2. PARAR DE FUMAR É A
AÇÃO ISOLADA MAIS
IMPORTANTE QUE UM
FUMANTE PODE
TOMAR PARA MELHORAR
A SUA SAÚDE.
3. Maior causa, isolada, evitável de doença e morte
> risco de câncer, doenças cardiovasculares e
respiratórias (OMS).
O tabagismo está relacionado a:
30% das mortes por câncer (boca, laringe,
bexiga, etc.)
90% das mortes por câncer de pulmão
25% das mortes por doença coronariana (infarto
do miocárdio)
85% das mortes p/ doença pulmonar obstrutiva
crônica (bronquite e enfisema)
25% das mortes por doenças cerebrovasculares
(derrames)
4. Prevenir a iniciação ao fumo
por jovens e crianças.
Estimular o abandono do
cigarro pelos já
dependentes.
Eliminar a exposição ao fumo
passivo.
5. sensibiliza o conjunto dos indivíduos (no local de trabalho)
para a importância do tabagismo na queda da qualidade de
vida / na queda da qualidade do ambiente de trabalho;
institui coerência para intervir no problema;
reduz prevalência de tabagismo (10%);
elimina a poluição ambiental (decorrente da FAT);
reduz dano para o fumante que continua fumando ;
diminui a quantidade de cigarros fumados no trabalho;
reduz a exposição do próprio fumante à corrente secundária
do cigarro ao orientar o fumo no fumódromo.
6. “Por que quero parar ? Às vezes
acho que não quero, às vezes
acho injusto que algo tão bom e
que me ajuda a aliviar a tensão
e relaxar, tenha de ser
prejudicial para mim. Por que as
conseqüências têm que ser tão
ruins?”
7. a ambivalência recorrente: “por que quero
parar? às vezes acho que não quero.”
a irritação e até tristeza: “às vezes acho
injusto que algo tão bom ...
por que as consequências têm que ser tão
ruins?”
ter no cigarro uma fonte de prazer e uma
ferramenta para lidar com a ansiedade e o
stress: “ ... algo tão bom e que me ajuda a
aliviar a tensão e relaxar.”
ter noção que o cigarro é nocivo: “por que as
conseqüências têm que ser tão ruins?”
8. O tabagismo é uma doença crônica que
desencadeia e/ou agrava mais de 50 doenças, a
maioria grave, limitantes e muitas vezes fatais.
O tabagismo é uma doença pediátrica, 90% dos
adultos fumantes começaram a fumar na
infância ou na juventude, antes dos 19 anos de
idade.
Fumar é poluir; a fumaça ambiental do tabaco
(FAT), decorrente do ato de fumar, é a principal
fonte de poluição de ambientes internos, como o
domiciliar, o de trabalho e o de lazer,
constituindo-se em risco para a saúde dos não-fumantes.
9. A prevalência de tabagismo é maior no sexo
masculino, nos indivíduos com menor grau de
escolaridade e mostra tendência de menor
diminuição entre as mulheres.
Em 2006, o MS revelou uma prevalência de
tabagismo em Curitiba de 18,8% na população de
18 anos ou mais, a quinta maior prevalência
entre as 26 capitais pesquisadas, mais o Distrito
Federal.
• A prevalência de tabagismo para o sexo
masculino foi de 21,1% e 15,9% para o feminino:
terceira maior prevalência para as mulheres
entre as 27 cidades pesquisadas.
10. Em Curitiba, dos 13 aos 15 anos,
39% dos meninos e 51% das
meninas já experimentaram
fumar cigarro.
Pesquisa Domiciliar de Opinião
Pública com a População sobre
Tabagismo (Curitiba, Paraná
Pesquisas, 2006), aponta que
84,82% dos fumantes querem
parar de fumar.
11. O tabagismo, antes visto como estilo
de vida, é atualmente reconhecido
como uma dependência química,
está classificado internacionalmente
no grupo dos transtornos mentais e
de comportamento decorrente do
uso de substâncias psicoativas – na
CID - 10, com o código F17.2.
12. A dependência química à nicotina é complexa, tem
componentes: físicos, responsáveis por sintomas de
abstinência quando se deixar de fumar; psicológicos,
responsáveis pela sensação de ter no cigarro um apoio
para as horas de stress, solidão, desamparo, entre
outros; comportamentais, resultado de
condicionamentos, representados por associações e
hábitos com o fumar e seus significados: fumar e tomar
café, fumar e trabalhar, fumar e dirigir, fumar e
consumir bebidas alcoólicas, fumar após as refeições,
fumar e “estar consigo mesmo”, etc.
Com tanta informação hoje disponível, somente um
droga pesada em potencial de drogadição – de viciar e
de recaídas – como a nicotina, para explicar porque as
pessoas fumam.
Embora, os fumantes já possuam noção que fumar é
nocivo à saúde, a maioria desconhece as principais
doenças tabaco-associadas, seus sinais e sintomas.
A nicotina é a droga da recaída. A recaída faz parte do
processo de cessação definitiva.
13. A maioria dos estudos de cessação de fumar
demonstra que a parada definitiva acontece após
várias tentativas malsucedidas. Portanto, a
recaída não deve servir de desestímulo para o
profissional de saúde e muito menos para o
fumante.
O fumante que tentou parar e recaiu deverá ser
estimulado a tentar novamente.
O fumante tem no cigarro uma fonte de prazer e
uma ferramenta para lidar com a ansiedade e o
stress.
Ele fuma, na maioria das vezes, não por que
queira mas porque precisa. Deverá aprender a
utilizar outras ferramentas para o seu equilíbrio,
como exemplo, a atividade física.
Por fumar para suprir sua dependência química,
o fumante não consegue perceber que o cigarro,
na realidade, não é prazeroso ou que o acalme.
14. O tratamento do fumante tem como eixo
fundamental a Abordagem Motivacional,
utilizando Técnicas Cognitivo-
Comportamentais que consistem em discutir:
as crenças e os pensamentos gerados pela
dependência química, trabalhar os seus
efeitos psicológicos e os condicionamentos
associados ao fumar e o treinamento de
habilidades individuais.
15. Foque na cessação de fumar.
Aborde e trate o tabagismo como dependência química.
Aborde a todos, independente, da idade e do tempo de
tabagismo.
Ressalte mais os benefícios de parar de fumar,
associando o abandono do fumo à melhoria na
qualidade de vida e nas mudanças de comportamento.
Aborde, também o não-fumante, pergunte sempre se
não está exposto à FAT, relate os riscos para a saúde
desta exposição e os efeitos do tabagismo passivo na
condição clínica atual (se houver).
Dê ênfase para o sucesso do ex-fumante, nunca
esqueça de parabenizá-lo pelo fato de ter parado de
fumar, este reforço é muito importante e ajuda na
prevenção da recaída.
Para o ex-fumante que apresentar, sinais e sintomas de
doenças tabaco-relacionadas e ou que podem ser
agravadas com o tabagismo, relate estes efeitos na
condição clínica atual, motivando-o, ainda mais, a
persistir na sua decisão de ficar longe do cigarro.