2. Profa. Me. Carolline Rangel
Graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo
(USP-RP)
Mestre e Doutoranda em Ciências (USP-RP)
Percurso em Psicanálise de orientação lacaniana pelo Clin-
a/EBP desde 2010
4. Psicanálise e saúde
coletiva
•
O que pode a psicanálise, a partir de um setting
tradicional, fazer pela saúde pública?
•
É possível levar o modelo do divã para uma
instituição pública?
•
Como pensar a psicanálise em um país diverso e
com tantas dificuldades como o Brasil?
5. Psicanálise pura e
psicanálise aplicada
• Pura: Divã, modelo tradicional,
setting analítico, sessões de valor
variável
• Aplicada: em instituições, local
variável, pagamento pode não ser
feito, ou ser por terceiros (instituição)
– outra relação
6. Psicanálise
aplicada à saúde
Em hospitais,
há urgência
do
sofrimento
Em jogo está
o corpo
O
psicanalista
poderá
habitar este
espaço
realizando
uma escuta
Tomando-o
como sujeito
7. De que corpo
falamos em um
espaço de saúde?
• Corpo no Real
• Corpo no Imaginário
• Corpo no Simbólico
8. Espaços de saúde:
entrecruzamento de
discursos
Hospitais – Discurso
médico ou da ciência
Lógica positivista
A psicanálise é um outro
discurso
Outra forma de relação
com o Outro e a
linguagem
9. Os efeitos de uma escuta serão
sempre no um a um
• Equipe médica – discurso que abarca uma solução
• O psicanalista entra a partir de um outro lugar, nem sempre
na mesma direção da medicina
• Escuta da subjetividade daquele sujeito
10. Um percurso…
• Trata-se mesmo de um desafio
• Há um ponto de impossível
• Como cada sujeito irá lidar com este espaço de
entrecruzamento de discursos e saberes
• O corpo tomado com um efeito de
linguagem/corpo fragmentado pela organização
e lógica médica e científica
• Ao Psicanalista cabe abrir espaços, lugares de
dúvidas, rasuras.