outros, ditos de referência. O mais comum é o
lançamento da estrutura sobre uma planta vinda do
projeto de arquitetura. O menu de referências externas,
chama a janela que permite definir as referências
associadas à planta atual.
Esta janela mostra uma lista de desenho, onde o primeiro da lista representa sempre a
planta atual editada pelo modelador. Os demais são desenhos tipo DWG comuns. Você
pode inserir ou apagar novos desenhos (com exceção da planta atual), e definir atributos
para eles, diretamente com o cursor sobre a lista ou através dos botões laterais.
33. Operação geral 27
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3.6.1. A referência atual
O Modelador permite a edição de apenas um desenho por vez, o desenho editado é
chamado de referência atual. Os demais desenhos de referência são visualizados, mas
não podem ser editados. O objetivo principal de enxergar vários desenhos simultâneos,
é poder usar as coordenadas em um desenho para lançar elementos em outro. Você
poderá por exemplo lançar vigas usando como referência as paredes da arquitetura.
Sempre quando se inicia a sessão gráfica, a referência atual é a planta do pavimento
atual. Selecione outro desenho na lista e aperte o botão "Atual" para tornar o desenho
selecionado atual, ou clique com o cursor na coluna "Atual" da lista, sobre o desenho
desejado (e observe a marca "X" aparecer nesta coluna).
3.6.2. Funcionamento do Modelador com referências
Quando a referência atual é a planta do pavimento, os comandos de edição estrutural do
Modelador ficam habilitados, e diversos comandos básicos do EAG (como por
exemplo, "Mover") são usados para mover elementos estruturais, não elementos
gráficos simples. Comandos do EAG básico não aplicáveis a modelagem estrutural são
desabilitados. O comando de salvamento de desenhos poderá ser usado para salvar o
desenho visto na tela com qualquer nome.
Quando a referência atual é qualquer um dos outros desenhos da lista, o Modelador
passa a se comportar como um editor gráfico básico, permitindo então a edição gráfica
do desenho atual. Os diversos comandos específicos de modelagem estrutural são
desabilitados durante a edição do desenho de referência. Toda a entrada e edição de
elementos gráficos será sobre o desenho atual, mas a seleção de coordenadas poderá ser
feita com base nos demais desenhos. Do ponto de vista do EAG, cada referência
externa se comporta como uma inserção de bloco que contém todo o desenho de
referência. Você poderá salvar a edição do desenho de referência com o comando de
"Salvar" do EAG básico, ou na saída do editor.
Note que a inserção de uma referência externa não causa a mistura física dos desenhos,
mas apenas uma referência de um ao outro. Isto significa que você pode editar
externamente os desenhos com qualquer editor gráfico, pois dentro do Modelador será
mostrada sempre a última cópia atualizada2
.
2
Entretanto não edite um desenho com o EAG ao mesmo tempo que o Modelador, pois
o Modelador não atualizará a sua cópia do desenho que está na memória.
34. 28 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.6.3. Cores mostradas nas referências
A visualização simultânea de um desenho principal (a referência atual) e de múltiplos
desenhos de referência pode atrapalhar. Afinal, apenas a referência atual está sendo
editada, as demais são auxiliares. Para ressaltar a referência atual, todos os desenhos de
referência visíveis são mostrados em uma cor fraca. Os desenhos de referência não são
alterados, apenas são mostrados com uma cor diferente.
Para ver as cores originais de um determinado desenho de referência, você tem três
alternativas:
Tornar a referência atual;
Marcar o item "Manter os desenhos de referência com cor original" na janela de
referências. Este parâmetro valerá para este pavimento.
Alterar a cor forçada dos desenhos de referência para (-1), no programa de edição
de critérios de desenhos de formas. Todos os pavimentos serão afetados.3
3.6.4. Desenho de rascunho
Quando a referência atual é a planta do pavimento, passamos a trabalhar com um
desenho temporário, que reflete a cada instante a situação da estrutura e dos diversos
parâmetros de visualização. O Modelador permite que você faça elementos gráficos
simples como linhas ou círculos sobre a planta da estrutura, mas estes elementos serão
perdidos na primeira regeração de tela.
Se você precisa desenhar com a finalidade de realizar construções geométricas (como
por exemplo, uma linha de espelhamento ou a definição da origem de coordenadas),
então é melhor que você desenhe sobre um desenho de referência, que não será perdido.
Como a definição de elementos auxiliares para construções geométricas é muito
comum, durante a criação do edifício o sistema automaticamente cria um desenho de
nome RASCUNHO.DWG para cada planta do edifício, e este desenho é definido como
referência externa de cada planta de formas. Para lançar elementos construtivos, torne
RASCUNHO a referência atual.
3
Veja a respeito dos critérios de desenho no "CAD/Formas - Manual de Critérios de
Projeto".
35. Operação geral 29
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3.6.5. Inserindo um novo desenho de referência
Para inserir um novo
desenho de referência na
planta atual, o botão
"Inserir". A caixa padrão
para seleção de arquivos de
desenho se abrirá (a
visualização prévia não
aparece ao lado).
Você pode escolher
desenhos da pasta atual ou
em qualquer pasta do seu
disco.
Desenhos selecionados na pasta atual são armazenados sem no nome da pasta, de
maneira que você pode trocar a árvore de edifícios ou duplicar o edifício atual sem
afetar as referências que continuarão válidas. Se você inserir referências de outras
pastas, será armazenado o nome da pasta original do desenho. Neste caso, se você
duplicar o edifício, a referência de pasta diferente apontará para o desenho no edifício
original, não do duplicado.
3.6.6. Importando um arquivo DXF
Os arquivos DWG usados
no CAD/TQS não são
compatíveis com outros
sistemas de edição gráfica
CAD. O meio mais comum
de troca de arquivos de
desenho entre sistemas
diferentes é através do
formato DXF. Você pode
fazer a conversão de um
arquivo DXF para DWG
diretamente dentro da caixa
de abertura de arquivos de
desenho, chamada pelo
botão "Inserir".
36. 30 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Veja que na caixa existe uma opção de "Arquivos do tipo", onde é possível escolher
tipo DXF. Ao escolher um arquivo DXF, o sistema faz a conversão para DWG,
carregando a referência neste formato em seguida. A conversão de formato DXF na
verdade pode ser feita em qualquer dos EAG dentro do CAD/TQS, sempre que o editor
pedir o nome de um DWG para ser lido ou gravado.
Outro meio comum de fazer a conversão entre os formatos é através do submenu de
"Utilidades de desenho", do menu "Plotagem" do gerenciador, que permite a conversão
de múltiplos desenhos de uma vez:
3.6.7. Visibilidade da referência
Você pode manter diversos desenhos de referência associados a uma planta, mas pode
não querer vê-los ao mesmo tempo. Apenas os desenhos de referência com atributo de
visibilidade ligado são mostrados.
Os desenhos de referência mostrados são aqueles indicados por um "X" na coluna
"Visível". Você pode alternar este estado clicando com o mouse sobre esta coluna ou
apertando o botão "Visível". A referência atual é sempre visível.
3.6.8. Salvamento com o DWG
Um dos produtos do Modelador é o desenho da planta de formas de cada pavimento.
Quais os desenhos de referência que devem fazer parte também da planta de formas?
Geralmente apenas aqueles com detalhes necessários na planta final, nem a arquitetura
nem os detalhes construtivos são necessários. Por isto, os desenhos a serem salvos
devem ser marcados, clicando-se com o mouse sobre a coluna "Salvar" no desenho
selecionado ou através do botão "Salvar c/Dwg".
O desenho de formas pode ser gerado tanto dentro do Modelador quanto a partir do
gerenciador. Veja adiante em "Salvando dados e desenhos".
37. Operação geral 31
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3.6.9. Origem de coordenadas e conversão de unidades
O projeto de uma edificação agrupa diversos projetistas, um deles o de cálculo
estrutural. Para que possam trabalhar sobre uma base de dados única, é necessário que
os desenhos tenham uma origem de coordenadas convencionada e o mesmo sistema de
unidades, a serem definidos por um coordenador de projeto. Órgãos como a ASBEA4
trabalham no sentido de normalizar o intercâmbio de desenhos entre projetistas.
Você precisa se certificar que os desenhos de referência tenham a mesma origem e
unidades da planta de formas. Em particular nos sistemas CAD/TQS, todas as unidades
precisam ser convertidas para cm.
Como qualquer desenho de referência pode ser atual, o Modelador não permite que
estes tenham origens distintas, todos os desenhos precisam ter o mesmo (0,0). Se o
desenho que você está recebendo não tem esta origem, você precisará editar o desenho
(dentro ou fora do Modelador) e mover todos os elementos, de modo a coincidir o
ponto (0,0).
Assim como a movimentação de origem, você pode converter as unidades de um
desenho, aplicando o comando "Escalar" a todos os elementos, tendo como origem de
escala o ponto (0,0). Alternativamente, o Modelador permite inserir uma referência com
um fator de escala, usando o botão "Medir Escala", da janela de referências externas.
No trecho do desenho a seguir, em metros, acionaremos este comando:
4.80
1 2
Marque 2 pontos no desenho ? : <E> no PT1
Entre com o 2o ponto : <E> no PT2
Distância em cm entre os 2 pts marcados ? : 480
A escala dentro do Modelador não afeta as unidades reais do desenho alterado. Você
deve fazer esta conversão logo antes de lançar a estrutura, pois o Modelador primeiro
sobrepõe os desenhos para que possa fazer a conversão, se tiverem unidades diferentes,
talvez fique difícil localizar partes de um desenho em metros dentro de outro desenho
em cm.
4
Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura
38. 32 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.7. Elementos do Modelador
No lançamento da estrutura você poderá usar os seguintes elementos:
Tipo Propósito
Viga Elemento estrutural
Pilar Elemento estrutural
Laje Elemento estrutural
Fechamento de bordo Fechamento de bordo livre de laje
Viga inclinada Elemento estrutural
Laje inclinada Elemento estrutural
Lance de escada Elemento estrutural
Patamar de escada Elemento estrutural
Pilarete Elemento estrutural
Furo Furo em laje existente
Capitel Região maciça em laje nervurada ou maciça
Forma de nervura Um elemento de forma de laje nervurada
Carga concentrada Carga sobre viga, pilar ou laje
Carga linear Carga sobre viga ou laje
Carga por área Carga sobre laje
Eixo Eixo rotulado de locação geométrica
Corte Corte rebatido interno ou externo à planta de formas
Cota Cotagem associativa automática ou por pontos
Tabela de baricentros Tabela com baricentros de pilares
Existem comandos específicos para a criação e edição de cada tipo de elemento, que
serão detalhados nos outros capítulos. Neste capítulo mostraremos primeiro os
comandos comuns a todos os elementos.
3.7.1. Elementos do edifício e da planta
O Modelador separa dados que são globais para todos os pavimentos, e dados que são
exclusivos de cada pavimento (veja no capítulo de "Tópicos especiais" onde estes dados
são armazenados).
Pilares são dados globais. Se um pilar vai da fundação à cobertura, ele será definido
apenas uma vez, e aparecerá em qualquer pavimento do edifício. Como pode variar de
seção, aparecerá com a seção correspondente ao pavimento atual. Outros dados globais
não são aparentes, tais como as seções catalogadas de vigas e lajes, parâmetros de
visualização, estado de captura de níveis, etc.
39. Operação geral 33
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Todos os outros elementos pertencem ao pavimento, tais como vigas, lajes, elementos
de desenho, etc. Também são armazenados por planta as seções atuais de vigas e lajes,
e a lista de referências externas.
3.8. Operações de edição
As operações de edição (a menos do comando "Alterar", veja adiante) se aplicam
indistintamente a todos os tipos de elemento do Modelador.
3.8.1. Desfazer e refazer
Os comandos "Desfazer" e "Refazer" são acionados através do menu "Editar" padrão. O
Modelador permite desfazer todas as operações feitas desde o início da sessão gráfica.
Se você desfizer comandos demais, também poderá refazê-los até onde começou a
desfazer.
O Modelador mantém uma lista de operações que podem ser desfeitas e refeitas por
pavimento, de maneira que você pode voltar a um determinado pavimento e desfazer
operações feitas lá.
3.8.2. Recortar e colar
O Windows tem um conceito de área de transferência, usado também no EAG, onde
elementos são recortados ou copiados para esta área, e depois colados em outro lugar.
Você pode transferir elementos de um lugar para outro dentro de um programa ou entre
programas diferentes.
O Modelador usa também este conceito, mas mantém uma área de transferência
exclusiva, que não é perdida nem mesmo quando o computador é desligado. Você pode
copiar elementos para a área de transferência, e depois colá-los em outro lugar no
mesmo pavimento, em pavimentos diferentes ou mesmo em edifícios diferentes. Veja o
exemplo:
P1 P2
P3P4
V2
P2
P3
1
P4
P1
2 3
V1
V1
Comando : Editar, Copiar
40. 34 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Defina o ponto base de inserção : <E> no PT2
Comando : Editar, Colar
Entre com o novo ponto : <E> no PT3
Veja o ponto base de inserção fornecido. A distância dos elementos copiados se
mantém constante em relação ao ponto base, que coincide com o ponto de inserção. Se
você está copiando entre plantas diferentes e deseja manter o mesmo sistema de
coordenadas, defina a base de inserção como (0,0).
No caso de pilares, vigas e lajes, o Modelador não permite que dois elementos
diferentes do mesmo tipo tenham identificação igual. Ao colar um elemento na planta,
o Modelador manterá o seu número de identificação se não houver outro elemento com
o mesmo número, e atribuirá um número novo caso contrário. Pilares com variação de
seção são copiados com todas as seções definidas.
Se o seu objetivo é simplesmente copiar todas as informações do pavimento anterior,
use o comando "Copiar planta" descrito adiante, que permite fazer esta operação mais
rapidamente.
3.8.3. Apagar, copiar, rodar, espelhar
Elementos podem ser apagados, copiados, rodados e espelhados indistintamente, como
se fossem elementos gráficos comuns do EAG (o comando Copiar, do menu
"Modificar", é diferente do citado no item anterior, não usa a área de transferência).
Veja alguns exemplos simples:
P1
P4
1
V1
P1
P4
Apagar
Comando:
Modificar, Apagar, Apagar elemento
Elemento a apagar:
<B1> no PT1
41. Operação geral 35
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P1 P2
P3P4
V2
P2
P3
1
P4
P1
2 3
V1
V1
Copiar
Comando : Modificar, Copiar, Uma vez
Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Entre com novo ponto ou <F>... : <F>
Entre com o ponto base : <E> no PT2
Entre com o segundo ponto : <E> no PT3
P1 P2
P4
1
2
V1
P1 P2
P4
V1
V2
Rodar
Comando : Modificar, Rodar
Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Ângulo de rotação ou 2 pontos... : -90
Centro de rotação ou <N>... : <E> no PT2
Apaga os elementos originais ? [N/S] : N <Enter>
P1 P2
1 2 3
4
P1
V1 V1
Espelhar
Comando : Modificar, Espelhar
Selecione elemento ou <N>... : <B1> no PT1
Linha de espelhamento - Primeiro ponto : <M> (ponto médio)
<M> Ponto médio - primeiro ponto de 2 : <E> no PT2
Segundo ponto de 2 : <E> no PT3
42. 36 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Segundo ponto : <Shift><F10> (ortogonal)
Segundo ponto : <B1> no PT4
Cada elemento agrega vários elementos gráficos. Uma viga por exemplo é constituída
por vários trechos e identificadores, todos são afetados igualmente por estas operações.
As operações de cópia, rotação e espelhamento criam elementos novos. Assim como no
comando Colar, o Modelador atribui nova numeração aos pilares, vigas e lajes criados.
3.8.4. Alterar, Mover, Mover parcial
O Modelador tem tipos de elementos diferentes, assim as operações de alteração
dependem do tipo. O comando "Modificar" - "Alterar" - "Elemento" atua de maneira
diferente se acionado em pontos diferentes de um mesmo elemento. Mostraremos a
alteração de cada tipo de elemento no decorrer do manual. Nem todos os elementos
podem ser alterados.
O mesmo ocorre com os comandos Mover e Mover parcial. Na maior parte das vezes
estes comandos funcionam como Copiar, Espelhar, etc, mas em alguns tipos de
elementos é possível mover um identificador sem mover todo o elemento. Isto facilita a
geração da planta de formas final, que não tem que ser refeita cada vez que a estrutura é
alterada. Os comandos Alterar e Mover Parcial permitem também alterar vértices de
certos elementos independentemente dos demais (pilares, vigas, cargas lineares, etc).
3.8.5. Efeito das edições no modelo estrutural
O Modelador verifica permanentemente as intersecções de vigas com outras vigas e
pilares, além de pesquisar contornos de vigas que formam lajes. Qualquer operação de
edição, seja para apagar, alterar ou criar novos elementos faz com que as intersecções
necessárias sejam refeitas, não apenas no pavimento atual mas também em todos os
pavimentos afetados (no caso de edição de pilares).
Para não atrapalhar a edição da planta, o Modelador não verifica erros estruturais tais
como a sobreposição de pilares durante a edição. Esta verificação é feita pelo comando
"Modelo" - "Consistência de dados", pelo comando de processamento de formas e toda
a vez que os dados do edifício são salvos, veja adiante em "Consistência e
processamento".
43. Operação geral 37
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3.9. Operações de seleção
Os comandos de edição pedem a seleção de elementos. Esta seleção é feita do mesmo
modo que no EAG: a princípio, somente um elemento será selecionado, clicando-se
com o cursor sobre uma linha ou um retângulo imaginário em volta dos textos deste
elemento. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante a
seleção:
Letra Seleção
<W> O editor pedirá uma janela entre dois pontos, e todos os elementos que
tenham linhas ou textos completamente contidos na janela serão
selecionados.
<C> O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto dentro da janela serão
selecionados.
<D> O mesmo que <W>, mas elementos com linhas parcialmente na janela serão
selecionados.
<R> O editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará elementos com linhas
ou textos contidos na cerca.
<N> Será permitida seleção múltipla de elementos por pontos ou qualquer
combinação acima, até que seja apertado <Enter> ou <B3> para terminar a
seleção.
Na maioria dos comandos de edição você pode selecionar elementos de tipos diferentes
(por exemplo, vigas e pilares) ao mesmo tempo, e o comando se aplicará a todos os
selecionados. Em comandos específicos de um tipo (como o comando Alterar), apenas
um tipo pode ser escolhido.
3.9.1. Brilho de seleção
Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover
elemento), se o editor encontrar um elemento na posição do cursor o elemento será
imediatamente aceito e o comando processado. Se nenhum elemento for achado, ou em
todos os outros casos de seleção, o editor mostrará os elementos selecionáveis
brilhando-os na tela quando o cursor passar próximo a eles.
Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem brilho na
seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado.
No caso de vigas e pilares, a parte do elemento que recebe brilho reflete também o tipo
de alteração que poderá ser feita no elemento. Veja detalhes nos capítulos de vigas e
pilares.
44. 38 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.9.2. Filtro de seleção
Muitas vezes pode ser necessário manipular diversos elementos do mesmo tipo de uma
vez. Por exemplo, você deseja selecionar somente vigas dentro de uma janela, mas o
Modelador selecionará todos os elementos na janela, além das vigas.
Este problema é resolvido através
do filtro de seleção.
O comando "Modelo" - "Definir
filtro de seleção" chama a janela
de edição do filtro, que indica
quais tipos de elementos poderão
ser selecionados pelo próximo
comando.
O filtro pode ser definido por uma combinação dos elementos acima, mas somente
entrará em funcionamento quando o item "Ativado" acima estiver marcado.
Você deve se lembrar de desligar o filtro quando não precisar mais, caso contrário não
conseguirá selecionar outros elementos senão os do filtro. O desligamento do filtro
atual, assim como a sua ativação pode ser feita diretamente na barra de ferramentas.
3.9.3. Filtrando apenas um tipo de elemento
Existe um comando direto para acionar o filtro no
caso comum de se querer apenas um elemento: é o
"Modelo, Filtrar um elemento".
Este comando pede pela seleção visual do elemento a
ser filtrado. O filtro será desativado se você
responder com um <ESC>.
45. Operação geral 39
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3.10. Parâmetros de visualização
Muitos tipos de informação podem ser mostradas pelo Modelador a qualquer momento,
mas mostrar tudo ao mesmo tempo pode atrapalhar. O modelo estrutural contém
informações geométricas (locação de faces e contornos), estruturais (vinculações,
apoios, engastamentos), cargas, desenho (cortes, cotagens, eixos, referências externas) e
outras informações de controle.
O comando
"Modelo" -
"Parâmetros de
visualização"
chama a janela que
permite controlar
quais elementos
devem ser
mostrados em um
dado momento.
Os capítulos de Pilares, Vigas e Lajes mostram em detalhes a representação destes
elementos pelo Modelador e os parâmetros de visualização correspondentes. A
visualização das referências externas é independente deste comando, para desligar uma
referência, vá direto ao comando "Modelo" - "Referências externas".
3.10.1. Parâmetros de visualização padrão
Por padrão definem-se três grupos de parâmetros de visualização:
Os parâmetros para a gravação do arquivo MODELO.DWG, com o esquema a ser
mostrado da planta no painel direito do gerenciador, o mínimo possível de
elementos mas o suficiente para reconhecer a planta no gerenciador.
Os parâmetros para gravação da planta de formas FORnnnn.DWG com todas as
informações e detalhes de desenho, tais como cortes e cotagens.
Parâmetros para verificar o lançamento, com informações estruturais, vinculações,
nós, eixos, mas sem detalhes de acabamento de desenho.
Estes grupos são comumente usados, e por isto são pré-definidos
pelo Modelador, podendo ser recuperados respectivamente pelos
botões "Modelo", "Formas" e "Verificação". Aperte qualquer botão
para observar os parâmetros ligados e desligados em cada caso.
46. 40 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Note ao lado de cada botão padrão, um pequeno ícone . Este ícone faz com que os
parâmetros mostrados na janela sejam fixados como padrão. Por exemplo, se você quer
que os eixos de vigas sejam desenhados na planta de formas, aperte "Formas" para
recuperar estes parâmetros de desenho, marque "Eixos" no quadro "Vigas", e em
seguida aperte ao lado do botão "Formas" para tornar este modificação permanente.
O botão "limpar" modifica os parâmetros mostrados para um número
mínimo, possibilitando a visualização dos elementos.
O botão "Ler padrão", lê um arquivo de "Grupos padrão" na pasta
suporte.
O botão "Gravar padrão", grava um arquivo de "Grupos padrão" na
pasta suporte, onde serão guardadas todos os parâmetros mostrados.
A guia "Cargas", independente das demais, permitindo ligar e desligar todas as cargas
atuando na planta de formas ao mesmo tempo.
3.10.2. Salvando desenhos de formas
Existem duas maneiras principais de gravar o desenho da planta de formas no disco. A
primeira delas é dentro do Modelador, com o comando "Arquivo" - "Salvar DWG".
Este comando salva no disco o desenho atual visto na tela. Para salvar o desenho da
planta de formas:
Acione o comando "Modelo" - "Parâmetros de visualização" e aperte o botão
"Formas" para ativar os parâmetros de visualização de um desenho de formas.
Acione o comando "Arquivo" - "Salvar DWG". Aceite o nome padrão FORnnnn.DWG.
A segunda maneira de gerar o
desenho é dentro do gerenciador.
Um dos comandos que gera a
planta de formas é o "Processar" -
"Geração de desenhos". A planta
também pode ser gerada na
extração gráfica e no
processamento global. Os
parâmetros de visualização de
formas armazenados no edifício
47. Operação geral 41
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são usados automaticamente5
.
3.11. Controles de captura
O sistema de captura automática do EAG permite a entrada rápida de coordenadas em
pontos notáveis sem necessidade de outras construções geométricas. Entretanto, quando
há muitos elementos dentro de um desenho, tais como a planta de formas, desenhos de
referência, elementos de verificação, cargas, etc, o cursor começa a pular sobre pontos
notáveis demais, atrapalhando a captura do que interessa.
Um meio de limitar a captura de coordenadas é trabalhar em modo de captura por
níveis de desenho, onde somente os elementos gráficos em níveis marcados para
captura são efetivamente capturados.
Para facilitar a escolha dos níveis a serem capturados, o
Modelador tem o comando "Modelo" - "Captura automática". Os
três primeiros modos, de "Eixos", "Faces" e "Eixos e Faces" são
modos de captura por nível. Os eixos e faces são os definidos por
vigas e pilares. Ao apertar qualquer dos botões, o Modelador
internamente define os níveis relativos a eixos e/ou faces de vigas
e pilares como sendo níveis capturados.
"Tudo" é um modo de captura onde todo elemento gráfico é
capturável, independente do seu nível. Este é o modo padrão para
edifícios novos.
"Grade" desliga a captura automática e liga exclusivamente a
grade de coordenadas. "Nada" desativa a captura e a grade.
5
Você não pode gerar o desenho da planta de formas no gerenciador de um edifício
ainda aberto pelo Modelador.
48. 42 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Além dos níveis de desenho definidos internamente pelo comando de captura
automática, você pode alterar os níveis capturáveis diretamente na janela "Editar,
Níveis, Alterar". Este comando permite tanto a definição de níveis do desenho atual
quanto de um desenho de referência. Você também pode alterar os níveis de captura de
uma referência tornando-a atual
Apesar do desenho da tela ser continuamente refeito, o Modelador salva os estados de
captura e grade e os redefine continuamente a cada regeração de tela. Estes estados são
salvos com o edifício, e valem para todas as plantas de formas.
3.12. Trabalhando com múltiplas vistas
O Modelador pode editar simultaneamente vários pavimentos. Além de mantê-los na
memória, podem ser mostrados em janelas simultâneas. O primeiro passo para mostrar
pavimentos em janelas diferentes é abrir mais de uma janela:
Use o comando "Exibir" - "Vistas divididas"
ou a barra de ferramentas:
Neste ponto você terá duas janelas mostrando o mesmo pavimento. Acione o comando
"Modelo" - "Pavimento atual" e torne outro pavimento atual. Você verá que apenas o
pavimento de uma das janelas foi alterado. Agora você poderá ver o Modelador
mostrando dois pavimentos, como no exemplo:
49. Operação geral 43
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3.12.1. Tornando uma janela atual
Quando o editor trabalha com múltiplas janelas, a janela atual tem a barra de título
mostrada em cor ressaltada. Clique com o cursor sobre qualquer janela para torna-la
atual.
Sempre que uma nova janela se torna atual, as barras de ferramentas são atualizadas
com o nome do pavimento, e valores de geometria e cargas em uso no pavimento desta
janela.
3.12.2. Vistas sincronizadas
As vistas são sempre mostradas em modo sincronizado. Neste modo, quando você
aciona um comando de janela, todas as vistas são atualizadas com as mesmas
coordenadas da vista modificada. Assim você pode comparar rapidamente porções de
uma planta de formas com outra acima ou abaixo.
50. 44 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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3.12.3. Desenhos de referência com múltiplas vistas
O Modelador não tem capacidade de tornar atual um desenho de referência quando
trabalha em múltiplas vistas, embora eles possam ser mostrados normalmente. Para
editar um desenho de referência dentro do Modelador, retorne à visualização de uma
vista única.
3.13. Visualização 3D do modelo
O Modelador permite a visualização realista em 3D de uma ou mais plantas. Ele faz isto
gravando o modelo em formato apropriado e chamando o visualizador 3D TQS.
Para chamar o visualizador
3D, primeiro acione o
comando "Modelo" -
"Visualização 3D". Uma
janela aparecerá com
algumas opções de
visualização.
Esta janela oferece as seguintes opções:
51. Operação geral 45
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Escolher quais plantas serão visualizadas, marcando-se as
plantas inicial e final. O padrão é mostrar apenas a planta atual.
Quando somente uma planta é mostrada e esta planta é do
andar tipo, repeti-la o número de vezes que ela ocorre
realmente.
Em lajes nervuradas, gerar os vazios correspondentes às formas
de nervuras. Esta geração permite uma visão muito mais
realista da laje. Nervuras trapezoidais são geradas como se
fossem retangulares, pelo vão médio.
Não mostrar a capa das lajes nervuradas, para permitir a
visualização das nervuras também por cima da laje.
Um dos principais objetivos
da visualização 3D é
verificar a ocorrência de
interferências entre os
elementos estruturais e a
possibilidade de erros de
lançamento não facilmente
detectáveis em planta. Para
isto, você posiciona uma
câmara fictícia em qualquer
posição e ângulo.
O visualizador 3D é descrito no manual "CAD/TQS Manual de Comandos e Funções
Gerais". O edifício também pode ser visualizado depois de processado, através do
comando "Arquivo" - "Edifício" - "Esquema" - "Visualizador 3D" do gerenciador.
Mostraremos aqui apenas um resumo de sua utilização.
3.13.1. Operação do visualizador 3D
Com o Visualizador 3D TQS, você enxerga o edifício através de uma câmara fictícia
que pode ser movimentada, três movimentos de translação e três de rotação. O seu
trabalho será movimentar a câmara através do edifício e escolher o melhor ponto de
vista.
52. 46 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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A câmara vê o monitor de vídeo como os eixos X
(horizontal) e Y (vertical) e o Z, negativo, na
direção do edifício.
A movimentação da câmara é feita um incremento
por vez (de tamanho configurável). Considerando
que temos três translações e três rotações, que
podem ser feitas no sentido positivo ou negativo,
teremos no total doze movimentos possíveis de
incremento da câmara. São estes os doze botões de
movimento da barra de ferramentas do visualizador:
Mas você pode mover
muito mais
rapidamente a câmara
se usar o teclado. Se
você acionar o
comando "Ajuda" -
"Resumo de
Aceleradores" de
teclado", obterá uma
lista com as doze
teclas que
movimentam a
câmara.
53. Operação geral 47
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Observe também os
diversos comandos
para controle de
parâmetros de
visualização. Você
pode controlar os
elementos
visualizados, os
incrementos para
movimentação da
câmara e as cores de
visualização.
Tecla Ação
A/S Mover para a frente (Z-) (mais rápido c/S)
Z Mover para trás (Z+)
End Mover para o lado esquerdo (X-)
PgDn Mover para o lado direito (X+)
(+) (keypad) Mover para baixo (Y+)
(-) (keypad) Mover para cima (Y+)
Rodar para o lado esquerdo (Y-)
Rodar para o lado direito (Y+)
Rodar para cima (X-)
Rodar para baixo (X+)
Home Torcer a vista para a esquerda (Z-)
Pg Up Torcer a vista para a direita (Z+)
3.13.2. Velocidade de visualização
Uma imagem 3D típica na tela tem 1.000.000 de pontos com cores de 24 ou 32 bits. O
programa precisa calcular a cor de cada um destes pontos, considerando a influência de
cada uma das milhares de faces de prismas que compõem o modelo 3D do edifício. Isto
pode levar tempo. Veja algumas as dicas para aumentar a velocidade de visualização:
54. 48 CAD/Formas – Manual do Modelador Estrutural
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Gere o menor número possível de pisos por vez, de preferência somente aquele que
você quer observar. Se você gerou o edifício completo, dentro do visualizador é
possível desligar a visualização de partes.
Se você não pretende visualizar as lajes nervuradas por baixo, desligue a geração
de nervuras.
Utilize uma placa aceleradora de vídeo 3D, e ganhe uma ordem de grandeza no
tempo de visualização.
3.13.3. Plotando a imagem 3D
Embora o visualizador não tenha saída direta para imprimir a imagem 3D, sua plotagem
é possível com outros desenhos TQS, utilizando o recurso de inserção de bitmaps do
EAG. Faça o seguinte:
Com a imagem na tela, aperte o botão "PrintScrn".
Vá no programa Paint do Windows, e execute "Colar"
Retire os elementos desnecessários (tais como a moldura do visualizador).
Imprima por este programa, ou siga adiante para a plotagem TQS.
Salve como um arquivo BMP
Inclua este arquivo como uma imagem dentro de um desenho, através do editor
gráfico EAG.
Faça a plotagem deste desenho, utilizando um driver de plotagem nativo do
Windows.
3.14. Cargas e casos de carregamento
O Modelador permite o lançamento de cargas sobre pilares, vigas e lajes. Podem ser
definidas cargas concentradas, lineares ou distribuídas por área. A janela de entrada de
dados de cargas em qualquer caso é comum, e permite a definição de valores de uma
carga em uma posição fixa atuando em diferentes casos carregamento. O número exato
de casos de carregamento na planta de formas depende dos dados definidos no edifício.
3.14.1. Casos de carregamento
A NBR-6120, de Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações, admite a redução
de cargas acidentais em edifícios residenciais e comerciais, partindo do princípio de que
a probabilidade da ocorrência simultânea dessas cargas em todos os andares é pequena.
Esta redução pode ser aplicada no cálculo de pilares e fundações.
O CAD/Formas pode considerar automaticamente a redução de sobrecargas, desde que
você separe as componentes permanente e acidental de cada carga. Com a separação
ativada, o CAD/Formas gerará os seguintes casos de carregamento:
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Caso Carregamento
1 Todas as cargas, permanentes e acidentais
2 Somente peso próprio
3 Todas as cargas permanentes, menos peso próprio
4 Cargas acidentais
Além disto, outros casos adicionais de carregamento podem ser definidos nos dados do
edifício, por exemplo, para a definição de carga de empuxo. Neste caso, você deve
definir a carga e especificar o número do caso de carregamento.
O "CAD/TQS - Manual de Comandos e Funções Gerais" explica em detalhes como é
definida a separação de casos de carregamento no edifício.
3.14.2. Entrada de uma carga
Uma carga definida em uma posição, seja ela concentrada, linear ou distribuída por
área, pode ter valores diferentes em casos de carregamento diferentes6
. Sempre que o
Modelador pedir por uma carga, mostrará uma janela de dados como esta:
Cargas podem ser
definidas numericamente
ou por nome pré-definido
em uma tabela de cargas
externa.
Defina as componentes de
carga permanente e
acidental, associando estes
valores ao caso 1.
O CAD/Formas usará estes valores para gerar os carregamentos total, PP, permanente
e acidental. Você pode também definir valores para qualquer caso de carregamento.
Para inserir um valor de carga na lista "Caso/Carga":
Defina a componentes principal desta carga
Defina o caso de carregamento onde a carga atuará
6
Temos um conceito diferente dos programas de análise matricial - neles, definimos
cargas por caso de carregamento separado. Para facilidade de entrada de dados no
Modelador, definimos os valores de todos os casos possíveis em cada posição de carga.
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Aperte "Inserir". Se somente um caso for definido, ao apertar Ok na janela de
dados, ele entrará automaticamente na lista.
Se o seu projeto não tem outros casos de carregamento, basta preencher os campos de
cargas e apertar Ok, não sendo necessário inserir na lista. Para apagar uma carga
existente, selecione a carga na lista e aperte "Apagar". Na edição de cargas, existe
sempre pelo menos um valor na lista, que pode ser zero.
Para melhor organização de projeto, defina as cargas de projeto na tabela de tipo de
cargas, a partir do gerenciador do CAD/Formas. Veja adiante como fazer.
No modo de
cargas
alfanuméricas,
você pode
escolher por um
dos valores que é
carregado da
tabela externa.
Cargas lineares podem ser definidas por unidade de comprimento, ou por unidade de
área e um pé-direito adicional. Se for deixada a altura zero, o Modelador adotará o pé-
direito (no tipo) ou do piso superior (outros), descontada a altura da viga ou laje onde a
carga for lançada.
3.14.3. Representação de cargas
Cargas aparecem em diversos menus e na própria planta de formas. O Modelador
representa um valor de carga no formato:
valor1 [C2:valor2] [C3:valor3] [C4:valor4]...
Onde valor1, valor2, valor3, ... são os valores de uma determinada carga para os casos
de carregamento 1, 2, 3, ... Somente são mostrados os casos definidos. Por exemplo,
uma carga concentrada de 10 tf no caso 1 e 2 tf no caso 5 será mostrada como:
10 C5:2
Cargas alfanuméricas são representadas pelo seu nome, opcionalmente seguidas pela
altura da parede com prefixo H:
BLOCO2 H3