2. OBJETIVOS DA AULA
Apresentar o plano da disciplina História da
Música
Abrir uma provocação ou um debate sobre
definições e conceitos relativos à
terminologia musical
Abordar sobre a Música Medieval
3. PLANO DE DISCIPLINA
CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA DE REGENTE DE BANDA
DISCIPLINA: História da Música
PERÍODO: 2023/02
CARGA HORÁRIA: 40 horas
Prof. Adelino Frazão
4. ADELINO FRAZÃO
Professor (IFPI); Técnico em Eletrônica (CEFET);
Graduado em Arte – hab. Música (UFPI); Esp. Docência
Superior (UESPI); Mestre em Letras (UESPI); Doutor Em
Música (UFMG)
5. EMENTA
Estudo da criação musical desde a Baixa Idade
Média ao presente momento , com análise e
apreciação das formas, estilos, gêneros e
características culturais dos principais períodos
da história da música com ênfase na música
para instrumentos de sopro.
6. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Compreender o desenvolvimento da História da
Música Ocidental, com ênfase na música
composta para instrumentos de sopro, na busca
por perceber os diferentes estilos desenvolvidos
por compositores de maior destaque.
7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apreciar, analisar e reconhecer diferentes estilos
musicais criados ao longo da história da música
ocidental (desde a Idade Média até os dias
atuais) de forma contextualizada.
Entender o desenvolvimento dos instrumentos
de sopro.
Abordar sobre formas, gêneros e estilos musicais
executados por orquestras e bandas de música.
8. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Formas, gêneros e estilos da composição
musical ocidental em diferentes períodos da
História: Idade Média, Renascença, Barroco,
Clássico, Romântico e Música do Século XX.
História da Música para Orquestra e Banda de
Música.
Bandas de Música no Brasil.
9. METODOLOGIA DAS AULAS
Serão ministradas duas aulas semanalmente, em
formato presencial. Os conteúdos programáticos
serão abordados na perspectiva teórico-prática,
a serem realizadas nas dependências do prédio
B, térreo, Campus Teresina-Central, observando
o conhecimento prévio dos alunos a respeito
dos conteúdos da disciplina a serem ministradas
em diferentes níveis, partindo sempre do
simples ao mais complexo.
10. RECURSOS DIDÁTICOS
Computador, equipamentos de manipulação de
áudio (mesa, microfone, caixa acústica, fone),
softwares de edição de partituras e também de
edição e gravação sonora, instrumentos
musicais, partituras, quadro de acrílico, pincéis,
datashow e outros como recursos digitais, como
formulários, vídeos, jogos e textos online.
11. AVALIAÇÃO
Será expressa em notas, numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, sendo admitida
uma casa decimal, mediante as seguintes situações: I - o resultado da avaliação do
conhecimento adquirido terá obrigatoriamente valor máximo de 8,0 (oito) pontos; II -
aspectos qualitativos, como: assiduidade e pontualidade, realização de atividades
escolares, disciplina, participação nas aulas, além de outros critérios se caso
necessário definidos pelo professor, terão, obrigatoriamente, o valor máximo de 2,0
(dois) pontos que, somados ao que dispõe a situação anterior I, comporão a nota do
aluno. Será considerado aprovado por média o aluno que obtiver média semestral
igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária da disciplina prevista para o período letivo. As
avaliações ocorrerão em sincronia com o Calendário Acadêmico vigente do semestre
letivo, especialmente no que tange às avaliações bimestrais. Antes de cada avaliação,
será apresentado aos alunos o roteiro de estudo e a nota de cada bimestre será a
média aritmética simples de todas as avaliações do bimestre, ao final de cada
bimestre, o aluno que não obtiver a média 7,0 (sete) terá direito à recuperação
contínua e paralela, mediante uma nova avaliação, com valor de zero (0,0) a dez (10,0).
12. REFERÊNCIAS
BÁSICA
BURKHOLDER, J. Peter; PALISCA, Claude V. The Norton anthology of western
music, vols. 1-3, 8th Ed.. New York: WWNorton, 2019.
BURKHOLDER, J. Peter; PALISCA, Claude V. The Norton anthology of western
music, Vol. 1-3: ancient to baroque, 8th Ed.. New York: W.W. Norton, 2019.
FORNEY, Kristine; MACHLIS, Joseph. Disfrutar de la música. Madrid: Akal,
2011.
GROUT, Donald J., PALISCA, Claude, BURKHOLDER, P. Jay. História de la
música occidental. Novena Edición.Madrid: Alianza, 2019.
13. REFERÊNCIAS
COMPLEMENTAR
BENNETT, Roy. Forma y diseño. Madrid: Akal, 2006.
BENNETT, Roy. Investigando los estilos musicales. Madrid: Akal, 2008.
BENNETT, Roy. Los instrumentos de la orquesta. Madrid: Akal, 2009.
BENNETT, Roy. Uma Breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1986.(Cadernos de Música da Universidade de Cambridge)
COPLAND, Aaron. Como ouvir e entender música. Rio de Janeiro: Editora
Artenova,1974.
KAPILOW, Rob. What makes it great?. USA: Wiley, 2011.
MICHELS, Ulrich. Atlas da música. Madrid: Alianza Editorial, 1998.
14. CAPÍTULOS 1 E 2 DO LIVRO
“UMA BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA”
15. O QUE É “ESTILO” EM MÚSICA?
Maneira como um compositor combina os
elementos musicais de suas obras
Componentes básicos da música: melodia,
harmonia, ritmo, timbre, forma, textura
Períodos da História da Música Ocidental: 1-
Música Medieval (até cerca de 1450); 2-
Música Renascentista (1450-1600); 3-
Música Barroca (1600-1750); 4- Música
Clássica (1750-1810); 5- Romantismo do
Século XIX (1810-1910) e 6- Música do
Século XX (1900 em diante).
16. CONCEITOS IMPORTANTES
Melodia – sequência de notas ou concepção
horizontal da música que auxiliam na produção de
sentido a uma composição diante seus interlocutores
(público ouvinte)
Harmonia – sequência de acordes (consonantes/
dissonantes) de uma música, concepção vertical de
uma obra que contribui para a formação de sua
textura sonora – progressão de acordes durante uma
composição
Os acordes propiciam sentidos de tensão e repouso
durante a obra
Ritmo – organização dos sons, silêncios,
acentuações, de maneira que percebamos uma certa
regularidade dentro de uma ideia de pulsação e
compasso
17. CONCEITOS IMPORTANTES
Timbre – qualidade própria de cada voz,
instrumento musical, som ou ruído
Forma musical – projeto ou configuração básica
de uma composição
Textura – densidade de uma obra musical – é
como se cada uma das sonoridades dos
instrumentos fossem um fio dentro da “textura”
musical
A textura pode ser monofônica (uma linha
melódica); polifônica (várias melodias -
contraponto); homofônica (mesmo ritmo em
todas as melodias)
18. MÚSICA MEDIEVAL
Cantochão
Organum (paralelo – livre – melismático)
(compositores de Notre-Dame)
Léonin e Pérotin – Trovadores e troveiros
Guilhaume de Machaut (1399-1377)
Dufay (1400-1474)
Dunstable (1390-1453)
19. CANTOCHÃO
Assistir: www.youtube.com/watch?v=SoLknrPPt2U
Monodia – textura monofônica – uma única melodia,
sem acompanhamento na sua primeira fase
Melodias que geralmente fluíam livremente, dentro
de uma oitava, suaves, em intervalos de segundas
Ritmos irregulares e livres, de acordo com a
acentuação das palavras e o ritmo “natural” da língua
latina
Com o tempo, passou-se a utilizar o estilo de coro
alternado (antifônico) e o responsorial de coro X
solista(s)
Modo: autêntico e plagal
Dórico, frígio, lídio, mixolídio, eólio, jônico
21. POLIFONIA MUSICAL: ORGANUM
Paralelo (estilo nota contra nota): voz organal segue o
movimento da voz principal em intervalo de quarta ou quinta
paralela): www.youtube.com/watch?v=N7EMp-aO6S0
Livre (movimento contrário, oblíquo e direto, em estilo nota
contra nota): www.youtube.com/watch?v=IGVQJeWNozE
Melismático (tenor - manter): a voz composta passa a ser
acima da voz principal e seu desenvolvimento com a
utilização de melismas:
www.youtube.com/watch?v=Eu_7PAUO1-o
22. ESCOLA DE NOTRE-DAME
No século XII, Paris tornou-se um importantíssimo
centro musical com a construção da catedral de Notre-
Dame. Os compositores da chamada “Escola de Notre-
Dame alcançaram um admirável estágio de elaboração.
A obra de dois daqueles compositores chegaram até
nós: Léonin e Pérotin.
Léonin: www.youtube.com/watch?v=_p9WQlyVPrA
Pérotin: www.youtube.com/watch?v=PhqWgfGK1Xw