As pteridófitas são plantas vasculares como as samambaias que se reproduzem através de esporos. O esporófito produz esporos que geram o gametófito protalo, que produz gametas masculinos e femininos. A fecundação entre os gametas gera um zigoto que cresce em um novo esporófito, completando o ciclo de vida.
2. QUEM SÃO AS PTERIDÓFITAS
Como já estudamos, as pteridófitas são o primeiro grupo de
plantas vasculares, isso quer dizer, com a presença de vasos
condutores de seiva.
Os exemplares mais conhecidos de
pteridófitas são as samambaias, e as
usaremos como modelo nesta aula.
Por possuírem xilema e floema, as pteridófitas
são capazes de fazer o transporte de
substâncias, o que permite que alcancem
tamanhos maiores do que o das briófitas.
3. A REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS
Diferente do que acontece com as briófitas, em pteridófitas
(e nas demais plantas), a fase de vida dominante é o
esporófito.
Por esse motivo, quando falamos de uma
samambaia, por exemplo, a planta que
vem a sua mente certamente é a fase
esporofítica do vegetal.
O esporófito produz os esporos, em
regiões da folha chamadas de soros.
Soros
4. A REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS
Quando os esporos são liberados e caem no solo, ou outro
substrato, este desenvolve, dando origem ao protalo, a fase
de vida gametofítica da planta.
O protalo é pequeno e possui um sistema
radicular pouco desenvolvido, embora seja
capaz de fazer fotossíntese.
Além disso, como todo gametófito, o
protalo é haplóide, e, portanto,
responsável pela produção dos
gametas da planta.
Protalo
5. A REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS
Bem como acontece com as briófitas, as pteridófitas
também são dependentes da água para se reproduzir, pois
o gameta masculino (o anterozóide) necessita da água para
nadar e fecundar o gameta feminino (oosfera).
A fecundação da oosfera pelo
anterozóide gera o zigoto, que
ao se desenvolver dará origem
ao esporófito, e assim o ciclo irá
recomeçar.