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DESENHO E MEIOS DE
        EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO

planta de locação, planta baixa, cortes ou seções e elevações




                     Prof. Arq. Rita Patron
                   Curitiba, março de 2013.
O desenho técnico é um ramo especializado do desenho,
 caracterizado pela sua normatização e pela apropriação
         que faz das regras da geometria descritiva.
    Tal forma de desenho é utilizada como base para a
  atividade projetual em disciplinas como a arquitetura, o
                   design e a engenharia.
  O desenho técnico, é a ferramenta mais importante em
  um projeto, por ser o meio de comunicação entre quem
       projeta e quem fabrica. Nele constam todas as
             informações referentes ao projeto.


No seu contexto mais geral, o Desenho Técnico engloba um
conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao
 desenvolvimento e comunicação de projetos, conceitos e
     ideias e, no seu contexto mais restrito, refere-se à
      especificação técnica de produtos e sistemas.
Na elaboração de desenhos técnicos para representação
de projeto deve ser consultada a seguinte norma publicada
   pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT:

   NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura.




     Dimensões das folhas
De acordo com a NBR 6492, o objetivo da mesma é fixar as
condições exigíveis para a representação gráfica de projetos de
        arquitetura, visando a sua boa compreensão.




O projeto completo de uma edificação compõe-se dos seguintes
                        elementos:

                   I - projeto arquitetônico;

                 II - projetos complementares;

                      III - especificações
A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes
da ABNT, e o projeto arquitetônico do edifício compreende,
                        no mínimo:

  a) Planta de situação do terreno na quadra, contendo a
  orientação Norte –Sul e a distância para a esquina mais
                         próxima;
b) Implantação da edificação no terreno, na escala adequada,
  devidamente cotada, com todos os elementos que caracterizam o
     terreno, suas dimensões, recuos de todos elementos salientes,
reentrantes, áreas e poços, além de todo elemento existente no passeio
                               fronteiriço;

 c) Planta de todo pavimento, na escala adequada, devidamente
 cotada, com as dimensões dos ambientes, sua destinação e área,
 vãos de iluminação e ventilação, além da indicação dos níveis dos
                               pisos;

   d) Cortes ou perfis, longitudinais e transversais, que contenham a
     posição da edificação a ser construída, sua altura e todos os
elementos salientes ou reentrantes, a identificação precisa do número
 de pavimentos, com indicação dos respectivos níveis, e da escada,
                             quando houver;

e)Todas as fachadas distintas do edifício com a respectiva indicação
dos materiais a serem utilizados.
Planta de Situação




Planta de Localização
PLANTA DE SITUAÇÃO




 Nesta planta são representados todos os elementos necessários para
  situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o
                                cerca.
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível
  o terreno, como nome das ruas, distância à esquina mais próxima,
número do lote, números das casas ou dos lotes lindeiros,indicação da
                      orientação e cotas gerais.
PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA

Indica a posição da construção dentro do terreno. Pode-se
   fazer um desenho único com a locação e a planta de
                       cobertura.

A planta de locação não se limita a casa ou construção.
Ela deve mostrar os muros, portões, árvores existentes ou a
     plantar, a calçada ou passeio e, se necessário as
                    construções vizinhas.

Observe na figura que os afastamentos da construção são
medidos do muro (ou do seu eixo) até a parede. Não seria
     correto indicar o afastamento entre o muro e a
 extremidade da cobertura. As escalas indicadas para a
        planta de locação são as 1:100 ou 1:200.
PLANTA BAIXA

   Plantas baixas são, genericamente cortes feitos em cada
pavimento através de planos horizontais imaginários, situados em
    uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela.
Indica o destino de cada compartimento e suas dimensões: as
      áreas dos pavimentos, as dimensões e áreas dos vãos de
   iluminação, e a posição de todas as divisas do lote. As cotas
     constantes dos projetos deverão ser escritas em caracteres
claros e facilmente legíveis. Essas medidas prevalecerão no caso
       de divergência com as medidas tomadas no desenho.
A ocupação do solo fica condicionada a índices
   urbanísticos de cada município, definidos a partir do
                   estabelecimento de:

        •lote mínimo para efeito de parcelamento;
•a metragem quadrada do terreno, constante do título de
   propriedade, deve ser verificada com levantamento
      topográfico que mostrará a geometria do lote.

 •taxa de ocupação máxima do lote, representada pelo
percentual da área do lote que pode receber edificação;

     •coeficiente de aproveitamento máximo do lote
representado pelo número de vezes que sua área pode ser
             reproduzida em área construída;

  •recuos mínimos que a edificação deve obedecer em
 relação aos limites do lote e entre edificações no mesmo
                             lote;
CORTE OU SEÇÃO
Projeção seccionada no sentido vertical, com
    o objetivo de melhor definir os espaços
                   internos.
São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes,
     janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir
 esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra.
   As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são
           traçadas SEMPRE nas plantas do projeto.
Se desenharmos a vista do edifício secionado em um
  plano vertical, teremos um desenho demonstrativo das
 diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das
   espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de
                  cobertura e dos alicerces.




                  2,73                                      2,7
                  m                                         0
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                              A.SERVIÇO   COZINHA
                         WC




CORTE AA
Quase sempre uma única seção não é suficiente para
 demonstrar todos os detalhes do interior de um edifício, sendo
necessários, no mínimo dois cortes. Por esse motivo, sempre que
    apresenta-se um projeto, representamos duas seções:
                LONGITUDINAL E TRANSVERSAL.
Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos
compartimentos ladrilhados, cujas paredes sejam revestidas
 por azulejos. Indicamos as seções nas plantas por traços
  grossos interrompidos por pontos e terminados por setas
  que indicam a situação do observador em relação ao
     plano da seção. Assinalamos os cortes por letras
       maiúsculas. As paredes secionadas devem ser
      representadas tal como aparecem nas plantas.
ELEVAÇÃO OU FACHADA

   Elevação: nome que se dá à representação gráfica das
 fachadas ou frontispícios dos edifícios. Quando a elevação
    constitui mera projeção ortogonal chama-se elevação
geométrica ou ortográfica. Elevação perspectivada é a que
                     recorre a perspectiva.
Fachada: designação de cada face de um edifício.
  Frontaria ou frontispício é geralmente o nome que se dá à
fachada da frente, a que dá para a rua. Na linguagem mais
 comum, constitui apenas, esse caso, a “fachada principal”.
    As outras serão denominadas de fachada posterior, ou
                         fachada lateral.
O conjunto de fachadas e sua composição plástica darão, em
 volume, a caráter, a fisionomia do edifício. Essa composição
  das fachadas é feita através do tratamento do plano, das
superfícies, dos cheios e vazios, da modernatura, dos materiais
                     e sua textura e da cor.

  Com esses elementos o arquiteto trabalha e compõe uma
  fachada, dando expressão final à criação arquitetônica.
Planta de cobertura e cortes
Elevações
Referências Bibliográficas:
             BORGES, Alberto Campos, MONTEFUSO, Elizabeth e LEITE, Jaime
     Prática das Pequenas Construções - São Paulo - Editora Edgard Blucher, 1996.
                                  MONTENEGRO, Gildo
            Desenho Arquitetônico - São Paulo - Editora Edgard Blucher, 1978.
                                       NEIZEL, Ernest
          Desenho Técnico para a Construção Civil - São Paulo - EDUSP, 1974.
                                         OBERG, L.
        Desenho Arquitetônico - Rio de Janeiro - Editora Ao Livro Técnico, 1976.
                 CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira.
   Dicionário da arquitetura brasileira. São Paulo: Companhia das Artes, 1998 - 474p.
                 NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura
                  NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho técnico
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Desenho técnico

  • 1. DESENHO E MEIOS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO planta de locação, planta baixa, cortes ou seções e elevações Prof. Arq. Rita Patron Curitiba, março de 2013.
  • 2. O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normatização e pela apropriação que faz das regras da geometria descritiva. Tal forma de desenho é utilizada como base para a atividade projetual em disciplinas como a arquitetura, o design e a engenharia. O desenho técnico, é a ferramenta mais importante em um projeto, por ser o meio de comunicação entre quem projeta e quem fabrica. Nele constam todas as informações referentes ao projeto. No seu contexto mais geral, o Desenho Técnico engloba um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação de projetos, conceitos e ideias e, no seu contexto mais restrito, refere-se à especificação técnica de produtos e sistemas.
  • 3. Na elaboração de desenhos técnicos para representação de projeto deve ser consultada a seguinte norma publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT: NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura. Dimensões das folhas
  • 4. De acordo com a NBR 6492, o objetivo da mesma é fixar as condições exigíveis para a representação gráfica de projetos de arquitetura, visando a sua boa compreensão. O projeto completo de uma edificação compõe-se dos seguintes elementos: I - projeto arquitetônico; II - projetos complementares; III - especificações
  • 5. A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes da ABNT, e o projeto arquitetônico do edifício compreende, no mínimo: a) Planta de situação do terreno na quadra, contendo a orientação Norte –Sul e a distância para a esquina mais próxima;
  • 6. b) Implantação da edificação no terreno, na escala adequada, devidamente cotada, com todos os elementos que caracterizam o terreno, suas dimensões, recuos de todos elementos salientes, reentrantes, áreas e poços, além de todo elemento existente no passeio fronteiriço; c) Planta de todo pavimento, na escala adequada, devidamente cotada, com as dimensões dos ambientes, sua destinação e área, vãos de iluminação e ventilação, além da indicação dos níveis dos pisos; d) Cortes ou perfis, longitudinais e transversais, que contenham a posição da edificação a ser construída, sua altura e todos os elementos salientes ou reentrantes, a identificação precisa do número de pavimentos, com indicação dos respectivos níveis, e da escada, quando houver; e)Todas as fachadas distintas do edifício com a respectiva indicação dos materiais a serem utilizados.
  • 7. Planta de Situação Planta de Localização
  • 8. PLANTA DE SITUAÇÃO Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno, como nome das ruas, distância à esquina mais próxima, número do lote, números das casas ou dos lotes lindeiros,indicação da orientação e cotas gerais.
  • 9. PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA Indica a posição da construção dentro do terreno. Pode-se fazer um desenho único com a locação e a planta de cobertura. A planta de locação não se limita a casa ou construção. Ela deve mostrar os muros, portões, árvores existentes ou a plantar, a calçada ou passeio e, se necessário as construções vizinhas. Observe na figura que os afastamentos da construção são medidos do muro (ou do seu eixo) até a parede. Não seria correto indicar o afastamento entre o muro e a extremidade da cobertura. As escalas indicadas para a planta de locação são as 1:100 ou 1:200.
  • 10.
  • 11. PLANTA BAIXA Plantas baixas são, genericamente cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais imaginários, situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela.
  • 12. Indica o destino de cada compartimento e suas dimensões: as áreas dos pavimentos, as dimensões e áreas dos vãos de iluminação, e a posição de todas as divisas do lote. As cotas constantes dos projetos deverão ser escritas em caracteres claros e facilmente legíveis. Essas medidas prevalecerão no caso de divergência com as medidas tomadas no desenho.
  • 13.
  • 14. A ocupação do solo fica condicionada a índices urbanísticos de cada município, definidos a partir do estabelecimento de: •lote mínimo para efeito de parcelamento; •a metragem quadrada do terreno, constante do título de propriedade, deve ser verificada com levantamento topográfico que mostrará a geometria do lote. •taxa de ocupação máxima do lote, representada pelo percentual da área do lote que pode receber edificação; •coeficiente de aproveitamento máximo do lote representado pelo número de vezes que sua área pode ser reproduzida em área construída; •recuos mínimos que a edificação deve obedecer em relação aos limites do lote e entre edificações no mesmo lote;
  • 15. CORTE OU SEÇÃO Projeção seccionada no sentido vertical, com o objetivo de melhor definir os espaços internos.
  • 16. São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra. As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são traçadas SEMPRE nas plantas do projeto.
  • 17. Se desenharmos a vista do edifício secionado em um plano vertical, teremos um desenho demonstrativo das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de cobertura e dos alicerces. 2,73 2,7 m 0 m 1,6 0 +0.32 +0.35 +0.30 A.SERVIÇO COZINHA WC CORTE AA
  • 18. Quase sempre uma única seção não é suficiente para demonstrar todos os detalhes do interior de um edifício, sendo necessários, no mínimo dois cortes. Por esse motivo, sempre que apresenta-se um projeto, representamos duas seções: LONGITUDINAL E TRANSVERSAL.
  • 19. Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados, cujas paredes sejam revestidas por azulejos. Indicamos as seções nas plantas por traços grossos interrompidos por pontos e terminados por setas que indicam a situação do observador em relação ao plano da seção. Assinalamos os cortes por letras maiúsculas. As paredes secionadas devem ser representadas tal como aparecem nas plantas.
  • 20. ELEVAÇÃO OU FACHADA Elevação: nome que se dá à representação gráfica das fachadas ou frontispícios dos edifícios. Quando a elevação constitui mera projeção ortogonal chama-se elevação geométrica ou ortográfica. Elevação perspectivada é a que recorre a perspectiva.
  • 21. Fachada: designação de cada face de um edifício. Frontaria ou frontispício é geralmente o nome que se dá à fachada da frente, a que dá para a rua. Na linguagem mais comum, constitui apenas, esse caso, a “fachada principal”. As outras serão denominadas de fachada posterior, ou fachada lateral.
  • 22. O conjunto de fachadas e sua composição plástica darão, em volume, a caráter, a fisionomia do edifício. Essa composição das fachadas é feita através do tratamento do plano, das superfícies, dos cheios e vazios, da modernatura, dos materiais e sua textura e da cor. Com esses elementos o arquiteto trabalha e compõe uma fachada, dando expressão final à criação arquitetônica.
  • 23.
  • 26. Referências Bibliográficas: BORGES, Alberto Campos, MONTEFUSO, Elizabeth e LEITE, Jaime Prática das Pequenas Construções - São Paulo - Editora Edgard Blucher, 1996. MONTENEGRO, Gildo Desenho Arquitetônico - São Paulo - Editora Edgard Blucher, 1978. NEIZEL, Ernest Desenho Técnico para a Construção Civil - São Paulo - EDUSP, 1974. OBERG, L. Desenho Arquitetônico - Rio de Janeiro - Editora Ao Livro Técnico, 1976. CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário da arquitetura brasileira. São Paulo: Companhia das Artes, 1998 - 474p. NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho técnico NBR 8402 - Execução de carácter para escrita em desenho técnico NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 10068 - Folha de desenho - layout e dimensões NBR 10647 - Desenho técnico NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico