O documento discute o conceito de Economia da Experiência no turismo, que visa proporcionar ao turista experiências memoráveis e emocionantes que vão além da mera contemplação. Isso é feito valorizando elementos culturais e históricos únicos de cada destino e envolvendo todos os sentidos do turista. A ideia é que a experiência se torne inesquecível e gere um vínculo emocional com o local, aumentando a rentabilidade do turismo.
3. O sonho é o destino
O Projeto Economia da
Experiência que vem sendo implantado
com sucesso em vários destinos brasileiros
e tem por objetivo, sobretudo, encantar,
emocionar e transformar a sensibilidade
dos turistas, marcar suas almas com
experiências inesquecíveis gerando o
desejo de revivenciá-las, indicar a outros,
indo além do sentimento de satisfação.
4. A tendência destacada pelo conceito de Economia da Experiência evidencia
que o turista não quer mais ser um sujeito meramente contemplativo, mas
sim o ator de sua própria experiência e, portanto, o protagonista de seus
sonhos no destino que escolheu para sonhar.
O elevado número de informações disponibilizadas pelos vários tipos de mídia
faz com que o turista nos dias atuais, busque o “diferente”.
Este turista está mais ativo, quer mais participação, que ser surpreendido e
emocionado, e exige serviços de boa qualidade.
O sonho é o destino
5. O objetivo da aplicação do conceito de Economia da Experiência nos negócios
é atrair novos clientes a partir da oferta de acontecimentos exclusivos e
eternamente memoráveis, tendo como referência os saberes locais, como a
cultura, as lendas, o artesanato, a gastronomia, entre outras manifestações
materiais e imateriais únicas e peculiares.
O sonho é o destino
6. As idéias inovadoras relacionadas ao conceito de SOCIEDADE DOS SONHOS
apareceram de forma sistematizada em 1999, quando Rolf Jensen introduziu
no pensamento contemporâneo um conceito extremamente visionário: a
sociedade dos sonhos. Segundo ele, a Sociedade dos Sonhos significa uma
mudança fundamental no paradigma da produção industrial e da oferta de
serviços, isto é, um fenômeno comportamental que anuncia novas
necessidades e tendências de mercado, nas quais o componente emocional
assume uma posição central na lógica do consumo.
O estudo Sociedade do Sonho, de Rolf Jensen, atenta para o valor contido nas
histórias e sua incorporação aos produtos: as lendas, os mitos e mesmo as
histórias das famílias e do povo de uma localidade. Não precisamos inventá-
las, elas já existem. Só precisamos contá-las de uma forma melhor,
incorporando-as aos produtos.
Economia da Experiência
Conceito
7. Paralelamente a isso, do outro lado
do Atlântico, James Gilmore e
Joseph Pine chegaram a conclusões
similares. Em Economia da
Experiência eles apontaram que as
ofertas, para contemplar as novas
demandas, deveriam priorizar a
“promoção e venda de
experiências únicas”.
Economia da Experiência
Conceito
Economia da Experiência, de Gilmore e Pine, ensina-nos que trabalho é
teatro e cada negócio, um palco. Isso significa que o consumidor, e nesse
caso, o turista, se transforma em protagonista de uma história ou
experiência de viagem que contribuirá para a sua vida, por meio da vivência
de momentos inesquecíveis.
8. A partir dessas duas pesquisas os
conceitos de produção e promoção,
deixaram de ser o alvo central das
ofertas, abrindo um caminho definitivo
para o mundo das experiências. Isso
significa que os negócios devem
fundamentar suas atividades a partir de
suas próprias histórias, e não mais a
partir de informações desconectadas e
dados impessoais.
Economia da Experiência
Conceito
9. O conceito de Economia da Experiência prioriza o
desenvolvimento do aspecto emocional como fator
diferencial para as ofertas. Nesse sentido, o setor
turístico encontra um enorme universo de
possibilidades.
Em 1997, ao publicar os seus Estudos Estratégicos
do Turismo para 2020, a Organização Mundial de
Turismo já apontava o surgimento de tal
transformação nas demandas do setor. Segundo o
relatório, a tendência do turista para a década
seguinte era “viajar para destinos onde, mais do
que visitar e contemplar, fosse possível também
sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua
própria viagem”.
Economia da Experiência
Economia da Experiência Turística
10. Norteado por esses caminhos o
turismo passou a desenvolver suas
ofertas a partir da idéia de
personalização, ou “sensação de
exclusividade” deixando de ser
uma atividade de interesses gerais,
passando a ser algo de interesse
especial.
Para isso, conta a favor o fato de
Economia da Experiência
Economia da Experiência Turística
que essa nova demanda por experiências memoráveis esteja relacionada
profundamente com tudo que é único no destino como a valorização das
culturas regionais, artesanato, gastronomia, etc.
Esses processos tem que ser genuínos;
11. Importante destacar que a implementação
dessa proposta parte do princípio que os
aspectos básicos da qualidade do serviço
estejam plenamente atendidos, ou seja,
bom atendimento, higiene, pontualidade,
limpeza, etc. já fazem parte do dia-a-dia.
O processo agrega valor ao negócio
tornando-o mais competitivo; a idéia é
tornar INESQUECÍVEL o que já é BOM.
Economia da Experiência
Economia da Experiência Turística
12. Trabalhar com os 5 sentidos
O QUE É O CONCEITO DE ECONOMIA DA EXPERIÊNCIA?
Surpreender
Encantar
Emocionar
Buscar o inusitado
Transformar sonhos e
desejos em realidade
13. Perfil de consumidor
diferenciado
Destaque para história,
mitos e lendas
Experiência única
Alto valor agregado
Paga-se mais pela experiência
Tematização
NA PRÁTICA, O QUE É ECONOMIA DA EXPERIÊNCIA?
Teatralização
14.
15. SOCIEDADE DO SONHO/ERA DA EXPERIÊNCIA
Memorável, fazer dos
produtos ofertados um
ESPETÁCULO
Sensações e experiências tem
maior valor econômico
Inteligência emocional
Explorar as sensações dos clientes,
ultrapassando a barreira da comoditização
Diferencial
competitivo
17. CONSUMIDOR DE HOJE
Os compradores sabem tanto quanto os vendedores
O Lojista pode entregar sugestões relevantes e pessoais
em escala
Os dispositivos móveis direcionam o caminho para as lojas
As opiniões tem mais peso do que nunca
Os produtos podem saltar para fora da tela
um produto é comprado pelo o que ele faz;
sua marca, entretanto, pelo o que ela significa
(BATEY, 2010).
...quando uma pessoa compra um serviço, ela
adquire um conjunto de atividades de valor
intangível. No entanto, quando ela compra uma
experiência, ela paga para gastar tempo apreciando
uma série de eventos memoráveis que uma
empresa oferece, envolvendo o cliente de uma
forma pessoal ...
18. O que é o conceito de Economia da Experiência?
APÓS A APLICAÇÃO
DO CONCEITO
Experiência de viagem
ou qualquer serviço
em uma viagem
Turista encontra o
inusitado, aprende
sobre a história,
interage com a
rotina do produto
e destino
São memoráveis,
intensas,
promovem
entretenimento,
educação, evasão
ou estética que
surpreendam o
turista
A experiência
adiciona um valor
que o produto,
por sí só, não
consegue
proporcionar
Os
empreendimentos
criam um vínculo,
uma conexão
emocional mais
duradoura com o
cliente,
fidelizando-o
Com a
diversificação da
oferta e alto valor
agregado, o
cliente paga mais
pela experiência
19. O que é o Tour da Experiência?
O Tour da Experiência é uma forma inovadora e
revolucionária de oferta turística. Esta nova
forma de turismo oferece ao visitante a
possibilidade de ir além da observação,
incentivando a participação no ambiente e na
cultura.
O turista torna-se personagem daquele local,
pois além de observar, ele adquire o
conhecimento cultural do lugar visitado,
desenvolvendo uma ligação emocional como
fator diferencial.
20. O que é o Tour da Experiência?
O resultado dessa combinação é um turista
muito mais impactado pela viagem, que
guardará lembranças inesquecíveis e ainda
será um dos maiores divulgadores da
experiência.
Derivado do Projeto Economia da
Experiência, o termo “Tour da Experiência”
é uma versão com maior apelo comercial,
que facilita o entendimento e amplia a
repercussão.
21. Para que serve Tour da Experiência?
O principal objetivo do projeto é auxiliar aos
profissionais do turismo a adaptarem suas
empresas para o novo conceito turístico. Com
as orientações do projeto, os
estabelecimentos e serviços ganham
importantes diferenciais e passam a oferecer
experiências inesquecíveis a seus visitantes.
O resultado é um turismo de maior
rentabilidade e uma economia mais
desenvolvida. No Tour da Experiência, o
turista ganha momentos únicos, a economia
ganha impulsos de desenvolvimento e as
empresas ganham mais retorno $$$.
22. Em 2011, o Comitê Gestor de Petrópolis
conseguiu: o SEBRAE RJ e Marca Brasil
iniciaram o Projeto Tour da Experiência
Expansão e Marketing em Petrópolis,
Teresópolis e Nova Friburgo.
72 Empresas foram contempladas com o
projeto.
23. OBJETIVO
• Adaptar e diversificar a oferta turística para atender as necessidades do
consumidor atual, valorizando a história, cultura e produtos regionais
• Mudar a imagem de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo através de ações
de divulgação apresentando os novos produtos e serviços de experiência ao
mercado;
• Expandir a rede de empresas participantes do Tour da Experiência
• Aumentar o fluxo de turistas e a satisfação dos mesmos
• Dar sustentabilidade a marca Tour da Experiência e, consequentemente, ao
turismo de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo
Expansão e Marketing na Serra Fluminense
24. • Inovação da oferta
• Inclusão da cultura, história e características da região ao empreendimento;
• Aumento da competitividade;
• Trabalho cooperado;
• Integração a rede do Tour da Experiência após análise e certificação.
• Criar produtos e experiências com poder de estabelecerem conexões
emocionais duradouras com os consumidores;
• Quando conquistar o respeito e o amor dos consumidores, eles poderão
divulgar, defender e sugerir melhoras para seus produtos;
• Farão com que as memórias sempre estejam ligadas a quem permitiu que
determinada experiência fosse realizada, ou seja, seu empreendimento
sempre será lembrado por quem vivenciou a experiência.
• Oportunidade de acesso a um novo modelo econômico
Benefícios aos empresários que participam
30. Resumindo...
Quando uma pessoa deseja eternizar um momento procura fazê-lo geralmente através de uma imagem
gravada ou adquirindo algum objeto referente aquela situação. Este é o impulso da maioria das pessoas ao
decidirem comprar uma jóia, um artesanato ou um souvenir. Eternizar um momento com um objeto
símbolo. O mesmo impulso que nos leva a tirar uma foto com o celular de algo inesperado, mágico, único
e fugaz.
Nesta nova economia, ditada por bens simbólicos, o maior valor agregado que se possa aspirar é criar vínculos
afetivos.
Novas oportunidades se criam, com ganhos em todas as direções. A valorização do artesanato como forma de
expressão cultural e sua importância sócio-econômica favorece a aproximação com o design. Desta
parceria surgem produtos inseridos dentro de um contexto vivencial.
O mesmo ocorre com a gastronomia onde a busca pela inovação é permanente. Estes dois elementos, o
artesanato e a gastronomia, somados ao turismo se transformam em um espaço de possibilidades
inesgotáveis para o design, escapando das fronteiras tecnológicas impostas pelo processo industrial.
Cada produto ou serviço resultante são únicos, singulares, insubstituíveis. Este é o novo desafio e desejo para
quem cria, quem produz e quem consome.