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CARTOGRAFIA
Conceitos geodésicos; Mapas e seus contextos; Cartografia
Sistemática; Cartografia Temática.
VOCÊS AR-RA-SAM!
1. O que são paralelos e meridianos?
2. O que é latitude? E longitude?
3. O que a inclinação do planeta e os movimentos
de translação e rotação acarretam no que diz
respeito à insolação?
4. O que são equinócios e solstícios?
5. Qual a necessidade de se saber a localização
dos Trópicos?
Por que a Face Norte é tão valorizada nos
imóveis?
Por estarmos no Hemisfério Sul, abaixo da
linha do Equador, os imóveis recebem maior
insolação quando projetados como Face Norte.
Afinal, o Sol nasce no leste, põe-se no oeste e
passa pela linha do Equador. Nesse sentido, o
inverno é menos intenso em imóveis de Face
Norte.
Como calcular a hora de um lugar quando o
fuso horário é diferente?
Primeiramente, a cada fuso a leste, aumentamos 1 hora.
A cada fuso a oeste, diminuimos 1 hora.
1. Identificar os fusos de origem e de destino.
2. Calcular a diferença entre eles.
3. Verificar se os horários deverão ser atrasados ou
adiantados?
Exemplo: Uma pessoa encontra-se na cidade de São Paulo, localizada no fuso
horário -3GMT, e resolve fazer uma ligação, às 9h da manhã, para um amigo
que se encontra em Tóquio, no fuso 9GMT. A que horas o amigo atenderá a
ligação?
1º passo: Identificar os fusos. Nesse caso, eles foram fornecidos no enunciado da questão. Assim:
fuso de origem: –3GMT; fuso de destino: +9GMT.
2º passo: calcular a diferença entre os fusos. Basta subtrair o fuso da cidade de destino pelo da
cidade de origem. Caso eles se encontrem em hemisférios diferentes, terão sinais diferentes e,
inevitavelmente, serão somados. 9GMT – (-3GMT) = 12GMT. Portanto, a diferença entre São Paulo
e o Japão é de 12 fusos, ou seja, 12 horas.
3º passo: verificar se os fusos serão somados ou subtraídos ao horário de origem. Sabemos que a
ligação foi realizada às 9h da manhã e que a diferença das localidades é de 12 horas. Mas devemos
somar ou subtrair esse horário em relação ao original? Para responder a essa pergunta e finalizar o
exercício, basta observar em que direção a ligação está sendo direcionada. Em direção a leste,
soma. Em direção a oeste, diminui. Assim, como o Japão fica a leste de Greenwich e São Paulo
fica a oeste, então somamos: 9h + 12h = 21h – a pessoa atendeu a ligação em Tóquio às 21
horas.
Em que consiste o horário de verão?
O horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros
mais distantes da Linha do Equador, onde a diferença do
fotoperíodo permite que essa medida proporcione
economia no consumo de energia. Nos meses finais e iniciais
do ano, o dia tende a ser mais longo que a noite (sobretudo
mais ao sul), o que significa que o Sol ali nasce antes das 6h e
de põe depois das 18h.
Mapas e seus contextos (Harley)
● Historicismo: mapa como uma construção história à
mercê do contexto de determinado período;
● Três contextos fundamentais à análise cartográfica:
contexto da sociedade, contexto do cartógrafo e
contexto de outros mapas;
● Lacoste salienta que o recorte espacial oferecido pelos
mapas é uma artimanha geopolítica da qual as
potências político-militares fazem uso. Essa ideia é
sintetizada no livro A Geografia: Isso Serve, Em
Primeiro Lugar, Para Fazer a Guerra.
Projeção cartográfica
● Não existe projeção ou representação cartográfica perfeita. Afinal, é
impossível representar, num plano bidimensional, a tridimensionalidade do
espaço terrestre. Nesse sentido, sempre haverá distorções;
● Cabe à sistematização das coordenadas matemáticas privilegiar alguns
aspectos da projeção em detrimento de outros;
● Quanto às propriedades, as projeções podem ser conformes
(manutenção das formas e distorção das áreas), equivalentes
(manutenção das áreas e distorção das formas) ou afiláticas
(minimização das deformações);
● Quanta à base geométrica, as projeções podem ser cilíndricas (cilindro),
azimutais (planas) ou cônicas (cone);
● Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de projeção e referência, as
projeções podem ser tangentes ou secantes (secção).
Projeção de Peters
● Equivalente, ou seja, há manutenção das áreas; no
entanto, as formas, as direções e os ângulos não são
conservados;
● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o
cilindro;
● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção
tangencia a de referencia;
● Valorização dos países subdesenvolvidos, no
sentido de que mantêm a área de seus territórios.
Projeta-se a ideia de igualdade entre nações.
Projeção de Mercator
● Conforme, ou seja, há manutenção das formas, direções e
ângulos; no entanto, a área dos territórios não é
conservada;
● Quanto maiores as latitudes, maiores as deformações;
● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o cilindro;
● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção
tangencia a de referencia;
● Utilizada pelas grandes navegações, devido ao fato da
direção dos trajetos se manter. Condizente com a visão
eurocêntrica vigente.
Projeção de Robinson
● Afilática, ou seja: nem conforme, nem equivalente;
● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o cilindro;
● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção
tangencia a de referencia;
● Com uso didático, fortemente utilizadas nos mapas e
atlas escolares como mapa-múndi;
● Apresenta deformações tanto nas formas como nas
áreas, porém são amenizadas.
Projeção de Lambert
● Conforme, ou seja, há manutenção das formas, direções
e ângulos; no entanto, a área dos territórios não é
conservada;
● Cônica, uma vez que sua base geométrica é o cone;
● Secante, no sentido de que a superfície de projeção
secciona a de referencia;
● Aplicada na topografia, em mapas geológicos e em
navegações.
Projeção Azimutal
● Apresenta pequenas deformações;
● Azimutal e tangente, uma vez que a projeção se óbtém
sobre um plano tangente a qualquer ponto da superfície
terrestre;
● Utilizada na navegação e na aviação;
● Coloca um país ou uma área na posição central;
● É a projeção utilizada no símbolo da ONU, na qual o Polo
Norte encontra-se na posição central, destacando os
países do hemisfério Norte.
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  • 1. CARTOGRAFIA Conceitos geodésicos; Mapas e seus contextos; Cartografia Sistemática; Cartografia Temática.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. VOCÊS AR-RA-SAM! 1. O que são paralelos e meridianos? 2. O que é latitude? E longitude? 3. O que a inclinação do planeta e os movimentos de translação e rotação acarretam no que diz respeito à insolação? 4. O que são equinócios e solstícios? 5. Qual a necessidade de se saber a localização dos Trópicos?
  • 7.
  • 8. Por que a Face Norte é tão valorizada nos imóveis? Por estarmos no Hemisfério Sul, abaixo da linha do Equador, os imóveis recebem maior insolação quando projetados como Face Norte. Afinal, o Sol nasce no leste, põe-se no oeste e passa pela linha do Equador. Nesse sentido, o inverno é menos intenso em imóveis de Face Norte.
  • 9.
  • 10. Como calcular a hora de um lugar quando o fuso horário é diferente? Primeiramente, a cada fuso a leste, aumentamos 1 hora. A cada fuso a oeste, diminuimos 1 hora. 1. Identificar os fusos de origem e de destino. 2. Calcular a diferença entre eles. 3. Verificar se os horários deverão ser atrasados ou adiantados?
  • 11. Exemplo: Uma pessoa encontra-se na cidade de São Paulo, localizada no fuso horário -3GMT, e resolve fazer uma ligação, às 9h da manhã, para um amigo que se encontra em Tóquio, no fuso 9GMT. A que horas o amigo atenderá a ligação? 1º passo: Identificar os fusos. Nesse caso, eles foram fornecidos no enunciado da questão. Assim: fuso de origem: –3GMT; fuso de destino: +9GMT. 2º passo: calcular a diferença entre os fusos. Basta subtrair o fuso da cidade de destino pelo da cidade de origem. Caso eles se encontrem em hemisférios diferentes, terão sinais diferentes e, inevitavelmente, serão somados. 9GMT – (-3GMT) = 12GMT. Portanto, a diferença entre São Paulo e o Japão é de 12 fusos, ou seja, 12 horas. 3º passo: verificar se os fusos serão somados ou subtraídos ao horário de origem. Sabemos que a ligação foi realizada às 9h da manhã e que a diferença das localidades é de 12 horas. Mas devemos somar ou subtrair esse horário em relação ao original? Para responder a essa pergunta e finalizar o exercício, basta observar em que direção a ligação está sendo direcionada. Em direção a leste, soma. Em direção a oeste, diminui. Assim, como o Japão fica a leste de Greenwich e São Paulo fica a oeste, então somamos: 9h + 12h = 21h – a pessoa atendeu a ligação em Tóquio às 21 horas.
  • 12.
  • 13. Em que consiste o horário de verão? O horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do Equador, onde a diferença do fotoperíodo permite que essa medida proporcione economia no consumo de energia. Nos meses finais e iniciais do ano, o dia tende a ser mais longo que a noite (sobretudo mais ao sul), o que significa que o Sol ali nasce antes das 6h e de põe depois das 18h.
  • 14. Mapas e seus contextos (Harley) ● Historicismo: mapa como uma construção história à mercê do contexto de determinado período; ● Três contextos fundamentais à análise cartográfica: contexto da sociedade, contexto do cartógrafo e contexto de outros mapas; ● Lacoste salienta que o recorte espacial oferecido pelos mapas é uma artimanha geopolítica da qual as potências político-militares fazem uso. Essa ideia é sintetizada no livro A Geografia: Isso Serve, Em Primeiro Lugar, Para Fazer a Guerra.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Projeção cartográfica ● Não existe projeção ou representação cartográfica perfeita. Afinal, é impossível representar, num plano bidimensional, a tridimensionalidade do espaço terrestre. Nesse sentido, sempre haverá distorções; ● Cabe à sistematização das coordenadas matemáticas privilegiar alguns aspectos da projeção em detrimento de outros; ● Quanto às propriedades, as projeções podem ser conformes (manutenção das formas e distorção das áreas), equivalentes (manutenção das áreas e distorção das formas) ou afiláticas (minimização das deformações); ● Quanta à base geométrica, as projeções podem ser cilíndricas (cilindro), azimutais (planas) ou cônicas (cone); ● Quanto ao tipo de contato entre as superfícies de projeção e referência, as projeções podem ser tangentes ou secantes (secção).
  • 30.
  • 31. Projeção de Peters ● Equivalente, ou seja, há manutenção das áreas; no entanto, as formas, as direções e os ângulos não são conservados; ● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o cilindro; ● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção tangencia a de referencia; ● Valorização dos países subdesenvolvidos, no sentido de que mantêm a área de seus territórios. Projeta-se a ideia de igualdade entre nações.
  • 32.
  • 33. Projeção de Mercator ● Conforme, ou seja, há manutenção das formas, direções e ângulos; no entanto, a área dos territórios não é conservada; ● Quanto maiores as latitudes, maiores as deformações; ● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o cilindro; ● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção tangencia a de referencia; ● Utilizada pelas grandes navegações, devido ao fato da direção dos trajetos se manter. Condizente com a visão eurocêntrica vigente.
  • 34.
  • 35. Projeção de Robinson ● Afilática, ou seja: nem conforme, nem equivalente; ● Cilíndrica, uma vez que sua base geométrica é o cilindro; ● Tangente, no sentido de que a superfície de projeção tangencia a de referencia; ● Com uso didático, fortemente utilizadas nos mapas e atlas escolares como mapa-múndi; ● Apresenta deformações tanto nas formas como nas áreas, porém são amenizadas.
  • 36.
  • 37. Projeção de Lambert ● Conforme, ou seja, há manutenção das formas, direções e ângulos; no entanto, a área dos territórios não é conservada; ● Cônica, uma vez que sua base geométrica é o cone; ● Secante, no sentido de que a superfície de projeção secciona a de referencia; ● Aplicada na topografia, em mapas geológicos e em navegações.
  • 38.
  • 39. Projeção Azimutal ● Apresenta pequenas deformações; ● Azimutal e tangente, uma vez que a projeção se óbtém sobre um plano tangente a qualquer ponto da superfície terrestre; ● Utilizada na navegação e na aviação; ● Coloca um país ou uma área na posição central; ● É a projeção utilizada no símbolo da ONU, na qual o Polo Norte encontra-se na posição central, destacando os países do hemisfério Norte.

Notas do Editor

  1. As curvas de nível correspondem à intersecção entre o terreno e um conjunto de planos horizontais imaginários, separados por atitudes iguais.