preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
vias de penetração dos parasitas.pdf
1. As portas de entrada de um hospedeiro são os locais do corpo por onde os agentes
infecciosos penetram.
Existem duas formas de penetração ou de infecção: ativa ou passiva.
• Penetração ativa: é aquela que ocorre com a participação de larvas de helmintos ( vermes,
parasitas) que penetram ativamente através da pele ou da mucosa ( tecido de revestimento das
cavidades do corpo que tem contato com o meio externo) do hospedeiro, como o Shistossoma
mansoni (esquistossomose), Ancilostomídeo ( amarelão ) e o Strongylóides stercoralis ( rash
cutâneo, sintomas pulmonares)
- Rash cutâneo: é caracterizado pelo surgimento de manchas avermelhadas em todo o corpo do paciente.
Principais rotas de entrada ou vias de penetração dos
agentes infecções
- Rash cutâneo: é caracterizado pelo surgimento de manchas avermelhadas em todo o corpo do paciente.
Rash cutâneo Ciclo da Ancilostomose (amarelão)
3. • Penetração passiva: é o caso de alguns parasitas que são transportados até o hospedeiro por
outro organismo, como um inseto. Nesse caso, o inseto, ao se alimentar, perfura a pele e
introduz parasitas no corpo do hospedeiro ou facilita sua entrada.
O organismo responsável pelo transporte e transmissão do parasita é chamado de vetor
(veículo de transmissão do agente causador da doença, ou seja, é o organismo capaz de
transmitir o ser vivo que realmente desencadeará uma enfermidade) . Por exemplo,
o Plasmodium malariae, protozoário causador da malária, é veiculado (transmitido) pelo
mosquito-prego, o vetor dessa doença.
Principais rotas de entrada ou vias de penetração dos
agentes infecções
mosquito-prego, o vetor dessa doença.
Após entrar no corpo do hospedeiro, o parasita atinge as células e órgãos de sua preferência,
onde se desenvolve, geralmente passando por transformações, e se reproduz, originando
descendentes, que realizarão esse mesmo ciclo de vida.
VETORES
4. PRINCIPAIS PORTAS DE ENTRADA OU VIAS DE PENETRAÇÃO DOS AGENTES INFECCIOSOS
As principais portas de entrada e vias de penetração são:
a) Boca (via digestiva) : os agentes infecciosos penetram pela boca junto com alimentos, a
água, por mãos e objetos contaminados, levados diretamente a boca. Isso acontece com
ovos de alguns vermes ( lombriga ), cistos de protozoários ( amebas e giárdias ), bactérias (
cólera ), vírus ( hepatite e poliomielite ) e fungos.
b) Nariz e boca ( via respiratória ) : os agentes são inalados juntamente com o ar, penetrando
no corpo através do nariz ou boca pelo processo respiratório. Como exemplo temos: vírus da
gripe, do sarampo e catapora, bactérias responsáveis pela meningite, tuberculose e
*difteria.
Principais rotas de entrada ou vias de penetração dos
agentes infecções
*difteria.
- *Difteria: doença infectocontagiosa causada por Corynebacterium diphteriae e por sua toxina, que provoca inflamação
com formação de exsudato fibrinoso da mucosa da garganta, do nariz e, às vezes, da traquéia e dos brônquios; crupe
diftérico (Ao mesmo tempo, a toxina deste bacilo provoca degeneração de nervos periféricos, do miocárdio e de outros
tecidos.)
c) Pele e mucosa ( via transcutânea ): os agentes infecciosos penetram nos hospedeiros
geralmente através de feridas, picadas de insetos, arranhões e queimaduras , raramente em
pele integra.
d) Vagina e uretra ( via urogenital): os agentes infecciosos penetram nos hospedeiros pelos
órgãos genitais ( vagina e uretra) através de secreções do sêmen, nos contatos e relações
sexuais. Assim ocorre a transmissão das DSTs.
5. GLOSSÁRIO
• Protozoário: são microorganismos eucarióticos geralmente unicelulares e heterotróficos (não
possui a capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos);
• Toxina: é uma substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo ao
entrar em contacto ou através de absorção;
• Nervos periféricos: fazem parte do sistema nervoso central, sendo responsáveis pela parte
motora e sensitiva das extremidades (membros superiores e inferiores);
• Miocárdio: músculo do coração que possui funcionamento autônomo e involuntário,
assegurando a circulação sanguínea.
Glossário