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Ações Preventivas na Escola – APE
                      Barra Bonita
                    Setembro 2011
Álcool e tabaco
São substâncias capazes de modificar a
função do organismo, resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamento, além de
terem potencial para desenvolver dependência

Portanto, são drogas.
Álcool e tabaco: um pouco de história
 Os primeiros indícios de consumo de álcool pelos
  seres humanos datam de aproximadamente 6000 a.C.
 No Egito, as ervas medicinais eram adicionadas ao
  vinho para tratar muitas doenças. Jarras da época do
  Faraó Amenófis III, 1350 a.C. sugerindo uma mistura
  de vinho e coentro para tratar dores de estômago.
 O tabaco começou a ser usado por volta do ano 1000
  a.C. por sociedades indígenas da América Central.
Álcool e tabaco: um pouco de história
 Na Rússia czarista, que terminou em 1917, o uso do
  tabaco era proibido e punido com a pena de morte.
 Na década de 1920, nos Estados Unidos, a venda e o
  consumo do álcool foram proibidos em todo o país. O
  principal resultado desta política foi a criação de
  milhares de pontos de venda clandestinos e o
  surgimento de poderosas quadrilhas (como a de Al
  Capone), que enriqueceram com o comércio ilegal de
  bebidas alcoólicas.
Álcool e tabaco: um pouco de história
 Nos países em que a religião muçulmana é
  majoritária, como o Irã e a Arábia Saudita, o consumo
  de álcool é considerado um hábito imoral e
  terminantemente proibido, por motivos religiosos.
  Todavia, o uso de haxixe, por ser um hábito antigo (e
  não importado da cultura ocidental), é tolerado.
 Os primeiros relatórios científicos que relacionaram o
  cigarro ao adoecimento do fumante, datam da década
  de 1960.
O álcool
 É uma droga depressora do SNC, ou seja, diminui a
 atividade do cérebro. No entanto, logo após a
 ingestão de álcool, podem aparecer efeitos
 estimulantes, como euforia e desinibição. Com o
 passar do tempo, começam a surgir os efeitos
 depressores, como falta de coordenação motora,
 descontrole e sono.
O álcool
 As pessoas dependentes do álcool podem
 desenvolver várias doenças no fígado - hepatite
 alcoólica e cirrose, no aparelho digestivo – gastrite,
 e pancreatite – do sistema cardiovascular –
 hipertensão e problemas cardíacos – além de dor,
 formigamento e cãibras nos membros inferiores.
 O álcool é responsável por inúmeros casos de
 morte devido a acidentes de trânsito.
O álcool
 Diminui a possibilidade das pessoas se protegerem das
 situações de violência e da infecção pelo HIV e outras
 DST.
 Durante a gestação o uso do álcool pode prejudicar o
 desenvolvimento do feto. O consumo de bebidas
 alcoólicas deve ser evitado durante a gestação e a
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O tabaco
 O tabaco é uma droga estimulante do SNC, ou seja,
  aumenta a atividade do cérebro, fazendo com que o
  usuário fique ligado, elétrico e sem sono.
 Agrava doenças como bronquite e pode perturbar o
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 O uso do tabaco, na forma de cigarros, cachimbo ou
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 câncer.
O tabaco
 Quando uma mulher fuma durante a gravidez, o feto recebe
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 O risco de abortamento espontâneo, entre outras
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 Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro
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Por que as pessoas utilizam o álcool e o tabaco?
 Prazer                           Não dormir
 “Esquecer” as dificuldades da    Dormir
    vida                           Melhorar o desempenho
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Leis nacionais
Lei Federal nº 9.294, de 15 de julho de 1996
Art. 2º É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas,
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produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em
recinto coletivo, privado ou público, salvo em área
destinada exclusivamente a esse fim,
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Proíbe a propaganda de produtos fumigares, derivados
ou não do tabaco, de bebidas alcoólicas, de medicamentos e
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Leis nacionais
 Código de Trânsito Brasileiro de 1997 foi alterado pela
 Lei no 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida como
 "Lei Seca". Pela nova legislação, é proibido dirigir após
 o consumo de qualquer quantidade de bebidas
 alcoólicas. A Lei prevê penas para os motoristas
 infratores de suspensão temporária da Carteira de
 Habilitação, apreensão do veículo e prisão para os
 motoristas que apresentem concentração de álcool no
 sangue superior a 0,6g por litro de sangue.
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Lei nº 13.541, de 7 de maio de 2009
Mais conhecida como lei antifumo, esta lei paulista proíbe o, o
consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer
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§ 1º - Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos
recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em
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telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou
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A escola e a prevenção
 Originalmente, a atribuição da escola é a de atuar
  na prevenção primária ou universal, ou seja,
  evitar a experimentação.
 No entanto, no que diz respeito ao álcool e ao
  tabaco, garantir que adolescentes e jovens não
  experimentem essas substâncias é praticamente
  impossível.
              Fazemos o que, então?
 Incorporar a temática nas ações de prevenção.
 Desenvolver uma cultura de prevenção e
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 Garantir uma proposta permanente de educação
  preventiva, divulgando as leis existentes no Estado e
  no País em relação ao álcool e o tabaco.
Modelos de prevenção
Ações redutoras de vulnerabilidades

Vulnerabilidade é a possibilidade que toda e
qualquer pessoa tem de utilizar o álcool e o
tabaco, por conta de componentes individuais,
socioculturais e institucionais que
favorecem, ou não, a utilização dessas
substâncias.
Individual
 grau de informação que se tem sobre o álcool e o
 tabaco e capacidade de elaborar essas
 informações;
 aprendizado de atitudes e comportamentos – de
 risco ou de proteção - no meio social em que as
 pessoas vivem;
 o poder de transformação que as pessoas
 possuem com base nessa consciência.
Sociocultural
 aspectos da sociedade e da cultura que
 promovem, ou não, o direitos à igualdade entre os
 gêneros, raças/etnias, classes sociais, gerações,
 diversidade sexual;
 grau de liberdade de pensamento e expressão de
 opiniões.
Institucional ou programático
 compromisso dos governos para com a prevenção
 ao uso do álcool e do tabaco;
 financiamentos para a formação de educadores e
 desenvolvimento de ações preventivas contínuas;
 parcerias entre a escola e outras organizações que
 trabalham com a prevenção ao uso do álcool e do
 tabaco;
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Ações redutoras das vulnerabilidades

 São ações que seguem uma linha
 participativa e que se propõe a construir, em
 conjunto com a escola e a comunidade,
 alternativas mais lúcidas e protegidas para a
 prevenção – primária e secundária – ao uso
 do álcool e do tabaco.
Ações redutoras das vulnerabilidades
 As ações e atividades são direcionadas para o
  campo da prática e necessita ser sistemático para
  ter efetividade.
 Considera os contextos de vulnerabilidade
  existentes em uma determinada escola e/ou
  comunidade.
Ações redutoras das vulnerabilidades
 Privilegia o campo do fazer e o processo do
  aprendizado é mais importante que o produto final.
 Pressupõe o cuidado de si, dos outros e do mundo
  que habitamos, pois, nos dizeres do filósofo Martin
  Heidegger, é o cuidado que torna significativa a
  vida e a existência humana.
Silvani Arruda
e-mail: silvaniarruda@uol.com.br
tel: 11 3259 7191
blog: http://calu-br.blogspot.com/

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  • 1. Ações Preventivas na Escola – APE Barra Bonita Setembro 2011
  • 2. Álcool e tabaco São substâncias capazes de modificar a função do organismo, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento, além de terem potencial para desenvolver dependência Portanto, são drogas.
  • 3. Álcool e tabaco: um pouco de história  Os primeiros indícios de consumo de álcool pelos seres humanos datam de aproximadamente 6000 a.C.  No Egito, as ervas medicinais eram adicionadas ao vinho para tratar muitas doenças. Jarras da época do Faraó Amenófis III, 1350 a.C. sugerindo uma mistura de vinho e coentro para tratar dores de estômago.  O tabaco começou a ser usado por volta do ano 1000 a.C. por sociedades indígenas da América Central.
  • 4. Álcool e tabaco: um pouco de história  Na Rússia czarista, que terminou em 1917, o uso do tabaco era proibido e punido com a pena de morte.  Na década de 1920, nos Estados Unidos, a venda e o consumo do álcool foram proibidos em todo o país. O principal resultado desta política foi a criação de milhares de pontos de venda clandestinos e o surgimento de poderosas quadrilhas (como a de Al Capone), que enriqueceram com o comércio ilegal de bebidas alcoólicas.
  • 5. Álcool e tabaco: um pouco de história  Nos países em que a religião muçulmana é majoritária, como o Irã e a Arábia Saudita, o consumo de álcool é considerado um hábito imoral e terminantemente proibido, por motivos religiosos. Todavia, o uso de haxixe, por ser um hábito antigo (e não importado da cultura ocidental), é tolerado.  Os primeiros relatórios científicos que relacionaram o cigarro ao adoecimento do fumante, datam da década de 1960.
  • 6. O álcool  É uma droga depressora do SNC, ou seja, diminui a atividade do cérebro. No entanto, logo após a ingestão de álcool, podem aparecer efeitos estimulantes, como euforia e desinibição. Com o passar do tempo, começam a surgir os efeitos depressores, como falta de coordenação motora, descontrole e sono.
  • 7. O álcool  As pessoas dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças no fígado - hepatite alcoólica e cirrose, no aparelho digestivo – gastrite, e pancreatite – do sistema cardiovascular – hipertensão e problemas cardíacos – além de dor, formigamento e cãibras nos membros inferiores.  O álcool é responsável por inúmeros casos de morte devido a acidentes de trânsito.
  • 8. O álcool  Diminui a possibilidade das pessoas se protegerem das situações de violência e da infecção pelo HIV e outras DST.  Durante a gestação o uso do álcool pode prejudicar o desenvolvimento do feto. O consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado durante a gestação e a amamentação.
  • 9. O tabaco  O tabaco é uma droga estimulante do SNC, ou seja, aumenta a atividade do cérebro, fazendo com que o usuário fique ligado, elétrico e sem sono.  Agrava doenças como bronquite e pode perturbar o desempenho sexual.  O uso do tabaco, na forma de cigarros, cachimbo ou charutos, está associado a 30% de todos os tipos de câncer.
  • 10. O tabaco  Quando uma mulher fuma durante a gravidez, o feto recebe as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta, provocando aumento do batimento cardíaco no feto, redução de peso e de estatura no recém-nascido.  O risco de abortamento espontâneo, entre outras complicações na gestação, é maior nas gestantes que fumam.  Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebê através do leite materno.
  • 11. Por que as pessoas utilizam o álcool e o tabaco?  Prazer  Não dormir  “Esquecer” as dificuldades da  Dormir vida  Melhorar o desempenho  Animar sexual  Relaxar  Ter novas ideias  Se integrar em um  Curiosidade determinado grupo  ...  Comemorar  Diminuir a ansiedade
  • 12. Leis nacionais Lei Federal nº 9.294, de 15 de julho de 1996 Art. 2º É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente.
  • 13. Leis nacionais Artigo 81 do ECA: É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: I - armas, munições e explosivos; II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida.
  • 14. Leis nacionais Lei 10.167, de 27 de dezembro de 2000 Proíbe a propaganda de produtos fumigares, derivados ou não do tabaco, de bebidas alcoólicas, de medicamentos e terapias e de defensivos agrícolas, nos termos do § 4 do art. 220 da Constituição Federal.
  • 15. Leis nacionais  Código de Trânsito Brasileiro de 1997 foi alterado pela Lei no 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida como "Lei Seca". Pela nova legislação, é proibido dirigir após o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas. A Lei prevê penas para os motoristas infratores de suspensão temporária da Carteira de Habilitação, apreensão do veículo e prisão para os motoristas que apresentem concentração de álcool no sangue superior a 0,6g por litro de sangue.
  • 16. Lei estadual Lei nº 13.541, de 7 de maio de 2009 Mais conhecida como lei antifumo, esta lei paulista proíbe o, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados § 1º - Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou circulação de pessoas.
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  • 18. A escola e a prevenção  Originalmente, a atribuição da escola é a de atuar na prevenção primária ou universal, ou seja, evitar a experimentação.  No entanto, no que diz respeito ao álcool e ao tabaco, garantir que adolescentes e jovens não experimentem essas substâncias é praticamente impossível. Fazemos o que, então?
  • 19.  Incorporar a temática nas ações de prevenção.  Desenvolver uma cultura de prevenção e promoção da saúde no cotidiano escolar, envolvendo a comunidade do entorno da escola.  Garantir uma proposta permanente de educação preventiva, divulgando as leis existentes no Estado e no País em relação ao álcool e o tabaco.
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  • 24. Ações redutoras de vulnerabilidades Vulnerabilidade é a possibilidade que toda e qualquer pessoa tem de utilizar o álcool e o tabaco, por conta de componentes individuais, socioculturais e institucionais que favorecem, ou não, a utilização dessas substâncias.
  • 25. Individual  grau de informação que se tem sobre o álcool e o tabaco e capacidade de elaborar essas informações;  aprendizado de atitudes e comportamentos – de risco ou de proteção - no meio social em que as pessoas vivem;  o poder de transformação que as pessoas possuem com base nessa consciência.
  • 26. Sociocultural  aspectos da sociedade e da cultura que promovem, ou não, o direitos à igualdade entre os gêneros, raças/etnias, classes sociais, gerações, diversidade sexual;  grau de liberdade de pensamento e expressão de opiniões.
  • 27. Institucional ou programático  compromisso dos governos para com a prevenção ao uso do álcool e do tabaco;  financiamentos para a formação de educadores e desenvolvimento de ações preventivas contínuas;  parcerias entre a escola e outras organizações que trabalham com a prevenção ao uso do álcool e do tabaco;  monitoramento e avaliação das ações.
  • 28. Ações redutoras das vulnerabilidades  São ações que seguem uma linha participativa e que se propõe a construir, em conjunto com a escola e a comunidade, alternativas mais lúcidas e protegidas para a prevenção – primária e secundária – ao uso do álcool e do tabaco.
  • 29. Ações redutoras das vulnerabilidades  As ações e atividades são direcionadas para o campo da prática e necessita ser sistemático para ter efetividade.  Considera os contextos de vulnerabilidade existentes em uma determinada escola e/ou comunidade.
  • 30. Ações redutoras das vulnerabilidades  Privilegia o campo do fazer e o processo do aprendizado é mais importante que o produto final.  Pressupõe o cuidado de si, dos outros e do mundo que habitamos, pois, nos dizeres do filósofo Martin Heidegger, é o cuidado que torna significativa a vida e a existência humana.
  • 31. Silvani Arruda e-mail: silvaniarruda@uol.com.br tel: 11 3259 7191 blog: http://calu-br.blogspot.com/