SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
PARAR DE FUMAR É A 
AÇÃO ISOLADA MAIS 
IMPORTANTE QUE UM 
FUMANTE PODE 
TOMAR PARA MELHORAR 
A SUA SAÚDE.
 Maior causa, isolada, evitável de doença e morte 
> risco de câncer, doenças cardiovasculares e 
respiratórias (OMS). 
 O tabagismo está relacionado a: 
 30% das mortes por câncer (boca, laringe, 
bexiga, etc.) 
 90% das mortes por câncer de pulmão 
 25% das mortes por doença coronariana (infarto 
do miocárdio) 
 85% das mortes p/ doença pulmonar obstrutiva 
crônica (bronquite e enfisema) 
 25% das mortes por doenças cerebrovasculares 
(derrames)
Prevenir a iniciação ao fumo 
por jovens e crianças. 
Estimular o abandono do 
cigarro pelos já 
dependentes. 
Eliminar a exposição ao fumo 
passivo.
 sensibiliza o conjunto dos indivíduos (no local de trabalho) 
para a importância do tabagismo na queda da qualidade de 
vida / na queda da qualidade do ambiente de trabalho; 
 institui coerência para intervir no problema; 
 reduz prevalência de tabagismo (10%); 
 elimina a poluição ambiental (decorrente da FAT); 
 reduz dano para o fumante que continua fumando ; 
 diminui a quantidade de cigarros fumados no trabalho; 
 reduz a exposição do próprio fumante à corrente secundária 
do cigarro ao orientar o fumo no fumódromo.
“Por que quero parar ? Às vezes 
acho que não quero, às vezes 
acho injusto que algo tão bom e 
que me ajuda a aliviar a tensão 
e relaxar, tenha de ser 
prejudicial para mim. Por que as 
conseqüências têm que ser tão 
ruins?”
 a ambivalência recorrente: “por que quero 
parar? às vezes acho que não quero.” 
 a irritação e até tristeza: “às vezes acho 
injusto que algo tão bom ... 
 por que as consequências têm que ser tão 
ruins?” 
 ter no cigarro uma fonte de prazer e uma 
ferramenta para lidar com a ansiedade e o 
stress: “ ... algo tão bom e que me ajuda a 
aliviar a tensão e relaxar.” 
 ter noção que o cigarro é nocivo: “por que as 
conseqüências têm que ser tão ruins?”
 O tabagismo é uma doença crônica que 
desencadeia e/ou agrava mais de 50 doenças, a 
maioria grave, limitantes e muitas vezes fatais. 
 O tabagismo é uma doença pediátrica, 90% dos 
adultos fumantes começaram a fumar na 
infância ou na juventude, antes dos 19 anos de 
idade. 
 Fumar é poluir; a fumaça ambiental do tabaco 
(FAT), decorrente do ato de fumar, é a principal 
fonte de poluição de ambientes internos, como o 
domiciliar, o de trabalho e o de lazer, 
constituindo-se em risco para a saúde dos não-fumantes.
 A prevalência de tabagismo é maior no sexo 
masculino, nos indivíduos com menor grau de 
escolaridade e mostra tendência de menor 
diminuição entre as mulheres. 
 Em 2006, o MS revelou uma prevalência de 
tabagismo em Curitiba de 18,8% na população de 
18 anos ou mais, a quinta maior prevalência 
entre as 26 capitais pesquisadas, mais o Distrito 
Federal. 
 • A prevalência de tabagismo para o sexo 
masculino foi de 21,1% e 15,9% para o feminino: 
terceira maior prevalência para as mulheres 
entre as 27 cidades pesquisadas.
Em Curitiba, dos 13 aos 15 anos, 
39% dos meninos e 51% das 
meninas já experimentaram 
fumar cigarro. 
Pesquisa Domiciliar de Opinião 
Pública com a População sobre 
Tabagismo (Curitiba, Paraná 
Pesquisas, 2006), aponta que 
84,82% dos fumantes querem 
parar de fumar.
O tabagismo, antes visto como estilo 
de vida, é atualmente reconhecido 
como uma dependência química, 
está classificado internacionalmente 
no grupo dos transtornos mentais e 
de comportamento decorrente do 
uso de substâncias psicoativas – na 
CID - 10, com o código F17.2.
 A dependência química à nicotina é complexa, tem 
componentes: físicos, responsáveis por sintomas de 
abstinência quando se deixar de fumar; psicológicos, 
responsáveis pela sensação de ter no cigarro um apoio 
para as horas de stress, solidão, desamparo, entre 
outros; comportamentais, resultado de 
condicionamentos, representados por associações e 
hábitos com o fumar e seus significados: fumar e tomar 
café, fumar e trabalhar, fumar e dirigir, fumar e 
consumir bebidas alcoólicas, fumar após as refeições, 
fumar e “estar consigo mesmo”, etc. 
 Com tanta informação hoje disponível, somente um 
droga pesada em potencial de drogadição – de viciar e 
de recaídas – como a nicotina, para explicar porque as 
pessoas fumam. 
 Embora, os fumantes já possuam noção que fumar é 
nocivo à saúde, a maioria desconhece as principais 
doenças tabaco-associadas, seus sinais e sintomas. 
 A nicotina é a droga da recaída. A recaída faz parte do 
processo de cessação definitiva.
 A maioria dos estudos de cessação de fumar 
demonstra que a parada definitiva acontece após 
várias tentativas malsucedidas. Portanto, a 
recaída não deve servir de desestímulo para o 
profissional de saúde e muito menos para o 
fumante. 
 O fumante que tentou parar e recaiu deverá ser 
estimulado a tentar novamente. 
 O fumante tem no cigarro uma fonte de prazer e 
uma ferramenta para lidar com a ansiedade e o 
stress. 
 Ele fuma, na maioria das vezes, não por que 
queira mas porque precisa. Deverá aprender a 
utilizar outras ferramentas para o seu equilíbrio, 
como exemplo, a atividade física. 
 Por fumar para suprir sua dependência química, 
o fumante não consegue perceber que o cigarro, 
na realidade, não é prazeroso ou que o acalme.
 O tratamento do fumante tem como eixo 
fundamental a Abordagem Motivacional, 
utilizando Técnicas Cognitivo- 
Comportamentais que consistem em discutir: 
as crenças e os pensamentos gerados pela 
dependência química, trabalhar os seus 
efeitos psicológicos e os condicionamentos 
associados ao fumar e o treinamento de 
habilidades individuais.
 Foque na cessação de fumar. 
 Aborde e trate o tabagismo como dependência química. 
 Aborde a todos, independente, da idade e do tempo de 
tabagismo. 
 Ressalte mais os benefícios de parar de fumar, 
associando o abandono do fumo à melhoria na 
qualidade de vida e nas mudanças de comportamento. 
 Aborde, também o não-fumante, pergunte sempre se 
não está exposto à FAT, relate os riscos para a saúde 
desta exposição e os efeitos do tabagismo passivo na 
condição clínica atual (se houver). 
 Dê ênfase para o sucesso do ex-fumante, nunca 
esqueça de parabenizá-lo pelo fato de ter parado de 
fumar, este reforço é muito importante e ajuda na 
prevenção da recaída. 
 Para o ex-fumante que apresentar, sinais e sintomas de 
doenças tabaco-relacionadas e ou que podem ser 
agravadas com o tabagismo, relate estes efeitos na 
condição clínica atual, motivando-o, ainda mais, a 
persistir na sua decisão de ficar longe do cigarro.
 http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images 
/programas/arquivos/tabagismo_001.pdf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Por que é importante o rastreamento do tabagismo?
Por que é importante o rastreamento do tabagismo?Por que é importante o rastreamento do tabagismo?
Por que é importante o rastreamento do tabagismo?comunidadedepraticas
 
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco servidor
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco  servidorTabagismo doenças relacionadas ao tabaco  servidor
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco servidorGláucia Castro
 
29 Agosto Combate ao fumo - Como parar de fumar sem sofrimento
29 Agosto Combate ao fumo -  Como parar de fumar sem sofrimento29 Agosto Combate ao fumo -  Como parar de fumar sem sofrimento
29 Agosto Combate ao fumo - Como parar de fumar sem sofrimentoClínica Crefte
 
Tabaco
TabacoTabaco
TabacoPedui
 
Tabagismo - Prevenção
Tabagismo - PrevençãoTabagismo - Prevenção
Tabagismo - PrevençãoJoão Gretzitz
 
Projeto tabagismo em slides
Projeto  tabagismo em slidesProjeto  tabagismo em slides
Projeto tabagismo em slidesadrirenato
 
4 tabagismo - enfermeira daniela
4   tabagismo - enfermeira daniela4   tabagismo - enfermeira daniela
4 tabagismo - enfermeira danielasimonselos
 
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEs
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEsA Historia Do Tabaco E OrentaçõEs
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEsProfmaria
 
Dependência do Tabaco
Dependência do Tabaco Dependência do Tabaco
Dependência do Tabaco becrejovim
 
3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismoTony
 
Tratamento do Tabagismo
Tratamento do Tabagismo  Tratamento do Tabagismo
Tratamento do Tabagismo Dr. Walter Cury
 
Cessação tabágica
Cessação tabágicaCessação tabágica
Cessação tabágicaNuno Mateus
 
Colunistas fumo
Colunistas fumoColunistas fumo
Colunistas fumompioner
 

Mais procurados (20)

Por que é importante o rastreamento do tabagismo?
Por que é importante o rastreamento do tabagismo?Por que é importante o rastreamento do tabagismo?
Por que é importante o rastreamento do tabagismo?
 
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco servidor
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco  servidorTabagismo doenças relacionadas ao tabaco  servidor
Tabagismo doenças relacionadas ao tabaco servidor
 
29 Agosto Combate ao fumo - Como parar de fumar sem sofrimento
29 Agosto Combate ao fumo -  Como parar de fumar sem sofrimento29 Agosto Combate ao fumo -  Como parar de fumar sem sofrimento
29 Agosto Combate ao fumo - Como parar de fumar sem sofrimento
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Tabagismo - Prevenção
Tabagismo - PrevençãoTabagismo - Prevenção
Tabagismo - Prevenção
 
Projeto tabagismo em slides
Projeto  tabagismo em slidesProjeto  tabagismo em slides
Projeto tabagismo em slides
 
Tabagismo cartilha crianca
Tabagismo cartilha criancaTabagismo cartilha crianca
Tabagismo cartilha crianca
 
4 tabagismo - enfermeira daniela
4   tabagismo - enfermeira daniela4   tabagismo - enfermeira daniela
4 tabagismo - enfermeira daniela
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEs
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEsA Historia Do Tabaco E OrentaçõEs
A Historia Do Tabaco E OrentaçõEs
 
Dependência do Tabaco
Dependência do Tabaco Dependência do Tabaco
Dependência do Tabaco
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Webquest
WebquestWebquest
Webquest
 
tabagismo
tabagismotabagismo
tabagismo
 
3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo
 
Tratamento do Tabagismo
Tratamento do Tabagismo  Tratamento do Tabagismo
Tratamento do Tabagismo
 
Cessação tabágica
Cessação tabágicaCessação tabágica
Cessação tabágica
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Tabagismo Aula
Tabagismo   AulaTabagismo   Aula
Tabagismo Aula
 
Colunistas fumo
Colunistas fumoColunistas fumo
Colunistas fumo
 

Destaque

Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008Flávia Salame
 
Como realizar a abordagem do tabagismo?
Como realizar a abordagem do tabagismo?Como realizar a abordagem do tabagismo?
Como realizar a abordagem do tabagismo?comunidadedepraticas
 
A riqueza da terceira idade
A riqueza da terceira idadeA riqueza da terceira idade
A riqueza da terceira idadepso2510
 
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?comunidadedepraticas
 
2012 05-31 - dia mundial sem tabaco
2012 05-31 - dia mundial sem tabaco2012 05-31 - dia mundial sem tabaco
2012 05-31 - dia mundial sem tabacoO Ciclista
 
Sistema respiratório 2
Sistema respiratório 2Sistema respiratório 2
Sistema respiratório 2Valter Almeida
 
Dia Nacional do Não Fumador
Dia Nacional do Não FumadorDia Nacional do Não Fumador
Dia Nacional do Não FumadorEspaço Emrc
 
Grupo 2 José Paulo Bruno
Grupo 2 José Paulo BrunoGrupo 2 José Paulo Bruno
Grupo 2 José Paulo Brunopief9freijoao
 
C:\fakepath\pps cigarro
C:\fakepath\pps cigarroC:\fakepath\pps cigarro
C:\fakepath\pps cigarroJeanice Bulik
 
Fumo causas e consequencias
Fumo causas e consequenciasFumo causas e consequencias
Fumo causas e consequenciasbalsense
 
Tabagismo E Câncer
Tabagismo E CâncerTabagismo E Câncer
Tabagismo E Câncerbibi01
 
Vivendo melhor a terceira idade
Vivendo melhor a terceira idadeVivendo melhor a terceira idade
Vivendo melhor a terceira idadeMensagens Virtuais
 

Destaque (17)

O tabaco
O tabacoO tabaco
O tabaco
 
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008
 
Como realizar a abordagem do tabagismo?
Como realizar a abordagem do tabagismo?Como realizar a abordagem do tabagismo?
Como realizar a abordagem do tabagismo?
 
A riqueza da terceira idade
A riqueza da terceira idadeA riqueza da terceira idade
A riqueza da terceira idade
 
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?
Vale a pena ajudar um fumante a deixar de fumar?
 
2012 05-31 - dia mundial sem tabaco
2012 05-31 - dia mundial sem tabaco2012 05-31 - dia mundial sem tabaco
2012 05-31 - dia mundial sem tabaco
 
Sistema respiratório 2
Sistema respiratório 2Sistema respiratório 2
Sistema respiratório 2
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Dia Nacional do Não Fumador
Dia Nacional do Não FumadorDia Nacional do Não Fumador
Dia Nacional do Não Fumador
 
Trabalho sobre o tabaco t64
Trabalho sobre o tabaco t64Trabalho sobre o tabaco t64
Trabalho sobre o tabaco t64
 
Grupo 2 José Paulo Bruno
Grupo 2 José Paulo BrunoGrupo 2 José Paulo Bruno
Grupo 2 José Paulo Bruno
 
C:\fakepath\pps cigarro
C:\fakepath\pps cigarroC:\fakepath\pps cigarro
C:\fakepath\pps cigarro
 
Fumo causas e consequencias
Fumo causas e consequenciasFumo causas e consequencias
Fumo causas e consequencias
 
Tabagismo E Câncer
Tabagismo E CâncerTabagismo E Câncer
Tabagismo E Câncer
 
Vivendo melhor a terceira idade
Vivendo melhor a terceira idadeVivendo melhor a terceira idade
Vivendo melhor a terceira idade
 
CN - O TABAGISMO
CN - O TABAGISMOCN - O TABAGISMO
CN - O TABAGISMO
 

Semelhante a Prevenção e promoção_à_saúde_tabagismo

Semelhante a Prevenção e promoção_à_saúde_tabagismo (20)

Falando sobre tabagismo
Falando sobre tabagismoFalando sobre tabagismo
Falando sobre tabagismo
 
Dia do não fumador
Dia do não fumadorDia do não fumador
Dia do não fumador
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Campanha contra o Tabagismo
Campanha contra o TabagismoCampanha contra o Tabagismo
Campanha contra o Tabagismo
 
Tabagismozxc
TabagismozxcTabagismozxc
Tabagismozxc
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Resp subst psicoativas_gia
Resp subst psicoativas_giaResp subst psicoativas_gia
Resp subst psicoativas_gia
 
Maleficios tabaco
Maleficios tabacoMaleficios tabaco
Maleficios tabaco
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Psicofarmacologia seminário
Psicofarmacologia seminárioPsicofarmacologia seminário
Psicofarmacologia seminário
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Tabagismo sem filme
Tabagismo   sem filmeTabagismo   sem filme
Tabagismo sem filme
 
22 fumo zero-tratamento_do_tabagismo (1)
22 fumo zero-tratamento_do_tabagismo (1)22 fumo zero-tratamento_do_tabagismo (1)
22 fumo zero-tratamento_do_tabagismo (1)
 
Dificil adeus-ao-cigarro
Dificil adeus-ao-cigarroDificil adeus-ao-cigarro
Dificil adeus-ao-cigarro
 
Trabalho de química
Trabalho de químicaTrabalho de química
Trabalho de química
 
Tabagismo
Tabagismo  Tabagismo
Tabagismo
 
Tabagismo
Tabagismo  Tabagismo
Tabagismo
 
Tabaco e Álcool
Tabaco e ÁlcoolTabaco e Álcool
Tabaco e Álcool
 
Prevenção ao uso de drogas
Prevenção ao uso de drogasPrevenção ao uso de drogas
Prevenção ao uso de drogas
 

Prevenção e promoção_à_saúde_tabagismo

  • 1.
  • 2. PARAR DE FUMAR É A AÇÃO ISOLADA MAIS IMPORTANTE QUE UM FUMANTE PODE TOMAR PARA MELHORAR A SUA SAÚDE.
  • 3.  Maior causa, isolada, evitável de doença e morte > risco de câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias (OMS).  O tabagismo está relacionado a:  30% das mortes por câncer (boca, laringe, bexiga, etc.)  90% das mortes por câncer de pulmão  25% das mortes por doença coronariana (infarto do miocárdio)  85% das mortes p/ doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite e enfisema)  25% das mortes por doenças cerebrovasculares (derrames)
  • 4. Prevenir a iniciação ao fumo por jovens e crianças. Estimular o abandono do cigarro pelos já dependentes. Eliminar a exposição ao fumo passivo.
  • 5.  sensibiliza o conjunto dos indivíduos (no local de trabalho) para a importância do tabagismo na queda da qualidade de vida / na queda da qualidade do ambiente de trabalho;  institui coerência para intervir no problema;  reduz prevalência de tabagismo (10%);  elimina a poluição ambiental (decorrente da FAT);  reduz dano para o fumante que continua fumando ;  diminui a quantidade de cigarros fumados no trabalho;  reduz a exposição do próprio fumante à corrente secundária do cigarro ao orientar o fumo no fumódromo.
  • 6. “Por que quero parar ? Às vezes acho que não quero, às vezes acho injusto que algo tão bom e que me ajuda a aliviar a tensão e relaxar, tenha de ser prejudicial para mim. Por que as conseqüências têm que ser tão ruins?”
  • 7.  a ambivalência recorrente: “por que quero parar? às vezes acho que não quero.”  a irritação e até tristeza: “às vezes acho injusto que algo tão bom ...  por que as consequências têm que ser tão ruins?”  ter no cigarro uma fonte de prazer e uma ferramenta para lidar com a ansiedade e o stress: “ ... algo tão bom e que me ajuda a aliviar a tensão e relaxar.”  ter noção que o cigarro é nocivo: “por que as conseqüências têm que ser tão ruins?”
  • 8.  O tabagismo é uma doença crônica que desencadeia e/ou agrava mais de 50 doenças, a maioria grave, limitantes e muitas vezes fatais.  O tabagismo é uma doença pediátrica, 90% dos adultos fumantes começaram a fumar na infância ou na juventude, antes dos 19 anos de idade.  Fumar é poluir; a fumaça ambiental do tabaco (FAT), decorrente do ato de fumar, é a principal fonte de poluição de ambientes internos, como o domiciliar, o de trabalho e o de lazer, constituindo-se em risco para a saúde dos não-fumantes.
  • 9.  A prevalência de tabagismo é maior no sexo masculino, nos indivíduos com menor grau de escolaridade e mostra tendência de menor diminuição entre as mulheres.  Em 2006, o MS revelou uma prevalência de tabagismo em Curitiba de 18,8% na população de 18 anos ou mais, a quinta maior prevalência entre as 26 capitais pesquisadas, mais o Distrito Federal.  • A prevalência de tabagismo para o sexo masculino foi de 21,1% e 15,9% para o feminino: terceira maior prevalência para as mulheres entre as 27 cidades pesquisadas.
  • 10. Em Curitiba, dos 13 aos 15 anos, 39% dos meninos e 51% das meninas já experimentaram fumar cigarro. Pesquisa Domiciliar de Opinião Pública com a População sobre Tabagismo (Curitiba, Paraná Pesquisas, 2006), aponta que 84,82% dos fumantes querem parar de fumar.
  • 11. O tabagismo, antes visto como estilo de vida, é atualmente reconhecido como uma dependência química, está classificado internacionalmente no grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrente do uso de substâncias psicoativas – na CID - 10, com o código F17.2.
  • 12.  A dependência química à nicotina é complexa, tem componentes: físicos, responsáveis por sintomas de abstinência quando se deixar de fumar; psicológicos, responsáveis pela sensação de ter no cigarro um apoio para as horas de stress, solidão, desamparo, entre outros; comportamentais, resultado de condicionamentos, representados por associações e hábitos com o fumar e seus significados: fumar e tomar café, fumar e trabalhar, fumar e dirigir, fumar e consumir bebidas alcoólicas, fumar após as refeições, fumar e “estar consigo mesmo”, etc.  Com tanta informação hoje disponível, somente um droga pesada em potencial de drogadição – de viciar e de recaídas – como a nicotina, para explicar porque as pessoas fumam.  Embora, os fumantes já possuam noção que fumar é nocivo à saúde, a maioria desconhece as principais doenças tabaco-associadas, seus sinais e sintomas.  A nicotina é a droga da recaída. A recaída faz parte do processo de cessação definitiva.
  • 13.  A maioria dos estudos de cessação de fumar demonstra que a parada definitiva acontece após várias tentativas malsucedidas. Portanto, a recaída não deve servir de desestímulo para o profissional de saúde e muito menos para o fumante.  O fumante que tentou parar e recaiu deverá ser estimulado a tentar novamente.  O fumante tem no cigarro uma fonte de prazer e uma ferramenta para lidar com a ansiedade e o stress.  Ele fuma, na maioria das vezes, não por que queira mas porque precisa. Deverá aprender a utilizar outras ferramentas para o seu equilíbrio, como exemplo, a atividade física.  Por fumar para suprir sua dependência química, o fumante não consegue perceber que o cigarro, na realidade, não é prazeroso ou que o acalme.
  • 14.  O tratamento do fumante tem como eixo fundamental a Abordagem Motivacional, utilizando Técnicas Cognitivo- Comportamentais que consistem em discutir: as crenças e os pensamentos gerados pela dependência química, trabalhar os seus efeitos psicológicos e os condicionamentos associados ao fumar e o treinamento de habilidades individuais.
  • 15.  Foque na cessação de fumar.  Aborde e trate o tabagismo como dependência química.  Aborde a todos, independente, da idade e do tempo de tabagismo.  Ressalte mais os benefícios de parar de fumar, associando o abandono do fumo à melhoria na qualidade de vida e nas mudanças de comportamento.  Aborde, também o não-fumante, pergunte sempre se não está exposto à FAT, relate os riscos para a saúde desta exposição e os efeitos do tabagismo passivo na condição clínica atual (se houver).  Dê ênfase para o sucesso do ex-fumante, nunca esqueça de parabenizá-lo pelo fato de ter parado de fumar, este reforço é muito importante e ajuda na prevenção da recaída.  Para o ex-fumante que apresentar, sinais e sintomas de doenças tabaco-relacionadas e ou que podem ser agravadas com o tabagismo, relate estes efeitos na condição clínica atual, motivando-o, ainda mais, a persistir na sua decisão de ficar longe do cigarro.