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COLEGIO SALESIANO DOM BOSCO
                AL UNO(A):                                                                         ....... N°
                                                                                                    .           .
  ~
SALESIANO       ANO: 1°         TURMA:         .     ENSINO MEDIO -                        TRIMESTRE: II

DOM BOSCO       PROFESSOR(A)' .                            .                    .




                                     APOSTILA DE QUIMICA




               No~oes de espectroscopia
              de luz visivel
      1.. No~oes sabre ondas
        1
           Considere uma piscina em que a agua esteja em perfeito repouso e em cuja superficie
      flutue um peda<;o de rolha de corti<;a.Com a ponta do dedo, alguem movimenta a rolha para
      cima e para baixo, num movimento peri6dico. Sobre a superficie da agua Ira se formar uma
      serie de circulos concentricos que parecem mover-se a partir do ponto em que esta a mlha.
      Vma visao lateral mostrauma serie de eleva<;6es(chamadas de cristas) e depress6es (chama-
      das de vales). Esse conjunto de cristas e vales se propagando constitui uma onda.




                                                     Sentido de
                                                     propaga.;:ao
                                                     da onda




            Se houver outra rolha flutuando a uma certa distancia -ciaprimeira, notaremos que ela,
       inicialmente em repouso, passara a oscilar para cima e para baixo sem se movimentar na dire-
       <;aode propaga<;ao da onda.



                                                                      Rolha cuja oscila.;:ao
                                                                      e consequencia da
                                                                      propaga.;:ao da onda




                                                          _.
           Vma vez que essa segunda rolha nao se move na dire<;aode propaga<;ao da onda, concluf-
      mos que a agua nao esta caminhando junto com a onda, ou seja, a onda nao transporta materia.
      No entanto, 0 fato de essa rolha, inicialmente em repouso, passar a oscilar revela que a onda
      transferiu energia para ela. Assim, podemos dizer que:
Onda    e uma    perturba<;ao que se propaga transportando energia, mas nao materia.


                                                                                                                      -~::.:.             ,.,-' '.~>
                                                                                                                  . , .... .. ...,.....').t·;I.
                                                                                                                        -;,'.· ·.. ·,:··
                                                                                                                       __
                                                                                                                            ,.;:.:.,~: .
                                                                                                                            I   _
                                                                                                                                    ·.;          ;"..;~.:,
                                                                                                                                               '~y-:<




                                                                      Gutro exemplo de onda podeni ser observado se duas
                                                                 pessoas segurarem as pontas de uma corda e uma delas
                                                                 fizer oscilar a sua extremidade de maneira periodica.
                                                                      As ondas na corda e na superffcie da agua podem ser
                                                                 vistas par nos. Ha, por outro lado, outras ondas que nao
                                                                 podem ser vistas, como e 0 caso do som e das ondas de
                                                                 radio e televisao.




: fA Onda se propagando na superffcie da agua, provocada por
'onc;:a bebendo agua.


 1~2Caracteristicas de uma onda
    rodas as ondas, tern tres grandezas que as caracterizam: velocidade (v), freqiiencia (f) e
comprimento de onda (A).
    Essas tres grandezas se relacionam por meio de uma formula que voce estudara com mais
detalhesno seu curso de Flsica:



                        Onda se propagando na corda com velocidade v
                                                •


                                                      Comprimento
Movimento rftmico de sobe-e-desce.                     de onda (A)
Quanto maior 0 numero de
                                                                               ..••Dizer que a corda de um violino, colocada em
balanc;:adas corda por unidade de
           na                                                                  vibrac;:aopelo musico, emite uma onda sonora de
tempo, maior sera a freqiiencia (f)                                            freqiiencia 440 Hz (Ie-se 440 hertz) significa dizer
da onda que se propaga na corda.                                               que essa onda sonora produzida pelo instrumento
                                                                               realiza 440 oscilac;:6es a cada segundo.
I     A freqiiencia de uma onda e 0 numero de oscilac;6espor unidade de tempo.

   A unidade mais comum usada internacionalmente para expressar a freqiiencia de uma
onda e 0 hertz, simbolizado por Hz, que equivale a uma ascila9aa par segundo.

 1.3 Ondas eletromagneticas
    As ondas numa corda necessitam de urn meio material para se prop agar, e esse meio e a
pr6pria corda. E 6bvio que, se nao houver corda, nao havera ondas. Uma situac;ao analoga
acontececom as ondas na superffcie da agua. Urn exemplo menos 6bvio e 0 do som. Ele conse-
gue propagar-se em s6lidos, Hquidos e gases. Contudo nao se propaga no vacuo, 0 que de-
monstra que ele, assim como as ondas na corda e na superficie da agua, depende de urn rneio
material para se prop agar.

      Chamamos de ondas mecanicas aquelas ondas que, como 0 sorn,
      necessitam de um meio material para se prop agar. Nao i'ie
      propagam no vacuo.

    Ja a luz, por sua vez, e urn tipo de onda que pode propagar-se no ar e
no vacuo. A luz e urn exemplo de onda eletromagnetica.

      As ondas eletromagneticas sao aquelas que nao necessitam de urn
      meio material para se propagar. Conseguem se propagar no vacuo.          o som nao se propaga no
                                                                               vacuo porque e uma onda
                                                                                      medinica
     Qutros exernplos de ondas eletromagneticas sac as ondas de radio e
de teve, as microondas, os raios X, gama, infravermelhos e ultravioleta.
Todas as ondas eletromagneticas possuem a mesrna velocidade de prop a-
gaC;ao vacuo. Seu valor e 3,0 '108 m/s. No ar, essa velocidade e pratica-
       no
mente a mesma.
     Como a velocidade de todas as ondas eletromageticas e a me sma,
uitlizando a expressao v = 'A • f conclufmos que para elas 0 comprimento
de onda ('A) e a freqiiencia .(f)SaDinversamente proporcionais:

   A velocidade e a
   mesma para todas as                                                         A luz se propaga no vacuo
                                                                                   porque e uma onda
   ondas                       Quanto menor 0 comprimento de onda,
                                                                                     eletromagnetica
   eletromagneticas            maior a freqiiencia, e vice-versa.




     As ondas eletromagneticas diferern quanta a freqiiencia, que pode variar significativa-
 mente de uma onda para outra. Q esquema abaixo mostra 0 espectro eletromagnetico e os
 nomes aTtibufdos as suas varias ondas, dependendo da freqiiencia.
o ESPECTRO                                      ELETROMAGNETICO.
      Aseguir aparece um:~~quema do espectro eletroinagnetico, mostrando os diferentes nomes
      dados as ondas.eletrorn:agneticas dependendo da freqiiencia.
      Para cOl1lP~een~~r:'o~squema, lembre-se de que 104 significa 10.000, 106 significa 1.000.000, e
      assim porcHa.Ilt~.•. ,',' , '

                                                                                                                                                      r;:t:r~
                                                                                                                                                      yrr- -..~n;;
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                                                                                                                                                              .•.•••

                                                                                                                                                        'qm'(-;."
                                                      Forno de
                                                     microondas
                                                                                                                CUIDADOl
                                                                                                                                           ••
                                                                                                                                             tv
                                                                                                                                           Cui dado
                                                                                                                                                       =C-3-.-
                                                                                                                                                        ~ c:.
                                                                                                           Acentuado risco                          ,.~     ....
                                                          ,
                                                          ,                                                                                ExplosOes nucleares
                                                          ,                                                de cancer de pele
                                                          ,,                                                                              e materiais radioativos
                                                           ,,
                                                            ,
                                Cornunicac;:ao              ,
                                 via satelite               ,
                                                            ,
                                                            ,
                                                          ,
                                                          , ,
                                                                 :         Forno e fogao - - - ~ Lampadas para                       Aparelhos para
            _____________             ~.         •           .J
                                                                 :                                     : bronzeamento
                                                                                                       I                 I
                                                                                                                                   ;- radiografias
                                                                 , ~n:;' -,.
                                                                 : i(=         Comprimento de:onda (rn) :
                                                                                                       I                 I


108   107       106 105 '10·          103    102 10'             : 10-1 1O-21O-~ 10-4 1O-~1O~6 10~~ 10-08 10-9, 10~,(j1O~111O~121O-1~1O-1.1o-1510-16




                                                                        1010 10" 10
                                                                                             12

                                                                                  Freqiiencia (Hz): '
                                                                                     ,             ,, ',
                                                                                                   , ,
                                                                                                                !   ',,;~* .
                                                                                                  1013 10'4 10'5 10'6 10'7 10'810'9        10201021 1        an   1023 1024



                                                                                                   , ,     "I   "

                                                                                                   , ",
                                                                                                   , ,




                                               Parte visivel do espectro eletromagnetico (espectro visivel)
                                                                       Frequencia (Hz)                , '''i'i.~




              ,
                            Usos maritimos
                            e aeronauticos
                                                     Radio
                                                      AM
                                                                                    Radio FM
                                                                        Radio maritimo, . , .~ , '
                                                                      aeronautico e movel ~
                                                                                                           l'
                                                                                                           Canais deN

                                                                                                                     ~
                                                                                                                     :;!
                                                                                                                             0'>
                                                                                                                             ~         Radio maritimo, aeronautico,
                                                                                                                                          movel e faixa-cidadao
                                                                                                                                                                         ---~
                                                                                                                                                                                :
                                                                                                                                                                                :
              :+re-""•••••.• m •••••"'''*+== "'"'.
                          """•.                                                   =,-->~~~~                                                                              ~:
                                                             I                           I
                                                                  6                          7
                                                         10                          10
                                                     Frequencia (Hz)                ":'':i~
Voce pode estar se perguntando por que interrompemos 0 estudo do Momo para falar
   sabre ondas. Acontece que, para continuarmos, precisamos ter a seguinte informa<;;ao: as on-
   das eletromagneticas transportam energia e, quanto maior for a £reqiiencia da onda, maior
   sera a energia transportada por ela*.                         ,
       Observe atentamente 0 esquema do espectro eletromagnetico, em especial a parte que
   mastra a luz visivel. Perceba que ha diferen<;;asna £reqiiencia das divers as ondas de luz visivel.




             ~                          i_"   -_?_·~_·~_~_·~_:_·~_:_i
                                                               ... _-_:._gn_e~_~_~~_.~_~:_~
                                                                ~                  __                            -------l
                                               t
   ~~J,a?
   f   Velocidad:, de ''''1                          Comprimento                    ")                                 ~   FreqiH~ncia   ""1


                     .J                        L!~ ~L j    Y                                      I
                                                                                             .19"~~'L,..                     'l·~-~·J
         Constante                                                  ~.Inversamente proporcionai:'l
                                                                    "t'~~";';';",~J';;'.':':':;~.~;:;';'''':'.:l~~jI




1.. Espectros atomicos
  4
     Se a luz de uma lampada comum (de filamento incandescente) atravessar um prisma, ela
sera decomposta em varias cores, que sac popularmente conhecidas como arco-iris. Cientifica-
mente, 0 que se obtem e chamado de espectro da luz vlsivel.
                                                                  Filme
                              Lampada
                              comum                            fotOgrafiCO~




     Contudo, se repetirmos essa experiencia utilizando a luz proveniente de umq lampada de
gas (tubo de raios cat6dicos), nao obteremos 0 espectro completo. Apenas algumas linhas esta-
rao presentes, correspondendo somente a algumas freqiiencias das ondas de luz visivel. Essas'
linhas formam 0 espectro de linhas ou espectro atomico.
Alguns exemplos de espectros atomicos sac re rd'
       ceber~as linhas obtidas dependem do elemento utilrz:~~nt,a. os.a segUlr. Com~ voce pode per-
       fato e que acontece! E os cientistas da e     dR'                                  9
                                                               E mtn ante por que lSS0acontece. 0
       observac;6es. Coube a um cientista dinanfa~qC~ .eN.u~h~fhr°rdnao conseguiam explicar essas
                                                                    A

                                                    es, le so,     propor uma resposta
                 ~d~                                                                                                .




                                                           ,                    .         .•.
                                                           1




                                                                  Frequeneia (Hz)

                  £. Representa<;:aode espee t ros atomleos (ou espeetros de linhas) obtidos co m a Iguns e Iementos.
                                                    A'




                                             o modelo de Rutherford, proposto em 1911,apesar de esclarecer satisfato-
                                       riamente os resultados da experiencia de dispersao de particulas aHa, possula
                                       algumas deficil~ncias,como, por exemplo, nao explicar os espectros at6micos.
                                       Em 1913, Niels Bohr propos urn outro modelo, mais completo, que conseguia
                                       explicar 0 espectro de linhas.
                                            Em seu modelo, Bohr incluiu uma serie de postulados (postulado e uma
                                       afirma<;aoaceita como verdadeira, sem demonstrac;ao):
                                            • as eh~tronsnos atomos movimentam-se ao redor do nucleo em trajet6rias
                                               circulares, chamadas de camadas au niveis.
                                             • Cada um desses roveis tem urn valor determinado de energia.
                                             • Nao e permitido a urn eletron permanecer entre dois desses roveis.
                                             • Um eletron pode passar de urn rovel para outro de maior energia, desde
                                                que absorva energia externa (ultravioleta,luz vislvel, infravermelho etc.).
f!I, Foto do dinamarques
                                                Quando isso acontece, dizemos que 0 eletron foi excitado e que ocorreu
Niels Bohr (1885-1962),                         uma transi<;aoeletronica (veja a ilustra<;ao esquematica @).
Premio Nobel em 1922.
• A transl<;av ae retorno do eletron ao nivel inicial se faz acompanhar da
                                                         liberac;ao de energia na forma de ondas eletromagneticas (veja a ilustra-
                                                         c;ao@), por exemplo, como luz visivel ou ultravioleta.




                                                                                                                                                       No retorno ao
                                                                                        A abson;:ao de
                                                                                                                                                       estado fundamental
                                                                                        energia excita
                                                                                                                                                       ocorre libera~ao
                                                                                        o eletron.




                                                            ·,;
                                                                                                                                                       de energia.




                                                I
                                                           Uma novidade relevante cia teoriade Bohr esta na afirmac;ao de a
                                                ~."
                                                  ..
                                                           energia dos eletrons ser quantizada, isto e, ter apenas alguns
                                                           determinados valores. ""
                                                " .




       Utilizando a modelo de Bohr podem-se explicar os espectros atomicos. Primeiramente as
 ;eletronssao excitados na lampada de gas e, a seguir, ao retornarem aos niveis de men or ener-
   ~a, liberam energia na forma de luz. Como a cor da luz emitida depende da diferen~a de
   energiaentre as niveis envolvidos na transic;ao (veja a ilustra~ao ©) e como essa diferen~a
  yaria de elemento para elemento, a luz apresentara cor caracteristica para cad a elemento qui-
 .mico.0 modelo atomico de Rutherford, modificado par Bohr, e tambem conhecido como mo-
 ,'delo de Rutherford-Bohr.
                              Retorno do           Representa~ao dos nfveis de energia
                           eletron excil,lclo          e das transic;:6es eletr6nicas


                                                           13r
                                                           is
                                                                   :~~~~:: I
                                                              =1-~: ... "
                                                               I IVV'~ ~--.                                                         ::>


                                                           ·t - -
                                                           ~                                                Cores                  .;

                                                                            ~!
                                                                           2° nfvel                 /       diferentes
                                                                                                                                    ::;


                                                           w                12 /llvel                                              ~
                                                                        Representac;:ao de espectro de Iinhas
                                                                              (cada linha corresponde
                                                                                  a uma transic;:aol




                       ANALOGIAS                   PARA A QUANTIZAC;AO
                                                                                                                     z 0..",-",'
                                                                                                                     w~.                .~

                     ...                                                                                             ~" 0'<'>'
                                                                                                                     ~     ~~-     ',.       :.....•
           Pessoa parada                                         Pessoa parada
                                                                                                                     w
                                                                                                                     ""
            numa rampa                                            numa escala
                                                                                                                     ~
                                                                                                                     al
                                                                                                                     ::>




, ;:;Ospes de uma pessoa parada numa rampa poliem estar· ~qua1qtier."                                                      1. Asb~ia~~~b' ~~ndida;de'f~rma
"•.•
•' TaJtura do solo (no minima zero e no maximo a altura da rampa). . "
 "                                                                    ..                                                   qu~ntizada:>fbala,2balas,      3 balas,
lt~~:::~:~F<"';:                                       .         .                           _ ",       '                  4balasetc.Valores      como 2,34 balas
, ~;:Jaas pes      de uma pessoa parada numa escada podem apresentar ape-                                                  ou 4,98 baIas nao sac oferecidos
 : ;-:nas     alguns valores de altura em rela<;aoao solo. .    '                                                          pelo vendedor.
Algumas aplica~oes do -:nodelo
        de Bohr              ' .

31111 Interpreta~ao da cor no teste
        da chama                                                                     Colo"O'o I."oj' ~_

    Considere a seguinte experiencia: na ponta de urn fio de platina coloca~se                       ~       .,.   /   '"   ---
umapequena amostra de cloreto de s6dio (NaCl) e leva-se a cha:na de ~ blCO                           11 "" ~
                                                                                      ';,                    Fio de~;'atina com
de Bunsen, segurando-o com urn pregador de madeira para nao se quermar.                              ,~      uma argollnha na
    A observa<;aomacrosc6pica que se faz e que a chama, inicialmente azul                            i       ponta, contendo
bem clara, quase transparente, adquire urna intensa color~<;~olaranja. R~petin-               ",'.           composto de s6dio
                                                                                               " ':j~i'
do-seesse procedimento, porem utilizando brometo ~e sodio ~aBr) oU.lOdeto            ~
desodio (NaI), tambem se observa que a chama adqwre colora<;aolaranJa.                      Bica de Bunsen




               Como 0 fio de platina levado it chama sem a presen<;ado sal nao produz colora<;aona chama,
          isso parece indicar que 0 s6dio deve ser 0 responsavel pela colora<;ao.De fato, ao repetir esse proce-
          dimento com sais de alguns outros elementos metalicos, percebe-se que cada urn deles produz
          urna cor caracterfstica ao ser submetido it chama (veja a tabela 1).

          'T'A~i0tJ~: emitidas pelos atomos de alguns elementos no teste da chama
                   Cores
                    Elemento                      Cor               Elemento
                   S6dio                Laranja                       Bario
                   Potassio             Violeta                       Cobre                   Azul-esverdeada
                   CaIcio               Vermelho-tijolo               Cesio                   Azul-clara
                   Estroncio            Vermelho-carmim

               o procedimento que descrevemos e conhecido como teste da chama. Ele teve importancia
          hist6rica como um dos testes empregados na detec<;ao de certos elementos em amostras de
          minerais. (Atualmente ha tecnicas bem mais modernas, algumas das quais se baseiam em prin-
          dpios cientificos relacionados ao teste da chama.)

          [I
          ~~
                  A cor no teste da chama e urna caracteristica do elemento analisado.

               Como explicar 0 aparecirnento de cor caracteristica no teste da chama? Segundo 0 modela '
          de Bohr, quando os atomos de sodio sao colocados na chama, 0 calor excita os elt~trons, ista e, .
          faz com que passem para niveis de maior energia. Ao voItarem aos niveis iniciais, liberam
          energia na forma de luz.
               Observe 0 espectro at6mico do s6dio:


         Boo- Representa~ao do

  espectro atomico do s6dio.

               Como voce pode perceber, a luz emitida pelos eletrons do s6dio ao voltarem para niveis
          de menor energia e laranja, exatamente a cor que vemos no teste da chama ao usar 0 s6dio.
          Veja, agora, 0 espectro de linhas do estr6ncio:
Quando ,Homos de estroncio SaDsubmetidos ao teste da chama, eles emitem uma mis-
                 tura de todas as cores que aparecem nesse espectro. Tal mistura e percebida pela visao hu-
                 mana como urn vermelho-carmim. Urn elemento quimico tern suas linhas coloridas caracterfs-
                 ticas no espectro atomico. Da mesma maneira, ele tera sua cor caracterfstica ao ser submetido
                 ao teste da chama.




  3m3 ~uminosos e lampada$
  . O~ ~uminosos de neonio e as lfunpadas de vapor de sodio au mercurio sao
~ISP?SltiVOSaseados no tuba de raios catodicos (pagina 114).Neles, ha uma subs-
              b
t~Cla no esta~o gas~so (gas_neOni?,vapor de sadio e vapor de mercurio, respec-
tivamer:te), cUJoseletrons sao eXCltadospor a<;aoda corrente eJetrica. Quando
esses eletrons retornam, ha a emissao de luz.
     Nos l~o~os       de.gas neonio, a luz emitida e vermelha, e, nas lampadas de
 vapor de S?dlO,e laranJa. Nas lampadas de vapor de mercUrio, tambem conheci-.
d~s como l.ampadas flu~re~ce~:es,ha libera<;aode quantidade apreciavel de radia-
<;aoultravI,?le:a, que ~ao e visivel. A pintura que reveste tais lampadas contem.
uma ~ubstancia especIal (denominada fluorescente), que absorve tal radia<;aoe
reemite luz branca, visivel.
·FLUORESCENCIA E FOSFORESCENCIA
               Alguns 1TIat~riais,quando absory~m radiaao ultravioleta ou outras formas de radiaao,
               emitein de volta luz visiveh
               EsseJenomeno echamado genericamente de luminesd~ncia. Quando a emissao. ocorre
               imediatamenteapos a incidencia da radiaao ultravioleta, 0 fenomeno e chamado de
               fluor~sc~ncia;se, par outro lado,a emissao demorar alguns segtmdosou ate mesmo al-
               gumashoras, chamamos de fosforesd~ncia. Os interruptores de luz eos ponteiros de
               relogio que brilham no escuro baseiam-se na fosforescencia.




                                                              ~ as rel6gios feitos de material
                                                              fosforescente sao visiveis no eSCUfO
                                                              grac;as ao retorno gradual dos eletrons
                                                              excitados durante 0 tempo em que 0
                                                              dispositivo esteve iluminado.




     A palavra laser vem do ingles light amplification by stimulated emission of
radiation, que significa "amplificaao da luz por emissao estimulada de radia-
                                                                                                                 hud"
ao". 0 mais simples, e mais antigo, dos aparelhos desse tipo e 0 laser de rubi.                                 ll1CL]('st,lvel
     o rubi e urn solido de formula Al203 contendo pequenas quantidades de
fans Cr3+, responsaveis pela sua cor vermelha caracteristica. No laser de rubi,
eletrons dos ions Cr3+ sac excitados atraves de uma lampada tipo flash. Na
volta, esses eletrons ficam presos num nivel energetico intermediario (chama-
do de estado metaestrivel) onde podem permanecer alguns segundos.
     Par meio de urn artiffcio, esses eletrons sac forados a retomar simulta-
neamente para 0 estado fundamental, num processo denominado emissiio esti-                   J!i>. Esquema que mostra um dos
                                                                                             processos de emissao de luz em um
mulada de radiar;iio. Atraves dela, pode-se obter urn feixe de luz de alta intensi-          laser.
dade e de fr~qi.ienciabem definida, chamado de luz laser.




A A luz laser possui larga aplicac;ao     A Leitores ("players")       A Tratamento ocular de retinopatia causada
em pequisa, na industria, na medicina,    de CD, CD-ROM e DVD          pela diabetes.
no entretenimento. Na foto, laser         utilizam a luz laser.
em laborat6rio de pesquisa.
3.. Bioluminescencia:
    5                                              a luz emitida
      pelos vaga-Iumes
    Alguns seres vivos possuem urn interessante mecanismo em seu organismo: rea<;:6es      qui-
micasutilizam a energia (proveniente dos alimentos) para excitar eletrons de atomos de deter-
minadas moleculas. Quando os eIetrons voltam ao estado fundamental, ha enussao de luz.
Essefenomeno e chama do de bioluminescencia.
    o caso mais conhecido de bioluminescencia e 0 dos vaga-Iumes (ou pirilampos). Ha eviden-
ciasde que eles utilizam os sinais luminosos para se comunicar com os parceiros do sexo oposto.
A emissao de luz tern, portanto, finalidade relacionada ao acasalamento dos vaga-Iumes.
    Ha outras especies de seres vivos, como, por exemplo, alguns fungos, vermes e cnidarios,
que tambem apresentam bioluminescencia. Porem os cientistas ainda nao esclareceram, em
muitos casos, qual 0 papel que ela desempenha na vida desses organismos.




                                                                                                   ~ Os qufmicos ja
                                                                                                  conseguiram
                                                                                                  reproduzir em
                                                                                                  laboratorio as
                                                                                                  rea~6es de
                                                                                                  bioluminescencia,
                                                                                                  como, par exemplo,
}~ Vaga-Iumes emitem luz   A Cogumelo bioluminescente         a noite,   em                       aquelas
por meio da                f1aresta tropical da Costa Rica.
                                                                                                  responsaveis pel a
bioluminescencia.
                                                                                                  luz emitida pelos
                                                                                                  vaga-Iumes.

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  • 1. COLEGIO SALESIANO DOM BOSCO AL UNO(A): ....... N° . . ~ SALESIANO ANO: 1° TURMA: . ENSINO MEDIO - TRIMESTRE: II DOM BOSCO PROFESSOR(A)' . . . APOSTILA DE QUIMICA No~oes de espectroscopia de luz visivel 1.. No~oes sabre ondas 1 Considere uma piscina em que a agua esteja em perfeito repouso e em cuja superficie flutue um peda<;o de rolha de corti<;a.Com a ponta do dedo, alguem movimenta a rolha para cima e para baixo, num movimento peri6dico. Sobre a superficie da agua Ira se formar uma serie de circulos concentricos que parecem mover-se a partir do ponto em que esta a mlha. Vma visao lateral mostrauma serie de eleva<;6es(chamadas de cristas) e depress6es (chama- das de vales). Esse conjunto de cristas e vales se propagando constitui uma onda. Sentido de propaga.;:ao da onda Se houver outra rolha flutuando a uma certa distancia -ciaprimeira, notaremos que ela, inicialmente em repouso, passara a oscilar para cima e para baixo sem se movimentar na dire- <;aode propaga<;ao da onda. Rolha cuja oscila.;:ao e consequencia da propaga.;:ao da onda _. Vma vez que essa segunda rolha nao se move na dire<;aode propaga<;ao da onda, concluf- mos que a agua nao esta caminhando junto com a onda, ou seja, a onda nao transporta materia. No entanto, 0 fato de essa rolha, inicialmente em repouso, passar a oscilar revela que a onda transferiu energia para ela. Assim, podemos dizer que:
  • 2. Onda e uma perturba<;ao que se propaga transportando energia, mas nao materia. -~::.:. ,.,-' '.~> . , .... .. ...,.....').t·;I. -;,'.· ·.. ·,:·· __ ,.;:.:.,~: . I _ ·.; ;"..;~.:, '~y-:< Gutro exemplo de onda podeni ser observado se duas pessoas segurarem as pontas de uma corda e uma delas fizer oscilar a sua extremidade de maneira periodica. As ondas na corda e na superffcie da agua podem ser vistas par nos. Ha, por outro lado, outras ondas que nao podem ser vistas, como e 0 caso do som e das ondas de radio e televisao. : fA Onda se propagando na superffcie da agua, provocada por 'onc;:a bebendo agua. 1~2Caracteristicas de uma onda rodas as ondas, tern tres grandezas que as caracterizam: velocidade (v), freqiiencia (f) e comprimento de onda (A). Essas tres grandezas se relacionam por meio de uma formula que voce estudara com mais detalhesno seu curso de Flsica: Onda se propagando na corda com velocidade v • Comprimento Movimento rftmico de sobe-e-desce. de onda (A) Quanto maior 0 numero de ..••Dizer que a corda de um violino, colocada em balanc;:adas corda por unidade de na vibrac;:aopelo musico, emite uma onda sonora de tempo, maior sera a freqiiencia (f) freqiiencia 440 Hz (Ie-se 440 hertz) significa dizer da onda que se propaga na corda. que essa onda sonora produzida pelo instrumento realiza 440 oscilac;:6es a cada segundo.
  • 3. I A freqiiencia de uma onda e 0 numero de oscilac;6espor unidade de tempo. A unidade mais comum usada internacionalmente para expressar a freqiiencia de uma onda e 0 hertz, simbolizado por Hz, que equivale a uma ascila9aa par segundo. 1.3 Ondas eletromagneticas As ondas numa corda necessitam de urn meio material para se prop agar, e esse meio e a pr6pria corda. E 6bvio que, se nao houver corda, nao havera ondas. Uma situac;ao analoga acontececom as ondas na superffcie da agua. Urn exemplo menos 6bvio e 0 do som. Ele conse- gue propagar-se em s6lidos, Hquidos e gases. Contudo nao se propaga no vacuo, 0 que de- monstra que ele, assim como as ondas na corda e na superficie da agua, depende de urn rneio material para se prop agar. Chamamos de ondas mecanicas aquelas ondas que, como 0 sorn, necessitam de um meio material para se prop agar. Nao i'ie propagam no vacuo. Ja a luz, por sua vez, e urn tipo de onda que pode propagar-se no ar e no vacuo. A luz e urn exemplo de onda eletromagnetica. As ondas eletromagneticas sao aquelas que nao necessitam de urn meio material para se propagar. Conseguem se propagar no vacuo. o som nao se propaga no vacuo porque e uma onda medinica Qutros exernplos de ondas eletromagneticas sac as ondas de radio e de teve, as microondas, os raios X, gama, infravermelhos e ultravioleta. Todas as ondas eletromagneticas possuem a mesrna velocidade de prop a- gaC;ao vacuo. Seu valor e 3,0 '108 m/s. No ar, essa velocidade e pratica- no mente a mesma. Como a velocidade de todas as ondas eletromageticas e a me sma, uitlizando a expressao v = 'A • f conclufmos que para elas 0 comprimento de onda ('A) e a freqiiencia .(f)SaDinversamente proporcionais: A velocidade e a mesma para todas as A luz se propaga no vacuo porque e uma onda ondas Quanto menor 0 comprimento de onda, eletromagnetica eletromagneticas maior a freqiiencia, e vice-versa. As ondas eletromagneticas diferern quanta a freqiiencia, que pode variar significativa- mente de uma onda para outra. Q esquema abaixo mostra 0 espectro eletromagnetico e os nomes aTtibufdos as suas varias ondas, dependendo da freqiiencia.
  • 4. o ESPECTRO ELETROMAGNETICO. Aseguir aparece um:~~quema do espectro eletroinagnetico, mostrando os diferentes nomes dados as ondas.eletrorn:agneticas dependendo da freqiiencia. Para cOl1lP~een~~r:'o~squema, lembre-se de que 104 significa 10.000, 106 significa 1.000.000, e assim porcHa.Ilt~.•. ,',' , ' r;:t:r~ yrr- -..~n;; I (~r J ' .•.••• 'qm'(-;." Forno de microondas CUIDADOl •• tv Cui dado =C-3-.- ~ c:. Acentuado risco ,.~ .... , , ExplosOes nucleares , de cancer de pele ,, e materiais radioativos ,, , Cornunicac;:ao , via satelite , , , , , , : Forno e fogao - - - ~ Lampadas para Aparelhos para _____________ ~. • .J : : bronzeamento I I ;- radiografias , ~n:;' -,. : i(= Comprimento de:onda (rn) : I I 108 107 106 105 '10· 103 102 10' : 10-1 1O-21O-~ 10-4 1O-~1O~6 10~~ 10-08 10-9, 10~,(j1O~111O~121O-1~1O-1.1o-1510-16 1010 10" 10 12 Freqiiencia (Hz): ' , ,, ', , , ! ',,;~* . 1013 10'4 10'5 10'6 10'7 10'810'9 10201021 1 an 1023 1024 , , "I " , ", , , Parte visivel do espectro eletromagnetico (espectro visivel) Frequencia (Hz) , '''i'i.~ , Usos maritimos e aeronauticos Radio AM Radio FM Radio maritimo, . , .~ , ' aeronautico e movel ~ l' Canais deN ~ :;! 0'> ~ Radio maritimo, aeronautico, movel e faixa-cidadao ---~ : : :+re-""•••••.• m •••••"'''*+== "'"'. """•. =,-->~~~~ ~: I I 6 7 10 10 Frequencia (Hz) ":'':i~
  • 5. Voce pode estar se perguntando por que interrompemos 0 estudo do Momo para falar sabre ondas. Acontece que, para continuarmos, precisamos ter a seguinte informa<;;ao: as on- das eletromagneticas transportam energia e, quanto maior for a £reqiiencia da onda, maior sera a energia transportada por ela*. , Observe atentamente 0 esquema do espectro eletromagnetico, em especial a parte que mastra a luz visivel. Perceba que ha diferen<;;asna £reqiiencia das divers as ondas de luz visivel. ~ i_" -_?_·~_·~_~_·~_:_·~_:_i ... _-_:._gn_e~_~_~~_.~_~:_~ ~ __ -------l t ~~J,a? f Velocidad:, de ''''1 Comprimento ") ~ FreqiH~ncia ""1 .J L!~ ~L j Y I .19"~~'L,.. 'l·~-~·J Constante ~.Inversamente proporcionai:'l "t'~~";';';",~J';;'.':':':;~.~;:;';'''':'.:l~~jI 1.. Espectros atomicos 4 Se a luz de uma lampada comum (de filamento incandescente) atravessar um prisma, ela sera decomposta em varias cores, que sac popularmente conhecidas como arco-iris. Cientifica- mente, 0 que se obtem e chamado de espectro da luz vlsivel. Filme Lampada comum fotOgrafiCO~ Contudo, se repetirmos essa experiencia utilizando a luz proveniente de umq lampada de gas (tubo de raios cat6dicos), nao obteremos 0 espectro completo. Apenas algumas linhas esta- rao presentes, correspondendo somente a algumas freqiiencias das ondas de luz visivel. Essas' linhas formam 0 espectro de linhas ou espectro atomico.
  • 6. Alguns exemplos de espectros atomicos sac re rd' ceber~as linhas obtidas dependem do elemento utilrz:~~nt,a. os.a segUlr. Com~ voce pode per- fato e que acontece! E os cientistas da e dR' 9 E mtn ante por que lSS0acontece. 0 observac;6es. Coube a um cientista dinanfa~qC~ .eN.u~h~fhr°rdnao conseguiam explicar essas A es, le so, propor uma resposta ~d~ . , . .•. 1 Frequeneia (Hz) £. Representa<;:aode espee t ros atomleos (ou espeetros de linhas) obtidos co m a Iguns e Iementos. A' o modelo de Rutherford, proposto em 1911,apesar de esclarecer satisfato- riamente os resultados da experiencia de dispersao de particulas aHa, possula algumas deficil~ncias,como, por exemplo, nao explicar os espectros at6micos. Em 1913, Niels Bohr propos urn outro modelo, mais completo, que conseguia explicar 0 espectro de linhas. Em seu modelo, Bohr incluiu uma serie de postulados (postulado e uma afirma<;aoaceita como verdadeira, sem demonstrac;ao): • as eh~tronsnos atomos movimentam-se ao redor do nucleo em trajet6rias circulares, chamadas de camadas au niveis. • Cada um desses roveis tem urn valor determinado de energia. • Nao e permitido a urn eletron permanecer entre dois desses roveis. • Um eletron pode passar de urn rovel para outro de maior energia, desde que absorva energia externa (ultravioleta,luz vislvel, infravermelho etc.). f!I, Foto do dinamarques Quando isso acontece, dizemos que 0 eletron foi excitado e que ocorreu Niels Bohr (1885-1962), uma transi<;aoeletronica (veja a ilustra<;ao esquematica @). Premio Nobel em 1922.
  • 7. • A transl<;av ae retorno do eletron ao nivel inicial se faz acompanhar da liberac;ao de energia na forma de ondas eletromagneticas (veja a ilustra- c;ao@), por exemplo, como luz visivel ou ultravioleta. No retorno ao A abson;:ao de estado fundamental energia excita ocorre libera~ao o eletron. ·,; de energia. I Uma novidade relevante cia teoriade Bohr esta na afirmac;ao de a ~." .. energia dos eletrons ser quantizada, isto e, ter apenas alguns determinados valores. "" " . Utilizando a modelo de Bohr podem-se explicar os espectros atomicos. Primeiramente as ;eletronssao excitados na lampada de gas e, a seguir, ao retornarem aos niveis de men or ener- ~a, liberam energia na forma de luz. Como a cor da luz emitida depende da diferen~a de energiaentre as niveis envolvidos na transic;ao (veja a ilustra~ao ©) e como essa diferen~a yaria de elemento para elemento, a luz apresentara cor caracteristica para cad a elemento qui- .mico.0 modelo atomico de Rutherford, modificado par Bohr, e tambem conhecido como mo- ,'delo de Rutherford-Bohr. Retorno do Representa~ao dos nfveis de energia eletron excil,lclo e das transic;:6es eletr6nicas 13r is :~~~~:: I =1-~: ... " I IVV'~ ~--. ::> ·t - - ~ Cores .; ~! 2° nfvel / diferentes ::; w 12 /llvel ~ Representac;:ao de espectro de Iinhas (cada linha corresponde a uma transic;:aol ANALOGIAS PARA A QUANTIZAC;AO z 0..",-",' w~. .~ ... ~" 0'<'>' ~ ~~- ',. :.....• Pessoa parada Pessoa parada w "" numa rampa numa escala ~ al ::> , ;:;Ospes de uma pessoa parada numa rampa poliem estar· ~qua1qtier." 1. Asb~ia~~~b' ~~ndida;de'f~rma "•.• •' TaJtura do solo (no minima zero e no maximo a altura da rampa). . " " .. qu~ntizada:>fbala,2balas, 3 balas, lt~~:::~:~F<"';: . . _ ", ' 4balasetc.Valores como 2,34 balas , ~;:Jaas pes de uma pessoa parada numa escada podem apresentar ape- ou 4,98 baIas nao sac oferecidos : ;-:nas alguns valores de altura em rela<;aoao solo. . ' pelo vendedor.
  • 8. Algumas aplica~oes do -:nodelo de Bohr ' . 31111 Interpreta~ao da cor no teste da chama Colo"O'o I."oj' ~_ Considere a seguinte experiencia: na ponta de urn fio de platina coloca~se ~ .,. / '" --- umapequena amostra de cloreto de s6dio (NaCl) e leva-se a cha:na de ~ blCO 11 "" ~ ';, Fio de~;'atina com de Bunsen, segurando-o com urn pregador de madeira para nao se quermar. ,~ uma argollnha na A observa<;aomacrosc6pica que se faz e que a chama, inicialmente azul i ponta, contendo bem clara, quase transparente, adquire urna intensa color~<;~olaranja. R~petin- ",'. composto de s6dio " ':j~i' do-seesse procedimento, porem utilizando brometo ~e sodio ~aBr) oU.lOdeto ~ desodio (NaI), tambem se observa que a chama adqwre colora<;aolaranJa. Bica de Bunsen Como 0 fio de platina levado it chama sem a presen<;ado sal nao produz colora<;aona chama, isso parece indicar que 0 s6dio deve ser 0 responsavel pela colora<;ao.De fato, ao repetir esse proce- dimento com sais de alguns outros elementos metalicos, percebe-se que cada urn deles produz urna cor caracterfstica ao ser submetido it chama (veja a tabela 1). 'T'A~i0tJ~: emitidas pelos atomos de alguns elementos no teste da chama Cores Elemento Cor Elemento S6dio Laranja Bario Potassio Violeta Cobre Azul-esverdeada CaIcio Vermelho-tijolo Cesio Azul-clara Estroncio Vermelho-carmim o procedimento que descrevemos e conhecido como teste da chama. Ele teve importancia hist6rica como um dos testes empregados na detec<;ao de certos elementos em amostras de minerais. (Atualmente ha tecnicas bem mais modernas, algumas das quais se baseiam em prin- dpios cientificos relacionados ao teste da chama.) [I ~~ A cor no teste da chama e urna caracteristica do elemento analisado. Como explicar 0 aparecirnento de cor caracteristica no teste da chama? Segundo 0 modela ' de Bohr, quando os atomos de sodio sao colocados na chama, 0 calor excita os elt~trons, ista e, . faz com que passem para niveis de maior energia. Ao voItarem aos niveis iniciais, liberam energia na forma de luz. Observe 0 espectro at6mico do s6dio: Boo- Representa~ao do espectro atomico do s6dio. Como voce pode perceber, a luz emitida pelos eletrons do s6dio ao voltarem para niveis de menor energia e laranja, exatamente a cor que vemos no teste da chama ao usar 0 s6dio. Veja, agora, 0 espectro de linhas do estr6ncio:
  • 9. Quando ,Homos de estroncio SaDsubmetidos ao teste da chama, eles emitem uma mis- tura de todas as cores que aparecem nesse espectro. Tal mistura e percebida pela visao hu- mana como urn vermelho-carmim. Urn elemento quimico tern suas linhas coloridas caracterfs- ticas no espectro atomico. Da mesma maneira, ele tera sua cor caracterfstica ao ser submetido ao teste da chama. 3m3 ~uminosos e lampada$ . O~ ~uminosos de neonio e as lfunpadas de vapor de sodio au mercurio sao ~ISP?SltiVOSaseados no tuba de raios catodicos (pagina 114).Neles, ha uma subs- b t~Cla no esta~o gas~so (gas_neOni?,vapor de sadio e vapor de mercurio, respec- tivamer:te), cUJoseletrons sao eXCltadospor a<;aoda corrente eJetrica. Quando esses eletrons retornam, ha a emissao de luz. Nos l~o~os de.gas neonio, a luz emitida e vermelha, e, nas lampadas de vapor de S?dlO,e laranJa. Nas lampadas de vapor de mercUrio, tambem conheci-. d~s como l.ampadas flu~re~ce~:es,ha libera<;aode quantidade apreciavel de radia- <;aoultravI,?le:a, que ~ao e visivel. A pintura que reveste tais lampadas contem. uma ~ubstancia especIal (denominada fluorescente), que absorve tal radia<;aoe reemite luz branca, visivel.
  • 10. ·FLUORESCENCIA E FOSFORESCENCIA Alguns 1TIat~riais,quando absory~m radiaao ultravioleta ou outras formas de radiaao, emitein de volta luz visiveh EsseJenomeno echamado genericamente de luminesd~ncia. Quando a emissao. ocorre imediatamenteapos a incidencia da radiaao ultravioleta, 0 fenomeno e chamado de fluor~sc~ncia;se, par outro lado,a emissao demorar alguns segtmdosou ate mesmo al- gumashoras, chamamos de fosforesd~ncia. Os interruptores de luz eos ponteiros de relogio que brilham no escuro baseiam-se na fosforescencia. ~ as rel6gios feitos de material fosforescente sao visiveis no eSCUfO grac;as ao retorno gradual dos eletrons excitados durante 0 tempo em que 0 dispositivo esteve iluminado. A palavra laser vem do ingles light amplification by stimulated emission of radiation, que significa "amplificaao da luz por emissao estimulada de radia- hud" ao". 0 mais simples, e mais antigo, dos aparelhos desse tipo e 0 laser de rubi. ll1CL]('st,lvel o rubi e urn solido de formula Al203 contendo pequenas quantidades de fans Cr3+, responsaveis pela sua cor vermelha caracteristica. No laser de rubi, eletrons dos ions Cr3+ sac excitados atraves de uma lampada tipo flash. Na volta, esses eletrons ficam presos num nivel energetico intermediario (chama- do de estado metaestrivel) onde podem permanecer alguns segundos. Par meio de urn artiffcio, esses eletrons sac forados a retomar simulta- neamente para 0 estado fundamental, num processo denominado emissiio esti- J!i>. Esquema que mostra um dos processos de emissao de luz em um mulada de radiar;iio. Atraves dela, pode-se obter urn feixe de luz de alta intensi- laser. dade e de fr~qi.ienciabem definida, chamado de luz laser. A A luz laser possui larga aplicac;ao A Leitores ("players") A Tratamento ocular de retinopatia causada em pequisa, na industria, na medicina, de CD, CD-ROM e DVD pela diabetes. no entretenimento. Na foto, laser utilizam a luz laser. em laborat6rio de pesquisa.
  • 11. 3.. Bioluminescencia: 5 a luz emitida pelos vaga-Iumes Alguns seres vivos possuem urn interessante mecanismo em seu organismo: rea<;:6es qui- micasutilizam a energia (proveniente dos alimentos) para excitar eletrons de atomos de deter- minadas moleculas. Quando os eIetrons voltam ao estado fundamental, ha enussao de luz. Essefenomeno e chama do de bioluminescencia. o caso mais conhecido de bioluminescencia e 0 dos vaga-Iumes (ou pirilampos). Ha eviden- ciasde que eles utilizam os sinais luminosos para se comunicar com os parceiros do sexo oposto. A emissao de luz tern, portanto, finalidade relacionada ao acasalamento dos vaga-Iumes. Ha outras especies de seres vivos, como, por exemplo, alguns fungos, vermes e cnidarios, que tambem apresentam bioluminescencia. Porem os cientistas ainda nao esclareceram, em muitos casos, qual 0 papel que ela desempenha na vida desses organismos. ~ Os qufmicos ja conseguiram reproduzir em laboratorio as rea~6es de bioluminescencia, como, par exemplo, }~ Vaga-Iumes emitem luz A Cogumelo bioluminescente a noite, em aquelas por meio da f1aresta tropical da Costa Rica. responsaveis pel a bioluminescencia. luz emitida pelos vaga-Iumes.