1. O escravo negro na vida sexual e de
familia do brasileiro.
GILBERTO FREYRE
CASA GRANDE E SENZALA
Um comportamento analítico-
comportamental do colorismo e suas
implicações clínicas.
Táhcita Medrado Mizael.
Alunos: Ana Brisa Batista, Pedro
Henrique, Renata Ribas, Rômulo
Torres.
2. O INICIO
• Gilberto nos direciona a marca da influencia negra no mais basico do
dia-a-dia, como o andar, o falar, na música e até na canção de ninar.
• Apresenta o ideal de superioridade dos negros acima dos indigenas.
• Nasce o ideal de diferenças identitarias de caracter mental entre as
raças.
Superiores
Inferiores Traços ou
caracteres físicos..
3. Estudos
● Como citado anteriormente amplo eram os
estudos para explicar e diferenciar raças,
tinham por resultado diminuir o intelecto do
negro.
● Muitas teorias criadas baseadas nos mais
diversos fatores, traços fisicos, meio
biologico (espaço fisico) e comportamento.
● O tamanho do cérebro era relevante para os
estudos sobre a superioridade racial.
Desenho do século
XIX.
FOTO: REUTERS_
4. ESTRUTURA
Imigração de escravos Distribuição
estratégica.
Definição, classificação e separação de
escravo ( Guiné, Cabo, Serra Leoa)
Péssimos escravos
agrários, maus escravos
mas bonitos de corpo.
Estrutura social:
• Patriarcalismo colonial.
• O homem como poder central, de poder político e econômico.
• Concubinato (Senhor + Escrava)
• Erotismo patriarcal.
• Ampla contribuição africana na formação do Brasil.
5. Uma cena típica de refeição no Rio de
Janeiro: entre frutas, mandioca e cativos
escravizados - (Jean-Baptiste Debret)
6. Perspectivas sexuais sobre a figura do escravo negro.
● Hipersexualização do negro
○ Erostismo.
○ Luxúria.
○ Depravação Sexual.
Estimulos:
○ Danças picantes (Afrodisiacas).
○ Culto fálico.
○ Orgias.
○ Grandes provocações.
● Comparação do apetite sexual entre negros e
brancos.
● Escravidão + Depravação sexual.
● O interesse econômico favorece a depravação, no
sentido de possuir o maior número de crias entre os
escravos.
● Sexualizado o ato de amamentação.
● Lucro vem do ventre das mulheres.
7. • Surto de sifilis.
• Propagação através da prostituição domestica.
• Eficienca econômica sob a moral sexual.
OUTROS ASPECTOS:
Freyre cita as diferenças das
bruxarias dos brancos e dos negros.
Excesso nos discursos moralistas.
A influência da escravidão domestica
sobre a moral e caracter do brasileiro
da casa-grande.
Os comparam a animais
domesticados.
8. —GILBERTO FREYRE
“A relgião tornou-se o ponto de
encontro e de confraternização
entre duas culturas, a do senhor
e a do negro; e nunca uma
intrasponível ou dura barreira.”
9. São Pedro Claver –
Evangelizando escravos
africanos por décadas
nos mercados
escravistas da América
do Sul.
10. A RELIGIÃO.
Cristandade
Imposição.
Batismo de
escravos.
Escravos que se
adaptam a
religião se tornam
muitas vezes
cristãos melhores
que seus
senhores.
Ensinam a
religiosidade para
as crianças.
Cristianismo
domestico, lírico
e festivo eu criou
nos negros as
primeiras
ligações
espirituais,
morais, estéticas
com a família e
cultura no Brasil.
“Liberdade
em parte do
culto”,
processo de
aproximaçã
o das duas
culturas no
Brasil.
11. Processo de desafricanização do
negro “novo” recém chegado.
As senzalas foram uma escola
prática de abrasileiramento.
Mortalidade nas senzalas afeta no
capital dos senhores.
Fator normatizado.
Diversas explicações para isto.
SISTEMA ESCRAVOCRATA
BRASILEIRO:
12. Sistema escravocrata brasileiro
Ao final pode ser atribuido ao sistema econômico
da escravidão :
COSTUMES SOCIAIS
(Mortalidade infantil)
Falta de educação física e
moral, e intelectual das
mães.
Desproporção na
idade dos cônjuges.
Frequências
de
nascimentos.
Aleitamento
por escravas.
Condições
sem
higiene/
Doenças
dos pais ou
das amas.
13. Uma interpretação analítico-comportamental do
colorismo e suas implicações clínicas.
Colorismo: Relação do tom da pele de uma pessoa e a obtenção de privilegio.
Tom de pele Variável preditora de vantagens sociais e
privilégios.
Diferenças sociais ocorrem em vários contextos:
• Educação.
• Saúde.
• Sistema Judiciário.
• Mercado de trabalho.
Contingencias sociais.
o Pigmentocracia.
14. DEFINIÇÕES E EFEITOS:
• Manutenção da supremacia branca
( estetíca, ideológica e material).
• Apresenta o ideal de que a pele
escura representa selvageria,
irracionalidade e inferioridade. Já
os brancos apresentaria o oposto.
• Colorismo não se refere
somente a questões do tom de
pele mas também a
caracteristicas fenotípicas.
• Racismo.
15. COR E RAÇA NO BRASIL:
• O desenvolvimento de novos termos além de branco,
preto e amarelo.
• Termo pardo representava a efetivação da miscigenação
brasileira.
• A autora cita a tentativa de embranquecimento da
população.
• Indicadores sociais ultilizados como base para
reivendicações de direitos.
• Apresentação comparativa de dados, que deve se levar
em conta a classe social ou socioecômica.
16. “Quanto mais branca a pele,
maior o acesso a
consequências reforçadoras
positivas e menor acesso a
consequências punitivas ou
estimulação aversiva e que,
quanto mais preta a pele,
menor o acesso a
consequências reforçadoras
positivas e maior o acesso a
consequências punitivas ou
estimulação aversiva...”
17. UMA POSSIVEL INTERPRETAÇÃO ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL DO COLORISMO.
A COR DA PELE AGE COMO UM ESTÍMULO
RELACIONADO A CONSEQUENCIAS
REFORÇADORAS OU PUNITIVAS.
Acesso de reforços
positivos mais
facilitado para
determinado grupo,
aqueles que se
mantém possuidores
de privilégios.
Expõe a
diferença
entre os
termos
colorismo e
privilégio.
“O colorismo é, portanto, uma expressão específica de
relações sociais que envolvem privilégios ou vantagens
sociais – neste caso, mediados pelo tom de pele.”
18. IMPLICAÇÕES CLINICAS:
Psicoterapia: Importante âgencia de controle, indispensável no quesito de compromisso étnico.
• TÁHCITA NOS APRESENTA A EM SUA NARRATIVA A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO
TERAPEUTA EM MEIO AOS ESTUDOS DO COLORISMO, SENDO UM AGENTE
MODIFICADOR DE INTERPRETAÇÃO DOS MAIS VARIADOS CENARIOS, SEM ESTE
ENTENDIMENTO ELE PODE ATUAR COMO AGENTE QUE SE OPÕEM AO PROCESSO DE
CURA, AQUELE QUE ABRE MÃO DO COMPROMISSO ÉTNICO.
• A autora cria situações hipotéticas acerca do tema, e desta forma
exemplifica com vivências básicas do dia-a-dia, mostrando a que
perspectiva vai bem além do básico a ser analisado independente da
abordagem, e que a questão do colorismo é indispensável nos
atendimentos.
• Diante disto a mesma relata a falta de pesquisas que se direciona ao tema
do colorismo, e até mesmo as limitações e complexidade dentro do tema.
22. REFERÊNCIAS:
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 42. ed. Rio de
Janeiro: Record, 2001.
MIZAEL MEDRADO, Táhcita. Uma interpretação analítico-
comportamental do colorismo e de suas implicações
clínicasActa Comportamentalia: Revista Latina de Análisis de
Comportamiento, vol. 29, núm. 4, pp. 65-81, 2021
Universidad Veracruzana.
SANTOS, C. R. DOS; ROCHA, M. M. DA; CARVALHO, I. F. DE. CASA-
GRANDE & SENZALA: A ESCRITA LITERÁRIA DO SOCIÓLOGO QUE
DISSEMINOU UM MITO NOS ANOS 1930. Interdisciplinar - Revista de
Estudos em Língua e Literatura, v. 25, 1 nov. 2016.